Educação

Maioria das escolas que aderiu ao modelo cívico-militar registra redução da violência e de faltas

Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República

O Ministério da Educação deve levar ainda neste ano o Programa de Escolas Cívico-Militares (PECIM) a mais 74 escolas. A meta é atingir 216 instituições de ensino até 2023. Embora seja custeado pelo governo federal, o programa depende da adesão das unidades da federação – até agora, são 22 – e cada secretaria estadual de educação participa da seleção das escolas que adotarão o novo modelo.

No ano passado, o governo federal destinou R$ 15 milhões para o programa, que contemplou aproximadamente 77 mil alunos. A preferência é por escolas com problemas de violência ou com um grande percentual de alunos em situação de vulnerabilidade.

Das 54 vagas abertas para o ano letivo de 2020, três não vingaram. Nas 51 restantes, o projeto parece ter sido bem-sucedido. Segundo um levantamento feito pelo MEC, 85% dos gestores relataram redução nas faltas e na evasão; 65% apontaram diminuição nos índices de violência escolar e 61% afirmaram que houve melhora na administração da escola. Para 77%, o ambiente de trabalho melhorou.

Na edição de 2021, escolas de 219 municípios demonstraram interesse em participar. Por causa da pandemia, entretanto, a implementação do programa atrasou e ainda não teve início. A expectativa é de que isso aconteça no segundo semestre. “Apesar desse impacto negativo nas atividades presenciais em sala de aula, as escolas adotaram eficazmente o acompanhamento das atividades acadêmicas por meio de buscas ativas pelos militares e profissionais de ensino”, informou, em nota, o Ministério da Educação.

De acordo com o coordenador-nacional do PECIM, o capitão de mar e guerra João Carlos Kuster Maia, os militares também atuaram durante o período de aulas remotas. Dentre outras atividades, afirma o capitão, “eles colaboraram nas atividades de organização administrativa e de ambientes da escola, na recuperação de instalações, manutenção de equipamentos, busca ativa de alunos – minimizando a evasão escolar -, no atendimento aos pais e responsáveis e no apoio à capacitação de servidores”, explica.

A ideia do programa é replicar a lógica das escolas militares, que apresentam um desempenho muito superior ao das demais escolas públicas. Mas o modelo implementado é diferente do adotado pelas instituições geridas pelas Forças Armadas e pela Polícia Militar: no PECIM, o sistema é híbrido. Não há substituição dos professores ou dos diretores das escolas, que continuam sendo civis, geralmente selecionados por concurso. A diferença é que a escola ganha o “reforço” de militares: coordenadores de gestão e monitores que se encarregam de cuidar da gestão da escola, de melhorar a disciplina dos alunos e de promover o civismo.

Dentro de sala de aula, o conteúdo segue inalterado, mas o modelo pedagógico será mais parecido com o das escolas militares. Conforme prevê o projeto: ele será baseado “nos padrões de ensino adotados pelos colégios militares do Comando do Exército, das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares”.

Embora os militares que atuam nas escolas sejam identificados como “voluntários”, eles também recebem um auxílio financeiro, que em boa parte dos casos gira em torno dos R$ 3.500. Quando preenchem a ficha de inscrição, os militares devem escolher quatro cidades ou regiões metropolitanas nas quais estão dispostos a trabalhar. Além de integrantes das orças armadas, o programa também permite a participação de policiais militares. Os militares são membros inativos das Forças Armadas, selecionados pelo Ministério da Defesa. O salário deles é bancado pelo governo federal.

O programa teve início em dezembro de 2019, quando o então ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou a implementação daquela que era uma das principais apostas da pasta: o Programa de Escolas Cívico-Militares (PECIM). Na ocasião, ele afirmou que as primeiras 54 escolas haviam sido selecionadas para participar do programa, fariam parte de um “piloto”. “O objetivo é ter um sucesso em todas elas para aí sim poder expandir rapidamente, para todo o Brasil, o modelo de escola cívico-militar”, disse ele.

Um ano e meio depois, Weintraub já deixou o cargo e a pandemia da Covid-19 prejudicou a rotina escolar. A fase do “rapidamente” ainda não chegou, mas, de acordo com o Ministério da Educação, os resultados preliminares são promissores.

Transição

Uma das escolas contempladas na primeira leva do programa foi o Colégio Estadual Tancredo Neves, em Foz do Iguaçu (PR). Diretora da unidade, Valéria Ramirez Daniel diz que a transição foi positiva. “Não é uma militarização. É algo muito prático, e a gente está vendo a mudança no perfil dos alunos”, afirma.

O novo perfil da escola causou modificações na rotina: diariamente, os militares coordenam a chamada “ordem unida” – termo emprestado do jargão militar. A cerimônia inclui a execução do hino nacional, o hasteamento da bandeira e comunicados por parte da direção. Os alunos também aprendem comandos militares básicos, como a continência, a marcha e a cadência.

O capitão Carlos Alberto Rigotti, que trabalha na escola, afirma que essas atividades auxiliam os alunos a desenvolverem a disciplina e o respeito aos superiores – características que serão úteis em suas carreiras profissionais. “O nosso objetivo não é militarizar. É mais profundo: formar uma disciplina consciente. Queremos que os alunos sigam as regras e se tornem pessoas organizadas”, afirma ele. Rigotti, que passou para a reserva no Exército em 2015, está há um ano e meio no projeto.

Com o programa, a escola – que tem 1.036 alunos do sexto ao terceiro ano – recebeu 16 monitores e dois gestores militares militares. Rigotti é um deles. A grade foi estendida: são seis aulas por dia em vez de cinco. A escola passou a ter a disciplina Cidadania e Civismo – neste caso, por iniciativa do governo do Paraná. Nessa matéria, os professores civis e militares se alternam.

Uma das críticas ao projeto do governo federal é de que ele supostamente seria baseado em premissas incorretas: como boa parte das escolas militares tem mais recursos financeiros, e como essas unidades normalmente selecionam os alunos que vão receber, o desempenho superior não necessariamente se devia ao modelo militar de administração.

Na opinião da professora da PUC Rio Andrea Ramal, especialista em educação, as escolas cívico-militares podem ser eficazes em casos extremos, mas não devem ser vistas como a solução para a falta de qualidade de ensino de forma geral.

“Eu só utilizaria essa ideia de trazer militares para conseguir disciplina em casos extremamente graves, como escolas onde há furtos ou uso de tóxicos. Mas, se estivermos falando do cotidiano escolar como um todo, de uma escola sem problemas extremos, eu sou mais a favor do que diz a educação contemporânea”, avalia. Ela afirma que atualmente o foco dos educadores costuma ser na autonomia e no comprometimento dos alunos, mas sem o que ela denomina “repressão disciplinar”.

Para Luciano Blasius, que é policial militar e doutor em Educação, é preciso mais tempo para avaliar o resultado das escolas cívico-militares. Na visão dele, é preciso que os profissionais que lidam com educação – inclusive os militares – tenham formação e treinamento adequados, o que leva tempo. “Considerando que o lançamento do programa ocorreu próximo ao início da pandemia, acredito que os dados precisam ser olhados considerando possível divergência na situação de normalidade do cotidiano escolar”, diz ele.

Mas, para a diretora da escola em Foz do Iguaçu, as mudanças trazidas pela presença dos militares são visíveis. A começar pela disciplina. Valéria afirma que, com os monitores responsáveis pela disciplina dos alunos, os professores podem dar mais atenção ao ensino propriamente dito.

“Essa parte disciplinar demandava muito de toda a equipe pedagógica e direção. Agora a gente tem já essas pessoas que vão observar o que os alunos precisam. A escola é outra escola”, diz ela. A professora também notou um aumento significativo no número de famílias interessadas em matricular seus filhos na escola.

Outro princípio militar, o da hierarquia, também é praticado no Colégio Estadual Tancredo Neves: cada turma tem um aluno chefe e outro subchefe, que foram inicialmente escolhidos pela direção da escola, mas passarão a ser revezados a cada 15 dias, de forma que todos os alunos passem pelas funções. Esses líderes ajudam no controle da chamada, colaboram para a manutenção da disciplina e lideram a classe nos deslocamentos para os laboratórios e os espaços de educação física.

Rigor com a aparência nas escolas cívico-militares

Detalhado, o manual elaborado pelo Ministério da Educação para as escolas cívico-militares traz até mesmo regras sobre o corte de cabelo dos alunos. No caso dos meninos, “o cabelo deverá ser cortado de modo a manter nítidos os contornos junto às orelhas e o pescoço, de forma a facilitar a utilização da cobertura e harmonizar a apresentação facial”.

Embora o manual traga até mesmo o modelo da farda a ser usada pelos alunos – o que inclui uma boina –, a implementação tem sido gradual: só agora é que o Colégio Estadual Tancredo Neves vai substituir o seus uniformes. “Eles vão receber um conjunto de farda, um conjunto de agasalho e uma jaqueta de tactel”, explica Valéria.

Ainda segundo o manual, quando o aluno não puder comparecer, a família deve enviar uma justificativa à escola – no mesmo dia. Quando houver três faltas seguidas, a instituição de ensino precisa avisar o Conselho Tutelar.

Gazeta do Povo

 

Opinião dos leitores

  1. Essa pesquisa citada está baseada em opiniões. Não é uma aferição de qualidade, mas um simples relato. Não serve para se tirar conclusões. Além disso, é importante destacar que o recurso do governo federal não está chegando lá na ponta, em benefício das escolas participantes. Façam contato com essas 54 escolas e perguntem uma a uma.

  2. Fui militar. Pense numa bosta. O cara passa anos pisando em ovos para não melindrar superior mal caráter.

  3. Dê as mesmas condições, gratificações e critérios para agir e impor a disciplina baseado “nos padrões de ensino adotados pelos colégios militares do Comando do Exército, das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares”, para os professores nas escolas normais e terá melhores resultados do que esses.
    Pous Educação e Instruções são coisas bem distintas e diferentes.

  4. Esse tipo de escola realmente funciona, o problema é que o custo por aluno torna inviável a universalização. Tem ainda o fato que este tipo de ensino produz robozinho, com pouca criatividade. Veja os militares, passam anos na caserna, só na base do sim senhor, não senhor, no final, depois de quilômetros de pintura de meio, se aposentam com 50 anos e ficam na frente da TV coçando o saco, assistindo Sílvio Santos e esperando receber o soldo. Homi vão pelo menos trabalhar de Uber. É triste.

  5. Manda metade desse dinheiro para o mesmo número de escolas, dá essa gratificação de 3.500 reais para os professores que já recebem o seu piso e estrutura as escolas como fazem com essas militares e teremos uma nova educação. Lembrem-se que mesmo formado na escola militar, temos um debiloide peidão que faz -4+5=9.

    1. Pelas suas declarações, já se vê que você deve ser um parasitas vagabundo que defende a manutenção do fique em casa e não vão para a escola, somente para continuar a ganha de perna pra cima…

  6. A disciplina define o cidadão. Aqueles que levaram tapa na cara durante o governo Vargas eram os mesmos ativistas de hoje, que diz ser “questão de tempo tomar o poder”; algo diferente de ganhar. Estudem esquerdista!

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ENEM 2025: “Perspectivas acerca do envelhecimento na sociedade brasileira” é o tema da redação

Foto: g1

A prova de redação no primeiro dia do Enem 2025 (Exame Nacional do Ensino Médio) teve como tema “Perspectivas acerca do envelhecimento na sociedade brasileira”, revelou o ministro Camilo Santana em suas redes sociais.

A produção do texto faz parte do primeiro dia de provas, que conta também com questionário de linguagens, língua estrangeira e ciências humanas.

A segunda etapa acontece no próximo domingo (16), quando os participantes responderão questões de matemática e ciências da natureza.

Confira o tema da redação do Enem em outros anos

  • Enem 2024 – “Desafios para a valorização da herança africana no Brasil”
  • Enem 2023 – “Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil”
  • Enem 2022 – “Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil”
  • Enem 2021 – “Invisibilidade e Registro Civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil”
  • Enem 2020 – “O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira”, na versão impressa; e “O desafio de diminuir a desigualdade entre regiões no Brasil”, na digital.
  • Enem 2019 – “Democratização do acesso ao cinema no Brasil”
  • Enem 2018 – “Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet”
  • Enem 2017 – “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”
  • Enem 2016 – “Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil”
  • Enem 2015 – “A Persistência da Violência contra a Mulher na Sociedade Brasileira”
  • Enem 2014 – “Publicidade infantil em questão no Brasil”

Com informações de g1

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Primeira Turma do STF forma maioria para tornar réu Tagliaferro, ex-assessor de Moraes no TSE

Foto: reprodução

Com votos de Moraes, Dino e Zanin, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal formou maioria de votos neste domingo (9) para tornar réu Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele é acusado de agir contra a legitimidade do processo eleitoral e atuar para prejudicar as investigações de atos antidemocráticos.

A Procuradoria-Geral da República denunciou Tagliaferro por violação de sigilo funcional; coação no curso do processo; obstrução de investigação envolvendo organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Tagliaferro está na Itália, onde o Brasil iniciou um processo de extradição contra ele.

Os ministros julgam no plenário virtual a acusação da PGR e os votos podem ser inseridos até sexta-feira (14) no sistema eletrônico.

Votaram pelo recebimento da denúncia os ministros Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin e Flávio Dino. Ainda falta o voto da ministra Carmen Lúcia.

A Procuradoria afirmou ao Supremo que Tagliaferro vazou à imprensa e tornou públicos diálogos sobre assuntos sigilosos, que manteve com servidores do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral na condição de assessor-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE.

“[Fez isso] para atender a interesses ilícitos de organização criminosa responsável por disseminar notícias fictícias contra a higidez do sistema eletrônico de votação e a atuação do STF e TSE”, disse a PGR.

Na avaliação de Paulo Gonet, os índicios reunidos pela Polícia Federal (PF) indicam que ele atuou para atender interesses pessoais e ainda de um grupo que age contra a democracia. Nas redes sociais, Tagliaferro tem destacado apoio de bolsonaristas.

“Os elementos não deixam dúvida de que o denunciado, alinhado às condutas da organização criminosa responsável pela tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito, bem como à divulgação de informações falsas, revelou informações confidenciais que obteve em razão do cargo ocupado, com o fim de obstruir investigações e favorecer interesse próprio e alheio”, afirmou o procurador.

g1

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Way Drive revoluciona transporte por aplicativo no RN e PB e lança modelo inédito de assinatura de R$ 20 para motoristas

Em 45 dias de operação, o Way Drive, aplicativo de mobilidade urbana com DNA potiguar, alcançou a marca de 40 mil usuários em 12 cidades, no Rio Grande do Norte e na Paraíba.

Com a marca da inovação, o app lança agora um modelo de adesão inédito no Brasil: o Way Drive Plus. Os motoristas pagam uma assinatura mensal de R$ 20,00 e rodam o mês inteiro com TAXA ZERO, ficando com 100% do valor das corridas.

“É o primeiro modelo de assinatura para motoristas do País. Se o motorista ganha mais, ele atende melhor o passageiro, e todo mundo sai ganhando”, diz Alan Mota, CFO do WayDrive.

O WayDrive está presente em: Assu, Caicó, Currais Novos, Santa Cruz, Macaíba, Extremoz, São Gonçalo do Amarante, Ceará-Mirim, Parnamirim, Mossoró, Natal e João Pessoa (PB).

Com suporte humano e foco na valorização do motorista, o WayDrive já é considerado o aplicativo de mobilidade com o crescimento mais rápido no RN.

“Checamos antecedentes criminais dos nossos parceiros e buscamos oferecer um serviço eficiente, seguro e com preço justo para passageiros e motoristas”, pontua Alan Mota.

Esse é o link oficial para baixar o app WayDrive! 📲 Quem quiser começar a rodar ou usar o app, é só acessar:
https://linktr.ee/waydrive?utm_source=linktree_profile_share

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ENEM 2025: Mais de 113 mil inscritos são esperados para o primeiro dia de provas no RN

Foto: divulgação/FTD

Mais de 113,2 mil candidatos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 são esperados nos locais de prova no Rio Grande do Norte, neste domingo (9), primeiro dia de aplicação.

O número é quase 11% maior que o de inscritos em 2024, quando 102.090 pessoas se inscreveram para participar da prova no estado.

Segundo a Secretaria de Segurança do RN, o estado conta com 314 locais de provas distribuídos em 41 municípios potiguares – 10 cidades ficam na região metropolitana de Natal.

O Enem será aplicado em 9 e 16 de novembro em todo o país – com exceção de Belém, Ananindeua e Marituba, no Pará, onde as provas serão em 30 de novembro e 7 de dezembro.

Neste domingo (9), a prova é composta por 90 questões objetivas (dividas entre Linguagens e Ciências Humanas) e uma redação.

Nos dois domingos de aplicação, os portões abrem ao meio-dia e fecham às 13h – e, depois desse horário, nenhuma entrada será permitida. A prova começa às 13h30. O Enem segue o horário oficial de Brasília.

No próximo domingo (16), serão mais 90 questões (Matemática e Ciências da Natureza).

No primeiro dia de Enem (9), os candidatos têm até as 19h para realizar a prova, totalizando 5 horas e 30 minutos de duração. Já no segundo dia (16), a prova vai até as 18h30, em um máximo de 5 horas de duração.

A saída da sala é permitida a partir das 15h30, mas sem o caderno de questões. Só é possível deixar a sala com o caderno em mãos faltando 30 minutos para o fim do exame: portanto, após as 18h30 no primeiro dia e após as 18h no segundo.

Horários de aplicação (no fuso de Brasília)

  • Portões abrem às: 12h
  • Portões fecham às: 13h
  • Prova começa às: 13h30
  • Aplicação da prova no 1º dia (09/11) acaba às: 19h
  • Aplicação da prova no 2º dia (16/11) acaba às: 18h30

Transporte gratuito em Natal

A prefeitura de Natal anunciou a gratuidade do transporte público para estudantes nos dias do Enem. Para isso, o estudante deve apresentar a Carteira de Identificação Estudantil (CIE) ou o cartão de inscrição do Enem nos ônibus.

A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU) também divulgou os horários de operação do transporte público da capital. A operação conta com 717 viagens distribuídas em 37 linhas de transporte público.

Inscritos

Do total de inscrições neste ano, mais de 33,7 mil foram feitas em Natal, capital do estado. Já Mossoró, no Oeste potiguar, teve 11,5 mil inscritos.

Parnamirim, na Grande Natal, é a terceira cidade com mais participantes no estado: pouco mais de 7,4 mil. Pau dos Ferros, no Alto Oeste, tem 4,2 mil.

Juntas, as quatro cidades somam mais da metade do total de inscritos no estado.

As mulheres são maioria entre os participantes previstos no Rio Grande do Norte. O estado tem 66 mil candidatas, cerca de 58,34% do total dos inscritos.

Do total de candidatos, 31.445 são de estudantes que estão terminando o ensino médio em 2025 – cerca de 27% do total. A maioria, porém, já concluiu o ensino médio. São 58.892 pessoas.

Outras 21,3 mil pessoas são estudantes que estão no ensino médio, mas não devem concluir o ensino médio em 2025. São os chamados treineiros, que fazem a prova como preparação para os anos seguintes.

Outros 1,4 mil disseram que nem concluíram nem estão cursando o ensino médio.

g1-RN

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Michelle Bolsonaro diz que o “Congresso está de joelhos em frente ao STF”


Imagem: reprodução/PL Mulher

A ex-primeira-dama Michele Bolsonaro (PL) afirmou, durante evento do PL Mulher em Londrina (PR), no sábado (8), que o Congresso Nacional “está de joelhos em frente ao STF (Supremo Tribunal Federal)”. Ela ainda voltou a defender o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como o “única opção” para 2026. O ex-chefe do Executivo, no entanto, está inelegível.

“A gente tem visto um Congresso de joelhos em frente ao STF, isso é uma tristeza para a gente, porque, hoje, só quem governa é o Judiciário”, afirmou a ex-primeira-dama.

“Os nossos deputados aprovam leis e se não tiver em concordância, eles anulam”, continuou ela, em primeira declaração após a Primeira Turma do STF ter rejeitado, por unanimidade, recursos apresentados pelo ex-presidente e por outros seis réus condenados por participação na tentativa de golpe de Estado.

Michelle, que é um dos nomes cotados para substituir Bolsonaro nas eleições do próximo ano, ainda afirmou que o ex-presidente segue sendo a opção da direita para a corrida presidencial de 2026.

CNN Brasil

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Moradores e comerciantes reclamam de falta de energia elétrica no bairro de Petrópolis na manhã deste domingo (9)

Imagem: reprodução

Restaurantes, bares e vários prédios sem energia elétrica em parte do bairro de Petrópolis, em Natal, na manhã deste domingo (9). Também há queixas de oscilações no fornecimento.

A reclamação é geral entre moradores e comerciantes. Segundo informações recebidas pelo BLOGDOBG, a causa teria sido um transformador que apresentou problemas, próximo à avenida Deodoro da Fonseca.

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PAPO DE FOGÃO – Sabor & Tradição: Confira as receitas de Terrine de catupiry, camarões e geleia de caju; e manteigas saborizadas

CAJUMAR
Terrine de catupiry, camarões e geleia de caju

Ingredientes:
Camarão e Base:
600g de camarão médio limpo
1 litro de água
Sal e pimenta-do-reino a gosto
40g de manteiga do sertão
Flor de sal a gosto
700g de catupiry

Farofa:
100 g de castanha de caju torrada
100g de rapadura picada

Mel de Caju Maçaricado:
2 cajus frescos em cubinhos
15 g de alho picado
20 g de manteiga do sertão
250 g de mel

Finalização:
Chips de batata-doce a gosto
Crostini de tapioca com queijo de coalho – Potioca
Castanhas inteiras para decorar

Modo de Preparo:
Escalfar o camarão em água fervente até mudar de cor.
Retirar e mergulhar em água gelada (choque térmico).
Cortar os camarões me pedaços pequenos e temperar com manteiga do sertão, flor de sal e pimenta do reino a gosto. Reservar.
Misturar o camarão com o catupiry até formar creme homogêneo.
Torrar as castanhas, tritutar e juntar à rapadura picada. Reservar.
Grelhar o caju sem gordura em frigideira quente até brasear.
Acrescentar a manteiga do sertão, adicionar o mel e deixar incorporar até formar mel aromático.
Forre uma forma com um saco plástico ou plástico filme e coloque o creme, apertando bem. Leve pra geladeira por 1h30.
Desenforme, retire o plástico e finalize regando com o mel de caju maçaricado, salpicar a farofa de castanha e finalizar com chips e castanhas inteiras.

Tempo de preparo: 2h
Tempo de cozimento: 10min

DICA RÁPIDA
MANTEIGA DA TERRA COM MELADO DE CAJU
Ingredientes:
100ml de manteiga de garrafa
3 colheres de Melado de caju
1 pitada de Flor de Sal

Modo de preparo:
Coloque os ingredientes em uma vasilha e misture bem com um batedor até incorporar totalmente.
Caso queira, leve a geladeira.
Tempo de preparo: 5min

MANTEIGA DA TERRA COM GELEIA DE UMBU-CAJÁ E FLOR DE SAL
Ingredientes:
100ml de manteiga de garrafa
2 colheres de geleia de Umbu-cajá
1 pitada de Flor de sal
1 pitada de pimenta do reino

Modo de preparo:
Coloque a geleia em uma vasilha e amasse com um garfo, até ficar bem fina.
Coloque a manteiga e misture bem até incorporar.
Acrescente a Flor de Sal, a pimenta do reino e misture bem.
Leve a geladeira, se quiser, ou sirva ela líquida.

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[VÍDEO] PÂNICO: Tiroteio durante festa em Apodi deixa um morto e oito feridos

Um tiroteio interrompeu o show da Banda Lagosta Bronzeada durante o encerramento da Feira Multissetorial de Apodi (Femulti), na madrugada deste domingo (9), no município de Apodi, na região Oeste do Rio Grande do Norte.

Segundo informações da Polícia Militar, o incidente ocorreu por volta das 3h da manhã, quando um homem efetuou diversos disparos de arma de fogo contra o público. A ação deixou uma pessoa morta e pelo menos oito feridas.

O suspeito foi identificado como Regiano Mendes de Lima, de 41 anos, guarda municipal de Mossoró. Ele utilizou uma pistola calibre .40, arma pertencente à corporação. Regiano também foi baleado e preso em flagrante pela PM ainda no local.

Equipes do SAMU, Corpo de Bombeiros e ambulâncias municipais foram acionadas para o socorro das vítimas, que foram levadas ao Hospital Regional Hélio Morais Marinho, em Apodi. Algumas delas precisaram ser transferidas para o Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró.

De acordo com informações hospitalares, nenhuma das vítimas corre risco de morte. O suspeito segue internado em estado grave sob escolta policial no Hospital Tarcísio Maia.

Segundo a Polícia Civil, o caso teria sido motivado por rixa antiga entre o acusado e a vítima fatal. O evento, que reunia milhares de pessoas, terminou em correria e pânico. A Delegacia de Apodi investiga o crime e trabalha na coleta de imagens e depoimentos para esclarecer a dinâmica do ocorrido.

Via Certa Natal

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FOTOS: “Linha de montagem de guerra” em SP fazia até 10 fuzis por dia para CV

Foto: Reprodução/PF

A Polícia Federal descobriu em Santa Bárbara d’Oeste (SP) uma fábrica clandestina com estrutura industrial capaz de produzir até 3.500 fuzis por ano — cerca de 10 armas por dia. O espaço funcionava sob a fachada de uma empresa de peças aeroespaciais, mas fabricava armamentos para facções criminosas, incluindo o Comando Vermelho (CV).

Estrutura industrial

Segundo laudos da PF, o galpão tinha uma linha de montagem completa, com máquinas CNC, tornos de alta precisão, fresadoras digitais e setores separados de corte, acabamento, montagem e embalagem. No estoque, havia aço 4140 e alumínio 7075, materiais usados na indústria de armas.


Foto: Reprodução/PF

Como funcionava a produção

O técnico Anderson Custódio Gomes programava as máquinas com softwares industriais (MasterCam e Fusion 360) e fazia engenharia reversa de modelos como AR-15 e Glock.
As peças eram usinadas, polidas, separadas em kits e enviadas para um depósito em Americana, onde eram embaladas e entregues sob encomenda.

Os peritos afirmam que o padrão de qualidade das peças era compatível com o de fabricantes oficiais.


Foto: Reprodução/PF

Vendas e clientes

Mensagens e planilhas mostram que os fuzis eram vendidos por R$ 12 mil a R$ 18 mil cada. Pagamentos eram feitos via Pix e depósitos fracionados, enviados de vários estados. A PF indica ligação direta com o crime organizado.

O que diz a investigação

“Não era improviso. Era uma indústria clandestina de armas.” — Delegado Jeferson Di Schiavi

Quem é quem no esquema

  • Anderson Custódio Gomes – programador CNC e projetista das armas; preso

  • Janderson Aparecido Azevedo – operador de máquinas e testes; preso

  • Wendel dos Santos Bastos – compras e logística; denunciado

  • Gabriel Carvalho Belchior – dono da empresa usada como fachada; responde em liberdade

  • “Milque” – supervisor noturno; foragido

Com informações de Metrópoles

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Países do Brics e até Mercosul ignoram Lula e não aparecem na cúpula da COP30

Foto: Reprodução / Gov.br

As ausências dos países do Mercosul e principalmente do Brics, organismos multilaterais tão festejadas e bajuladas por Lula (PT), expuseram aos olhos do mundo o fracasso da reunião de cúpula que antecedeu os debates técnicos previstos na COP30. O caso mais grave foi a ausência dos presidentes de países do Mercosul, justo quando Lula ocupa a presidência rotativa do organismo. Para diplomatas, pode ter havido boicote liderado pelo presidente da Argentina, Javier Milei.

Inclua-nos fora

A ausência de países do Brics é humilhante, após Lula arruinar relações com os EUA pregando a substituição do dólar nas relações comerciais.

Muy aliados

Nenhum dos “parças” do Brics veio à cúpula: Xi Jiping (China), Putin (Rússia), Narendra Modi (Índia) e Matamela Ramaphosa (África do Sul).

Piscadela para Trump

Diplomatas suspeitam que isolando Lula na COP30, países do Brics e do Mercosul quiseram “fazer um gesto” a Donald Trump.

Até tu, companheiro?

Até o uruguaio Yamandú Orsi, raro esquerdista que conseguiu ser eleito no continente, também não apareceu na cúpula. O Itamaraty silencia.

Coluna de Cláudio Humberto – Diário do Poder

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