Educação

PAINEL RN 2021/BLOG DO BG/AGORASEI: Mais de 70% dos potiguares apoiam a implantação de escolas militares no RN

Foto: Reprodução

A pesquisa do Painel RN 2021 também quis saber a opinião do norte-rio-grandense sobre a implantação no Estado de escolas com gestão militar. De acordo com os números do Agorasei, mais de dois terços dos entrevistados são favoráveis ao modelo de ensino. Exatos 72,9% são favoráveis. Aqueles que são contrários às escolas militares somam 20, 9%, enquanto os que não têm opinião formada ou não souberam responder totalizam 6,2%.

Por gênero: homens e mulheres têm opinião parecida

Não há diferença substancial entre homens e mulheres na defesa das escolas militares: 73,5% e 72,2%, respectivamente.

Por idade: mais velhos são os maiores entusiastas das escolas militares

Os entrevistados de 60 anos acima são a faixa etária com maior apoio ao ensino militar: 79,4%. Já os mais novos, de 16 a 24 anos, têm a menor adesão: 69,3%.

Por escolaridade: pessoas com nível superior defendem menos

Universitários e pessoas com diploma superior são os entrevistados com o menor percentual de aceitação das escolas militares: 60,6%. Na outra ponta se encontra os analfabetos com o maior apoio: 78,9%.

Por ocupação: empresários são os maiores defensores

78% dos entrevistados que são donos de algum negócio declaram apoio ao modelo militar, enquanto o menor percentual é visto entre os estudantes: 65%.

Por religião: católicos e evangélicos são os maiores defensores do ensino militar

74,7% dos católicos e 74,3% dos evangélicos defendem as escolas militares, enquanto os ateus aparecem com o menor percentual de aprovação: 50%.

Por regiões: Mesorregião Agreste tem o maior percentual favorável

Mesorregião Agreste, 77,1%; Central, 76,9%; Oeste, 74,2% e Leste, 69,3%.

Sobre a pesquisa

O Painel RN 2021 ouviu 800 pessoas, de 16 anos acima, em todas as 19 microrregiões e 52 municípios do Rio Grande do Norte. O intervalo de confiança estimado é de 95% e a margem de erro máxima estimada é de 3.4 pontos percentuais, para mais ou para menos sobre os resultados totais da amostra. O trabalho foi realizado na primeira quinzena de agosto deste ano.

Opinião dos leitores

  1. CRITICAR É FÁCIL!!!
    Dê o mesmo poder de IMPOR A DISCIPLINA como os militares fazem em suas unidades e verão que os resultados podem ser ainda melhores nas escolas normais.
    Mas, com o Ministério Público, Conselhos Tutelares e outros infinitos órgãos o tempo todo encima dos Professores, muitas vezes apoiando os Pais e alunos que precisam realmente de disciplina, não há como fazer milagres.
    Quem quiser saber o que é uma Escola de verdade vá ser Professor por um mês pra ver como a história não é fácil.

  2. Os alunos das Escolas Militares, se destacam no ENEM e Vestibulares, sempre ocupando as primeiras colocações, nos cursos mais disputados pelo país.

  3. Nao sou bolsonarista e quero que ele saia do governo, mas é inegavel a qualidade do ensino e da disciplina das escolas militares.

  4. INSTRUÇÃO E EDUCAÇÃO, DUAS FACES DE UMA MOEDA QUE NÃO SE MISTURAM!
    A instrução não é inerente à educação. O conceito de instrução se emprega, na maioria das vezes, com a significação de ministrar e assimilar conhecimentos e habilidades, com a formação de interesses cognoscitivos e talentos, e com a preparação para as atividades profissionais. E no caso específico da Instrução Militar, o seu objetivo principal é o de adestramento e doutrinação, preparando o indivíduo para a vida militar.
    Já a Educação é o processo contínuo de desenvolvimento das faculdades físicas, intelectuais e morais do ser humano, a fim de melhor se integrar na sociedade ou no seu próprio grupo.
    Há uma clara diferença que deve ser observada, e há lugar para as duas coisas na sociedade. O QUE NÃO PODEMOS MESMO É CONFUNDÍ-LAS COMO SE FOSSEM A MESMA COISA, POIS DECERTO NÃO O SÃO, NUNCA FORAM E NUNCA SERÃO!

  5. Muito bom! essa pesquisa mostra que o cidadão é ordeiro e quer ordem. só não quer escola militar os esquerdalhas

    1. Se os militares estivessem a frente do nosso processo educacional, não seríamos uns dos últimos lugares em educação no mundo.
      Se os militares estivessem a frente de nossa educação essa turma sindical que entra por concurso e vive no sindicato, sem dar aula, que luta apenas por salário, nunca pela qualidade na educação, não se criava.
      Se os militares estivessem a frente de nossa educação o aluno da escola pública saberia raciocinar e não seria teleguiado pela ideologia.
      Se os militares estivessem a frente de nossa educação o mundo da educação seria bem diferente, com qualidade, eficácia e formando pessoas capazes de cursar todo e qualquer curso universitário sem precisar de subterfúgios como média 5 ou seguir adiante sem passar na disciplina, sem cota, sem favorecimento, teriam seu lugar por mérito.

    2. Aposto que quem fala é a educação falida de Paulo Freire, que faz o Brasil se destacar negativamente no mundo inteiro e segundo o Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) é um dos piores países no quesito educação. E não adianta culpar a atual gestão, sabendo que este assumiu em 2019 e o país vem perdendo posições no ranking desde 2009, durante a gestão petista. E a nossa digníssima (Des)Governadora ainda faz questão de homenagear Paulo Freire, o verdadeiro genocida brasileiro.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Maioria dos casos no RN de dengue, chikungunya e Zika acometem mulheres; veja dados dados das arboviroses

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) divulgou, nesta quarta-feira (22), o Informe Epidemiológico das Arboviroses (dengue, chikungunya e Zika), referente ao período compreendido entre a 1ª e 34ª semana de 2021, ou seja, até 28 de agosto deste ano.

De acordo com o Informe, em relação à dengue, 5.104 casos foram notificados, dos quais 2.803 descartados e 3.021 prováveis; 896 casos confirmados, com o registro de 1 (um) óbito motivado pela doença. A maioria dos casos se deu em mulheres, na faixa etária compreendida dos 20 aos 34 anos.

Para a chikungunya, entre a 1ª e a 34ª semana, 4.530 casos foram notificados, sendo 737 casos descartados e 3.793 prováveis; 1.140 casos confirmados e, até o momento, não houve o registro de óbito para a doença. A maior parte dos casos acometeu mulheres com idade entre 35 e 49 anos.

No que diz respeito à Zika, 555 casos foram notificados, dos quais 244 descartados e 311 prováveis; 137 casos confirmados e sem registros de óbitos motivados pela doença. Além disso, nas gestantes, 64 64 foram notificados e 10 casos confirmados. A maior incidência de Zika é em mulheres de 20 a 34 anos.

Cuidados

A Sesap alerta a população para os cuidados a serem adotados para evitar a proliferação do mosquito aedes aegypti, transmissor das arboviroses. São eles:

• Mantenham os quintais livres de possíveis criadouros do mosquito;

• Esfreguem com bucha as vasilhas ou reservatórios de água de seus animais;

• Não coloquem lixo em terrenos baldios;

• Mantenham as caixas d´água sempre tampadas;

• Observem vasos e pratos de plantas que acumulam água parada;

• Observem locais que possam acumular água parada como: bandeja de bebedouros e de geladeiras, ralos, pias e vasos sanitários sem uso;

• Recebam a visita do agente de endemias, aproveitando a oportunidade para tirar possíveis dúvidas;

• Mantenham em local coberto, pneus inservíveis e outros objetos que possam acumular água.

Clique aqui e confira o Informe Epidemiológico das Arboviroses:
http://www.adcon.rn.gov.br/ACERVO/sesap/DOC/DOC000000000270049.PDF

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Nota de recuo de Bolsonaro tem apoio de 55%; entre apoiadores, taxa vai a 65%, mostra pesquisa PoderData

Foto: Divulgação

Pesquisa PoderData realizada nesta semana (13-15.set.2021) mostra que mais da metade dos brasileiros avaliam que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) agiu de forma correta ao divulgar nota de recuo sobre menções ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), e em aceno aos outros Poderes. Para 30%, a atitude do chefe do Executivo federal foi um erro. Outros 15% não souberam responder.

A “Declaração à Nação” foi publicada em 9 de setembro e foi escrita com a ajuda do ex-presidente Michel Temer. No documento, Bolsonaro afirmou que nunca teve “nenhuma intenção de agredir quaisquer dos Poderes” e que ofendeu Alexandre de Moraes no “calor do momento”. A carta moderou o tom depois de o chefe do Executivo ter dito durante as manifestações do 7 de Setembro que não mais cumpriria decisões da Justiça assinadas por Moraes, a quem chamou de “canalha”.

A oposição ao governo federal enquadrou a nota como “um ato de fraqueza do presidente”: no Twitter, a hashtag #BolsonaroArregou ficou entre os assuntos mais comentados da rede social. A pesquisa, no entanto, mostra que o gesto de moderação do presidente foi bem recebido mesmo entre os que não simpatizam com ele.

Esta pesquisa foi realizada no período de 13 a 15 de setembro de 2021 pelo PoderData, a divisão de estudos estatísticos do Poder360. Foram 2.500 entrevistas em 441 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Saiba mais sobre a metodologia lendo matéria completa AQUI.

Poder 360

 

 

Opinião dos leitores

  1. As ações do presidente estão deixando cada vez mais claro que ele é o verdadeiro democrata e que os “golpistas” são exatamente seus opositores.

  2. Se esse povo da esquerda pular, babar e achar ruim é por ter sido coisa correta, depois e só esses imbecis lerem “A Arte da Guerra” livro milenar e atualíssimo.

    1. Falta só ele escrever uma carta a nação explicando por que o Queiroz depositou 89 mil na poupança da sra micheque.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

PAINEL RN 2021/BLOG DO BG/AGORASEI: 59,8% dos potiguares são contra uma intervenção militar no País, enquanto 30,8% são a favor

Painel RN 2021: maioria dos norte-rio-grandenses é contra uma intervenção militar no Brasil. Foto: Divulgação

De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Agorasei, dentro do Painel RN 2021, 59,8% dos potiguares são contra uma intervenção militar no País. Aqueles que são favoráveis a uma interferência das Forças Armadas nos poderes constituídos somam 30,8%. Os entrevistados que não souberam responder ou sem opinião formada totalizam 9,4%. (Vale destacar: a pesquisa não tem fins eleitoreiros, nem mede intenções de votos).

Por gênero: opiniões iguais

O cruzamento dos resultados por gênero apontou que 60,3% os homens e 59,2% das mulheres são contrários à intervenção.

Por idade: os mais jovens têm o maior percentual do contra

Os entrevistados com idades de 16 a 24 anos são os mais contrários a uma interferência das Forças Armadas: 68,6%. Os mais idosos, de 60 anos acima, aparecem com o menor percentual: 46,7 de contra.

Por escolaridade: nível superior rejeita mais a intervenção

A pesquisa revela que as pessoas formadas ou cursando uma faculdade são 71,3% contrárias à intervenção militar, enquanto aqueles que se declaram analfabetos totalizam apenas 42,1%.

Por ocupação: estudantes e empresários com percentuais bem diferentes

Enquanto os entrevistados, que se declaram estudantes, somam 80% contra a intervenção militar, apenas 46,3% dos donos de negócios afirmam ser contrários.

Por religião: católicos e evangélicos empatam

O cruzamento dos dados mostra que católicos e evangélicos têm a mesma rejeição ao intervencionismo militar: exatos 58,5% são contra. Já aqueles que se declaram ateus o percentual do contra vai a 66,7%

Por regiões: mesorregião Oeste tem menor rejeição à intervenção

Enquanto os moradores das mesorregiões Agreste, Leste e Central oscilam dos 62% aos 66% contra a intervenção militar, na Oeste, que vai de Mossoró a Pau dos Ferros, cai para 52,6%.

Sobre a pesquisa

O Painel RN 2021 ouviu 800 pessoas, de 16 anos acima, em todas as 19 microrregiões e 52 municípios do Rio Grande do Norte. O intervalo de confiança estimado é de 95% e a margem de erro máxima estimada é de 3.4 pontos percentuais, para mais ou para menos sobre os resultados totais da amostra. O trabalho foi realizado na primeira quinzena de agosto deste ano.

Opinião dos leitores

  1. A democracia significa o poder escolhido pelo povo ,se faz obrigatorio,preciso e necessario para os militares brasileiros a conquista do poder político pela maioria dos votos do povo na disputa da urna eleitoral para cargo do poder executivo e para cargo do poder legislativo, analisando comparativamente esse atual governo federal brasileiro com base militar eleito pelo povo com os governos federais anteriores que não alterou,mudou,transformou nada ou coisissima alguma ou nenhuma na pratica, só mentira de mentiroso desse governante e também de outros governantes anteriores, neste país como sempre permanece tudo como Dantés no quartel general de Brasilia, entra governo e sai governo da esquerda-centro-direita e nada muda,só troca se espectro ideológico e o nome e sobrenome do dit(a)o cujo(a) presidente que se apresentam ao povo como os seus salvadores com programa de governo impossivel de ser posto em pratica que ficam só na pseuda promessa retorica-teorica da palavra verbal,escrita e gestual de salvação popular e da nação ou da patria como esse atual presidente do Brasil promete más não faz,não cumpre como o(a)s presidentes anteriores de centro esquerda Lula,Dilma e da centro direita Fernando Henrique Cardoso,Temer e Collor.

  2. Desde de menino que vejo falar em pesquisa ,nunca fui pesquisado por ninguém ,coisa sem futuro esse negócio de pesquisa, não vejo nada de certo ,mesmo assim porque todos os dias a gente renova o nosso destino !!!

  3. O povo é soberano e pode querer TUDO, até mesmo o fim dessa Constituição que aí está. Não há de se falar em crime quando se trata da vontade popular.

    1. O “povo” que vc tanto menciona não MUDA tipo penal NENHUM! É com esse discurso ridículo que os populistas tomam o poder.

  4. Teria que diferenciar os evangélicos, se for os neopentecostais imagino que a rejeição a intervenção militar é beeem menor.

    1. Crime é o que está sendo feito no Supremo contra o povo brasileiro.

    2. Qual crime comete o STF, Mortadela Estragada? Há argumentos ou é só mais uma frase de efeito repetida à exaustão? Falar até papagaio fala, mas e os argumentos?

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Plenário do STF forma maioria a favor da lei de autonomia do Banco Central

Foto: © Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou a favor da lei de autonomia do Banco Central nesta quinta-feira (26).

O plenário retomou nesta tarde o julgamento de ação movida pelo PT e pelo PSOL, que questiona o projeto aprovado pelo Congresso Nacional em fevereiro deste ano.

Relator da ação, o ministro Ricardo Lewandowski votou contra a autonomia do BC na quarta-feira. Segundo ele, “houve alteração na medida que busca tirar este órgão da órbita da presidência da república. A lei ao dispor sobre nomeação e exoneração dos presidentes e diretores, por ter vindo de iniciativa parlamentar, violou a Constituição.”

No mesmo dia, o ministro Luís Roberto Barroso discordou do relator ao dizer que a lei em questão é constitucional e que as instituições devem servir ao país e não a governos. Nesta quinta, os ministros Dias Toffoli, Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Carmem Lúcia concordaram com Barroso.

A ministra Rosa Weber votou com o relator quanto à inconstitucionalidade formal da lei. “Entendo vício de iniciativa, da aprovação de proposição parlamentar. Por isso, e na inviabilidade de entender sanado o vício detectado em tema insuscetível à Constituição, declaro a inconstitucionalidade formal da lei complementar sem emitir juízo de valor quanto à escolha efetuada pelo parlamento”.

O que muda?

A principal mudança das novas regras é a adoção de mandatos de quatro anos para o presidente e diretores do BC, que ocorrerão em ciclos não coincidentes com a gestão do presidente da República.Hoje, sem um prazo definido, o líder do Executivo pode nomear o presidente do BC e retirá-lo do cargo quando quiser.

Para os defensores da proposta, essa regra blinda a política monetária de influências político-partidárias e traz mais credibilidade ao BC frente aos investidores estrangeiros.

A discussão vem enquanto o país passa por um momento de escalada da inflação, o que exige da autarquia federal ação por meio da política monetária, para tentar controlar os preços. A ferramenta usada nesses casos é a alta da taxa básica de juros, visando reduzir a quantidade de dinheiro em circulação.

O medo de investidores é que, diante da necessidade de subir os juros, o BC seja influenciado a não fazê-lo, como já aconteceu no passado. Uma interferência do tipo desancoraria as expectativas do mercado e acabaria prejudicando a economia.

CNN Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Educação

Maioria das escolas que aderiu ao modelo cívico-militar registra redução da violência e de faltas

Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República

O Ministério da Educação deve levar ainda neste ano o Programa de Escolas Cívico-Militares (PECIM) a mais 74 escolas. A meta é atingir 216 instituições de ensino até 2023. Embora seja custeado pelo governo federal, o programa depende da adesão das unidades da federação – até agora, são 22 – e cada secretaria estadual de educação participa da seleção das escolas que adotarão o novo modelo.

No ano passado, o governo federal destinou R$ 15 milhões para o programa, que contemplou aproximadamente 77 mil alunos. A preferência é por escolas com problemas de violência ou com um grande percentual de alunos em situação de vulnerabilidade.

Das 54 vagas abertas para o ano letivo de 2020, três não vingaram. Nas 51 restantes, o projeto parece ter sido bem-sucedido. Segundo um levantamento feito pelo MEC, 85% dos gestores relataram redução nas faltas e na evasão; 65% apontaram diminuição nos índices de violência escolar e 61% afirmaram que houve melhora na administração da escola. Para 77%, o ambiente de trabalho melhorou.

Na edição de 2021, escolas de 219 municípios demonstraram interesse em participar. Por causa da pandemia, entretanto, a implementação do programa atrasou e ainda não teve início. A expectativa é de que isso aconteça no segundo semestre. “Apesar desse impacto negativo nas atividades presenciais em sala de aula, as escolas adotaram eficazmente o acompanhamento das atividades acadêmicas por meio de buscas ativas pelos militares e profissionais de ensino”, informou, em nota, o Ministério da Educação.

De acordo com o coordenador-nacional do PECIM, o capitão de mar e guerra João Carlos Kuster Maia, os militares também atuaram durante o período de aulas remotas. Dentre outras atividades, afirma o capitão, “eles colaboraram nas atividades de organização administrativa e de ambientes da escola, na recuperação de instalações, manutenção de equipamentos, busca ativa de alunos – minimizando a evasão escolar -, no atendimento aos pais e responsáveis e no apoio à capacitação de servidores”, explica.

A ideia do programa é replicar a lógica das escolas militares, que apresentam um desempenho muito superior ao das demais escolas públicas. Mas o modelo implementado é diferente do adotado pelas instituições geridas pelas Forças Armadas e pela Polícia Militar: no PECIM, o sistema é híbrido. Não há substituição dos professores ou dos diretores das escolas, que continuam sendo civis, geralmente selecionados por concurso. A diferença é que a escola ganha o “reforço” de militares: coordenadores de gestão e monitores que se encarregam de cuidar da gestão da escola, de melhorar a disciplina dos alunos e de promover o civismo.

Dentro de sala de aula, o conteúdo segue inalterado, mas o modelo pedagógico será mais parecido com o das escolas militares. Conforme prevê o projeto: ele será baseado “nos padrões de ensino adotados pelos colégios militares do Comando do Exército, das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares”.

Embora os militares que atuam nas escolas sejam identificados como “voluntários”, eles também recebem um auxílio financeiro, que em boa parte dos casos gira em torno dos R$ 3.500. Quando preenchem a ficha de inscrição, os militares devem escolher quatro cidades ou regiões metropolitanas nas quais estão dispostos a trabalhar. Além de integrantes das orças armadas, o programa também permite a participação de policiais militares. Os militares são membros inativos das Forças Armadas, selecionados pelo Ministério da Defesa. O salário deles é bancado pelo governo federal.

O programa teve início em dezembro de 2019, quando o então ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou a implementação daquela que era uma das principais apostas da pasta: o Programa de Escolas Cívico-Militares (PECIM). Na ocasião, ele afirmou que as primeiras 54 escolas haviam sido selecionadas para participar do programa, fariam parte de um “piloto”. “O objetivo é ter um sucesso em todas elas para aí sim poder expandir rapidamente, para todo o Brasil, o modelo de escola cívico-militar”, disse ele.

Um ano e meio depois, Weintraub já deixou o cargo e a pandemia da Covid-19 prejudicou a rotina escolar. A fase do “rapidamente” ainda não chegou, mas, de acordo com o Ministério da Educação, os resultados preliminares são promissores.

Transição

Uma das escolas contempladas na primeira leva do programa foi o Colégio Estadual Tancredo Neves, em Foz do Iguaçu (PR). Diretora da unidade, Valéria Ramirez Daniel diz que a transição foi positiva. “Não é uma militarização. É algo muito prático, e a gente está vendo a mudança no perfil dos alunos”, afirma.

O novo perfil da escola causou modificações na rotina: diariamente, os militares coordenam a chamada “ordem unida” – termo emprestado do jargão militar. A cerimônia inclui a execução do hino nacional, o hasteamento da bandeira e comunicados por parte da direção. Os alunos também aprendem comandos militares básicos, como a continência, a marcha e a cadência.

O capitão Carlos Alberto Rigotti, que trabalha na escola, afirma que essas atividades auxiliam os alunos a desenvolverem a disciplina e o respeito aos superiores – características que serão úteis em suas carreiras profissionais. “O nosso objetivo não é militarizar. É mais profundo: formar uma disciplina consciente. Queremos que os alunos sigam as regras e se tornem pessoas organizadas”, afirma ele. Rigotti, que passou para a reserva no Exército em 2015, está há um ano e meio no projeto.

Com o programa, a escola – que tem 1.036 alunos do sexto ao terceiro ano – recebeu 16 monitores e dois gestores militares militares. Rigotti é um deles. A grade foi estendida: são seis aulas por dia em vez de cinco. A escola passou a ter a disciplina Cidadania e Civismo – neste caso, por iniciativa do governo do Paraná. Nessa matéria, os professores civis e militares se alternam.

Uma das críticas ao projeto do governo federal é de que ele supostamente seria baseado em premissas incorretas: como boa parte das escolas militares tem mais recursos financeiros, e como essas unidades normalmente selecionam os alunos que vão receber, o desempenho superior não necessariamente se devia ao modelo militar de administração.

Na opinião da professora da PUC Rio Andrea Ramal, especialista em educação, as escolas cívico-militares podem ser eficazes em casos extremos, mas não devem ser vistas como a solução para a falta de qualidade de ensino de forma geral.

“Eu só utilizaria essa ideia de trazer militares para conseguir disciplina em casos extremamente graves, como escolas onde há furtos ou uso de tóxicos. Mas, se estivermos falando do cotidiano escolar como um todo, de uma escola sem problemas extremos, eu sou mais a favor do que diz a educação contemporânea”, avalia. Ela afirma que atualmente o foco dos educadores costuma ser na autonomia e no comprometimento dos alunos, mas sem o que ela denomina “repressão disciplinar”.

Para Luciano Blasius, que é policial militar e doutor em Educação, é preciso mais tempo para avaliar o resultado das escolas cívico-militares. Na visão dele, é preciso que os profissionais que lidam com educação – inclusive os militares – tenham formação e treinamento adequados, o que leva tempo. “Considerando que o lançamento do programa ocorreu próximo ao início da pandemia, acredito que os dados precisam ser olhados considerando possível divergência na situação de normalidade do cotidiano escolar”, diz ele.

Mas, para a diretora da escola em Foz do Iguaçu, as mudanças trazidas pela presença dos militares são visíveis. A começar pela disciplina. Valéria afirma que, com os monitores responsáveis pela disciplina dos alunos, os professores podem dar mais atenção ao ensino propriamente dito.

“Essa parte disciplinar demandava muito de toda a equipe pedagógica e direção. Agora a gente tem já essas pessoas que vão observar o que os alunos precisam. A escola é outra escola”, diz ela. A professora também notou um aumento significativo no número de famílias interessadas em matricular seus filhos na escola.

Outro princípio militar, o da hierarquia, também é praticado no Colégio Estadual Tancredo Neves: cada turma tem um aluno chefe e outro subchefe, que foram inicialmente escolhidos pela direção da escola, mas passarão a ser revezados a cada 15 dias, de forma que todos os alunos passem pelas funções. Esses líderes ajudam no controle da chamada, colaboram para a manutenção da disciplina e lideram a classe nos deslocamentos para os laboratórios e os espaços de educação física.

Rigor com a aparência nas escolas cívico-militares

Detalhado, o manual elaborado pelo Ministério da Educação para as escolas cívico-militares traz até mesmo regras sobre o corte de cabelo dos alunos. No caso dos meninos, “o cabelo deverá ser cortado de modo a manter nítidos os contornos junto às orelhas e o pescoço, de forma a facilitar a utilização da cobertura e harmonizar a apresentação facial”.

Embora o manual traga até mesmo o modelo da farda a ser usada pelos alunos – o que inclui uma boina –, a implementação tem sido gradual: só agora é que o Colégio Estadual Tancredo Neves vai substituir o seus uniformes. “Eles vão receber um conjunto de farda, um conjunto de agasalho e uma jaqueta de tactel”, explica Valéria.

Ainda segundo o manual, quando o aluno não puder comparecer, a família deve enviar uma justificativa à escola – no mesmo dia. Quando houver três faltas seguidas, a instituição de ensino precisa avisar o Conselho Tutelar.

Gazeta do Povo

 

Opinião dos leitores

  1. Essa pesquisa citada está baseada em opiniões. Não é uma aferição de qualidade, mas um simples relato. Não serve para se tirar conclusões. Além disso, é importante destacar que o recurso do governo federal não está chegando lá na ponta, em benefício das escolas participantes. Façam contato com essas 54 escolas e perguntem uma a uma.

  2. Fui militar. Pense numa bosta. O cara passa anos pisando em ovos para não melindrar superior mal caráter.

  3. Dê as mesmas condições, gratificações e critérios para agir e impor a disciplina baseado “nos padrões de ensino adotados pelos colégios militares do Comando do Exército, das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares”, para os professores nas escolas normais e terá melhores resultados do que esses.
    Pous Educação e Instruções são coisas bem distintas e diferentes.

  4. Esse tipo de escola realmente funciona, o problema é que o custo por aluno torna inviável a universalização. Tem ainda o fato que este tipo de ensino produz robozinho, com pouca criatividade. Veja os militares, passam anos na caserna, só na base do sim senhor, não senhor, no final, depois de quilômetros de pintura de meio, se aposentam com 50 anos e ficam na frente da TV coçando o saco, assistindo Sílvio Santos e esperando receber o soldo. Homi vão pelo menos trabalhar de Uber. É triste.

  5. Manda metade desse dinheiro para o mesmo número de escolas, dá essa gratificação de 3.500 reais para os professores que já recebem o seu piso e estrutura as escolas como fazem com essas militares e teremos uma nova educação. Lembrem-se que mesmo formado na escola militar, temos um debiloide peidão que faz -4+5=9.

    1. Pelas suas declarações, já se vê que você deve ser um parasitas vagabundo que defende a manutenção do fique em casa e não vão para a escola, somente para continuar a ganha de perna pra cima…

  6. A disciplina define o cidadão. Aqueles que levaram tapa na cara durante o governo Vargas eram os mesmos ativistas de hoje, que diz ser “questão de tempo tomar o poder”; algo diferente de ganhar. Estudem esquerdista!

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Educação

Maioria dos pais já é favorável ao retorno presencial, mostra pesquisa MDA

FOTO: CNT/MDA

Uma pesquisa de opinião pública feita pelo Instituto MDA e divulgada no início deste mês pela Confederação Nacional do Transporte detectou, no bloco de perguntas sobre educação, uma relevante mudança na percepção dos pais sobre a volta às aulas. Ao contrário do que as pesquisas até então indicavam, desta vez a maioria dos brasileiros com filho em idade escolar disse sentir que o retorno ao presencial já era seguro, ainda que com graus diferentes de entendimento sobre como isso deveria acontecer.

Ao considerarem o avanço da vacinação pelo país, 41% dos pais afirmaram que o retorno é seguro, mas deveria ser feito “por etapas e com medidas de restrição sanitárias”, enquanto outros 18% já entendem que isso poderia acontecer de forma “imediata e ampla”. Os que afirmam que a volta ao presencial ainda não é segura e não deveria acontecer representam 36%, um percentual hoje minoritário, mas não desprezível.

Decisões importantes sobre políticas públicas não podem ser tomadas apenas com base em pesquisas de opinião. Mas a resistência da maioria dos pais ao retorno foi no ano passado um fator relevante – certamente não o único – a inviabilizar o retorno ao presencial, mesmo nas poucas redes que tentaram induzir esse movimento.

Além da ampliação da vacinação entre professores e na população adulta em geral, certamente contribuiu para essa mudança de opinião a percepção negativa do resultado das aulas remotas. A mesma pesquisa mostrou que, para 80% dos pais, o aprendizado durante a pandemia foi “pior do que quando era presencial”. Nem sempre acontece, mas este é um caso em que infelizmente a percepção das famílias é confirmada pelas poucas pesquisas que já mensuraram o impacto da pandemia.

Outra expectativa negativa que vem sendo confirmada por pesquisas é o agravamento da desigualdade. Pesquisa DataFolha realizada em maio mostrou também que o grupo de estudantes em risco chegou a 40% neste ano, percentual que era de 23% no mesmo período do ano passado. Foram considerados em risco aqueles alunos que afirmaram não estarem evoluindo na aprendizagem e reportaram desmotivação, dificuldade de manter a rotina e medo de desistir. Entre famílias mais ricas, a proporção cai para 9%. Entre as mais pobres, chega a 48%.

Mesmo que extremamente preocupantes, nenhum desses dados infelizmente chega a surpreender. Já sabíamos que o fechamento presencial das escolas traria efeitos negativos, mas por muito tempo pais e professores, não sem razão, se sentiam inseguros.

O apoio agora majoritário dos pais ao retorno às aulas presenciais, obviamente, não deve ser lido como um salvo-conduto para a volta a qualquer custo. O fato de a maior parte dos familiares ter sinalizado a defesa da volta “por etapas e com medidas de restrições sanitárias” mostra que resgatar a confiança dos responsáveis, alunos e profissionais da educação continuará sendo parte fundamental do necessário esforço para o retorno às aulas.

Antônio Gois – O Globo

Opinião dos leitores

  1. Eu tb sou, porém com essa tal de variante Delta não vai mesmo. Meu filho n tomou vacina e não vou botar ele para correr esse risco. Kd a tal vacina de “dose única”? Pq os incompetentes não providenciaram?

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

STF forma maioria para arquivar pedido de investigação sobre cheques de Queiroz a Michelle Bolsonaro

Foto: Reprodução/Facebook

Os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) formaram maioria nesta segunda-feira (5) para arquivar o pedido de investigação sobre os cheques depositados pelo ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, à primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Até o momento, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Nunes Marques, Ricardo Lewandowski e Rosa Weber seguiram o voto do relator, Marco Aurélio Mello. O julgamento virtual começou no último dia 25 e pode durar até 2 de agosto.

O pedido de investigação foi feito em 2002 pelo advogado Ricardo Bretanha Schmidt, que cita na peça uma reportagem da Revista Crusoé, afirmando que, com base na quebra do sigilo bancário de Queiroz, ele teria depositado 21 cheques, no total de R$ 72 mil, na conta de Michelle Bolsonaro, de 2011 a 2016. Outros cheques no nome da esposa de Queiroz, Márcia Aguiar, também foram detectados, somando R$ 89 mil.

A decisão dos ministros confirma uma decisão de Marco Aurélio de maio deste ano, que havia determinado o arquivamento a pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras. O PGR disse não ver elementos capazes de justificar a abertura de um inquérito sobre o caso. Após um agravo contestar a determinação, o assunto foi levado ao colegiado.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Esperando os comentários daqueles que odeiam o STF e criticam as suas decisões.
    Vamos lá pessoal, mostrem que vcs são mesmo contra a CORRUPÇÃO, ou a indignação é seletiva e só vale contra os adversários?

    1. Eles matam e curam quando querem e bem entendem! Isto aí é para dar a entender a opinião pública que não tem nenhuma injustiça por parte deles! No entanto sabemos qual é o plano maior deles! Está decisão não me engana e nem me compra! Grande parte destes ministros rasgaram a constituição e além disto soltaram bandido, ladrão e corrupto!

  2. Mais uma vez a esquerda passará vergonha, com suas invenções mentirosas, para difamar A primeira Dama e o presidente incorruptível Jair Bolsonaro.

  3. Os conservadores patriotas defensores dos bons costumes com certeza fará uma grande manifestação na frente do STF. Só não sabemos se será protestando ou comemorando.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

TCU forma maioria para aprovar, com ressalvas, as contas de Bolsonaro em 2020

Foto: Secex – SP

Os ministros do TCU (Tribunal de Contas da União) formaram maioria para aprovar com ressalvas nesta quarta-feira (30) as contas de 2020 do presidente Jair Bolsonaro. Até o momento, o placar é de 6 a 0.

Até o momento, Benjamin Zymler, Augusto Nardes, Aroldo Cedraz, Raimundo Carreiro e Bruno Dantas acompanharam a recomendação do relator, Walton Alencar Rodrigues.

A aceitação era esperada, já que uma PEC permitiu que o governo excedesse o teto de gastos durante o estado de calamidade pública causado pela pandemia.

“É nesse contexto de trato excepcional que o orçamento de 2020 foi executado e nesse contexto deve ser interpretado. Em que pesem as dificuldades advindas da calamidade pública não foram evidenciados de forma geral atos em desacordo com a Constituição Federal”, disse Rodrigues durante a sessão.

As ressalvas apontadas por ele foram: a execução de despesas sem suficiente lotação de investimentos pela Caixa, não-cumprimento da aplicação mínima de recursos destinados à irrigação do centro-oeste e insuficiência de informações relativas às prioridades e metas da administração pública federal no orçamento do exercício de 2020.

O posicionamento do TCU ainda deve ser chancelado pelo Congresso Nacional.

Esse processo acontece anualmente. Em 2019, as contas de Bolsonaro também foram aprovados com ressalvas.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Apenas uma correção Bruno. O TCU não aprova ou reprova as contas do presidente. O TCU emite um parecer, e o Congresso Nacional, avalia esse parecer e aprova ou reprova as contas, podendo inclusive contrariar o parecer emitido pelo TCU.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Bloco de oposição ao Governo do Estado terá maioria na CPI da COVID

O deputado Kelps Lima(Solidariedade) informa em suas redes sociais no fim da manhã desta quarta-feira(30) que o Presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, Ezequiel Ferreira(PSDB), anunciou que o bloco da oposição terá maioria na CPI da COVID.

Segundo o parlamentar, o bloco que lidera, com 6 partidos, indicará 3 membros: deputados Kelps Lima, Gustavo Carvalho e Getúlio Rêgo. Os suplentes serão dos deputados Galego Torquato, Nelter Queiroz e Tomba Farias.

Opinião dos leitores

  1. TODO político deve ser cobrado e fiscalizado, seja Bolsonaro, Fátima, Álvaro Dias, o escambau. O dinheiro pertence ao CONTRIBUINTE, e não a eles.

  2. Vixe! Fatao GD, Cipriano Mosquito, Maura Lampião e seus asceclas, devem estar bastante preocupados, a situação para explcar alguns atos realizados, pagos e com cheiro de fria são muitos.

  3. Vixe, já tô sentindo cheiro de calcinha freada e mijada kkkkk
    Haja imozec, Rivotril e gardenal.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

STF forma maioria para suspender convocação de governadores à CPI da Pandemia

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado (16.mai.2021)

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta quinta-feira (24), por seis votos a zero, para suspender a convocação de governadores à CPI da Pandemia.

Até o momento, votaram Rosa Weber, relatora do caso, Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello e Cármen Lúcia. Os ministros têm até 23h59 de hoje para registrarem os votos no plenário virtual da Corte.

A decisão reafirma o entendimento de Weber, que, no começo da semana, já havia assinado um parecer nesse sentido. Para ela, os governadores não podem ser convocados, apenas convidados a depor.

“A convocação de Governadores de Estado pelo órgão de investigação parlamentar do Senado Federal (CPI da Pandemia), excedeu os limites constitucionais inerentes à atividade investigatória do Poder Legislativo”, escreveu ela na decisão.

No fim de maio, a CPI havia aprovado requerimentos para ouvir:

Wilson Lima (PSC-AM);

Helder Barbalho (MDB-PA);

Ibaneis Rocha (MDB-DF),

Mauro Carlesse (PSL-TO),

Carlos Moisés (PSL-SC),

Antonio Denarium (PSL-RR),

Waldez Góes (PDT-AP),

Marcos Rocha (PSL-RO) e

Wellington Dias (PT-PI).

Além deles, também foram selecionados a vice-governadora de Santa Catarina, Daniela Cristina Reinehr (PSL) e o ex-governador do Rio, Wilson Witzel, que compareceu voluntariamente à sessão do último dia 16.

A decisão responde a um pedido feito por 18 governadores no fim de maio, para que não fossem obrigados a comparecer à comissão. Embora apenas nove governadores tenham sido convocados, outros chefes do Executivo se adiantaram para dar mais força à ação.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Quero só ver a volta que aquele brutamontes do senador Omar Aziz vai dar, para essa convocação dos governadores, ele “espero que não haja intromissão de outros poderes no legislativo” quebrou a cara e vai ficar mais desmoralizado do que já é, já bastava a esposa e os irmãos presos por desvio de recursos.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Voto impresso tem apoio de maioria em comissão e deve avançar na Câmara; “se vier vamos tentar cumprir em 2022”, diz Barroso

Foto: Pablo Valadares/Agência Câmara

Bandeira do presidente Jair Bolsonaro, o voto impresso nas eleições deve ser aprovado na comissão que analisa o tema na Câmara, com aval não apenas de governistas. Levantamento do Estadão/Broadcast com os atuais 32 deputados do colegiado mostra que 21 são favoráveis e apenas quatro se opõem. Outros sete afirmaram ainda estar indecisos. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, passou quatro horas nesta quarta-feira, 9, debatendo o assunto com os parlamentares, afirmou que a medida representa um “retrocesso”, mas que, uma vez aprovado, o novo sistema será adotado.

Adversários do governo veem na impressão do voto uma possibilidade de auditoria para frear o discurso de fraude eleitoral adotado por Bolsonaro. O PT e a Rede são os únicos partidos que se colocaram contrários à medida na comissão. A aprovação no colegiado é o passo mais importante para a proposta, sem a qual a discussão não chegaria aos plenários da Câmara e do Senado.

Nesta quarta, em evento com líderes evangélicos em Anápolis (GO), o presidente repetiu que a disputa de 2018, quando se elegeu, foi fraudada; caso contrário, teria vencido no primeiro turno. “A fraude que existiu me jogou no segundo turno. Tenho provas materiais disso”, disse Bolsonaro. Apesar de ter prometido, ainda em março de 2020, apresentar as provas de irregularidades, o presidente nunca mostrou qualquer evidência.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) em discussão na Câmara é da deputada Bia Kicis (PSL-DF), uma das aliadas mais próximas ao presidente. O texto não acaba com a urna eletrônica, mas obriga a impressão de comprovantes físicos de votação, que devem ser depositados automaticamente em uma caixa de acrílico acoplada ao equipamento. Com isso, o eleitor poderá conferir se o recibo em papel coincide com o que digitou, mas não poderá levar o comprovante com ele.

Em audiência nesta quarta na Câmara para tratar do tema, Barroso defendeu o sistema atual de votação sob o argumento de que nunca houve qualquer caso de fraude comprovada na urna eletrônica desde que foi adotada, em 1996.

“A introdução do voto impresso seria uma solução desnecessária para um problema que não existe com o aumento relevante de riscos”, afirmou. “O que nós fizemos com o sistema eletrônico de votação foi derrotar um passado de fraudes que marcaram a história brasileira no tempo do voto de papel”, disse o presidente do TSE.

Segundo Barroso, uma vez aprovada, haverá dificuldades operacionais para colocar o novo formato em prática já na disputa de 2022, mas que a Justiça Eleitoral, responsável por organizar as eleições nos 5.570 municípios do País, fará o possível para cumprir o que os parlamentares decidirem.

“Se passar, teremos de fazer uma licitação para comprar as urnas. Não é procedimento banal, não é fácil. O tribunal tem boa fé e vai tentar cumprir, se for essa decisão, que eu torço para que não venha, mas se vier vamos tentar cumprir (em 2022)”, disse o ministro, que estima um custo de R$ 2 bilhões para substituir todos os atuais equipamentos.

Brizola

Além de Bolsonaro, desde o mês passado o PDT passou a defender o voto impresso nas eleições. Invocando a memória do ex-governador Leonel Brizola (1922-2004), fundador da sigla, que costumava atacar a urna eletrônica, o presidente da legenda, Carlos Lupi, argumentou que a possibilidade de “recontagem” inibe eventuais fraudes. “Essa é uma bandeira histórica do PDT e que nada tem a ver com o Bolsonaro, que vai tentar tumultuar o processo eleitoral de qualquer forma”, afirmou o deputado Paulo Ramos (PDT-RJ).

Outro integrante da oposição, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG) defende um modelo em que nem todos os votos seriam impressos, apenas uma amostra entre 5% a 10% das urnas de cada município. “Isso não iria encarecer tanto o sistema e seria razoável. Quem tem medo de auditagem é quem quer fazer coisa errada”, argumentou o parlamentar.

O cientista político Jairo Nicolau, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), vê no modelo de amostragem uma solução política para coibir discursos de fraude. “Por mim, não precisaria de nada, mas seria uma concessão política a um movimento que está deslegitimando o processo eleitoral no Brasil”, afirmou ele.

Atualmente, o TSE já faz auditorias, mas Nicolau afirma que há descrença na apuração eletrônica, embora não veja sentido na desconfiança. “É igual querer ir ao banco para ver se o dinheiro está lá mesmo”, disse o cientista político.

Carolina de Paula, diretora executiva do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da UERJ (Data IESP), aponta alguns problemas que a PEC pode trazer para o sistema eleitoral, como morosidade e possibilidade de erros no processo. “Não existe nenhuma comprovação de fraude e a urna eletrônica é muito mais segura do que o processo que tínhamos antes dela. O que poderia ser feito, na verdade, é aumentar essas auditorias de segurança, como, por exemplo, sortear um número maior de urnas para ser auditada para gerar mais segurança na população”, afirmou Carolina.

Após aprovação na comissão especial, a PEC precisa passar por dois turnos de votação na Câmara, com quórum de 3/5 do total de deputados (308 votos de 513 parlamentares na Casa) e dois turnos no Senado, também com quórum mínimo de 3/5 do total de 81 senadores. Caso a proposta em discussão avance, não será a primeira vez que o Congresso aprova a adoção do voto impresso. O mesmo sistema defendido hoje foi usado de forma experimental nas eleições de 2002. Um relatório do tribunal concluiu que a experiência “demonstrou vários inconvenientes”, em “nada agregou em termos de segurança ou transparência” e o pior: criou problemas. O tribunal apontou que nas seções com voto impresso foram observados filas maiores e um maior porcentual de urnas com defeito. O modelo foi, então, abandonado.

Propostas similares, no entanto, voltaram a ser aprovadas pelo Congresso em 2009 e em 2015, mas nas duas vezes foram barradas pelo Supremo Tribunal Federal, que as considerou inconstitucionais.

Estadão

 

Opinião dos leitores

  1. O que mais se vê são os “rackers” parando grandes conglomerados no mundo, até mesmo em países desenvolvidos. Como vou confiar no urna eletrônica? Sem o voto auditável, como se reconta os votos.Não confio mesmo.

  2. Essa questão de voto impresso é pano de fundo pra justificar a derrota pra esses idiotas limitados que apoiam o Bolsonaro, a vitória da 3a via cada dia fica mais evidente, poucos irão voltar num débil mental, sem capacidade de administrar um país, onde o que mais faz é lançar polêmicas desnessárias, como também não elegerá um ladrão inveterado, onde foi flagrado roubando dinheiro público no mensalão, onde foi perdoado e sem perder tempo, logo em seguida promoveu a maior roubalheira já vista na história mundial, o famoso petrolão. Essa profecia não se concretizará se nosso povo for constituídos de tontos e babacas.

  3. É só o que as milícias e facções querem, agora elas vão obrigar o povo a votar em quem eles querem e terão que mostrar que realmente votaram, sob pena de morte.

    1. Também acho! Só espero q ele não perca para o Lulaladrão! Temos que ter uma terceira via que para votar em alguém sem práticas de corrupção ou peculato de rachadinha!!!

    2. Qual a razão de ter medo do voto impresso? Perder ou ganhar faz parte do jogo da democracia, depois dos militares foram vários presidentes diferentes. O Molusco quis (quis) ficar eternamente, seu candidato mongoloide foi abatido em pleno voo, acredito que por falta de labia,qualificaçao e abestalhamento. Vamos a luta, o resultado só veremos depois, vc reza pelo seu, eu pelo meu. Caso o meu perca, tenho como e vou viver fora do país, vc pense no seu caso, aguentar mais quatro anos é triste.

  4. Bolsominion sobre a eleição impressa nos EUA: Ain, houve fraude!
    Bolsominion no Brasil com eleição eletrônica: Ain, quero o voto impresso aqui p não haver fraude!

    Vai entender…

    1. De fato houve, principalmente nos votos enviados pelos Correios. Muito mortos votaram, confirmando a fraude, ou vc acha q n é?

    2. Adolfo, entre para a história dos EUA.
      Derrube Biden, mostre as provas… você vai ser o rei de lá.

    3. Calígula está de folga hoje e quem veio render ele foi Adolfo T… KKK

    4. Vc continua usando um nome que não representa o sentimento da cidade, devia se abster dessa prática, colocar outro nome, pois o seu ato
      nos envergonha e nos leva a chacota.

    5. Senhor seja sensato, por sua causa, se dizendo Japiense, estamos servindo de piada, certamente vc imagina a desfeita que está fazendo com a população da nossa cidade. Use qualquer nome é dê as suas opiniões, vivemos numa democracia, o que vc faz é feio, deselegante é nos atinge indistintamente, tenha vergonha, a cidade não gosta de ladrões safados.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Maioria do STF vota a favor da obrigação do governo de realizar Censo em 2022

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou a favor de que o governo federal seja obrigado a tomar as medidas necessárias para realizar o Censo Demográfico no ano que vem.

Em abril, o governo informou que o Orçamento de 2021 não reservava recursos para o Censo, o que levou ao cancelamento da pesquisa. Por lei, o Censo deve ser realizado a cada dez anos. O último ocorreu em 2010. No ano passado, a pesquisa, conduzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), foi adiada devido à pandemia de Covid-19.

Os ministros julgam no plenário virtual uma decisão individual do ministro Marco Aurélio Mello que determinou ao governo a adoção das medidas necessárias para garantir a realização do levantamento ainda neste ano. Por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), o governo recorreu da decisão do ministro.

Embora tenha se estabelecido a maioria, o julgamento ainda não terminou — o prazo para os ministros depositarem os votos no plenário virtual (que não exige um julgamento no plenário físico) termina na noite desta sexta-feira. Até a última atualização desta reportagem, tinham votado nove ministros — faltavam os votos de Ricardo Lewandowski e Luiz Fux.

O caso chegou ao STF por meio de uma ação do governo do Maranhão. Na ação, o governo estadual argumenta que a falta do estudo sobre o perfil da população tem consequências na repartição de receitas tributárias, além de prejuízos para as estatísticas do país. Também afirma que não realizar o Censo fere a Constituição.

Os votos dos ministros

A maioria dos ministros seguiu o entendimento do ministro Gilmar Mendes, que votou pela realização do Censo no ano que vem.

De acordo com o ministro, a realização do estudo no próximo ano evitará dificuldades que os recenseadores teriam neste ano, por causa da pandemia de Covid.

“Cuida-se de solução que, em suma, além de evitar as dificuldades inerentes ao recrutamento de mais de 200 mil agentes censitários e ao treinamento dos supervisores e recenseadores durante um período de agravamento da pandemia causada pelo SarsCoV-2 [o vírus da Covid], é capaz de trilhar caminho que preserva as bases da democracia representativa, especialmente a liberdade de atuação das instâncias políticas”, afirmou Mendes.

O ministro argumentou ainda que “a concessão de prazo razoável se alinha com a necessidade de preservar o espaço de deliberação próprio das instâncias políticas, assegurando outra oportunidade para que o Poder Executivo, em articulação direta com o Congresso Nacional, assegure créditos orçamentários suficientes para a realização do Censo Demográfico do IBGE”.

Gilmar Mendes ressaltou ainda que “a negligência estatal” ao não realizar o Censo “põe em xeque a preservação de relevantes postulados constitucionais”.

“Resumidamente: a ausências dessas informações implicará grandes obstáculos para a promoção dos direitos que compõem a espinha dorsal do Estado Social brasileiro, frustrando, outrossim, os objetivos constitucionais de desenvolvimento socioeconômico e de redução das desigualdades sociais”, completou.

O voto de Mendes foi seguido pelos ministros Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Rosa Weber, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso. Edson Fachin acompanhou o voto do relator, Marco Aurélio Mello.

O ministro Nunes Marques votou pela rejeição da ação do governo do Maranhão. Ele alegou que a pandemia ameaça a atividade dos recenseadores e que há outras maneiras de o poder público fazer um mapeamento da população

Segundo ele, a medida “não revela urgência suficiente a demandar imediata adoção de medidas pelo governo. Com efeito, o risco de dano inverso prevalece, mormente em contexto pandêmico que recomenda seja o censo realizado em momento oportuno”.

G1

Opinião dos leitores

  1. Os processos de Renan Calheiros não são julgados. Os processos de corruptos do colarinho branco, idem. Mas pequenas questões gozam de pronto julgamento do STF. Enfim, esse País não tem jeito. Esqueçam. Estamos condenados à mediocridade. Nem em 1.000 anos seremos um País decente, porque os donos do poder são reflexo do nosso povo, que gosta de se corromper, e de corruptores. É o País do “jeitinho brasileiro”. E, de jeitinho em jeitinho, vamos vivendo como porcos, que se satisfazem em chafurdar na lama. Não temos vocação para águias, e as alturas não nos pertencem.

  2. O STF não tem processos de corrupção para julgar? Quantos HC aguardam julgamento no STF? Não tem processos mais importantes na pauta do STF?
    Qual a importância e urgência do censo para o país em plena pandemia? Esse censo vai melhorar em quê o covid? O censo vai dar mais hospitais? O censo vai melhorar a educação? O censo vai trazer a segurança pública de volta? Antigamente palhaçada era só no circo e programas humorísticos.

    1. Ativismo judicial. Bolsonaro disse que não ia haver. Portanto…

    2. Tudo agora o STF se mete, deixem o homem trabalhar

    3. Né isso pessoal! Deixem o homem “tratorar” né?! Só o que o governo federal gastou , ou melhor dizendo, desviou pra pagar emendas secretas que compram o centrão já daria pra custear o Censo! Só não sei pq comprar o centrao já que não eh aprovado NADA! Já o Censo serve pra nortear as políticas públicas dos próximos anos, sabiam? Mas pra que gastar com Censo né! O governo do MINTOmaníaco não tem senso nenhum mesmo …

    4. Edmilson, o STF está se metendo em tudo justamente porque o homem não quer trabalhar. Ele não sabe o que é isso. Ele só sabe fazer politicagem de baixo calão.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Maioria do Senado já apoia CPI ampliada, com investigação de governadores e prefeitos

Foto: Roque de Sá – 1.mar.2019/Agência Senado

O requerimento para a instalação de uma CPI da Covid-19 ampliada para investigar, além do governo federal, também a utilização de recursos federais por estados e municípios obteve na manhã desta terça-feira (13) o apoio da maioria do Senado.

O senador Eduardo Girão informou à CNN que 43 dos 81 senadores já assinaram o requerimento que, como mostrou a CNN nesta segunda-feira, deverá ser apensado ao requerimento de instalação da CPI formulada para investigar apenas a responsabilidade do governo federal.

A seguir a lista dos 43 senadores que assinam a lista da CPI ampliada:

1. Eduardo Girão (Podemos-CE)
2. Alvaro Dias (Podemos-PR)
3. Jorge Kajuru (Cidadania-GO)
4. Flávio Arns (Podemos-PR)
5. Alessandro Vieira (Cidadania-SE)
6. Styvenson Valentim (Podemos-RN)
7. Oriovisto Guimarães (Podemos-PR)
8. Reguffe (Podemos-DF)
9. Lasier Martins (Podemos-RS)
10. Paulo Paim (PT-RS)
11. Plínio Valério (PSDB-AM)
12. Rose de Freitas (MDB-ES)
13. Izalci Lucas (PSDB-DF)
14. Soraya Thronicke (PSL-MS)
15. Marcos do Val (Podemos-ES)
16. Luis Carlos Heinze (PP-RS)
17. Esperidião Amin (PP-SC)
18. Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE)
19. Eduardo Gomes (MDB-TO)
20. Elmano Férrer (PP-PI)
21. Carlos Viana (PSD-MG)
22. Vanderlan Cardoso (PSD-GO)
23. Chico Rodrigues (DEM-RR)
24. Zequinha Marinho (PSC-PA)
25. Eduardo Braga (MDB-AM)
26. Marcos Rogério (DEM-RO)
27. Carlos Fávaro (PSD-MT)
28. Mecias de Jesus (Republicanos-RR)
29. Luiz do Carmo (MDB-GO)
30. Ciro Nogueira (PP-PI)
31.Roberto Rocha (PSDB-MA)
32 Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ)
33 Marcio Bittar (MDB-AC)
34 Rodrigo Cunha (PSDB-AL)
35. Irajá (PSD-TO)
36. Mailza Gomes (PP-AC)
37. Alexandre Giordano (PSL-SP)
38. Jayme Campos (DEM-MT)
39. Lucas Barreto (PSD-AP)
40. Dário Berger (MDB-SC)
41. Telmário Mota (PROS-RR)
42. Jorginho Mello (PL-SC)
43. Maria do Carmo (DEM-SE)

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Porque será que o senador Jean Prates não está na lista ? Será que ele tá com c.. na ratoeira?

    1. De 6 só 1 (o menos ruinzinho deles) assinou… e o tal de Jean Paul ? Piada este povo que invariavelmente está no topo dos gastos nos gabinetes.

  2. que noticia boa, ainda bem que nossa Governadora vai mostrar tudo em dia. viva o PT kkkkkk

    1. Pode anotar, o pt, partido que fez mais falcatruas nessa pandemia, vai ser o partido que vai tentar extinguir essa cpi. Aguarde.

    1. Santos vc é um ignóbil e seletivo burro. Para o seu desgosto e pequenez, veja que o Senador Paulo Paim está entre os que assinaram, no PT ainda tem homens.

  3. O governo de fatão tem falcatruas, equívocos e ausência no combate a pandemia que deveria ter uma cpi só pra ela. O estado foi beneficiado com muito dinheiro e vacinas, o espírito petralha entranhado no governo do RN, provocou um nível de mortandade dos mais alto do país.

    1. Rapaz, tu estás fora da realidade!!! Quem é o negacionista? Quem é contra as vacinas? Quem quer o povo nas ruas, sem nenhuma condição sanitária? Quem é contra o uso da máscara? Quem fala em gripezinha? Vá estudar..

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

Maioria do STF deve votar contra ação de Bolsonaro e a favor de manter medidas restritivas de estados

Foto: Fabiane de Paula

O blog apurou que já há maioria entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para negar ação de inconstitucionalidade apresentada pelo presidente Jair Bolsonaro para derrubar decretos dos governos do Distrito Federal, da Bahia e do Rio Grande do Sul que determinaram restrições de circulação de pessoas diante do aumento expressivo do número de mortes e da transmissão da Covid-19.

Nas palavras de um integrante da Corte, a tendência é que o STF “manterá a decisão que autoriza os governadores” a decretar essas restrições. Nesse sentido, o Supremo vai seguir a jurisprudência decidida no ano passado de autonomia de estados e municípios para o enfrentamento da pandemia.

A ação que o presidente Jair Bolsonaro moveu também defende que o Supremo reconheça que, mesmo em casos de necessidade sanitária comprovada, o fechamento de serviços não essenciais não pode ser determinado por decreto, necessitando para tanto de lei específica que passe pelas casas legislativas.

O relator da ação deve ser definido nesta segunda (22) ou na terça-feira (23). Ministros defendem que, por se tratar de uma peça movida pelo presidente da República, a discussão seja feita no plenário da Corte.

Blog do Gerson Camarotti- G1

 

Opinião dos leitores

  1. E essa gente ainda tem a cara-de-pau de tentar culpar o presidente pelos insucessos. Desde o início desse vírus que fazem o que querem, autorizados pelo STF. Usam a epidemia para fazer política e tentar atingir o governo Bolsonaro, enquanto desviam o dinheiro repassado para estados e municípios. E o povo segue sofrendo.

  2. STF esculhambado. Antes de o processo ser distribuído já se sabe o resultado, inclusive a proclamação desse resultado, no caso, por maioria. É para achincalhar ou não é?

  3. silva15 – O regime hj, no RN, é Ditatorial, pq não respeita o direito individual da pessoa humana, conforme fundamentado no Art 5o. da C. Federal, ou seja: Direito à vida, direito à propriedade, a liberdade ETC.

  4. É ruim!!
    Vai continuar o que agente ja está vendo.
    Mas é normal isso do STF.
    Ja fiseram duas vezes, então já é esperado.
    Bom pra Bolsonaro que se ausenta de qualquer culpa desse desmantelo vivido nos dias de hoje a onde até toque de recolher, tá existindo sob vigilância emplacada da Polícia.
    Né brinquedo não esse país.
    É muitos anos de vícios.
    Quando cortam, o ai ai ai, é grande.
    Muitos atrás das tetonas de novo.
    Muitos!!

  5. Esse PRESIDENTE é mais fraco que caldo de biloca. Se tivesse encarado a fera quando NOMEOU o DG da PF e voltou atrás com medo do STF,nada disso estaria acontecendo. Agora com os filhos tudo bichado com atos de corrupção está nas mãos deles. Deveria ter simancol e pedir para sair antes que se abaixe mais.

  6. Alguém esperava alguma diferente dessa decisão?
    O STF já firmou entendimento desde maio de 2020 que TODA RESPONSABILIDADE PELO COMBATE A PANDEMIA É DIRETAMENTE DOS GOVERNADORES E PREFEITOS.
    Assim o que der certo, mérito dos governadores e prefeitos.
    O que saiu errado, NUNCA SERÁ CULPA dos governadores e prefeitos, e sim, e só de Bolsonaro.
    Assim anda o Brasil e o discurso de todos que sofrem com a abstinência dos recursos públicos e distribuição de cargos.

    1. Bebê, certamente você não leu a decisão. Deve fazer parte da horda bolsonarista. Foi decidido que há competência CONCORRENTE! Mas omitindo preferiu reconhecer sua incapacidade e se omitir da responsabilidade! A verdade, infelizmente, é essa.

    2. Não sei que competência concorrente é essa de que vcs falam, que alguém exclui alguma coisa e o outro agente não pode mitigar. A competência do GF só ficou para sair distribuindo recursos. A dos GEs e GMs de fazer média.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

STJ forma maioria para rejeitar recurso de Flávio Bolsonaro que visava anular o compartilhamento de relatórios do Coaf com o MP do RJ

Foto: Adriano Machado/Reuters

Maioria da quinta turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) votou para rejeitar um recurso do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) na investigação conhecida como “das rachadinhas”.

O recurso apresentado pelo senador visava anular o compartilhamento de relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) com o Ministério Público do Rio de Janeiro. Documentos do Coaf sobre a atividade financeira de Flávio Bolsonaro embasam o inquérito aberto pelos promotores contra o senador.

Em 2018, técnicos do Coaf elaboraram um relatório sobre a movimentação financeira de deputados estaduais do Rio de Janeiro e assessores lotados em seus gabinetes, apontando para indícios da prática de “rachadinha” na Assembleia Legislativa fluminense.

A defesa do senador Flavio Bolsonaro afirmava que os relatórios deveriam ser descartados enquanto prova, alegando que o compartilhamento não poderia ter acontecido. A decisão abre um precedente sobre casos semelhantes em que investigações foram iniciadas a partir de notificações de possíveis irregularidades apontadas pelo Coaf.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Senhor Manoel F, o grande problema reside em tentar defender coisas erradas, venham de onde vier, pecou, roubou, tirou, se apropriou indevidamente, mentiu, transferiu responsabilidade, teve culpa, ou eu, ou vc, naturalmente teremos que pagar. A sociedade só será melhor, quando TODOS os larápios, os de dedos leves, forem julgados na forma da lei, condenados e encaminhados a cadeia, defender marginal de qualquer vertente só abre brechas a impunidade, se deve, pague.

  2. Basta contratar Cristiano Zanin ou Kakay que tudo se resolve. Se ele pagou R$ 6 milhões por uma casa, ele pode desembolsar R$ 3 milhões para pagar esses advogados que fazem milagres. Um "embargo de gaveta" resolve o problema.

  3. Eita família mais suja que pau de galinheiro, é falcatrua, rachadinha, fakenews (para o gado acreditar), milícia. Um dia a casa cai.

  4. Que sejam investigados TODOS os políticos suspeitos de envolvimento em maracutaia. E se confirmado o delito, cadeia .
    Quem gosta de bandido é mulher de bandido, e quem defende bandido é advogado.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *