Finanças

Por falta de dinheiro crise entre o Governo do Estado, TJ e MP é inevitável

Reportagem da Tribuna do Norte de hoje mostra a reunião que o Governo Rosa fez com as autoridades maiores do TJ, do MP, do TCE e da Assembleia, a reunião teve momentos tensos e a governadoda deixou claro que não tem dinheiro para implantar nenhum reivindicação dos outros poderes, situação essa que não agrade em nada principalmente o MP e o TJ, o governo chegou a deixar claro que o TJ em vez de contratar o pessoal que necessita através de concurso preferiu implementar GTNS para os funcionários atual. A Crise entre os poderes na elaboração do orçamento para 2013 vai ser grande, podem anotar!!! Segue reportagem da tribuna:

Em reunião com representantes do Judiciário, Ministério Público, Tribunal de Contas e Legislativo, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) abriu a discussão sobre o Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2013 e fez o alerta de que o Estado vive uma crise financeira. Ao expor as dificuldades, a chefe do Executivo deixou claro que, diante do problema, todos os poderes precisam colaborar.
Foram convocados para a reunião os presidentes do Tribunal de Justiça, desembargadora Judith Nunes, do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Valério Mesquita e da Assembleia Legislativa, deputado Ricardo Motta.  Segundo dados apresentados na reunião ocorrida na segunda-feira, 3, pelo secretário estadual de Planejamento, Obery Rodrigues, a estimativa é de que o Fundo de Participação do Estado (FPE) tenha queda de  R$ 174 milhões.

Mesmo diante do discurso governista de crise, a presidente do Tribunal de Justiça expôs a necessidade de ampliar em 20% o orçamento destinado ao órgão. Esse aumento significaria R$ 142 milhões a mais no orçamento do judiciário. Em 2012, o orçamento do TJ ficou em pouco mais de R$ 710 milhões. Outro pleito renovado, na ocasião, foi o de aumentar a parcela da PAE (Parcela Autônoma de Equivalência), um benefício concedido administrativamente para pagamento de atrasados de um auxílio-moradia.

Atualmente, além dos salários, membros do TJ e MP recebem à título de PAE uma verba fixada, este ano, em R$ 5 mil/mês (valor para cada juiz/promotor). Na reunião, em tom enfático,  Rosalba, segundo interlocutores, não se mostrou disposta a abrir exceções para atender determinados pleitos. Coube a Obery Rodrigues apresentar os números mês a mês, de janeiro de 2011 até agosto deste ano.

A queda dos repasses da União, segundo a governadora, torna a situação do Estado, delicada. No  entanto, segundo informações da secretaria de Comunicação do governo, não haverá problemas quanto ao pagamento de pessoal e da segunda parcela do 13º salário (o governo já pagou 40%),  pois essas são despesas elencadas como prioridade pela governadora. Contatado, Obery Rodrigues alegou não poder dar entrevista por estar entrando numa reunião no Ministério Público do Trabalho (MPT).

Ao ouvir os pleitos, que considera inapropriados para o momento de crise, a governadora afirmou categoricamente que  “a crise é grande e pode se agravar ainda mais” e que, por isso, “vamos apertar os cintos, controlar os gastos e dividir responsabilidades”. Ele convocou o legislativo, o judiciário e o TCE a contribuir para a contenção de despesas. A equipe econômica do governo apontou a necessidade de “arrocho”, mas não chegou a sugerir onde cada poder deve fazer economia. Uma das preocupações é o pagamento da Gratificação de Técnico de Nivel Superior (GTNS), que dobra os salários de servidores do TJ.

Na reunião, a desembargadora Judith Nunes chegou a reclamar a necessidade de realização de concurso público para o  preenchimento das quase 100  vagas de juízes, que estão em aberto. A desembargadora foi lembrada que essa necessidade foi discutida e que o TJ implementou a GTNS.

Definições de orçamento e repasse provocaram conflitos

Um dia depois da reunião com o governo e, antes mesmo de a mensagem do Executivo referente ao Orçamento 2013 chegar ao legislativo, o Ministério Público Estadual já entregou sua proposta aos deputados. Ontem, o procurador-geral de Justiça, Manoel Onofre Neto, apresentou a PEC, que é a mesma que foi encaminhada ao Governo do Estado, durante uma reunião extraordinária na Comissão de Finanças e Fiscalização. O total solicitado pelo MP ao Executivo é de R$ 267.094.000,00.

A questão orçamentária vem gerando desentendimentos entre Judiciário, Ministério Público e o Executivo desde o ano passado. Em 2011, quando da elaboração do OGE 2012, o impasse  se deu pelo descompasso entre a proposta da administração estadual enviada para apreciação dos deputados na Assembleia Legislativa e o pleito do Tribunal de Justiça e do Ministério Público.

O Executivo havia fixado uma estimativa de R$ 689,556 milhões para as despesas do Tribunal de Justiça e de R$ 230,870 milhões para as do MP. Nos requerimentos enviados ao governo, no entanto, o TJ pediu R$ 766,417 milhões e o MP R$ 243,992 milhões. Com a discordância que – segundo o governo só foi revelada de última hora – a cúpula do Poder Executivo enviou à AL estimativas paralelas, apontando as divergências. Após debates acalorados, o OGE foi aprovado com emendas parlamentares, que estabeleceram um acordo.

Mas os conflitos entre o Judiciário e o Executivo continuaram este ano, com os reclames do Tribunal de Justiça quanto ao rito nos repasses orçamentários. Também houve desgaste entre os dois poderes quanto ao cálculo do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal. O entendimento do governo é de  que os gastos com a GTNS, paga pelo TJ, precisam ser incluídos como despesas de pessoal, o que não é feito atualmente pela Corte.

Outra ‘queda de braço’ se dá em relação aos retroativos de um auxílio-moradia, a chamada PAE. A proposta dos desembargadores e MPE é que o repasse aumente em 2013 e 2014 para cerca de R$ 26 milhões/mês, para liquidar a dívida.

AL aprova novas contratações do Tribunal

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte aprovou o projeto que autoriza o Tribunal de Justiça a contratar, temporariamente, pessoal, por intermédio de convênio com o Ministério da Justiça. Além dessa proposição, os parlamentares também aprovaram  uma readequação de lei a chamada Lei Orgânica do Tribunal.

A urgência do TJ em aprovar os dois projetos de lei, levaram a presidente da Corte a ir até a Assembleia e se reunir com alguns integrantes da Mesa Diretora. Acompanhada de assessores, ela explicou as motivações para as duas matérias. Sobre a  autorização para contratação de servidores temporários em convênio com o Ministério da Justiça, a desembargadora disse que é apenas uma ” formalidade já cumprida por tribunais de outros estados como Mato Grosso do Sul, Sergipe, Pernambuco, Bahia, Pará, São Paulo e Rio de Janeiro”.

Já sobre as alterações da Lei Complementar nº 165/99, a presidente do TJRN disse se tratar da regulamentação de estruturas já existentes do Judiciário potiguar, da extinção de 20 cargos vagos de juiz substituto e da criação de um cargo de assistente judiciário por juiz nas comarcas do interior. O cargo de assistente é comissionado e as vagas serão preenchidas dentro de um cronograma previsto para quatro anos.

Segundo a presidente, no primeiro momento o Tribunal priorizará a designação de assistentes para as comarcas em que há juízes substitutos. A desembargadora Judite Nunes informou ainda que as mudanças não implicarão em aumento de despesa em função da extinção das vagas de juiz substituto que não podem ser preenchidas no momento. O edital do concurso público do Tribunal deverá ser lançado este ano, no entanto, a previsão é de que somente no início de 2014 os aprovados assumam as vagas.

Governo prevê queda de R$ 174 milhões no FPE

A governadora Rosalba Ciarlini prevê que o acumulado da queda no repasse do Fundo de Participação do Estado chegará a R$ 174 milhões até o final deste ano. Ela explicou que a baixa é consequência da redução ou desoneração do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI), assegurado pelo Governo Federal a alguns segmentos, inclusive automóveis e linha branca. O IPI é um dos principais fontes do Fundo de Participação que é redistribuído pela União aos Estados e Municípios.

“Há uma crise e a previsão é de redução do FPE. Somado tudo deverá chegar a R$ 174 milhões de queda. Isso é pior em um Estado como o nosso, porque como São Paulo o FPE não representa nada, mas no Nordeste o FPE tem representação”, analisou, chamando atenção que a seca, enfrentada no Estado, agrava ainda mais a crise.

A baixa na arrecadação do Fundo de Participação dos Estados reflete diretamente em reajustes prometidos e ainda não concedidos pelo Governo aos servidores. Rosalba Ciarlini admitiu que não tem previsão de quando começará a pagar o subsídio aos policiais militares inativos; aumento salarial já aplicado aos ativos.

A chefe do Executivo definiu como a “escolha de Sofia” o fato de ter decidido pagar o subsídio para os policiais militares ativos e ainda não ter previsão para pagar os inativos. “O aumento dos subsídios para os ativos é em torno de R$ 11 milhões mês e dos inativos R$ 7 milhões por mês. E eu tive que fazer a escolha de Sofia. Os ativos são em torno de 10 mil famílias e os inativos 2 mil famílias. Optamos por um número maior. Estamos nos programando”, avaliou.

Ela explicou que ainda não há previsão de quando pagará os policiais militares inativos. Rosalba Ciarlini afirmou que a queda na arrecadação gerou a demora para o pagamento do reajuste aos policiais militares inativos.

“Quando nós encaminhamos a Assembleia o projeto (do subsídio) fizemos todo planejamento para em julho pagar tudo (aos policiais militares ativos e inativos). Mas a expectativa dos recursos, em julho houve queda grande, que já havia ocorrido em maio e junho. Houve o efeito acumulado do IPI, que são repassados para Estados e município, em função da isenção de automóveis, da linha branca, de material de construção”, destacou.

Opinião dos leitores

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RN

São Gonçalo inicia trabalhos no Distrito Empresarial e já recebe visita de empresário da Indústria Cerâmica interessado em investir no local

Foto: divulgação

O município de São Gonçalo do Amarante deu mais um passo estratégico ao retomar oficialmente o projeto do Distrito Empresarial, com a realização das primeiras ações no local e a visita de potencial investidor.

Na manhã desta terça-feira (2), o prefeito Jaime Calado recebeu o empresário de São Paulo, Christian Gail, e o vice-presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN), Sílvio Torquato, para tratar sobre a possível instalação de uma fábrica de cerâmica do Grupo Gail no Distrito Empresarial de São Gonçalo do Amarante.

Após a reunião no Gabinete Civil, a comitiva seguiu para uma visita técnica à área destinada ao empreendimento, acompanhando de perto o início das primeiras intervenções, que incluem limpeza do espaço e instalação do sistema de abastecimento de água.

Localizado ao lado do Aeroporto Internacional de Natal, o Distrito Empresarial já possui licença ambiental e autorização do Idema, sendo considerado um projeto fundamental para o fortalecimento da economia local e para a atração de novos negócios.

Durante a visita, o empresário Christian Gail conheceu as potencialidades e as vantagens competitivas oferecidas pelo município e pelo Governo do Estado, como incentivos fiscais, facilidades logísticas e estrutura de apoio para empresas.

Christian apresentou proposta de instalação de uma indústria inovadora no setor cerâmico em São Gonçalo, trazendo para o Brasil uma tecnologia inédita de produção.

“A Gail pretende instalar em São Gonçalo uma indústria de cerâmica com tecnologia inédita nas Américas, que vai gerar empregos e trazer inovação para o estado e para o Brasil. Acredito muito no potencial da região e somos gratos pela oportunidade de iniciar essa nova planta aqui”, concluiu o empresário.

Atualmente, a indústria do grupo está estruturada em Guarulhos (SP), mas a possibilidade de instalar uma nova unidade industrial no Distrito Empresarial de São Gonçalo e ampliar os negócios é considerada real e estratégica, devido à localização privilegiada e aos incentivos econômicos oferecidos.

O prefeito Jaime Calado destacou a importância do momento. “Esse é o pontapé inicial de um projeto que vai transformar São Gonçalo em um polo de desenvolvimento. Estamos preparando a infraestrutura para receber empresas, mas, acima de tudo, estamos construindo oportunidades para a nossa população”, afirmou.

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Mundo

Mulher transgênero é transferida de presídio após engravidar duas presas nos EUA

Foto: reprodução

Uma mulher transgênero, detida em uma prisão feminina de Nova Jersey, nos Estados Unidos, engravidou duas outras prisioneiras, levando as autoridades a transferi-la a uma outra instalação, conforme revelou um relatório no último sábado (16).

Demi Minor, de 27 anos, cumpre pena de 30 anos por homicídio culposo e foi transferida do Presídio Feminino Edna Mahan para o Presídio Juvenil Garden State, uma prisão para jovens adultos no condado de Burlington, segundo um porta-voz do Departamento de Correções de Nova Jersey.

O site “Justice 4 Demi” publicou em 15 de julho que a detenta reclama de estar em uma prisão masculina e que corre risco de suicídio. “Os jovens presos são imaturos e simplesmente ignorantes em relação a uma pessoa como eu”, disse Minor. “Eles me chamam de ‘ele’. Não me tratavam assim, como homem, há anos”.

Alfinetei

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RN

Rafael Motta é extubado e está consciente após 12 dias internado por causa de acidente de kitesurfe

Foto: Câmara dos deputados

O ex-deputado federal Rafael Motta foi extubado e está consciente. A informação foi postada pela assessoria nas redes sociais de Motta, nesta terça-feira (2). Ele sofreu um acidente de kitesurfe no dia 22 de agosto e, desde então, ficou em coma induzido e passou por várias cirurgias.

“Depois de 12 dias angustiantes, a notícia de que Rafael está extubado e consciente, ainda que já esperada pelos médicos, nos enche de alívio e aquece o coração”, diz a postagem.

O acidente com Rafael aconteceu nas proximidades do Forte dos Reis Magos. Ele foi transferido para São Paulo na madrugada do dia 25, após passar por cirurgia torácica no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal, para correção de lesão brônquica.

Nas redes sociais, o ex-deputado costuma compartilhar vídeos e fotos de treinos de kitesurfe em praias do Rio Grande do Norte. Em uma postagem do mês de março ele escreveu que o “RN é o Hawai do kitesurf no mundo”.

Rafael Motta foi deputado federal pelo Rio Grande do Norte de 2015 a 2022 e vereador em Natal entre 2013 e 2014. Em 2022, disputou o Senado e, em 2024, concorreu à prefeitura de Natal.

G1

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Brasil

Ex-assessor diz que Moraes “fraudou” investigação contra empresários

Foto: divulgação

Ex-assessor de Alexandre de Moraes no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Eduardo Tagliaferro disse nesta 3ª feira (2.set.2025), em sessão da Comissão de Segurança Pública do Senado, que o ministro cometeu uma “fraude processual gravíssima” ao investigar 8 empresários apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante as eleições de 2022.

Tagliaferro sugeriu que Moraes vazou a um veículo de imprensa mensagens privadas de um grupo de WhatsApp dos empresários. Em seguida, usou a reportagem para ordenar buscas e apreensões contra eles. Por fim, ao enfrentar críticas públicas, incluiu novas justificativas ao documento que embasou as buscas, mas depois que já tinham sido feitas.

Tagliaferro falou aos senadores por videoconferência no mesmo dia em que o STF (Supremo Tribunal Federal) deu início ao julgamento de Bolsonaro sob a acusação de tentar dar um golpe de Estado depois de perder as eleições de 2022 para Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Moraes é relator do processo criminal sob análise da Corte. O ministro comandou o TSE de agosto de 2022 a maio de 2024.

ENTENDA O DEPOIMENTO

Em 17 de agosto de 2022, durante a campanha em que Bolsonaro tentava a reeleição, um site de notícias com sede em Brasília publicou uma reportagem que mostrava mensagens trocadas por empresários bolsonaristas. Um deles dizia preferir “um golpe do que a volta do PT”. Outro reagiu com uma figurinha com um “joinha”. Um terceiro empresário dizia que “o golpe teria que ter acontecido nos primeiros dias de governo [Bolsonaro], [em] 2019; teríamos ganhado outros 10 anos a mais”. A ideia de que as urnas poderiam ser fraudadas –difundida recorrentemente pelo então presidente da República– era compartilhada por vários participantes do grupo privado.

Em seu depoimento aos senadores da Comissão de Segurança Pública, o ex-assessor do TSE sugeriu que as mensagens privadas estavam, originalmente, em posse do gabinete de Moraes no TSE. Tagliaferro não especificou como os prints das conversas privadas chegaram ao gabinete. Também não esclareceu por quais mãos o material circulou antes de ser oferecido à imprensa. Disse que, primeiro, tentou repassar as imagens das mensagens de WhatsApp para uma emissora de notícias, que nunca deu reposta positiva sobre se iria ou não fazer uma reportagem a respeito. Depois, enviou os arquivos para o site com sede em Brasília, que se prontificou a publicar os dados.

Em 19 de agosto de 2022, Moraes determinou que a Polícia Federal realizasse buscas e apreensões nos endereços dos empresários. O ministro também determinou o bloqueio das contas bancárias; o bloqueio de contas nas redes sociais; a tomada de depoimentos dos empresários e a quebra de sigilo bancário de todos eles. No dia 23 de agosto, a Polícia Federal realizou as buscas vasculhando os endereços dos empresários e apreendendo computadores. Os 8 empresários passaram a ser investigados como possíveis integrantes de um “núcleo financeiro” de apoio a atos antidemocráticos.

A investigação estava sob sigilo, portanto não se sabia exatamente no que Moraes havia embasado sua ordem. Logo surgiram críticas na mídia tradicional, de que o ministro havia se baseado apenas na reportagem publicada pelo site com as mensagens privadas –que Tagliaferro sugere terem sido vazadas pelo próprio gabinete de Moraes.

Sob pressão, Moraes retirou o sigilo do caso em 29 de agosto de 2022. Nos documentos que foram tornados públicos, havia mais do que a reportagem. E é aí que o ex-assessor do TSE afirma que o ministro cometeu uma “fraude processual gravíssima”. Tagliaferro disse aos senadores que aquele material tornado público por Moraes não tinha sido produzido para embasar as buscas e apreensões determinadas no dia 19 de agosto e cumpridas no dia 23 de agosto. Segundo o ex-assessor, havia sido produzido por ele mesmo nos dias que antecederam a retirada do sigilo judicial da investigação: nos dias 26, 27 e 28 de agosto.

Tagliaferro mostrou arquivos que provariam a data da produção do material. Ele afirmou que produziu, por exemplo, organogramas com os empresários. A orientação foi dada, segundo o ex-assessor do TSE, diretamente pelo juiz auxiliar Airton Vieira, que é próximo de Moraes e atuava junto com o ministro. “Foi pedido por Airton Vieira para que se construísse uma história”, disse o depoente, que teve parte do depoimento por videoconferência conduzido pelo senador Flavio Bolsonaro (PL-RJ), filho mais velho do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Poder360

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Brasil

Real Time: governo Lula é desaprovado por 49%; 47% aprovam

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem igualdade em desaprovação e aprovação, segundo pesquisa Real Time Big Data divulgada nesta terça-feira (2).

São 49% que desaprovam a terceira administração do petista. Outros 47% aprovam. Não sabe ou não respondeu fica em 4%. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

Na avaliação, são 38% que consideram o governo como ruim ou péssimo. Já 31% acham bom ou ótimo. Regular fica em 29%. Não sabe ou não respondeu são 2%.

Foram entrevistadas 2.500 pessoas pela Real Time Big Data, em levantamento contratado pela Record, entre os dias 28 e 30 de agosto, por telefone. O nível de confiança é de 95%.

Você aprova ou desaprova o governo Lula?

  • Desaprovo: 49%
  • Aprovo: 47%
  • Não sabe/não respondeu: 4%

Como você avalia o governo Lula?

  • Ruim/péssimo: 38%
  • Ótimo/bom: 31%
  • Regular: 29%
  • Não sabe/não respondeu: 2%

CNN

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Política

Confira como foi o primeiro dia de julgamento de Bolsonaro e outros réus

Foto: FABIO RODRIGUES-POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL

Terminou às 17h53 desta terça-feira (2) o primeiro dia do julgamento, pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), da ação penal sobre o que seria um plano de golpe contra o resultado da eleição de 2022.

O dia iniciou com a leitura do relatório do ministro Alexandre de Moraes e com a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentando a acusação, pela manhã.

Já à tarde, houve a sustentação oral das defesas de quatro dos oito réus do “núcleo 1”, ou “núcleo crucial” da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR).

O julgamento retoma na manhã desta quarta-feira (3), com a sustentação oral das defesas dos réus restantes – incluindo os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Relatório de Moraes

Antes de ler seu relatório, Moraes declarou que “a história nos ensina que a impunidade não é espaço para pacificação” e que “soberania nacional jamais será vilipendiada, negociada ou extorquida”.

A fala introdutória de Moraes ocorreu em meio a pressões diversas, seja do grupo político de Bolsonaro ou do governo de Donald Trump, nos Estados Unidos, para que o STF recue no julgamento do que seria o plano golpista.

A oposição articula uma anistia “ampla, geral e irrestrita” via Congresso, enquanto os EUA, sob Trump, vêm impondo sanções contra Moraes e tarifas comerciais sobre produtos brasileiros com justificativas amparadas no processo no STF.

“As tentativas de obstrução não afetarão a imparcialidade e a competência dos juízes dessa corte”, afirmou Moraes, se referindo especialmente a tentativas de “submeter o Judiciário ao crivo de outro Estado”.

Filho de Jair, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) está nos EUA alegando buscar sensibilizar o governo Trump para aplicação de medidas sobre Moraes. Devido à sua atuação no exterior, há um inquérito aberto em curso no Brasil.

Moraes também voltou a negar qualquer “cerceamento” de provas às defesas dos réus e disse que a fase de instrução penal demonstrou “materialidade e indícios de autoria” dos crimes que são agora julgados.

Terminou às 17h53 desta terça-feira (2) o primeiro dia do julgamento, pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), da ação penal sobre o que seria um plano de golpe contra o resultado da eleição de 2022.

O dia iniciou com a leitura do relatório do ministro Alexandre de Moraes e com a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentando a acusação, pela manhã.

Já à tarde, houve a sustentação oral das defesas de quatro dos oito réus do “núcleo 1”, ou “núcleo crucial” da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR).

O julgamento retoma na manhã desta quarta-feira (3), com a sustentação oral das defesas dos réus restantes – incluindo os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Relatório de Moraes

Antes de ler seu relatório, Moraes declarou que “a história nos ensina que a impunidade não é espaço para pacificação” e que “soberania nacional jamais será vilipendiada, negociada ou extorquida”.

A fala introdutória de Moraes ocorreu em meio a pressões diversas, seja do grupo político de Bolsonaro ou do governo de Donald Trump, nos Estados Unidos, para que o STF recue no julgamento do que seria o plano golpista.

A oposição articula uma anistia “ampla, geral e irrestrita” via Congresso, enquanto os EUA, sob Trump, vêm impondo sanções contra Moraes e tarifas comerciais sobre produtos brasileiros com justificativas amparadas no processo no STF.

“As tentativas de obstrução não afetarão a imparcialidade e a competência dos juízes dessa corte”, afirmou Moraes, se referindo especialmente a tentativas de “submeter o Judiciário ao crivo de outro Estado”.

Filho de Jair, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) está nos EUA alegando buscar sensibilizar o governo Trump para aplicação de medidas sobre Moraes. Devido à sua atuação no exterior, há um inquérito aberto em curso no Brasil.

Moraes também voltou a negar qualquer “cerceamento” de provas às defesas dos réus e disse que a fase de instrução penal demonstrou “materialidade e indícios de autoria” dos crimes que são agora julgados.

Acusação de Gonet

O procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, sustentou a acusação dizendo que a denúncia do Ministério Público não pode ser encarada com uma “narrativa de fatos isolados”.

Houve, na avaliação de Gonet, uma “sequência significativa de ações voltadas para a finalidade” de se concretizar um golpe de Estado.

“Não é preciso esforço intelectual extraordinário para reconhecer que quando o presidente da República e, depois, o ministro da Defesa convocam a cúpula militar para apresentar documento de formalização de golpe de Estado, o processo criminoso já está em curso”, declarou.

Ainda segundo Gonet, “nem todos os denunciados” atuaram “ativamente em todos os acontecimentos relevantes” no que seria o plano golpista, mas é possível responsabilizar a todos, cada qual com seu grau de envolvimento no caso.

“O grau de atuação de cada qual no conjunto dos episódios da trama é questão de mensuração da culpa e da pena, mas não da responsabilidade em si pelos acontecimentos”, defendeu.

Gonet também reforçou a tese de que os ataques de 8 de Janeiro seriam uma “etapa necessária do desenrolar do golpe”, para que se atraísse a adesão dos comandantes do Exército e da Aeronáutica, que seriam refratários ao plano.

Defesa de Mauro Cid

A defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, foi a primeira a fazer a sustentação oral diante da Primeira Turma do STF.

O primeiro advogado a se manifestar foi Jair Alves Pereira, que destacou o currículo militar de seu cliente e buscou valorizar o acordo de delação fechado por ele.

“Foi através dele que se descobriu a reunião com os comandantes que hoje é, na verdade, o cerne da ação penal”, acrescentou.

A defesa também aproveitou a sustentação para se dirigir ao ministro Luiz Fux, integrante da Turma, para dizer que Cid ter prestado depoimento por mais de dez vezes à Polícia Federal (PF) não refletiria falhas no acordo de delação.

Para o advogado, “não seria justo” ocorrer uma quebra do acordo de delação, já que o réu teria colaborado com Justiça. “Se fizermos isso, acabou o instituto da delação premiada”, afirmou.

Foi o próprio advogado de Cid quem revelou, ainda na sessão da terça, que Cid, que ainda integra os quadros da ativa do Exército, havia pedido para deixar a força.

Defesa de Alexandre Ramagem

Advogado do deputado federal (PL-RJ) e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem, Paulo Renato Cintra disse que seu cliente não agia sob orientação de Bolsonaro ao defender o voto impresso.

“Era uma defesa de uma pauta que Alexandre Ramagem, certo ou errado, defendeu”, declarou.

A defesa também argumentou que documentos encontrados ao longo das investigações mostrariam, “basicamente”, anotações de Ramagem, que costumava anotar “tudo”.

“Não há elementos nos autos, elementos de informação, elementos de prova que demonstrem que esses documentos tenham sido transmitidos ou entregues ao então presidente da República.

Em relatório, a Polícia Federal (PF) disse que Ramagem teria se utilizado da estrutura da Abin para municiar Bolsonaro com discursos visando “desacreditar o processo eleitoral brasileiro”.

Ao final de sua fala, Paulo Renato foi repreendido pela ministra Cármen Lúcia, sobre a distinção entre “processo eleitoral auditável” e “voto impresso”; o advogado chegou a sinalizar com um “concordo” para a magistrada.

Defesa de Almir Garnier

Único chefe de Força a ser apontado pela PGR como quem colocou tropas à disposição de Bolsonaro, o ex-comandante da Marinha Almir Garnier foi defendido por Demóstenes Torres.

Cerca de 20% do tempo de fala foi utilizado pelo advogado para elogiar os ministros do STF.

Cristiano Zanin, presidente da Turma, foi chamado de “ídolo”. E Moraes, como um “homem que resolve problemas”.

Em sua sustentação, Demóstenes defendeu que o acordo de delação de Mauro Cid seja rescindido.

Para o advogado, os diversos depoimentos de Cid aos investigadores apontam que houve declarações “equivocadas ou omitidas”, e a PGR defender apenas uma “mitigação” da pena do delator é uma “jabuticaba”.

“Hoje, ou se homologa e aceita a delação, ou ela é rescindida. Nós não estamos pedindo a nulidade, estamos pedindo a rescisão da delação”, disse.

Defesa de Anderson Torres

Eumar Novacki, da defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, disse que seu cliente chegou a convocar uma reunião para desmobilizar acampamentos que se formaram em Brasília após a eleição de 2022, em frente a áreas militares.

Segundo o advogado, essa atitude não é compatível com “quem está tramando um golpe de Estado”.

Ainda de acordo com Novacki, Torres participou da transição entre os governos Bolsonaro e Lula (PT), “passando todas as informações e tudo que estava ao seu alcance para a equipe que assumia”.

Novacki pediu a absolvição de seu cliente, frisando, também, que ele teria demonstrado boa-fé com a Justiça ao disponibilizar documentos para as investigações.

“Anderson Torres entregou as senhas do seu telefone, senhas do seu e-mail, para demonstrar boa-fé”, declarou.

CNN

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Geral

OAB RN lança campanha de Refis com condições inéditas

A Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte (OAB/RN) lançou a campanha temporária de recuperação de crédito, voltada à regularização financeira de anuidades vencidas no período de 2009 a 2024. A iniciativa prevê concessão de descontos , com prazos e condições facilitadas para pagamento.

A campanha terá duração de 90 dias e permitirá a renegociação de acordos preexistentes. Entre as condições, destacam-se: estar adimplente com a anuidade de 2025, e confissão de dívida para emissão de boletos.

As anuidades são a principal fonte de receita da Ordem, fundamentais para a manutenção das atividades institucionais, como salas de atendimento, casas da advocacia, central de prerrogativas, serviços da CAARN e para os investimentos voltados ao fortalecimento da advocacia em todo o estado.

A proposta aprovada está em conformidade com as normas do Provimento 111/2006, da Lei 12.514/2011 e do Provimento CFOAB nº 185/2018, demonstrando responsabilidade financeira e institucional.

Marília Almeida, diretora tesoureira da OAB/RN, explicou a importância do projeto. “A campanha representa um passo importante para fortalecer a saúde financeira da Seccional, respeitando a equidade e os princípios legais que regem nossa atuação. As anuidades são indispensáveis à manutenção e ao bom funcionamento da OAB/RN, e essa é uma oportunidade concreta de retomada e valorização da advocacia potiguar”, disse.

O presidente da OAB/RN, Carlos Kelsen, também comentou a importância da iniciativa. “A aprovação dessa campanha é um gesto de responsabilidade institucional e de diálogo com a advocacia. Sabemos das dificuldades enfrentadas por muitos colegas nos últimos anos, e queremos oferecer uma alternativa justa para regularização. Fortalecer a OAB é fortalecer toda a advocacia do Rio Grande do Norte”, avaliou o presidente.

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Política

Ex-assessor de Moraes diz que acareação com ministro seria o “maior prazer”


Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do ministro Alexandre de Moraes no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), afirmou em audiência da Comissão de Segurança Pública do Senado nesta terça-feira (2) que seria “o maior prazer da sua vida” realizar uma acareação junto ao magistrado.

A medida é utilizada na Justiça para confrontar duas ou mais pessoas com depoimentos contraditórios.

Tagliaferro foi chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE e chegou a ser denunciado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) por violação de sigilo funcional, coação no curso do processo e outros dois crimes.

O caso foi anexado ao inquérito que apura o vazamento de conversas de servidores do STF (Supremo Tribunal Federal) e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), divulgadas em reportagens do jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com relatório da PF (Polícia Federal), Tagliaferro teria participado do vazamento. Ele nega as acusações. Após as investigações virem a tona, o ex-assessor deixou o país e se mudou para a Itália.

De acordo com o Ministério da Justiça, o pedido de extradição para o mesmo já foi encaminhado ao Itamaraty.

A fala de Tagliaferro acontece no mesmo período em que se inicia o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado. O seu depoimento foi pedido pelo filho do ex-mandatário, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que preside a Comissão.

“No horário do julgamento, vou estar ouvindo o ex-assessor de Alexandre de Moraes, o sr. Eduardo Tagliaferro, na Comissão de Seguranca Pública, do Senado, da qual sou presidente. Tagliaferro deve fazer mais denúncias sobre a milícia paralela de Moraes no TSE, usada para desequilibrar a disputa eleitoral em 2022 e favorecer Lula”, afirmou Flávio à CNN no dia anterior.

Eduardo Tagliaferro participa da Comissão por videoconferência.

CNN 

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Polícia

Caso Igor Cabral: oito policiais penais são investigados por omissão em agressão dentro de presídio no RN

Foto: reprodução

O caso envolvendo Igor Cabral, que espancou companheira em elevador, ganhou novos desdobramentos no sistema prisional potiguar. Documentos revelam que oito policiais penais foram oficialmente notificados pela Corregedoria e precisam apresentar defesa por escrito no prazo de cinco dias úteis.

Os servidores são investigados por suposta omissão durante uma agressão sofrida por Igor Cabral já dentro da prisão. O procedimento é preliminar e tem caráter investigativo: após analisar as explicações apresentadas, a Corregedoria decidirá se arquiva o caso ou se abre um processo administrativo disciplinar, que pode resultar em punições.

O que pesa contra os policiais penais

De acordo com a notificação, os oito policiais penais listados nominalmente teriam falhado ao não impedir ou conter a violência sofrida por Igor Cabral dentro da unidade prisional. A Corregedoria agora busca entender por que não houve ação imediata para evitar o episódio.

O caso segue em fase de apuração interna e pode evoluir para sanções disciplinares, caso seja comprovada negligência por parte dos servidores.

Relembre o caso

Igor Cabral foi preso preventivamente em julho deste ano, após câmeras de segurança registrarem uma sequência de agressões contra a namorada dentro de um elevador, em Natal. As imagens, que mostravam dezenas de socos, repercutiram nacionalmente e levaram a Justiça a determinar sua prisão imediata.

Com informações do Blog do Dina 

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Educação

Prof. Sérgio Lima realiza aulão gratuito em Natal com Lilia Schwarcz

Evento promovido pelo Professor Sérgio Lima no Teatro Riachuelo será realizado com patrocínio da Super A Formaturas, apoio da Clap Entretenimento e promoção da Rádio Clube FM Natal.

Estudantes potiguares e de outros estados terão a chance de participar gratuitamente do Aulão 2025 de Redação e Linguagens, que será realizado no próximo dia 14 de setembro, às 13h30, no Teatro Riachuelo Natal.

O evento, promovido pelo professor Sérgio Lima, contará com a participação especial da historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz, referência nacional na área de Humanidades e integrante da Academia Brasileira de Letras, professora sênior da USP e vencedora do Prêmio Jabuti Acadêmico de 2025.

O aulão é voltado para a revisão intensiva dos conteúdos cobrados no primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), com foco em redação e linguagens.

“Nosso objetivo é oferecer um momento de preparação estratégica e de estímulo intelectual para os estudantes que estão na reta final rumo ao Enem”, explica o professor Sérgio Lima.

Com mais de 5 mil estudantes impactados em edições anteriores, o evento se consolida como um dos maiores do país na área de preparação para o Enem.

Pela primeira vez, o Aulão 2025 será totalmente gratuito, graças ao patrocínio da Super A Formaturas e ao apoio da Clap Entretenimento. A produção é assinada pela Idearte Produções, e a promoção é da Rádio Clube FM Natal.

Com essa mudança, estudantes que adquiriram ingressos anteriormente poderão solicitar ressarcimento.

“As orientações sobre o reembolso estão sendo enviadas diretamente aos compradores por meio dos canais oficiais do curso Sérgio Lima Educação”, informou a organização.

Apesar da gratuidade, as vagas são limitadas e preenchidas por ordem de inscrição. Para garantir participação, os interessados devem se inscrever pelo WhatsApp: (84) 99674-7773.

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