Polícia

Atirador mata 8 pessoas em centro de operações da FedEx nos EUA

Foto: CBC News/Reprodução

Um atirador matou oito pessoas e feriu várias outras em um centro de operações da empresa de entregas FedEx em Indianápolis, nos Estados Unidos, na noite desta quinta-feira 15. O agressor se matou com um tiro assim que os agentes chegaram ao local, segundo a polícia.

A identidade do atirador ainda não foi revelada, assim como a motivação do ataque. O número exato de feridos também não foi divulgado, mas segundo informou o porta-voz da polícia local, Genae Cook, cinco pessoas foram hospitalizadas, uma delas com ferimentos graves.

“[O atirador] invadiu o estacionamento, saiu do seu veículo e começou a atirar rapidamente. … Os primeiros tiros foram disparados ainda no estacionamento, mas logo ele entrou [no edifício]”, disse o subchefe da polícia de Indianápolis, Craig McCartt, à emissora americana CNN na sexta-feira, 16.

O agressor portava apenas uma arma – “um tipo de rifle”, segundo a polícia. Agora os investigadores avaliam a origem da arma e investigam se ele possuía outros armamentos.

O incidente ocorreu em um prédio da FedEx perto do Aeroporto Internacional de Indianápolis, onde trabalham cerca de 4.000 pessoas, segundo a imprensa local. A rodovia interestadual 70 chegou a ser interditada após o ataque.

Um porta-voz da FedEx disse que a empresa está chocada e triste pela perda de seus funcionários e cooperando com as investigações. Ele não esclareceu se todas as vítimas trabalhavam para a empresa.

Este é o sétimo ataque do tipo nos Estados Unidos em apenas um mês. Somente em março 30 pessoas morreram em ataques com arma de fogo em todo o país. Em 16 de março, oito pessoas foram assassinadas por um homem durante uma invasão a casas de massagem na área de Atlanta.

Veja

Opinião dos leitores

  1. É por isso que defendo que o governo federal doe armas de fogo para todo o povo brasileiro. A vida só será segura e tranquila quanto todos puderem andar com uma pistola na cintura.

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Judiciário

Operação Conexão Floripa: MPRN denuncia 8 pessoas por tráfico interestadual de drogas

Foto: Ilustrativa/iStock

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) denunciou oito pessoas por tráfico interestadual de drogas. O esquema foi desbaratado na operação Conexão Floripa, deflagrada no dia 21 de outubro passado, e que cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão no RN e ainda nos Estados de Santa Catarina, Ceará e Mato Grosso do Sul.

De acordo com as investigações do MPRN, o grupo utilizava a via aérea para introduzir drogas em Natal e outras capitais do Nordeste, sobretudo Fortaleza, João Pessoa e Recife. O MPRN já apurou que o tráfico se intensificou no período da pandemia da Covid-19 diante do enfraquecimento do movimento dos aeroportos e do fechamento das fronteiras terrestres com os demais países da América do Sul.

Já foi apurado que o chefe do grupo é Ronaldo Brígido Sampaio, conhecido por Ceará. Ele foi denunciado por custear o tráfico de drogas, por associação para o tráfico e ainda por organização criminosa. Ronaldo Sampaio está em local incerto e ignorado, encontrando-se foragido atualmente.

Além dele, também foram denunciados por tráfico de drogas, associação para o tráfico e organização criminosa: Glenda Natalie Albuquerque de Lima, que está presa preventivamente e custodiada pelo sistema penitenciário potiguar; Pedro Henrique Vaz Link, preso preventivamente em Santa Catarina; Maria Eduarda Vaz Link, presa no RN; Lourdes Iasmin Monteiro da Silva, que cumpre prisão domiciliar em Fortaleza; Laryssa Ranniery de Sena, presa preventivamente e custodiada pelo sistema penitenciário do Mato Grosso do Sul; Diandra Torres de Oliveira, presa em Santa Catarina; e Jairo Augusto Jaques Trindade, que está foragido.

O MPRN apurou que Glenda Natalie assumia posição de liderança ao lado de Ronaldo Sampaio. Já Pedro Henrique e a irmã dele, Maria Eduarda Vaz Link, eram os responsáveis por providenciar as drogas, ainda em Santa Catarina, e prepará-las nas malas a serem encaminhadas pelas mulas ao despacho nas companhias aéreas.

O MPRN já em provas que mulheres foram angariadas pela organização criminosa para trabalharem como “mulas”, sendo contratadas pelo grupo para transportarem bagagens contendo drogas de Florianópolis, capital catarinense, para o Nordeste.

Apreensões

Somente em 2020, pelo menos cinco apreensões de drogas são atribuídas ao grupo. Em todos os casos, as passagens aéreas das mulas foram compradas pela organização criminosa.

No dia 14 de maio, uma mulher foi presa em flagrante por transportar em uma mala aproximadamente 15 quilos de maconha ao desembarcar em Recife de um voo precedente de Florianópolis. O MPRN apurou que essa droga seria trazida para Natal.

Em 23 de maio, quatro mulheres e um homem foram presos em flagrante no aeroporto de Natal-São Gonçalo do Amarante. O grupo estava com aproximadamente 45 quilos de maconha em malas. Mas uma vez, o voo foi iniciado na capital catarinense.

No dia 24 de junho, também no aeroporto de Natal-São Gonçalo do Amarante, duas mulheres foram flagradas e presas com 59,45 quilos de maconha em um voo cuja viagem foi iniciada em Florianópolis.

A quarta apreensão atribuída ao grupo aconteceu em 17 de julho, novamente no aeroporto de Recife-Guararapes. Uma mulher foi presa 30 quilos de maconha. Em depoimento à polícia, ela confessou que receberia R$ 1.500 para transportar a droga até João Pessoa.

E a quinta apreensão se deu em 12 de agosto, quando um homem foi preso em flagrante no aeroporto de Natal-São Gonçalo do Amarante com 15,790 quilos de maconha acondicionados em 16 tabletes embalados com fita adesiva. Ele confessou à polícia que reside em Antônio Carlos/SC e que veio de Florianópolis para Natal apenas para traficar a droga.

MPRN

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