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ONG mexicana coloca Natal-RN e mais 15 cidades do Brasil entre as 50 mais violentas do mundo

em-maceio-populacao-fecha-ruas-e-poe-grades-em-estabelecimentos-para-enfrentar-a-violencia-1297425155135_615x300Com 16 municípios, o Brasil é o país com o maior número de cidades entre as 50 mais violentas do mundo, de acordo com pesquisa da ONG (organização não governamental) Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal, do México. O estudo utiliza taxas de homicídio do ano de 2013 para classificar as cidades como mais ou menos violentas.

Maceió (AL) ocupa o quinto lugar do ranking e tem uma taxa de 79,76 homicídios por 100 mil habitantes. A capital cearense é a sétima mais violenta: Fortaleza tem uma taxa de homicídios de 72,81. João Pessoa, que está na nona colocação, apresenta uma taxa de 66, 92.

Entre as cidades brasileiras também estão presentes na pesquisa Natal (RN) com 57,62; Salvador (BA) com 57,61; Vitória (ES) com 57,39; São Luís (MA) com 57,04; Belém (PA) com 48,23; Campina Grande (PB) com 46; Goiânia (GO) com 44,56; Cuiabá (MT) com 43,95; Manaus (AM) com 42,53; Recife (PE) com 36,82; Macapá (AP) com 36,59; Belo Horizonte  (MG) com 34,73; e Aracaju (SE) com 33,36.

Lidera o ranking como mais violenta a cidade hondurenha de San Pedro Sula. É o terceiro ano consecutivo que o município da América Central ocupa a primeira colocação. A cidade tem uma taxa de 187,14 por 100 mil habitantes.

Com uma taxa de 134,36, Caracas, na Venezuela, é considerada a segunda cidade mais violenta. A terceira é Acapulco, no México, com uma taxa de 112, 80, segundo a pesquisa.

A maioria das cidades fica na América Latina. Das 50 cidades, nove estão no México, seis na Colômbia, cinco na Venezuela, quatro nos Estados Unidos, três na África do Sul, dois em Honduras e um em El Salvador, na Guatemala, Jamaica e Porto Rico.

“Isto confirma o que revelam diversos estudos mundiais: que [a taxa de] homicídio na América Latina tem índices muito acima da média mundial”, diz José Antonio Ortega Sánchez, presidente da ONG, em texto publicado no site da organização.

O estudo utiliza índices de população e de homicídios de estatísticas oficiais dos governos locais de cidades com mais de 300 mil habitantes.

UOL

Opinião dos leitores

  1. Imoral o Rio de Janeiro e região, onde os bandidos andam de fuzil livremente pelas ruas, não aparecer nessa pesquisa. Questionável…

  2. A conta é muito simples. No ano passado foram 1.636 homicídios registrados no RN. Como a população é de 3.168.000, temos 51,64 assassinatos por 100 mil habitantes.

  3. Será que dá para levar a sério uma ONG situada num país que praticamente perdeu o controle de seu território na sua porção norte, nas proximidades da fronteira com os EUA, para os traficantes de drogas? Só nove cidades em seu país-sede? Sei não! Acho que Natal e outras cidades brasileiras citadas, embora tenham ultimamente aumentado seus índices de violência, estão, ainda assim, muito longe de estar entre as 50 mais violentas do mundo.

  4. estudo discutível, são paulo e rio de janeiro são cidades muito violentas e não apareceram nos estudos.

  5. Entendendo melhor:
    A CULPA DESSA INSEGURANÇA GENERALIZADA DEVE SER DEVIDO A FRUSTRAÇÃO DO REPASSE DE RECURSOS OU DA PERSPECTIVA DE DIMINUIÇÃO DA ARRECADAÇÃO, NÃO É GOVERNO ESTADUAL?
    NÃO TEM NADA HAVER COM A DEVOLUÇÃO DE RECURSOS OCASIONADO PELA INCAPACIDADE NO DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS NA ÁREA DA SEGURANÇA PÚBLICA!
    PROVAVELMENTE VAI APARECER UM INTERLUCUTOR DO GOVERNO JOGANDO A CULPA NOS R$ 300 MILHÕES/MÊS GASTOS COM A FOLHA DE PESSOAL, ESQUECENDO DE DIZER QUE A ARREWDACAÇÃO AUMENTA A CADA DIA E JÁ PASSA DOS R$ 1,1 BILHÃO/MÊS.
    POR OUTRO LADO EXISTE A TRANQUILIDADE DOS ADMINISTRADORES POR TEREM A CERTEZA QUE NADA SERÁ QUESTIONADO OFICIALMENTE, QUE NADA SERÁ FEITO POR AQUELES QUE, DE OFÍCIO, DEVERIAM INVESTIGAR O RECEBIMENTO E OS GASTOS DOS RECURSOS PÚBLICOS.
    EXISTE AINDA A TRANQUILIDADE EM SABER QUE ENTRE UMA POSSÍVEL DENÚNCIA E UMA EFETIVA CONDENAÇÃO, EXISTE UM OCEANO QUASE INTRANSPONÍVEL DE RECURSOS.
    COM ISSO FICA O POVO QUE DEPENDE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS ENTREGUES A PRÓPRIA SORTE.

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