Rogério criticou o esforço do PT para aprovar a liberação de repasses para 22 obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) com fortes indícios de irregulares. Conforme destaca o parlamentar, a oposição foi contra a autorização para empreendimentos com suspeitas. O deputado acredita que o brasileiro pagará a conta por essa “irresponsabilidade”.
“Por esse motivo, votamos contra o relatório. Mas fomos vencidos. Achamos que houve muita flexibilidade por parte da maioria governista. O parecer permite que 22 das 27 obras apontadas como irregulares permanecessem dentro do Orçamento sem nenhuma penalidade ou restrição”, avaliou.
Rogério Marinho estranhou a liberação de verba para a construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco – o que motivou intensa disputa na Comissão Mista de Orçamento (CMO). Como ponderou o TCU, a obra deveria ser paralisada por sobrepreço – ou seja, os valores acima dos praticados no mercado. Segundo Rogério, a construção da refinaria já apresenta superfaturamento de R$ 1,4 bilhão.
“Essa situação é recorrente. Todos os anos, no âmbito da comissão, recebemos informes do TCU de inadequação da Petrobras, da Valec, do Dnit e de outros órgãos do Executivo. Mas, infelizmente, os problemas são repetidos e os vícios não são sanados. Um prejuízo para a sociedade como um todo”, finalizou.
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