Diversos

Anvisa aprova por unanimidade registro de medicamentos à base de maconha

Foto: Fábio Seixo/Agência O Globo

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu por unanimidade, nesta terça-feira, regulamentar o registro de medicamentos à base de cannabis. A norma entrará em vigor 90 dias após a publicação e deverá ser revista três anos após a publicação no Diário Oficial.

A discussão sobre o tema começou em 2014 na Agência, mas só chegou ao plenário da Diretoria Colegiada neste ano. O debate foi concluído após interrupção temporária depois que dois conselheiros, Fernando Mendes e Antonio Barra, pediram vista.

Durante os três anos durante os quais a regra estará valendo, os compostos feitos com cannabis serão enquadrados em uma classificação especial chamada “produtos à base de cannabis”, sujeitos à regulação da Anvisa. Segundo a Agência, eles ainda não podem ser definidos como “medicamentos”, porque não há comprovações científicas suficientes sobre a eficácia e a segurança desses produtos.

Relator das propostas, o diretor presidente da Anvisa, William Dib, já havia votado a favor da regulamentação desses temas.

O diretor Fernando Mendes propôs um texto substitutivo para a medida de regulamentação de medicamentos.

Veja também: Anvisa rejeita cultivo de maconha para fins medicinais

Mendes argumentou que os medicamentos à base de cannabis atendam aos critérios exigidos para os demais medicamentos, e não tenham um processo de autorização facilitado, no que diz respeito a evidências científicas e estudos clínicos, apenas para atender ao clamor da sociedade pela regulamentação do tema.

Pela proposta, as empresas devem continuar a realização de pesquisas científicas para comprovar a eficácia e segurança dos produtos à base da planta.

THC abaixo de 0,2%

De acordo com a proposta aprovada pela Anvisa, os medicamentos produzidos à base da planta devem ter percentual abaixo de 0,2% de THC. Esses medicamentos só poderão ser comprados com receita médica.

No caso de produtos com percentual de THC acima de 0,2%, a prescrição é autorizada somente a pacientes terminais “que tenham esgotado as alternativas terapêuticas”.

As empresas produtoras devem apresentar plano de gerenciamento de risco e estudos clínicos sobre o produto com apresentação de resultados positivos. A norma impede a produção de cosméticos, alimentos e cigarros do rol de produtos permitidos.

— A atuação da Anvisa na garantia do acesso da população a medicamentos de qualidade, eficazes e seguras, passa por analise técnica, a partir da realização de pesquisa clínicas e análise da segurança e eficácia (do medicamento)- afirmou Mendes.

Os produtos só poderão ser comercializados em farmácias, com exceção das de manipulação, e deverão ser vendidos por um farmacêutico.

Além disso, os estabelecimentos devem estar registrados no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC).

A proposta prevê que a Anvisa implementará um programa especial de monitoramento desses produtos. Caso ocorra algum incidente relacionado ao medicamento, a empresa produtora do remédio deve informar a Anvisa em até 72 horas.

A questão mais polêmica da discussão, o plantio da droga por empresas, segue para a votação.

De acordo com a proposta inicial, as empresas terão antecedentes criminais checados e deverão oferecer uma estrutura robusta de segurança. Em locais de armazenamento e cultivo da planta é necessário uso de biometria, portas de segurança com acesso eletrônico, intertravamento de portas. Essas edificações devem ser de alvenaria.

O Globo

 

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Jornalismo

William Bonner se despede do “JN” nesta sexta (31)

Foto: Reprodução

O apresentador William Bonner, 61, deixa a bancada do “Jornal Nacional” nesta sexta-feira (31). Após quase três décadas à frente do telejornal, ele anunciou a novidade no início de setembro.

A saída de Bonner do “JN” resultou em uma dança das cadeiras na emissora e quem assume seu lugar é César Tralli, que deixou o “Jornal Hoje” para ocupar o posto.

Já Roberto Kovalick passa o comando do “Hora 1” para Tiago Scheuer e estreia oficialmente como apresentador do “Jornal Hoje” também nesta sexta (31).

A passagem simbólica de um apresentador para outro acontecerá ao fim de cada edição. William Bonner é o apresentador com maior tempo à frente do “JN”, acumulando 29 anos no comando e 26 anos como editor-chefe.

A partir de 2026, ele passa a se dedicar ao programa “Globo Repórter”, onde se juntará a Sandra Annenberg. O objetivo é reduzir sua carga de trabalho para ter mais tempo com a família e projetos pessoais.

CNN

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Economia

Brasil passa a enfrentar tarifas mais altas que a China após acordo entre Trump e Xi

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O Brasil começou a enfrentar tarifas mais altas do que a China nos Estados Unidos depois que o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou a redução das alíquotas sobre produtos chineses, de 57% para 47%, nesta quinta-feira (30). O anúncio ocorreu após reunião com o presidente chinês, Xi Jinping, em um movimento que deixou o país sul-americano em desvantagem comercial.

Atualmente, os produtos brasileiros estão sujeitos a tarifas de até 50% para entrar no mercado americano, embora existam exceções para determinados setores. A Índia também foi penalizada com taxas semelhantes, em resposta à manutenção das compras de petróleo russo, contrariando as sanções dos EUA relacionadas à guerra na Ucrânia. No caso do Brasil, a penalidade foi atribuída por Trump a ações do país contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, julgado pelo STF por tentativa de golpe.

O encontro entre Lula e Trump, ocorrido no domingo (26) na Malásia, havia levantado expectativas de que as tarifas poderiam ser reduzidas. Apesar do tom otimista das negociações, Trump ressaltou que o encontro “não garante um acordo imediato” e que o Brasil continua pagando cerca de 50% de tarifa. Representantes comerciais dos dois países já iniciaram um calendário de reuniões para tratar dos setores mais afetados.

No mesmo período, Trump e Xi Jinping definiram um acordo que envolve a redução de tarifas sobre produtos chineses e compromissos de Pequim, incluindo a retomada da compra de soja americana, manutenção da exportação de terras raras e combate ao comércio ilícito de fentanil. O acordo também evita a imposição de tarifas de 100% sobre produtos chineses e suspende, por um ano, controles recentes sobre a exportação de terras raras, garantindo uma trégua temporária na guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

Com informações do G1

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Geral

Vereadora Brisa Bracchi (PT) promove ato contra violência e “genocídio” nas favelas do RJ

Foto: Reprodução/Instagram

A vereadora Brisa Bracchi (PT) está promovendo um ato público nesta sexta-feira (31), às 17h, no Midway Mall, em Natal, para denunciar o que ela classifica como “genocídio nas favelas” e a violência do Estado armado. O evento convoca organizações do movimento social e da sociedade civil organizada a se unirem na mobilização.

O ato surge em reação direta à megaoperação policial realizada nos complexos do Alemão e da Penha, na zona Norte do Rio de Janeiro, na última terça-feira (28), considerada a mais letal da história do país. A ação deixou mais de 120 mortos, incluindo quatro policiais, e mobilizou cerca de 2.500 agentes de segurança. Parte dos corpos foi retirada por moradores e deixada em praça pública antes de ser recolhida pela Defesa Civil, gerando forte repercussão nacional e internacional.

Em suas redes sociais, Bracchi e aliados reforçaram a convocação: “Não aceitaremos! Vamos pras ruas!”, relacionando o protesto aos acontecimentos no Rio e à repressão que, segundo os organizadores, atinge desproporcionalmente comunidades vulneráveis. O objetivo é chamar atenção para os excessos cometidos pelo Estado no combate ao crime organizado e pressionar por políticas públicas que promovam proteção social e redução da violência.

Opinião dos leitores

  1. O PT sendo PT
    Sempre do lado errado da história e mostrando seu vínculo com o crime organizado.

  2. Vai ter dinheiro de emenda parlamentar para fomentar essa vergonha? Esse povo que destruiu o Estado é defensor de bandidos, da incompetência e da corrupção, que esse estrume seja cassada pelos vereadores em nome da moralidade.

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Geral

Comando Vermelho planejava comprar drone com câmera térmica para vigiar a polícia à noite, revela investigação

Foto: Reprodução

Uma investigação da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) do Rio de Janeiro revelou que o Comando Vermelho pretendia adquirir drones com câmeras térmicas para monitorar ações policiais durante a noite. As mensagens interceptadas pela Polícia Civil mostram criminosos negociando a compra do equipamento, capaz de detectar pessoas mesmo em ambientes escuros ou encobertos por vegetação.

O conteúdo foi anexado à denúncia do Ministério Público do Rio (MPRJ), que embasou a megaoperação realizada na última terça-feira (28), quando chefes da facção foram alvos de mandados de prisão. Em um dos trechos, um traficante diz: “O meu não é noturno, é câmera normal. Nós temos que ver o térmico.” Outro responde: “A gente tem que se adequar à tecnologia, entendeu?”.

As investigações apontam o Complexo da Penha como uma das principais bases do Comando Vermelho, que hoje domina mais de mil comunidades em todo o estado. A facção mantém uma estrutura hierárquica rígida, com escalas de plantão, punições e execuções. Os investigadores também relatam a existência de uma rede de câmeras para vigiar policiais e rivais — sistema que o grupo pretendia modernizar com o uso dos drones térmicos.

De acordo com o MPRJ, a ofensiva da DRE buscou atingir o núcleo de comando e a logística da organização criminosa. A apreensão de celulares, armas e mensagens reforçou a avaliação de que o tráfico carioca opera com um nível crescente de sofisticação, unindo controle territorial, tecnologia e armamento pesado para manter o domínio sobre as comunidades.

Com informações do G1

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Geral

Presidente da Colômbia culpa “nazistas de Bolsonaro” por mortes em operação no Rio

Foto: Mauricio Duenas Castaneda/EFE

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, responsabilizou o que chamou de “extrema direita” e “nazistas de Bolsonaro” pelas 121 mortes registradas na megaoperação policial realizada na última terça-feira (28) nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro. A ação tinha como objetivo cumprir mandados de prisão contra membros do Comando Vermelho e deixou, entre as vítimas, quatro policiais.

Em publicações no X (antigo Twitter), Petro afirmou que “a barbárie é o denominador comum da extrema direita” e criticou a política de segurança brasileira. “Eles acreditam que podem impor ordem à sociedade pela força, massacrando”, escreveu o presidente, junto a imagens de pessoas chorando nas comunidades cariocas.

O líder colombiano também comparou o episódio no Rio a conflitos internacionais, citando a guerra entre Israel e o Hamas, o genocídio no Sudão e as ações militares dos Estados Unidos contra embarcações ligadas ao narcotráfico no Caribe e no Pacífico. Segundo ele, “a política anticrime centrada na morte é um completo fracasso”.

As declarações ocorrem em meio a tensões diplomáticas com Washington. Na semana passada, Petro, sua esposa, o filho mais velho e o ministro do Interior, Armando Benedetti, foram alvo de sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos, sob acusação de permitir o avanço do narcotráfico em território colombiano.

Com informações da Gazeta do Povo

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Geral

Moraes mantém engavetado há dois meses pedido de Nikolas Ferreira para visitar Bolsonaro

Foto: Reprodução

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mantém há mais de dois meses sem decisão o pedido do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) para visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar em Brasília.

A informação é da coluna do Igor Gadelha, do Metrópoles. A solicitação foi protocolada pela defesa de Bolsonaro em 19 de agosto, conforme exigência do próprio Moraes. Desde então, o ministro já despachou sobre diversos outros pedidos, mas não deu resposta ao que envolve o parlamentar mineiro.

Antes disso, em 11 de agosto, os advogados de Nikolas haviam apresentado um pedido direto ao STF para realizar a visita. Um dia depois, Moraes negou todas as solicitações “avulsas”, determinando que apenas a defesa de Bolsonaro poderia formalizar novas requisições.

Cerca de uma semana depois, a equipe jurídica do ex-presidente fez o pedido de forma correta, incluindo Nikolas na lista de visitantes. Mesmo assim, a autorização segue sem análise há mais de 60 dias.

Com informações do Metrópoles

Opinião dos leitores

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Esporte

Palmeiras faz 4 a 0 na LDU, vira confronto e reedita final da Libertadores com o Flamengo

Foto: Alexandre Schneider/Getty Images

O Palmeiras protagonizou uma noite histórica no Allianz Parque nesta quinta-feira (30). Após perder por 3 a 0 na altitude de Quito, o Verdão aplicou uma goleada por 4 a 0 na LDU e garantiu vaga na final da Copa Libertadores da América de 2025. O adversário será o Flamengo, repetindo a decisão de 2021, em Montevidéu.

Com uma postura dominante desde o início, o time de Abel Ferreira abriu 2 a 0 ainda no primeiro tempo, com gols de Ramón Sosa e Bruno Fuchs. A pressão seguiu intensa na etapa final, e Raphael Veiga, que entrou aos 19 minutos, comandou a virada com dois gols decisivos. O jovem Allan também brilhou, sendo um dos destaques da partida.

O Palmeiras teve um primeiro tempo de pura intensidade e controle. A equipe pressionou a saída de bola da LDU e foi recompensada com gols em momentos cruciais. Sosa marcou de cabeça após cruzamento preciso de Allan, e Fuchs ampliou nos acréscimos, aproveitando sobra dentro da área.

Na volta do intervalo, o Verdão manteve o ritmo e encontrou forças para a virada completa. Veiga mostrou faro de decisão ao marcar duas vezes, a segunda delas em cobrança de pênalti, selando o resultado e a classificação heroica. Agora, Palmeiras e Flamengo voltam a se enfrentar em uma final de Libertadores — e o palco será o estádio Monumental de Lima, no Peru, no dia 29 de novembro.

Com informações da CNN Brasil

Opinião dos leitores

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Geral

Governadores de direita criam ‘Consórcio da Paz’ e criticam Lula após operação letal no Rio

Foto: Divulgação/Governo do RJ

Governadores de direita se reuniram no Rio de Janeiro nesta quinta-feira (30) para manifestar apoio ao governador Cláudio Castro (PL), após a operação policial mais letal da história do país, que deixou 121 mortos até o momento. Durante o encontro, foi anunciada a criação do “Consórcio da Paz”, grupo formado para articular ações conjuntas de combate ao crime organizado nos estados.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), participou por videoconferência e elogiou a atuação das forças de segurança do Rio. “O estado do Rio de Janeiro agiu muito bem, fez a diferença”, afirmou. O evento também contou com nomes cotados para disputar a Presidência em 2026, como Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás.

Em tom político, os governadores aproveitaram o momento para criticar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Zema afirmou que o presidente “vai lá fora organizar a paz em Gaza, mas deixa o povo morrendo aqui”, enquanto Caiado destacou que estados governados pelo PT, como a Bahia, concentram altos índices de violência. “O divisor é moral. Quem quer seriedade e cumprimento da lei está aqui; quem quer Lula e Maduro, fique com eles”, disse.

A reunião também marcou uma demonstração de força de Castro, que vem travando embates com o governo federal sobre a operação. O governador garantiu que as ações das forças de segurança vão continuar: “Onde houver barricada, haverá operação.” Ele recebeu aplausos dos colegas e pediu apoio com agentes e equipamentos para reforçar o combate ao crime.

Com informações da Folha de S.Paulo

Opinião dos leitores

  1. Todos estados governado. Pela direita deveria fazer operação contra o tráfico pelo menos uma vez por mês

  2. Parabéns Governadores, vamos apoiar o Governador Cláudio Castro e as policias Civil e Militar do estado do Rio de Janeiro.

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Geral

VÍDEO: Comando Vermelho invade comunidade e exibe arsenal no Rio

 

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Vídeo: Reprodução/Instagram

Criminosos armados invadiram, nesta quinta-feira (30), a comunidade da Carobinha, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, poucas horas após o encerramento da megaoperação policial que deixou mais de cem mortos nos complexos do Alemão e da Penha. O território era controlado por milicianos, e vídeos divulgados nas redes sociais mostram integrantes do Comando Vermelho (CV) ostentando fuzis e comemorando a tomada da região.

A ação ocorre em meio ao clima de tensão instaurado no estado depois da ofensiva das forças de segurança contra o CV. Mesmo com as baixas registradas na operação — considerada uma das maiores da história do Rio —, a facção demonstrou força ao avançar sobre novas áreas e desafiar o domínio de grupos rivais.

Segundo atualização da Polícia Civil, o número de mortos na operação subiu para 121, após a chegada de novos corpos ao Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no centro da cidade. A lista inclui quatro agentes das forças de segurança: dois policiais civis e dois militares.

De acordo com o governo do Rio, 54 corpos foram recolhidos no dia da ação, enquanto outros 63 foram encontrados por moradores em uma área de mata no Complexo da Penha, na quarta-feira (29). As cenas de dezenas de corpos enfileirados nas ruas chocaram o país e reforçaram a gravidade da crise de segurança que atinge o estado.

Com informações da Jovem Pan News

Opinião dos leitores

  1. Isso são os inocentes dos partidos das trevas, PT, PC DO B, PSOL e outros lixos que têm por aí. Numa operação onde se prende mais de 90 fuzis, quase a quantidade de mortos, significa que, praticamente, todos os bandidos estavam de fuzil na mão. Aí vem a CANHOTA falar que são inocentes. PUTA💩💩💩

  2. Boa oportunidade para os esquerdopatas que foram contra a operação, irem nessa comunidade com flores e pedirem para os traficantes entregarem as armas, em nome dos direitos humanos. Natália Bonavides poderia tomar à frente dessa empreitada.

  3. Segundo o presidente do Brasil, esses meninos inocentes, quase santos, são vítimas da sociedade

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Política

VÍDEO: Vice-presidente do PT aplaude megaoperação e justifica mortes: “Ninguém enfrenta fuzil com beijinhos”

Imagens: Reprodução/Instagram

Washington Quaquá, vice-presidente nacional do PT e prefeito de Maricá (RJ), saiu em defesa da megaoperação das forças de segurança nos Complexos da Penha e do Alemão, que deixou mais de 100 mortos. No vídeo publicado nas redes sociais, ele afirmou que quem porta fuzil “é soldado do narcotráfico” e que “ninguém enfrenta fuzil com beijinhos”. Entre os mortos, quatro eram policiais.

Quaquá reconheceu falhas no planejamento da ação, mas reforçou que não há alternativa quando há confronto armado. Ele criticou a condução isolada pelo governo estadual e pediu união entre governo federal, prefeituras e órgãos de segurança para “fechar o morro” e retomar o controle das comunidades. Fechar o morro, explicou, é ocupar gradualmente as favelas para garantir segurança e impedir que o crime domine o território.

O petista defendeu que a repressão deve andar junto de políticas sociais. Segundo ele, ações de educação, cultura, emprego e apoio a jovens são essenciais para que territórios antes dominados pelo tráfico se tornem pacificados. “Com tiro, porrada e bomba, sim, mas também com oportunidade para o povo”.

Quaquá insistiu que a operação, apesar de trágica, foi necessária: quem morre portando fuzil, morreu numa guerra. Para ele, o combate ao narcotráfico exige força, planejamento e integração entre os governos, mas também deve abrir caminho para oportunidades que tirem jovens do crime e tragam paz às comunidades.

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