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FOTOS: Futebol de VÁRzea: terrão em Goiânia usa câmeras de segurança e implanta o árbitro de vídeo

 Fotos: Reprodução / TV Anhanguera

O campeonato amador da região leste de Goiânia não é brincadeira. Se tiver polêmica, chamem o árbitro de vídeo! Utilizado pela primeira vez no Campeonato Brasileiro em 2019, o VAR virou o centro das discussões após muitas rodadas e gerou divergências entre clubes, críticos e torcedores.

Polêmicas à parte, a organização do jogo entre Bragantino e Ferragista Leste, que decidiram o campeonato disputado em um campo de terrão, usou a tecnologia e a criatividade para implantar o árbitro de vídeo no torneio, vencido nos pênaltis pelo Ferragista Leste.

Com câmeras de segurança instaladas em postes e no telhado do ginásio vizinho, o árbitro pôde checar instantaneamente qualquer lance necessário. Diferente do futebol profissional, os times envolvidos na partida também têm direito a pedir revisão do lance – uma vez cada. A novidade foi aprovada pelos jogadores e pela comunidade da região leste.

– Nós tivemos essa ideia de trazer o árbitro de vídeo para enriquecer o campeonato e para ajudar a arbitragem, checando alguma jogada desleal e punindo o jogador, pois no futebol de várzea não tem aquela segurança do futebol profissional – diz Maurício Ricardo, o organizador do campeonato.

Na final, o árbitro não teve tanto trabalho e checou no vídeo apenas um possível lance de pênalti, que não foi confirmado. Após 1 a 1 no tempo normal, o Ferragista Leste venceu nos pênaltis por 3 a 2.

Globo Esporte

Opinião dos leitores

    1. Tá atrasado você.
      Não documentou, não registrou, inexistência de provas.
      O exemplo acima é inédito

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Fifa autoriza o Brasil a fazer experiências com o árbitro de vídeo

INFOCHPDPICT000057712675Olho no lance. O juiz Leonardo Garcia Cavaleiro acompanha a disputa de bola entre Nenê e o alvinegro Joel Carli na final do Carioca, onde foi testado o árbitro de vídeo – Rafael Moraes / Rafael Moraes/8-5-2016

A Fifa e a International Board (IFAB) autorizaram o Brasil a fazer as primeiras experiências do uso de árbitro de vídeo no Campeonato Brasileiro. Além do Brasil, Austrália, Alemanha, Portugal e Holanda também receberam o aval das duas entidades a realizarem experiências offline.

A experiência offline consiste em usar a tecnologia para fazer testes sem que o árbitro de vídeo intervira no jogo. Será adotada toda a mecânica de disponibilização do replay para análise, mas as conclusões não chegarão ainda ao árbitro da partida. É algo semelhante ao que foi feito na final do Campeonato Carioca deste ano entre Botafogo e Vasco.

Além do Brasileirão, a experiência será usada na A-League australiana, na Bundesliga alemã, na Supertaça Cândido Oliveira e na Taça de Portugal e em torneios da Holanda que ainda serão definidos pela federação local. O teste final será no Mundial de Clubes da Fifa, em dezembro. Se o planejamento for concluído, o árbitro de vídeo pode começar a ser usado para valer em 2017.

– Abraçamos esse conhecimento e estamos começando a colher os resultados, com essa primeira aprovação do IFAB e o interesse de outras confederações – disse o presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa, ao site da entidade.

Em 2017, a Fifa também pode liberar testes online, ou seja, com o árbitro de vídeo podendo interferir na partida, em alguns jogos específicos, como amistosos. Se tudo for aprovado, até 2019 a International Board decidirá sobre o emprego definitivo da tecnologia e sua inclusão no livro oficial de regras.

O Globo

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