Judiciário

Janaína Paschoal afirma que depoimento de Valeixo foi “completamente favorável ao presidente” e que “crime, ao que tudo indica, não há”

Foto: Reprodução/Instagram

A deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP) afirmou que o depoimento prestado por Maurício Valeixo, ex-superintendente da Polícia Federal, na última segunda-feira, 11, foi “completamente favorável ao presidente da República”.

Durante a fala de Valeixo, ele afirma que não pediu demissão do cargo, mas recebeu uma ligação do presidente Jair Bolsonaro para avisar que seria exonerado “a pedido”. Bolsonaro perguntou a Valeixo se ele estava de acordo e o ex-superintendente afirmou que sim.

Além disso, Valeixo ainda afirmou que nunca houve tentativa de Bolsonaro de obter informações da Polícia Federal.

“O depoimento do Dr. Valeixo afasta a falsidade ideológica, que havia sido ventilada, pela publicação no Diário Oficial. Mas o depoimento foi além, pois o Delegado foi categórico ao assegurar que jamais houve interferência do Presidente em investigações”, escreveu a deputada nas redes sociais.

Janaína Paschoal, que saiu em defesa do ex-ministro Sergio Moro no dia em que ele pediu demissão, afirmou que Moro não mentiu, mas que “qualquer pessoa minimamente conhecedora do Direito Penal dirá que não houve crime”.

Yahoo Notícias

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  1. Esse é o Moroglobo que os esquerdopatas adoram, , mentiroso e mal caráter se aliou a globolixo pensando que iria derrubar o JB.

  2. E o Bolsonaro está destruindo mais um possível concorrente à sucessão presidencial. O Moro mordeu a isca. Abriu mão do cargo de Juiz Federal, deixou de ser ministro, perdeu a prometida vaga no STF e vê diminuir suas chances de ser Presidente. O capitão é maquiavélico.

  3. A PF sabe trabalhar. O crime não está na reunião. Aguarde. E é bom já ir de acostumando com o afastamento do Bozo.

  4. Ele não precisava sair do governo desta forma, fez muito pelo Brasil. Agora estamos vendo ele desMOROnando!!!!

  5. Servidor federal , seria doido de falar mal pra perder sossego pro resto da vida. Bolsonaro é presidente, Moro hoje é simplesmente ex-ministro. Outra, amigo fiel ñ existe quando a sobrevivência é uma opção.

    1. Rocha Neto, Concordo plenamente! E não acrescento mais nada em seu comentário.

    1. Cada vez mais Bozo fica desacreditado também. Festa dupla para os petistas.

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Polícia

Valeixo confirma telefonema de Bolsonaro e diz que não pediu para sair

O depoimento de Maurício Valeixo terminou há pouco, depois de quase seis horas.

O Antagonista apurou que o delegado confirmou ter recebido um telefonema de Jair Bolsonaro no dia 23, perguntando se concordava em sair da função, mas sem que lhe fosse dada qualquer alternativa.

Segundo Valeixo, nunca houve pedido seu para ser exonerado.

Da mesma forma, ele explicou que “estava cansado” do assédio do Planalto e, por isso, deixou Sergio Moro à vontade para trocar o comando da Polícia Federal.

Gentileza que não foi aceita por Moro, mas explorada pelo presidente da República.

O Antagonista

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Judiciário

‘Quero um diretor-geral na PF com mais afinidade comigo’, disse Bolsonaro, segundo Valeixo

O delegado Maurício Valeixo, ex-chefe da Polícia Federal, afirmou, durante o depoimento prestado na manhã desta segunda, 11, na sede da corporação em Curitiba, que o presidente Jair Bolsonaro lhe disse que não tinha nada ‘contra a sua pessoa’, mas queria um diretor-geral com quem tivesse mais ‘afinidade’. A oitiva do homem de confiança do ex-ministro Sérgio Moro no inquérito sobre suposta interferência do presidente na PF teve início às 10h10 da manhã e ainda não terminou.

O depoimento de Valeixo foi agendado para a manhã desta segunda, após determinação do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, relator da investigação que apura as acusações feitas por Moro a Bolsonaro quando anunciou sua saída do governo. O decano atendeu a pedido do procurador-geral da República Augusto Aras e determinou ainda a oitiva de outros quatro delegados, três ministros e da deputada Carla Zambelli.

Também estão previstas para esta segunda as oitivas do delegado Ricardo Saadi, ex-chefe da PF no Rio, e do diretor da Agência Brasileira de Inteligência Alexandre Ramagem Rodrigues. Os depoimentos estão marcados para as 15h no edifício sede da corporação em Brasília.

Valeixo é pivô central nas crises entre e Moro e Bolsonaro. O primeiro dos atritos públicos entre o presidente e o ex-ministro, relacionada a primeira tentativa do Planalto de trocar o comando da PF no Rio, incluiu até uma ameaça de demissão de Valeixo. “Se eu não posso trocar o superintendente, eu vou trocar o diretor-geral. Não se discute isso aí”, afirmou o presidente na ocasião.

Estadão

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  1. "afinidade" aparece 2 vezes nesta matéria… no título, aparece "afinidade comigo" (sugerindo afinidade pessoal, não apenas com um modelo ou forma de gerir (como parece sugerir a inferência no título da matéria)). "Afinidade" é algo que nunca vi ser diferente em toda e qualquer gestão. Ou a governadora nomeou alguém sem "afinidade" com seu programa de governo, ou alguém que ela saiba que não tenha votado nela? Duvido muito. Isso não significa dizer que todos os nomeados em seu mandato sejam íntimos ou próximos a ela. Agora, interessante… quando a Dilma nomeou o Lula Chefe da Casa Civil (todos sabiam da grande "afinidade" pessoal, política, etc, além da verdadeira razão da nomeação), não houve esse blá-blá-blá de uma imprensa nociva, alienante, interesseira fazendo cena!
    Mais informação, pessoal! Menos sujeira!
    O leitor merece respeito.

    1. O cargo é de confiança e além de confiança tem de ter afinidade pra poder exercer o cargo ou cargo de confiança pega o primeiro Ze Mane que passa pela rua concorda!

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