Jornalismo

Em guerra com Bolsonaro, Jornal Nacional bate recorde e é visto por 34 milhões de pessoas

Foto: Montagem

A guerra declarada entre o Jornal Nacional e o presidente Jair Bolsonaro teve seu auge na última semana e fez com que o principal jornalístico da TV aberta brasileira crescesse em números do Ibope, atingisse seu melhor resultado em mais de dois meses.

Levantamento do NaTelinha com dados da Kantar Ibope que foram liberados nesta terça-feira (05) para o PNT (Painel Nacional de Televisão) indica que o JN foi visto por 34 milhões de brasileiros na última semana, superando em 200 mil pessoas a audiência de A Dona do Pedaço.

Os dados do PNT se referem a 15 praças em que há medição da Kantar Ibope. Em termos de pontuação, o Jornal Nacional atingiu média de 30,6 pontos ante a 39,0 de A Dona do Pedaço. A diferença em termos de pessoas se dá porque a pontuação mede a média de telespectadores, enquanto os milhões verificam o alcance total de um programa.

Os números indicam que este foi o melhor desempenho do programa ancorado por William Bonner e Renata Vasconcellos desde meados de agosto, ou seja, mais de 70 dias, justamente na semana em que o JN entrou numa guerra declarada com o presidente Jair Bolsonaro.

Jornal Nacional x Jair Bolsonaro

Tudo começou quando o jornalístico exibiu uma reportagem denunciando que o porteiro do condomínio em que Bolsonaro morava no Rio de Janeiro havia deposto à polícia afirmando que um dos acusados de assassinar a vereadora Marielle Franco teria entrado no lugar com autorização dele.

Minutos depois da reportagem ter ido ao ar, Jair Bolsonaro liberou uma live em suas redes sociais atacando a emissora carioca, a tal ponto da Globo soltar uma nota oficial se defendendo. Desde então o presidente já foi entrevistado pelo Jornal da Record e pelo Domingo Espetacular, sempre atacando a emissora carioca.

Na Telinha – UOL

Opinião dos leitores

  1. -CENTRAL GLOBO DE SOCIALISMO,globo anti moral,globo anti ética,globo anti conservadorismo e anti brasil,não preserva nossa bandeira,brasil crescendo graças a deus e a globo descendo!

  2. Pega Fogo Cabaré, bota pa Fu Fu nessa emissora presidente, é disso que o povo gosta kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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Economia

Produção de leite sobe e a de ovos bate recorde no Brasil, revela pesquisa

Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

O Brasil registrou aumento na produção e produtividade do leite em 2018, além de expansão na produção de mel e ovos de galinha e recuperação na carcinicultura (camarão).

Em contrapartida, o efetivo de bovinos sofreu a segunda queda consecutiva, depois de atingir o recorde de 218,2 milhões de cabeças em 2016. Os dados constam da pesquisa Produção da Pecuária Municipal 2018 (PPM), divulgada nesta sexta-feira (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A produção brasileira de leite atingiu 33,8 bilhões de litros, aumento de 1,6%, retomando a tendência de alta após queda de 1,1% em 2017. De acordo com o estudo, as regiões Sul e Sudeste, com participação de 34,2% e 33,9%, respectivamente, lideram a produção nacional.

Por estados, Minas Gerais foi o maior produtor, respondendo por mais de um quarto da produção nacional (8,9 bilhões de litros, ou o equivalente a 26,4% do total).

De 2017 para 2018, o preço médio nacional por litro de leite foi R$ 1,16, com alta de 4,7%, o que resultou em um valor de produção de R$ 39,3 bilhões.

Produção de ovos de galinha foi recorde em 2018, atingindo 4,4 bilhões de dúzias, alta de 5,4% em comparação com 2017 (Arquivo/Marcello Júnior/ Agência Brasil)

O maior preço médio (R$ 1,26 por litro) foi encontrado na Região Nordeste, enquanto o menor preço (R$ 0,99 por litro) ficou na Região Norte. Em termos de municípios, a cidade de Castro (PR) liderou o ranking de produção nacional, com 0,9%, respondendo por 6,7% da produção do estado.

Castro é também o terceiro município em valor de produção na soma dos seis produtos pesquisados pelo IBGE (leite, ovos de galinha, ovos de codorna, mel de abelha, lã e casulos de bicho-da-seda).

Os primeiros lugares são ocupados por Santa Maria de Jetibá (ES) e Passos (SP), que são destaques também na produção de ovos de galinha.

A pesquisa revela, ainda, que em 2018 foram ordenhadas 16,4 milhões de vacas, representativas de 7,7% do efetivo de bovinos do país.

O número mostra queda de 2,9% em comparação com a quantidade ordenhada no ano anterior. O Sudeste apresenta o maior efetivo ordenhado do país (29,2%), seguido da Região Sul (20,6%) e do Nordeste (20,4%).

Em 2018, o Brasil atingiu média de produtividade de 2.069 litros/vaca/ano.

“O Sul foi responsável pelo aumento da produtividade, com 3.437 litros por vaca no ano”, informou à Agência Brasil a analista da pesquisa, engenheira agrônoma Mariana Oliveira. O aumento alcançou 4,3% em relação a 2017.

Os três estados do Sul tiveram produtividades superiores a 3.200 litros/vaca/ano. Em seguida, aparece Minas Gerais, com 2.840 litros/vaca/ano.

Galináceos

Em 31 de dezembro do ano passado, o efetivo de galináceos, que envolve galos, galinhas, frangos e pintos, atingiu 1,468 bilhão de cabeças, alta de 2,9% sobre o resultado de 2017. O Sul é destaque na criação de frangos para abate, com 46,9%, seguido do Sudeste, com 25,4%.

Essa região é destaque na produção de ovos de galinha. O Paraná lidera o ranking nacional do efetivo de galináceos, com 26,2% do total.

A pesquisa registra 246,9 milhões de galinhas existentes em 2018, aumento de 2,5% em relação a 2017, com o Sudeste respondendo por 38,9% do total de cabeças no país, superando o Sul, que ficou com 25% do total. O Sudeste aparece também em primeiro lugar na produção de ovos, respondendo por 43,8% do total produzido em 2018, ou 1,946 bilhão de dúzias.

A produção brasileira de ovos de galinha foi recorde no ano passado, alcançando 4,4 bilhões de dúzias, alta de 5,4% em comparação ao resultado apurado no ano anterior, com rendimento de R$ 14 bilhões.

O IBGE ressaltou que essa é a primeira vez na série histórica que o total de ovos ultrapassou 4 bilhões de dúzias. O maior produtor nacional foi o estado de São Paulo, com 25,6% do total de ovos.

Ovos de galinha e leite foram os produtos que geraram maior valor de produção pecuária, em 2018. Destaque para os municípios de Santa Maria de Jetibá (ES), com valor de produção de R$ 986,9 milhões e ovos de galinha como principal produto; Bastos (SP), também liderado por ovos de galinha, com valor de produção de R$ 708,5 milhões; e Castro (PR), com valor de produção de R$ 449,7 milhões, e tendo o leite como produto principal.

Codornas

A pesquisa do IBGE informa que, no período de 2003 a 2014, o efetivo de codornas e a produção de ovos desse animal mostraram crescimento constante, embora tenham ocorrido duas quedas seguidas, em 2015 e 2016.

A atividade voltou a crescer em 2017. No ano passado, o efetivo somou 16,8 milhões de aves, expansão de 3,9% sobre o ano anterior. Já a produção de ovos de codorna – 297,3 milhões de dúzias – caiu 2,1%.

A região Sudeste concentra mais da metade do efetivo brasileiro (64%), com destaque para os estados de São Paulo, com participação de 24,6% do total, e Espírito Santo, com 21% da produção. Embora São Paulo ocupe a liderança, a atividade entrou em declínio desde 2015 naquele estado, enquanto no Espírito Santo ela evoluiu 32% no período compreendido entre 2015 e 2018, com a introdução de novas tecnologias.

“São Paulo tem tradição, mas o Espírito Santo tem inovação”, disse a pesquisadora do IBGE Mariana de Oliveira. O Sudeste detém ainda 68,5% da produção de ovos de codorna.

A análise por municípios mostra Santa Maria de Jetibá (ES) na primeira posição nacional, tanto em quantidade de codornas, como na produção de ovos, com aumentos respectivos de 35,7% e 31,7%, em 2018.

Caprinos

Entre os animais de médio porte, a pesquisa mostra que houve aumento, em 2018, tanto na criação de ovinos (+1,8%), como na de caprinos (+4,3%).

Os dois rebanhos somaram, respectivamente, 18,9 milhões de cabeças e 16,8 milhões de cabeças no ano passado.

A Região Nordeste se destaca, historicamente, nas duas criações, respondendo por 93,9% do total de caprinos do Brasil (10,7 milhões de cabeças no ano passado), e por 66,7% do total de 18,9 milhões de ovinos. Bahia, Pernambuco, Piauí e Ceará responderam por 79,6% do total de caprinos do país. “Essas criações de médio porte se adaptam muito bem à Região Nordeste”, disse Mariana.

A Bahia lidera o ranking dos dois rebanhos desde 2016, com 30,2% do efetivo de caprinos e com 22,1% do total de ovinos.

O Rio Grande do Sul surge na segunda posição, por causa da criação voltada para a produção de lã que, em 2018, concentrava 99% na Região Sul do país, revelou a pesquisadora. No Rio Grande do Sul estão 94,3% da produção de lã destinada à comercialização., que somou 8,7 milhões de quilogramas.

Suínos

Em termos de suínos, o estudo do IBGE estimou para 2018 a existência de 41,4 milhões de animais, alta de 0,14% em comparação a 2017.

O Brasil possui o quarto maior rebanho suíno do mundo. Quase metade desse efetivo (49,7%) fica na Região Sul, onde Santa Catarina respondeu por 19,2% do total nacional. Em seguida, vêm Paraná (16,6%) e Rio Grande do Sul (13,8%).

No ano passado, 5.486 municípios brasileiros apresentaram criação de suínos e 5.381 de matrizes de suínos. O efetivo total de suínos (11,6% ou o correspondente a 4,8 milhões), foi de matrizes, com alta de 1,5% sobre 2017.

Mel de abelha

A produção de mel no Brasil totalizou 42,3 mil toneladas, aumento de 1,6% em relação a 2017. A Região Sul manteve a liderança nacional, com 38,9% do total, mas a Região Nordeste, que sofreu longa estiagem desde 2012, vem recuperando a produção, tendo participado com 33,6% da produção brasileira de mel em 2018.

Mariana Oliveira informou que – de 2017 a 2018 – a produção de mel de abelha no Nordeste cresceu 11%, o que correspondeu a 1,4 milhão de quilos a mais. O valor da produção foi R$ 502,8 milhões, retração de 2,2% comparativamente ao ano anterior.

O Piauí aparece como destaque no Nordeste, com 12,3% da produção nacional e expansão de 18,6% na quantidade produzida, o que equivale a mais de 800 mil quilos de mel.

O Piauí ocupa a terceira posição no ranking de produção, depois do Rio Grande do Sul (15,2%) e Paraná (14,9%).

A pesquisadora disse, ainda, que a produção de mel é sensível a diversos fatores climáticos e ambientais. “Ela é afetada, é sensível. E agora é que o Piauí está se recuperando”.

Em Minas Gerais, a produção caiu cerca de 10%. Observou ainda que na Região Centro-Oeste, a produção de mel recuou 22,5% no ano passado, enquanto subiu 10,9% no Norte brasileiro, mas a participação dessa região no total da produção é de apenas 2,1%.

Piscicultura

A produção de peixes em criadouros somou 519,3 mil toneladas em 2018, alta de 3,4% em comparação a 2017. O IBGE não coleta dados de pesca.

A Região Sul manteve a liderança, respondendo por 32% da produção nacional, aumento de 15,2%. O valor de produção para a atividade atingiu R$ 3,3 bilhões em todo o país.

Em termos de estados, Paraná ocupa a primeira classificação, com produção de 23,4% do total da piscicultura nacional, seguido por São Paulo (9,9%) e Rondônia (9,7%).

A tilápia representa 60% de todas as espécies criadas, enquanto o tambaqui detém participação de 19,7%. O Paraná responde por 95% da produção brasileira de tilápia e por 73% da produção da piscicultura do país. O tambaqui predomina na Região Norte, onde foi responsável por 73,1% do total de 102,6 mil toneladas produzidas em 2018.

Com informações da Agência Brasil

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Diversos

FOTO: 41ª Exposição Agropecuária do Seridó bate recorde e movimenta R$ 7 milhões em negócios

Exposição-41ª-Expocaicó-1-fA 41ª Exposição Agropecuária do Seridó realizada no último final de semana, em Caicó, está sendo considerada a melhor de todas as edições e bateu recorde histórico em seus 41 anos de existência. Em três dias, entre a última sexta-feira, e o domingo, 18, o evento movimentou R$ 7 milhões em negócios no Parque de Exposições Monsenhor Walfredo Gurgel.

As diferenças para as edições anteriores começam pelo número de animais expostos que passou de 500, em 2013, para 2 mil, entre caprinos, ovinos e bovinos. A ocupação que no ano passado foi de 4 currais, este ano chegou a 44.  “O aumento do volume de negócios ocorreu, entre outro fatores, pelo abrandamento da seca, a recuperação do pasto, no investimento em divulgação que realizamos e na retomada do agro negócio”, comemorou a Governadora Rosalba Ciarlini ao receber o balanço da Exposição na manhã desta segunda-feira, 19.

Mudanças na organização também foram consideradas primordiais para o sucesso. O Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual da Agricultura, da Pecuária e da Pesca, realizou melhorias no Parque de Exposições Monsenhor Walfredo Gurgel,em parceria com a Prefeitura de Caicó, além de incrementar a exibição.

Nesta edição a feira contou com a exposição regional de caprinos da raça Boer, trazida pela Associação Brasileira  de Criadores de Caprinos Boer, normalmente organizada em grandes cidades. A novidade atraiu maior público para o tradicional evento.

Para fortalecer ainda mais os negócios, a Governadora Rosalba Ciarlini anunciou que, a pedido dos criadores, o Parque de Exposições Monsenhor Walfredo Gurgel vai passará a ter a gestão compartilhada entre a Prefeitura de Caicó e Associação Seridoense de Criadores (Asserc). Uma alternativa para a criação de uma feira semanal na cidade.

A 41ª Exposição Agropecuária do Seridó foi realizada pelo Governo do Estado em Parceria com a Ancoc, Anorc e Prefeitura de Caicó.

Febre aftosa

Outra possível razão para o crescimento no volume de negócios da 41ª Exposição Agropecuária do Seridó foi que até o final de maio receberá da Organização Mundial de Saúde Animal, o reconhecimento internacional de área livre de febre aftosa com vacinação, juntamente com outros estados do Nordeste.

Calendário
 
O circuito potiguar de eventos para o setor da agropecuária segue até o final do ano. Até lá, serão realizados pelo menos mais seis eventos. Entre eles, Exposição no município de Coronel Ezequiel Pessoa (Junho); Exposição em Currais Novos (Julho); Festa do Bode, em Mossoró (Agosto) e Festa do Boi, em Parnamirim (Outubro).

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