Geral

PSOL pede inquérito na PGR contra Bolsonaro por “apologia à ditadura militar no Brasil e incitação ao crime”

Foto: Equipe de transição/Rafael Carvalho

A bancada do PSOL na Câmara dos Deputados pedem à Procuradoria-Geral da República a abertura de um inquérito criminal contra o presidente Jair Bolsonaro e membros de seu gabinete. O motivo, destaca a Coluna Jamil Chade – UOL, é “suas repetidas ações de apologia à ditadura militar no Brasil (1964-1985) e incitação ao crime”. Leia texto na íntegra abaixo.

O documento é assinado pelas deputadas Fernanda Melchionna, Luiza Erunida, Talíria Petrone, Sâmia Bomfim, além de Ivan Valente e outros. Eles acusam o presidente por “ato ilegal e lesivo à moralidade”.

A representação também é dirigida contra Fabio Wajngarten, Secretário Especial de Comunicação Social da Secretaria Geral da Presidência da República (Secom), e Luiz Eduardo Ramos Baptista, Ministro-Chefe da Secretaria de Governo.

Além da ação na PGR, o grupo levará o caso à Comissão Inter-Americana de Direitos Humanos e fará denúncias aos relatores da ONU.

Um dos motivos da iniciativa foi a decisão de Bolsonaro de receber, no dia 4 de maio, no seu gabinete no Palácio do Planalto, o militar da reserva do Exército Sebastião Curió Rodrigues de Moura, um dos chefes da repressão à Guerrilha do Araguaia, nos anos 70, durante a ditadura militar.

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) ainda usou sua conta oficial no Twitter e no Instagram para realizar homenagem ao Tenente- Coronel, militar que já confessou ter sido responsável pela execução de 41 pessoas na Guerrilha do Araguaia. O órgão ainda chamou o militar reformado de “herói”.

“Não é a primeira vez que representantes do governo de Jair Bolsonaro fazem alusão comemorativa ao 31 de março, data do início da ditadura civil-militar no Brasil. No ano passado, por exemplo, o Presidente da República chegou a propor comemorações nos quartéis, ilegalidade que repercutiu em ações no Poder Judiciário contra a proposta”, diz o texto.

“Agora, em plena crise do novo coronavírus, a alta cúpula do Governo Federal reafirma seu compromisso com o período autoritário. Não restam dúvidas de que os Representados não possuem qualquer apreço pela democracia do Estado Democrático de Direito”, dizem. “São comportamentos reiterados e permanentes de afronta à Constituição Federal”, alertam.

O texto ainda cita incidentes com deputado federal, Eduardo Bolsonaro, com o Porta-Voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, General Augusto Heleno, Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Hamilton Mourão e Fernando Azevedo e Silva.

“A divulgação de mensagens de natureza eminentemente antidemocráticas, remetendo a um dos períodos mais tristes da história brasileira, por parte da página oficial da Secom nas redes sociais, causam espanto e reação de diversos setores da sociedade, tendo em vista sua contrariedade à Constituição, aos fatos históricos e aos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, em especial aqueles relacionados ao exercício dos direitos políticos e respeito à democracia”, disseram.

Sebastião Curió Rodrigues de Moura já foi denunciado seis vezes pelo Ministério Público Federal por participação nos assassinatos e sequestros de guerrilheiros de esquerda na região do Araguaia nos anos 70. “Em 2009, em entrevista ao jornalista Leonêncio Nossa, o militar reconheceu e apresentou documentos que indicaram a execução de 41 militantes da esquerda quando eles já estavam presos e sem condições de reação”, disseram.

A Comissão Nacional da Verdade (CNV) incluiu Curió em seu relatório final, em 2014, como um dos 377 agentes do Estado brasileiro que praticaram crimes contra os direitos humanos. O resumo da comissão descreveu que o Curió “esteve vinculado ao Centro de Informações do Exército (CIE), serviu na região do Araguaia, onde esteve no comando de operações em que guerrilheiros do Araguaia foram capturados, conduzidos a centros clandestinos de tortura, executados e desapareceram”.

Apologia

Apesar do reconhecimento do crimes, Bolsonaro recebeu o militar e, para os deputados, sua gestão ainda faz “apologia à ditadura militar em plena página oficial do governo”.

“Desde a ascensão de Jair Bolsonaro à Presidência da República, a Constituição Federal vem sendo sistematicamente violada, como no caso trazido à baila na presente Representação. Não restam dúvidas de que os representantes do atual governo, especialmente o Presidente da República, não possuem qualquer apreço pela democracia e sequer reconhecem ou compreendem o papel do Estado Democrático de Direito”, alertam.

O texto lembra que o Procurador-Geral da República solicitou a abertura de Inquérito, com base na Lei de Segurança Nacional, para apurar fatos envolvendo a organização de manifestações contra o regime democrático brasileiro.

“Em 21 de abril, o Ministro Alexandre de Moraes determinou a instauração do Inquérito, conforme requerido pela PGR, e salientou que os fatos são gravíssimos, pois atentatório ao Estado Democrático de Direito brasileiro e suas instituições republicanas. A decisão afirmou ser imprescindível a verificação da existência de organizações e esquemas de financiamento de manifestações contra a Democracia e a divulgação em massa de mensagens atentatórias ao regime republicano, bem como as suas formas de gerenciamento, liderança, organização e propagação que violam Direitos Fundamentais, a independência dos Poderes instituídos e o Estado Democrático de Direito”, indicou.

“É indisfarçável a participação do Presidente da República, ora Representado, na organização dos atos que atacam, de forma sistemática e organizada, o sistema democrático e defendem a volta do AI-5”, alertam os deputados.

“O encontro com o sargento Curió é mais um lamentável exemplo dessa política de incentivo ao regime autoritário. Trata-se de um Governo que, de forma recorrente e reiterada, afronta a Constituição e os Tratados Internacionais de Direitos Humanos assinados pelo Brasil”, insistem.

Para os parlamentares, existe uma dupla ilegalidade: “a defesa do regime de exceção e a divulgação através de um canal de comunicação do Estado, que devia ser pautado pela defesa da legalidade”.

“Todas essas declarações deixam claro que há em curso um recrudescimento autoritário, com graves consequências para a democracia brasileira, e que coloca em risco a Constituição Federal de 1988. É fundamental que os poderes constituídos tomem as providencias cabíveis para punir os responsáveis pelos atentados contra o Estado Democrático de Direito e não assistam inertes os permanentes e reiterados ataques contra a Carta Magna e os Tratados Internacionais de Direitos Humanos assinados pelo Brasil”, disseram.

Canais

Outra parte da queixa se refere à utilização de canais oficiais de comunicações do Governo para disseminar opiniões pessoais.

“Representados se valeram cargo para divulgar, em rede oficial, opiniões de caráter pessoal, tendo como agravante o fato de tais atos configurarem graves ataques à democracia brasileira”, apontaram. “Evidentemente ocorreu orientação ideológica que configura desvio de finalidade e, portanto, um ato completamente inconstitucional e ilegal por parte dos Representados. Ou seja, houve o uso de recursos públicos, publicado numa página oficial da Secretaria, com o intuito de divulgar uma ideia antidemocrática e autoritária”, indicaram.

“De acordo com os princípios Constitucionais, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Secretaria Geral da Presidência da República deve utilizar a rede oficial para informar e esclarecer à população, e não para divulgar opiniões de caráter pessoal remetendo a um dos períodos mais trágicos da história brasileira. Trata-se de uma grave ilegalidade e imoralidade”, afirmam.

Os responsáveis no governo, portanto, “utilizaram a página oficial da Secretaria para exaltação de um agente da ditadura militar responsável por tortura e execuções”.

O texto entregue à PGR ainda concluiu que “ao pretender sua volta, os Representados incitam a prática dos mesmos crimes antes cometidos como a tortura, o abuso de poder, as lesões corporais, os homicídios e numerosos outros tipos penais todos atentando contra a sociedade, a democracia, as organizações, a liberdade e a vida das pessoas”.

“Por tal razão, é preciso investigar se os Representados incidiram nos tipos de “incitação ao crime” e “apologia de crime ou criminoso”.

Coluna Jamil Chade – UOL

Opinião dos leitores

  1. Temos que ter cuidado com dois tipos de brasileiros: Os maconheiros e os cocaineiros. Uns são dóceis e outros agressivos. Nem todos viajam em jatinhos.

  2. Sou Bolsonarista, mas estou em dúvida: "nós somos a favor ou contra a Ditadura?"
    Não entendo mais nada, pois lutamos acusando os outros de quererem instalar Ditaduras e criticando as ditaduras nos outros países, e agora elogiamos a Ditadura?
    Qual é a nossa posição afinal?

  3. BG
    Esse bloco de desocupados sub-legenda da máfia que assaltou o País e xinica de porco é a mesma coisa. Passeata e apologia de drogas, pode!!!!!!!

  4. Esse Psol e merd. é a mesma coisa. Não acrescenta nada ao país. Na verdade, a esquerda é uma falácia. Nenhum desses pseudos comunistas abre mão de benefícios e vivem como capitalistas.

  5. E quando o PSol apoia e participa da marcha da maconha, o que seria? Pelo que sei, maconha é entorpente(droga).

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Tecnologia

VÍDEO: Influenciador utiliza inteligência artificial para avaliar produtos em tempo real

Um criador de conteúdo viralizou ao mostrar, na prática, como a inteligência artificial Gemini pode ser uma aliada nas compras do dia a dia.

No vídeo, gravado dentro de um supermercado, ele entra no corredor de cafés e pede para a IA avaliar qual produto oferece o melhor custo-benefício, além de comparar os preços com os de outros estabelecimentos.

Em questão de segundos, a ferramenta entrega uma resposta detalhada, surpreendendo pela eficiência e agilidade.

A demonstração impressionou internautas e reforçou o potencial da IA como ferramenta útil até nas tarefas mais cotidianas.

Canal do Paulo Mathias

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Geral

Gestão Jaime Calado firma convênio para garantir parceria com a Secretaria Estadual de Segurança Pública

Na manhã desta sexta-feira (27), o prefeito Jaime Calado se reuniu com o secretário de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED), coronel Araújo, na sede da secretaria, localizada no Centro Administrativo, em Natal, para assinatura de convênio com as forças de segurança do Governo do Estado.

Ao iniciar sua fala, o prefeito agradeceu o apoio recebido durante o Festival São Gonçalo Junino: “Quero agradecer ao apoio prestado no nosso Festival São Gonçalo Junino, que garantiu segurança efetiva no nosso evento”, afirmou Jaime Calado. Ele continuou: “Esse convênio que assinamos vai integrar os órgãos de segurança municipal, porque sem segurança nada funciona.”

“Dr. Jaime, essa é uma soma de esforços. Reconhecemos sua atuação pública e o compromisso em garantir uma segurança de qualidade para a população”, destacou o secretário estadual Coronel Araújo.

O convênio tem como objetivo reforçar a segurança pública em São Gonçalo do Amarante, promovendo a integração entre os órgãos estaduais e as estruturas municipais, como a Guarda Municipal, a Defesa Civil e a Secretaria de Defesa Social.

Também participaram da reunião: Carlos Leão (secretário municipal de Defesa Social) Mário David (secretário-chefe do Gabinete Civil), Ledson França (secretário de Comunicação), Osmir Monte (secretário adjunto da SESED), Marcos Vinícius (delegado da Polícia Civil da Grande Natal), Matheus Maicon (delegado da Polícia Civil de São Gonçalo do Amarante), comandante Alarico José (comandante-geral da PMRN) e comandante Monteiro Júnior (comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do RN).

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Geral

Orçamento da UFRN cai 11% e universidade entra na lista de cortes mais severos no país

Foto: Igor Jácome/G1

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) está entre as instituições de ensino superior com cortes relevantes no orçamento para 2025. A queda estimada é de 11% em relação ao ano anterior, segundo levantamento feito pela Gazeta do Povo, com base nos programas orçamentários federais voltados à manutenção do ensino superior.

Depois de um crescimento expressivo em 2023, impulsionado pela chamada “PEC da Transição”, os recursos voltados às universidades federais voltaram a apresentar retração. Em 2024, o orçamento atualizado sofreu uma queda real de 7,6%, e para 2025, a previsão inicial indica novo recuo de 4,9%.

Apesar do aumento de previsão no papel, apenas cerca de 70% do valor orçamentário é efetivamente executado a cada ano. Isso compromete o funcionamento das universidades, que acumulam aproximadamente R$ 3 bilhões anuais em valores não pagos. Entre os anos de 2021 e 2025, também houve um acréscimo de R$ 166 milhões em “Despesas de Exercícios Anteriores” — valores liquidados com atraso.

Os recursos são destinados a despesas que vão desde auxílio a estudantes e compra de materiais até obras, serviços de TI e pagamento de diárias. As chamadas “Despesas Correntes” envolvem o funcionamento cotidiano, enquanto as “Despesas de Capital” são voltadas a investimentos em infraestrutura. Entre os cortes mais significativos, além da UFRN, estão universidades como UniRio (menos 39%) e UFRRJ (menos 31%).

A UFRJ, maior orçamento entre as federais em 2021, também enfrentou quedas sucessivas. Já a UFDPar, no Piauí, teve o maior aumento percentual no período recente: 95%.

Em maio, após reunião com reitores, o governo federal anunciou a recomposição parcial dos valores e o desbloqueio de R$ 300 milhões, além da promessa de R$ 400 milhões adicionais via remanejamento no MEC.

Mesmo com os ajustes, a UFRN permanece no centro das atenções por conta da redução de 11% no orçamento, o que pode impactar diretamente a capacidade de operação da universidade nos próximos meses.

96 FM Natal

Opinião dos leitores

  1. Que besteirinha mais besta,os professores que sempre gostaram de fazer um L poderia fazer assim,ficariam com uma parte das despesas
    da universidade,tudo pelo amor 🥰.

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Geral

VÍDEO: Zema lança vídeo para rebater campanha do PT sobre disputa de pobres contra ricos

Foto: reprodução

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), compartilhou um vídeo neste sábado (28) no Instagram para rebater a campanha feita pelo PT (Partido dos Trabalhadores) sobre taxação de “BBBs”, bilionários, bancos e bets. Ele afirmou que é mais um “blá-blá-blá” do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que, segundo ele, mente para a população.

O vídeo que aparenta ter sido feito com inteligência artificial mostra uma balança gigante, símbolo da Justiça. De um lado, há uma barra de ouro escrita “governo” com 3 personagens próximos em referência a Lula, ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a primeira-dama Janja da Silva. Do outro lado, há pessoas que representam brasileiros e carregam 5 sacos escritos “impostos”. A balança desequilibra depois que são acrescentados os sacos escritos “Janja”, “roubo do INSS” e “IOF” do lado dos trabalhadores.

“O governo Lula diz que agora a balança é justa, que estão taxando os ricos. Mas a verdade é que, de um lado, Lula, Haddad, Janja, e, do outro, o povo sendo esmagado com as viagens milionárias de Janja, roubo do INSS, corrupção, IOF é o BBB. Mais um blá-blá-blá do governo Lula, sempre mentindo para você”, diz a narração.

O vídeo é uma resposta à campanha do Partido dos Trabalhadores pelas medidas que aumentam tributos. No vídeo compartilhado pela sigla do presidente Lula, também há uma balança gigante, que está desequilibrada: de um lado, há mais sacos de estopa com a inscrição “imposto”. Dezenas de trabalhadores seguram, com esforço, o prato mais pesado da balança, enquanto 3 homens de terno e gravata sustentam com facilidade o outro prato.

Uma mão surge no quadro e retira alguns dos sacos do lado mais pesado e move para o lado mais leve, no intuito de equilibrar a balança.

Ao final, a locução no vídeo faz referência a alguns dos segmentos que seriam mais taxados: “Taxação BBB: Bilionários, Bancos e Bets. Novo IR é justiça histórica. Justiça de verdade”.

Poder 360

 

Opinião dos leitores

  1. crie vergonha na cara Governador (MG)cuide de seu Estado que deve mais 165 bilhões a união e não queres pagar e não que negociar.

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Geral

VÍDEO: Léo Santana agita polo Zona Norte em uma das noites mais aguardadas do São João de Natal

Vídeo: Reprodução/Instagram

A segunda noite de shows no polo Zona Norte do São João de Natal foi marcada por um verdadeiro mar de pessoas e muita animação. Um dos momentos mais aguardados da programação aconteceu neste sábado (28), com o show de Léo Santana, que trouxe seu repertório especial para as festas juninas, o #SJDoGG.

A estrutura montada na Avenida da Alegria foi tomada por uma verdadeira onda de fãs do “Gigante”. No palco, Léo levantou o público com sucessos como “Zona de Perigo”, “Posturado e Calmo” e versões arrochadas de seus hits, embalando quem foi dançar forró com o tempero da Bahia.

Além de Léo Santana, o público da Zona Norte também curtiu os shows de Banda Feras, Raynel Guedes, Garanhões do Forró e Placillio, que agitaram a programação desde as primeiras horas da noite. Cada atração trouxe seu estilo e animou quem chegou cedo para aproveitar a festa do início ao fim.

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Mundo

Senado dos EUA aprova projeto de corte de impostos de Trump

Foto: Joe Raedle/Getty Images

O Senado dos Estados Unidos aprovou, na noite de sábado (28), horário local, o projeto de corte de impostos de Trump apelidado de “One Big Beautiful Bill” (Um Grande e Belo Projeto de Lei), em uma votação crucial, por 51 a 49, após uma longa discussão entre os líderes republicanos.

Agora, o partido de Trump precisa satisfazer os inúmeros opositores que ainda exigem mudanças no projeto. Com o resultado, os republicanos deram um passo importante na noite de sábado, embora o futuro da medida de cortes de impostos e gastos ainda esteja em questão, visto que outros obstáculos permanecem.

O projeto de lei de 940 páginas visa reduzir os impostos federais e injetar mais dinheiro nas principais prioridades de Trump em imigração, fronteiras, corte de impostos e questões militares, começou após horas de atraso.

A proposta estenderia os cortes de impostos de 2017, que foram a principal conquista legislativa de Trump durante seu primeiro mandato como presidente. Analistas apartidários estimam que uma versão do projeto adicionaria trilhões à dívida pública americana de US$ 36,2 trilhões.

Em publicação na rede social Truth Social, Trump disse que a votação foi uma “grande vitória”, e cumprimento os senadores que votaram a favor da medida.

O cronograma da medida é curto. Trump exigiu a assinatura do projeto de lei no dia 4 de julho, mas a medida ainda precisa retornar à Câmara após a aprovação do Senado.

A votação permite que o Senado comece a debater o projeto de lei de Trump, preparando uma votação final para sua aprovação naquela casa já na segunda-feira.

CNN

Opinião dos leitores

  1. Essa é a principal diferença entre um governo sério que pensa no povo e um governo perdulário que quer ver o povo cada vez mais lascado trabalhando para pagar imposto sem a devida contrapartida partida

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Geral

Pré-venda do Novo Nissan Kicks já começou na Redenção Nissan

A pré-venda do Novo Nissan Kicks já começou na Redenção Nissan! Taxa zero, bônus no usado e condições especiais nas primeiras unidades.

Motor turbo, painel digital de 24,6” e direção assistida com ProPilot. O SUV que vai mudar tudo já te espera. Mas corre, é por tempo limitado!

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Geral

Em meio a polêmica sobre IOF, Tebet é aguardada em Comissão de Orçamento

Foto: Washington Costa/MPO

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, é aguardada em uma audiência da CMO (Comissão Mista de Orçamento) do Congresso Nacional na terça-feira (1º) para discutir o PLDO (Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2026.

A participação da ministra no colegiado ocorre em meio à discussão sobre a derrubada do decreto editado pelo governo federal para aumentar o Imposto sobre IOF (Operações Financeiras).

A LDO de 2026 será relatada pelo deputado Gervásio Maia (PSB-PB). A Constituição prevê que o projeto seja aprovado pelo Congresso Nacional até o dia 17 de julho, antes do recesso parlamentar.

O projeto foi enviado pelo Executivo ao Congresso em abril. A CMO previa analisar o relatório final até 9 de julho, mas o cenário de incertezas sobre o cenário econômico, impulsionado pela crise do IOF, pode atrasar o calendário.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), é um dos críticos ao aumento do imposto. O parlamentar tem defendido “medidas estruturantes” para substituir o aumento de tributação, como a revisão de incentivos fiscais e a reforma administrativa.

IOF

Na última semana, o Congresso Nacional aprovou um projeto de decreto legislativo para sustar as decisões do Poder Executivo sobre o aumento no imposto. O movimento foi encarado pelo Palácio do Planalto como invasão de prerrogativas entre os Poderes.

Na sexta-feira (27), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu aval para que a AGU (Advocacia-Geral da União) acione o STF (Supremo Tribunal Federal) e recorra da decisão do Congresso.

Além disso, o PSOL acionou a Suprema Corte, também na sexta-feira, pedindo a suspensão da medida aprovada pelo Congresso. O relator sorteado para o caso foi o ministro Gilmar Mendes. No entanto, o magistrado argumentou que o caso seja redistribuído ao ministro Alexandre de Moraes, já que ele relata outra ação sobre o tema.

CNN

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AGU pede à Justiça arquivamento de ação contra viagens internacionais de Janja

Foto: @hugobarretophoto / Metrópoles

A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu, nesta sexta-feira, 27, o arquivamento de uma ação popular que tenta impedir o uso de dinheiro público e aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) nas viagens internacionais da primeira-dama Janja. A ação tramita na Justiça Federal de Brasília.

A ação é do vereador de Curitiba Guilherme Kilter (Novo-PR) e do advogado Jeffrey Chiquini. Segundo a AGU, os autores tentam provocar o “ativismo judicial” e violar o princípio da separação entre os Poderes.

Kilter e Chiquini, no entanto, afirmam que os gastos públicos com as viagens de Janja ferem os princípios constitucionais da legalidade, moralidade, impessoalidade e eficiência. Eles alegam que a primeira-dama “não tem vínculo com o serviço público”.

AGU diz que não há ilegalidade nas viagens de Janja

Viagens da primeira-dama a países como Japão, Vietnã e Rússia, algumas realizadas antes da comitiva presidencial, geraram questionamentos da oposição. Na manifestação enviada à Justiça, a AGU sustenta que não há ilegalidade nos atos.

“A pretensão apresentada importa em ativismo judicial, haja vista que estaria o Poder Judiciário interferindo nas esferas do Poder Executivo e no próprio juízo de conveniência e oportunidade a ele conferido”, diz o parecer assinado pela advogada da União Camila Rocha Pachêco.

A AGU afirma ainda que a Justiça não pode avaliar o mérito dos atos administrativos nem determinar como devem ser executados, uma vez que cabe ao Executivo decidir sobre a conveniência e oportunidade das ações.

O juiz federal Leonardo Tavares Saraiva, da 9ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Distrito Federal (SJDF), deu prazo de 20 dias para que Janja e a AGU prestem esclarecimentos.

Ele negou o pedido de liminar que buscava impedir o uso imediato de recursos públicos nas viagens da primeira-dama. Segundo o juiz, não há, por ora, provas de ilegalidade nos atos questionados.

No mês passado, o ministro-chefe da AGU, Jorge Messias, declarou que a ação contra Janja tem como objetivo “causar constrangimento ao Estado brasileiro”.

Revista Oeste

Opinião dos leitores

  1. Se tivéssemos justiça imparcial no nosso país ela teria que devolver toda grana gasta irregular nessas viagem, mas com certeza esse processo não vai dar em nada e ela ainda será liberada para sair torrando nosso dinheiro mundo a fora como bem quiser. O próprio Lula já disse que a mulher dele fará o que quiser e viajará para onde quiser

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Empoderado por Lula para embate com Congresso, Haddad adota novo tom

Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES

Cercado pelos principais líderes do Congresso Nacional, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, usava um tom de comemoração após reunião na noite do dia 8 de junho. Classificado como “histórico”, o encontro foi visto como um importante processo de diálogo entre parlamentares e área econômica, que vinha recebendo críticas intensas por conta do decreto inicial aumentando o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

A situação, no entanto, acabou se mostrando bem diferente do que era esperado pelo governo federal. Nos últimos dias, após semanas de tratativas, a Câmara e o Senado derrubaram o decreto do governo federal que contornava o primeiro texto e recalibrava o IOF, pegando a equipe econômica de surpresa. Haddad, inclusive, admitiu que não conseguiu compreender a mudança de postura do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Empoderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no decorrer da semana, que defendeu a atuação de Haddad, o ministro já dá sinais de mudança no tom de negociação. Durante palestra na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), nessa sexta-feira (27/6), ele expressou que este “não é um momento político para se recolher”.

“Não é hora de se recolher (…). Agora é hora de vestir o uniforme do embate, do bom debate público, do debate político, da disputa por ideias, por futuro, com as nossas armas, que é o conhecimento, a empatia, o bom senso (…)”, disse Haddad.

Haddad também afirmou que já conversou com o presidente Lula (PT) sobre a sua posição a respeito do reajuste do IOF, derrubado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado na quarta-feira (25/6), e vem defendendo a judicialização do caso.

O governo vem estudando três possibilidades para responder à derrubada do IOF: buscar uma nova fonte de receita, fazer um novo corte no Orçamento, ou recorrer à judicialização – a última é a opção que vem sendo defendida pelo ministro.

Mudança no ambiente de negociação

O ambiente se tornou outro e ficou ainda mais evidente um embate direto entre o Executivo e o Legislativo. O tom de diálogo “histórico”, que passou pela “prudência” necessária, deu lugar à promessa de um conflito entre os poderes no STF.

Em nota divulgada na manhã dessa sexta, a Advocacia-Geral da União (AGU) informou que, a pedido do presidente Lula, iniciou “uma avaliação técnica sobre as medidas jurídicas a serem adotadas para preservar a vigência” do decreto.

O órgão adiantou que “solicitou informações ao Ministério da Fazenda para embasar os estudos” e que, “assim que a análise jurídica for finalizada, a AGU divulgará a decisão adotada”. Haddad seguiu a nova perspectiva e deixou claro que o governo deve recorrer ao STF para preservar o decreto do IOF.

Metrópoles

Opinião dos leitores

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