Economia

Trump defende manifestantes que protestaram pelo fim do isolamento social nos EUA

Foto: ALYSON MCCLARAN / REUTERS

Um mês depois de vários estados decretarem isolamento social, deixando americanos em casa por causa do novo coronavírus, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu as manifestações que aconteceram no fim de semana contra as medidas de restrição para conter a propagação da Covid-19. Os protestos ocorreram no dia em que o país passou de 40 mil mortes.

— São ótimas pessoas. Elas estão claustrofóbicas, querem sair. Elas querem suas vidas de volta. As vidas que tinham foram tiradas dessas pessoas — disse Trump em uma entrevista coletiva no último domingo, depois de um dia marcado por protestos espalhados pelos EUA. — Essas pessoas amam nosso país. Elas querem voltar ao trabalho.

Várias cidades registraram protestos no sábado e no domingo, em geral reunindo algumas centenas de participantes pedindo o fim da quarentena e a reabertura de lojas e do comércio. Além do fim do confinamento, entre as pautas dos protestos houve reivindicações comuns à extrema direita, como a redução do controle de armas. Símbolos nazistas e cartazes comparando alguns governadores ao ditador nazista Adolf Hitler também aparecerem em meio aos manifestantes — o que foi minimizado por Trump na coletiva.

— Eu diria “de jeito nenhum” a isso, com certeza, mas não vi essas coisas. Tenho certeza que a imprensa exagerou — declarou Trump.

‘Desobediência civil’

A decretação do isolamento social pelos governadores abriu um embate com Trump, que alega que cabe a ele decidir sobre como e quando as atividades econômicas serão retomadas. Na quinta-feira passada, Trump anunciou um plano em três etapas para a retomada das atividades, flexibilizando as medidas de isolamento até o início do próximo mês. As medidas, no entanto, foram criticadas por cientistas que alertaram repetidamente que o afrouxamento da quarentena muito cedo pode ter consequências devastadoras. Na sexta, ele manifestou apoio aos protestos pedindo para “liberar Virgínia”.

O manifestante conservador Tom Zawistowski, que participou no domingo nos protestos em Ohio, afirmou que a “desobediência civil” será comum caso as atividades econômicas do país não sejam retomadas até o dia 1º de maio.

— Vamos dizer a eles: “Vá para o inferno, você não pode me dizer o que fazer.” O trabalho do nosso governo é nos representar, proteger nossos direitos e, em vez disso, eles se tornam tiranos, incluindo republicanos como Mike DeWine — disse ao jornal Financial Times, fazendo menção ao governador do estado, que defende que as pessoas devam ficar em casa.

Embora os protestos tenham reunido um número pequeno de pessoas em Minnesota, Kentucky, Pensilvânia, Flórida, Texas e Ohio, a fala de Trump em defesa das manifestações pode fazer com que mais gente saia às ruas contra o isolamento.

Os Estados Unidos são o país mais afetado pela pandemia da Covid-19. Segundo a Universidade Johns Hopkins, mais de 744 mil casos foram confirmados — o equivalente a um terço do registro de contaminados no mundo.

Com mais de 22 milhões de pessoas pedindo auxílio-desemprego nas últimas semanas, o presidente americano vem demonstrando ansiedade para uma retomada rápida das atividades econômicas no país, que, antes da crise causada pelo coronavírus, vivia uma bonança financeira — usada como base de sua campanha à reeleição em novembro deste ano.

Na imprensa americana, Trump foi comparado ao presidente Jair Bolsonaro, que no domingo ofereceu seu apoio a manifestantes que exigiram o fim das paralisações impostas pelos governadores em todo país.

Com O Globo

 

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Geral

STF vê anistia debatida na Câmara como inconstitucional, e Alcolumbre vai propor texto alternativo no Senado

Foto: Saulo Cruz/Agência Senado/

Após intensa negociação no Congresso sobre uma eventual anistia aos envolvidos nos supostos atos golpistas de 8 de janeiro, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) já passaram o recado de que a iniciativa, caso prospere no Legislativo, deve ser barrada pela Corte por ser inconstitucional. Com o início do julgamento da suposta trama golpista, a pressão para beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados aumentou em Brasília, até mesmo com a admissão por parte do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), de que discutirá o assunto ainda este mês. A proposta ganhou tração a partir de conversas envolvendo figuras importantes do Centrão, que veem chance de Bolsonaro apoiar uma candidatura à Presidência do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, se houver uma concertação nacional a favor dos acusados de atentar contra as instituições democráticas.

Ontem, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), também contribuiu para colocar o tema no centro do debate, ao afirmar que apresentaria uma alteração na tipificação do crime de abolição do estado democrático de Direito, o que poderia favorecer figuras secundárias nos ataques de 2023.

Em meio às costuras, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou em entrevista à GloboNews que a oposição tem os votos necessários no Congresso para aprovar uma anistia. O esforço do partido de Bolsonaro e de siglas do Centrão vai além e conta com a mobilização do próprio Tarcísio, que tem procurado ministros do STF para fazer um apelo a favor dos que estão na mira da Justiça.

Atuação de Tarcísio

A avaliação de caciques desses partidos, com apoios parciais em PSD e MDB, é que a anistia passou a simbolizar a consolidação de uma coalizão eleitoral para 2026. Nesse arranjo, a proposta funcionaria como condição exigida por Bolsonaro para apoiar Tarcísio, num pacto que fortalece o governador nacionalmente e unifica a oposição em torno de uma agenda comum.

O apoio de Tarcísio também traz o endosso dos presidentes do PSD, Gilberto Kassab, e do Republicanos, Marcos Pereira, na visão de líderes partidários envolvidos nas articulações. Os dois chefes de partidos estão diretamente envolvidos na pressão para pautar o texto, ainda que, a interlocutores, não se comprometam com o mérito da iniciativa, sustentando que um acordo sobre o conteúdo ainda precisa ser ajustado.

Em Brasília desde terça-feira, Tarcísio se reuniu ontem no fim da tarde com Motta e Ciro Nogueira para falar sobre as negociações em torno da pauta e para avaliar o andamento do julgamento da trama golpista, que pode condenar Bolsonaro na semana que vem. À noite, já em São Paulo, o governador teve um jantar com o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ) e o pastor Silas Malafaia.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse que Tarcísio mergulhou de cabeça na articulação. Já Valdemar Costa Neto reforçou o ponto de vista de que a intenção é beneficiar o ex-presidente.

— Estamos discutindo ainda o texto da anistia. Estamos em um ponto em que um cidadão é julgado sem direito à defesa. Bolsonaro era para estar sendo julgado em primeira instância. Vamos tentar incluí-lo depois.

O líder do PDT na Câmara, Mário Heringer (MG), reclamou das articulações e disse que elas sinalizam justamente emparedar o governo e o STF.

— Não há qualquer sentido do Legislativo fazer movimentos, nesse momento, que possam de uma maneira ou outra, parecer provocações ou desarmonia com Executivo e Judiciário. Movimentos bruscos ou abruptos podem refletir negativamente na nossa estabilidade democrática. Momento inoportuno.

A oposição avalia o inverso:

— Agora que o STF vai condenar Bolsonaro, queremos anistia para todos. Não existe mais anistia light. Isso era antes — disse Sóstenes.

Durante o julgamento da trama golpista, o relator Alexandre de Moraes mandou um recado sobre o debate de uma anistia:

— A impunidade, a omissão e a covardia não são opções para a pacificação.

Diante do cenário, o governo decidiu que irá procurar Motta e líderes para tentar neutralizar a articulação pela anistia. O movimento tem sido interpretado por auxiliares de Luiz Inácio Lula da Silva como uma ação para rifar Bolsonaro e catapultar a candidatura de Tarcísio.

Articuladores do petista afirmam que não irão deixar o assunto correr solto na Casa. Uma ala entende a pauta da anistia fragiliza Hugo Motta, que já lida com a repercussão negativa da PEC da Blindagem Parlamentar e do projeto que aumenta número de cadeiras de deputados.

Em publicação nas redes, a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, não tratou da anistia, mas fez uma menção indireta ao tema. Ela afirmou que quem estiver no governo precisa ter compromisso com a “democracia e o estado de direito”.

O Globo

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Geral

Tarcísio quer anistia por lealdade a Bolsonaro, dizem aliados

Foto: Redes sociais

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), está liderando as negociações sobre o projeto de lei da anistia, em uma movimentação que, segundo aliados, demonstra sua lealdade política. A articulação visa beneficiar pessoas envolvidas em eventos considerados antidemocráticos pela PGR (Procuradoria-Geral da República).

A estratégia começou a ser delineada em 19 de agosto, durante um jantar em Brasília que celebrava a federação entre PP e União Brasil. No encontro, Tarcísio discutiu com presidentes de partidos do Centrão – Ciro Nogueira (PP), Antônio de Rueda (União) e Valdemar Costa Neto (PL) – os detalhes do projeto de anistia.

Ampliação das Articulações

Após o jantar, o governador paulista conseguiu ampliar o apoio ao projeto, convencendo Marcos Pereira (Republicanos) a participar das negociações. O texto em discussão busca contemplar um amplo espectro de casos, incluindo tanto acusados de planejamento quanto aqueles que participaram diretamente dos atos de depredação na sede dos Três Poderes.

As articulações políticas de Tarcísio se estendem também ao diálogo com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB). Além disso, o governador paulista prometeu trabalhar para obter o apoio do Podemos, partido que integra sua base política em São Paulo, demonstrando sua capacidade de mobilização em diferentes esferas do poder.

CNN

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Geral

TJRN mantém contratos da Saúde de Natal e rejeita pedido da COOPMED por nova licitação

Foto: Adriano Abreu

A Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) decidiu, em sede de embargos de declaração, manter em vigor os contratos firmados por meio da Dispensa de Licitação Eletrônica nº SMS 003/2025, realizada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Natal.

A decisão, proferida pelo juiz convocado Luiz Alberto Dantas Filho, esclareceu pontos questionados pelas cooperativas médicas COOPMED/RN e COOPSAÚDE, que pediam a republicação do edital e a reabertura de prazo para apresentação de propostas, alegando restrições à competitividade do certame.

Segundo o magistrado, ainda existem dúvidas jurídicas sobre a necessidade de republicação do aviso de dispensa, mas essa questão será analisada de forma definitiva pela Primeira Câmara Cível, em julgamento conjunto com outros recursos relacionados ao processo.

Enquanto isso, os contratos firmados com as empresas vencedoras permanecem válidos, a fim de garantir a continuidade dos serviços de saúde considerados essenciais.

O Município de Natal defendeu, nos autos, que enfrenta há mais de três anos um “vácuo contratual” na prestação dos serviços, mantidos de forma precária pela própria COOPMED/RN, e que a paralisação do procedimento causaria grave risco ao interesse público.

A decisão também afastou, de forma provisória, a exigência de registro no Conselho Regional de Administração (CRA/RN) para a fase de habilitação das empresas, requisito que havia sido contestado pelas cooperativas.

Com o entendimento firmado, o TJRN determinou que o processo siga para a Procuradoria-Geral de Justiça, reforçando a relevância da matéria, que será apreciada de forma colegiada pela Primeira Câmara Cível em data ainda a ser definida.

Justiça Potiguar

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Economia

Haddad reage a projeto que permite ao Congresso demitir diretoria do BC

Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reagiu ao projeto que permite ao Congresso Nacional demitir diretores e o presidente do Banco Central (BC).

“Olha, [vejo] com preocupação. Não foi conversado conosco, com o governo, de uma maneira geral, e eu imagino que nem com o Banco Central”, afirmou nesta quarta-feira (3/9).

Em apenas uma tarde, a proposta que pede urgência para a análise do projeto reuniu ao menos 300 assinaturas, o suficiente para a aprovação.

A adesão acendeu alerta no governo para a possibilidade real do Banco Central ter de se submeter ao poder do Congresso Nacional de destituir o comando da autoridade monetária.

O projeto, encampado pelos líderes do MDB, União Brasil, PL, Republicanos e PSB, dá aos parlamentares o poder de demitir os diretores e o presidente do BC em caso de atuação “incompatível com interesses nacionais”.

O assunto avança no contexto de uma polêmica instalada no sistema financeiro. Está nas mãos do diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução, Renato Dias Gomes, o destino da operação bilionária de compra de parte do Banco Master pelo BRB. Nos bastidores, foi lançada dúvida se a atuação de Renato na análise da operação teria fundo técnico ou político.

Metrópoles 

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Geral

Presidente do Sinmed quer paralisar saúde de Natal para defender Cooperativa

Já passou do absurdo e se tornou criminoso.

Novos prints de grupo de WhatsApp mostram o presidente do Sindicato dos Médicos, Geraldo Ferreira, convocando para uma paralisação geral da Saúde de Natal.

Dr Geraldo não está preocupado com a população de Natal e nem com os médicos. Ele só se preocupa com a Cooperativa a qual foi presidente.

Detalhe, a cooperativa que perdeu o pregão eletrônico e tem uma decisão em 2ª instância validando o PREGÃO.

É esse o papel do Sindicato dos Médicos?

E o nome do grupo? “SINMED/COOPMED”

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Geral

Trivela do Asa anuncia 90% dos abadás vendidos e nova virada de lote

Após 14 anos, a Trivela vai aportar na Casa de Apostas Arena das Dunas para um retorno histórico. Sucesso absoluto e com 90% dos abadás já vendidos, a organização do evento anunciou a data da próxima virada de lote: segunda-feira, 08/09. Os fãs da banda que quiserem garantir seu ingresso com o valor atual terão até este domingo, 07, para efetuar a compra. A expectativa é que os abadás se esgotem antes da data do evento.

A edição de 2025 da Trivela em Natal já é um dos eventos mais aguardados do ano. Além de marcar o retorno histórico da festa, o evento promete ser especial, levando alegria, irreverência e criando novas memórias inesquecíveis para os fãs da banda.

Os ingressos para a Trivela em Natal estão à venda na plataforma Ingresse.com e na nova loja Davvero Gellato, localizada na área interna da Casa de Apostas Arena das Dunas – próximo à entrada E1 Sul, com funcionamento de segunda a sexta-feira, das 09h às 19h; e aos sábados, das 10h às 17h.

Mais informações e atualizações através do perfil oficial do evento no Instagram: @triveladoasa e na página da Arena: @casadeapostas.arenadasdunas.

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Geral

OAB/RN e CAARN abrem inscrições para a Corrida da Advocacia 2025

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RN), por meio da sua Caixa de Assistência dos Advogados do Rio Grande do Norte (CAARN), anunciaram a abertura das inscrições para a Corrida da Advocacia 2025, que acontecerá no dia 29 de novembro às 16h, em Natal.

O evento, que já faz parte do calendário esportivo e social da advocacia potiguar, promete reunir 1 mil participantes em um ambiente de saúde, integração e lazer. A largada será realizada em um dos pontos mais simbólicos da cidade, o Museu da Rampa, com percursos de 5km e 10km, além da tradicional Corrida Kids, voltada para as crianças.

O presidente da OAB/RN, Carlos Kelsen, destacou a importância da iniciativa.”A Corrida da Advocacia é um momento de integração e bem-estar, que vai além do universo jurídico. É uma forma de valorizar o esporte como instrumento de saúde e qualidade de vida, reunindo advogados, advogadas e a sociedade em geral em um grande encontro de celebração e cidadania”, disse Carlos Kelsen.

“A Corrida da Advocacia é um retomada importante de um projeto que possibilita qualidade de vida e bem-estar não só para advogados e advogadas, mas para toda a sociedade. A prova coloca de uma vez por todas a CAARN e a OAB no circuito de corridas do RN e tenho certeza que será um sucesso”, disse a presidente da CAARN, Ursula Bezerra.

Estrutura e benefícios para os participantes

Os inscritos receberão camisa personalizada, medalha exclusiva e brindes, além de contarem com uma ampla estrutura de apoio, que inclui pontos de hidratação, segurança, sinalização e ambulância de prontidão.

A corrida também terá atividades de experiência de marca, com ativações e espaços instagramáveis, proporcionando momentos de interação e descontração para atletas, familiares e público em geral.

“A corrida da advocacia retorna ao calendário de corridas de Natal com o objetivo de consolidar o circuito de corridas da advocacia no RN, trazendo um percurso inovador e que valoriza nossas belezas naturais, além de contribuir de forma solidária para os mais necessitados com a arrecadação de alimentos”, explicou Edson Gutemberg, diretor-tesoureiro da CAARN.

Cenário turístico e sustentabilidade

O percurso será marcado por cenários históricos e turísticos de Natal, proporcionando aos corredores uma experiência única, que alia esporte, cultura e valorização da cidade. Além disso, o evento terá foco em sustentabilidade, reforçando o compromisso da CAARN e OAB/RN com práticas responsáveis e conscientes.

Inscrições

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo site oficial do evento. As vagas são limitadas mil participantes.

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Brasil

STF prepara contra-ataque caso Congresso aprove anistia

Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES

Com a adesão do Centrão ao tema, ministros do STF já preparam um contra-ataque a uma eventual aprovação pelo Congresso da anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro.

Um dos planos do Supremo, segundo apurou a coluna, seria votar o fim das emendas parlamentares impositivas, aquelas que o governo é obrigado a pagar aos parlamentares.

Atualmente, a Corte já analisa o assunto em diversas ações relatadas pelo ministro Flávio Dino. As ações questionam a falta de transparência na liberação de emendas impositivas.

Em agosto de 2024, inclusive, Dino chegou a suspender o pagamento dessas emendas apresentadas por deputados federais e senadores com o objetivo de cobrar transparência nas indicações.

Metrópoles 

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Política

Hugo anuncia presidente e relator de comissão para PEC da Segurança Pública

Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou, nesta quarta-feira (3), o deputado federal Aluísio Mendes (Republicanos-MA) para presidir comissão especial que analisa a PEC da Segurança Pública.

Já a relatoria do colegiado, segundo Hugo, fica com Mendonça Filho (União Brasil-PE); ele já havia relatado a proposta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde se apreciou a admissibilidade do projeto.

“São parlamentares com ampla experiência na área, o que garantirá um debate técnico e qualificado. A segurança pública é uma prioridade desta Casa e do povo brasileiro”, declarou o presidente da Casa, em post no X.

Ao todo, a comissão contará com 33 membros titulares, além de um igual número de suplentes. Os deputados que estarão no colegiado são indicados pelas lideranças de suas bancadas.

De autoria do Ministério da Justiça, o texto da PEC da Segurança Pública visa unificar e coordenar as ações da União, dos estados e dos municípios na área.

O texto do projeto coloca na Constituição o Fundo Nacional de Segurança Pública, inclui as guardas municipais no rol dos órgãos de segurança pública e transforma a Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Polícia Viária Federal.

Em seu relatório na CCJ, Mendonça Filho propôs suprimir do texto a exclusividade da União para legislar sobre “normas gerais de segurança pública, defesa social e sistema penitenciário”, diante de críticas de governadores, que temem perder autonomia.

A análise do mérito pela comissão especial é o passo anterior antes de o texto ir para o Plenário, onde dependerá de votos favoráveis de 3/5 dos deputados (308 parlamentares) em dois turnos de votação para ir ao Senado.

CNN

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Política

PGR é favorável à redução de pena de Daniel Silveira por estudo e trabalhos

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

A PGR (Procuradoria-Geral da República) se manifestou nesta quarta-feira (3) favorável à redução de 113 dias da pena do ex-deputado federal Daniel Silveira, por ter feito atividades de trabalho, estudo e leitura.

“O parecer, assim, é pelo deferimento do benefício, nos termos da Lei de Execução Penal e da Resolução n. 391/2021 do Conselho Nacional de Justiça”, diz o documento assinado pelo vice-procurador-geral da República, Hindenburgo Chateaubriand Filho.

Os advogados de Daniel Silveira apresentaram documentos que constam que o ex-parlamentar prestou 92 dias de trabalho durante o período de março a julho de 2025, que daria o desconto de 30 dias.

Também informaram que Silveira leu 12 livros e a conclusão de dois cursos, com cargas de 240 horas e 180 horas, somando mais 83 dias.

Agora, a deliberação sobre a remição de pena depende de avaliação do ministro relator, Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Daniel Silveira foi condenado pelo STF em 2022 a oito anos e nove meses de prisão por ameaças ao Estado Democrático de Direito e tentativa de interferência em processo judicial. Ele está preso no presídio Colônia Agrícola de Magé, no Rio de Janeiro.

Recentemente, a PGR também deu um parecer favorável às saídas temporárias do ex-deputado para fazer o tratamento pós-operatório do joelho, mas negou converter a prisão em domiciliar. Moraes também deve deliberar sobre essa questão.

CNN

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