Economia

Produção de leite sobe e a de ovos bate recorde no Brasil, revela pesquisa

Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

O Brasil registrou aumento na produção e produtividade do leite em 2018, além de expansão na produção de mel e ovos de galinha e recuperação na carcinicultura (camarão).

Em contrapartida, o efetivo de bovinos sofreu a segunda queda consecutiva, depois de atingir o recorde de 218,2 milhões de cabeças em 2016. Os dados constam da pesquisa Produção da Pecuária Municipal 2018 (PPM), divulgada nesta sexta-feira (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A produção brasileira de leite atingiu 33,8 bilhões de litros, aumento de 1,6%, retomando a tendência de alta após queda de 1,1% em 2017. De acordo com o estudo, as regiões Sul e Sudeste, com participação de 34,2% e 33,9%, respectivamente, lideram a produção nacional.

Por estados, Minas Gerais foi o maior produtor, respondendo por mais de um quarto da produção nacional (8,9 bilhões de litros, ou o equivalente a 26,4% do total).

De 2017 para 2018, o preço médio nacional por litro de leite foi R$ 1,16, com alta de 4,7%, o que resultou em um valor de produção de R$ 39,3 bilhões.

Produção de ovos de galinha foi recorde em 2018, atingindo 4,4 bilhões de dúzias, alta de 5,4% em comparação com 2017 (Arquivo/Marcello Júnior/ Agência Brasil)

O maior preço médio (R$ 1,26 por litro) foi encontrado na Região Nordeste, enquanto o menor preço (R$ 0,99 por litro) ficou na Região Norte. Em termos de municípios, a cidade de Castro (PR) liderou o ranking de produção nacional, com 0,9%, respondendo por 6,7% da produção do estado.

Castro é também o terceiro município em valor de produção na soma dos seis produtos pesquisados pelo IBGE (leite, ovos de galinha, ovos de codorna, mel de abelha, lã e casulos de bicho-da-seda).

Os primeiros lugares são ocupados por Santa Maria de Jetibá (ES) e Passos (SP), que são destaques também na produção de ovos de galinha.

A pesquisa revela, ainda, que em 2018 foram ordenhadas 16,4 milhões de vacas, representativas de 7,7% do efetivo de bovinos do país.

O número mostra queda de 2,9% em comparação com a quantidade ordenhada no ano anterior. O Sudeste apresenta o maior efetivo ordenhado do país (29,2%), seguido da Região Sul (20,6%) e do Nordeste (20,4%).

Em 2018, o Brasil atingiu média de produtividade de 2.069 litros/vaca/ano.

“O Sul foi responsável pelo aumento da produtividade, com 3.437 litros por vaca no ano”, informou à Agência Brasil a analista da pesquisa, engenheira agrônoma Mariana Oliveira. O aumento alcançou 4,3% em relação a 2017.

Os três estados do Sul tiveram produtividades superiores a 3.200 litros/vaca/ano. Em seguida, aparece Minas Gerais, com 2.840 litros/vaca/ano.

Galináceos

Em 31 de dezembro do ano passado, o efetivo de galináceos, que envolve galos, galinhas, frangos e pintos, atingiu 1,468 bilhão de cabeças, alta de 2,9% sobre o resultado de 2017. O Sul é destaque na criação de frangos para abate, com 46,9%, seguido do Sudeste, com 25,4%.

Essa região é destaque na produção de ovos de galinha. O Paraná lidera o ranking nacional do efetivo de galináceos, com 26,2% do total.

A pesquisa registra 246,9 milhões de galinhas existentes em 2018, aumento de 2,5% em relação a 2017, com o Sudeste respondendo por 38,9% do total de cabeças no país, superando o Sul, que ficou com 25% do total. O Sudeste aparece também em primeiro lugar na produção de ovos, respondendo por 43,8% do total produzido em 2018, ou 1,946 bilhão de dúzias.

A produção brasileira de ovos de galinha foi recorde no ano passado, alcançando 4,4 bilhões de dúzias, alta de 5,4% em comparação ao resultado apurado no ano anterior, com rendimento de R$ 14 bilhões.

O IBGE ressaltou que essa é a primeira vez na série histórica que o total de ovos ultrapassou 4 bilhões de dúzias. O maior produtor nacional foi o estado de São Paulo, com 25,6% do total de ovos.

Ovos de galinha e leite foram os produtos que geraram maior valor de produção pecuária, em 2018. Destaque para os municípios de Santa Maria de Jetibá (ES), com valor de produção de R$ 986,9 milhões e ovos de galinha como principal produto; Bastos (SP), também liderado por ovos de galinha, com valor de produção de R$ 708,5 milhões; e Castro (PR), com valor de produção de R$ 449,7 milhões, e tendo o leite como produto principal.

Codornas

A pesquisa do IBGE informa que, no período de 2003 a 2014, o efetivo de codornas e a produção de ovos desse animal mostraram crescimento constante, embora tenham ocorrido duas quedas seguidas, em 2015 e 2016.

A atividade voltou a crescer em 2017. No ano passado, o efetivo somou 16,8 milhões de aves, expansão de 3,9% sobre o ano anterior. Já a produção de ovos de codorna – 297,3 milhões de dúzias – caiu 2,1%.

A região Sudeste concentra mais da metade do efetivo brasileiro (64%), com destaque para os estados de São Paulo, com participação de 24,6% do total, e Espírito Santo, com 21% da produção. Embora São Paulo ocupe a liderança, a atividade entrou em declínio desde 2015 naquele estado, enquanto no Espírito Santo ela evoluiu 32% no período compreendido entre 2015 e 2018, com a introdução de novas tecnologias.

“São Paulo tem tradição, mas o Espírito Santo tem inovação”, disse a pesquisadora do IBGE Mariana de Oliveira. O Sudeste detém ainda 68,5% da produção de ovos de codorna.

A análise por municípios mostra Santa Maria de Jetibá (ES) na primeira posição nacional, tanto em quantidade de codornas, como na produção de ovos, com aumentos respectivos de 35,7% e 31,7%, em 2018.

Caprinos

Entre os animais de médio porte, a pesquisa mostra que houve aumento, em 2018, tanto na criação de ovinos (+1,8%), como na de caprinos (+4,3%).

Os dois rebanhos somaram, respectivamente, 18,9 milhões de cabeças e 16,8 milhões de cabeças no ano passado.

A Região Nordeste se destaca, historicamente, nas duas criações, respondendo por 93,9% do total de caprinos do Brasil (10,7 milhões de cabeças no ano passado), e por 66,7% do total de 18,9 milhões de ovinos. Bahia, Pernambuco, Piauí e Ceará responderam por 79,6% do total de caprinos do país. “Essas criações de médio porte se adaptam muito bem à Região Nordeste”, disse Mariana.

A Bahia lidera o ranking dos dois rebanhos desde 2016, com 30,2% do efetivo de caprinos e com 22,1% do total de ovinos.

O Rio Grande do Sul surge na segunda posição, por causa da criação voltada para a produção de lã que, em 2018, concentrava 99% na Região Sul do país, revelou a pesquisadora. No Rio Grande do Sul estão 94,3% da produção de lã destinada à comercialização., que somou 8,7 milhões de quilogramas.

Suínos

Em termos de suínos, o estudo do IBGE estimou para 2018 a existência de 41,4 milhões de animais, alta de 0,14% em comparação a 2017.

O Brasil possui o quarto maior rebanho suíno do mundo. Quase metade desse efetivo (49,7%) fica na Região Sul, onde Santa Catarina respondeu por 19,2% do total nacional. Em seguida, vêm Paraná (16,6%) e Rio Grande do Sul (13,8%).

No ano passado, 5.486 municípios brasileiros apresentaram criação de suínos e 5.381 de matrizes de suínos. O efetivo total de suínos (11,6% ou o correspondente a 4,8 milhões), foi de matrizes, com alta de 1,5% sobre 2017.

Mel de abelha

A produção de mel no Brasil totalizou 42,3 mil toneladas, aumento de 1,6% em relação a 2017. A Região Sul manteve a liderança nacional, com 38,9% do total, mas a Região Nordeste, que sofreu longa estiagem desde 2012, vem recuperando a produção, tendo participado com 33,6% da produção brasileira de mel em 2018.

Mariana Oliveira informou que – de 2017 a 2018 – a produção de mel de abelha no Nordeste cresceu 11%, o que correspondeu a 1,4 milhão de quilos a mais. O valor da produção foi R$ 502,8 milhões, retração de 2,2% comparativamente ao ano anterior.

O Piauí aparece como destaque no Nordeste, com 12,3% da produção nacional e expansão de 18,6% na quantidade produzida, o que equivale a mais de 800 mil quilos de mel.

O Piauí ocupa a terceira posição no ranking de produção, depois do Rio Grande do Sul (15,2%) e Paraná (14,9%).

A pesquisadora disse, ainda, que a produção de mel é sensível a diversos fatores climáticos e ambientais. “Ela é afetada, é sensível. E agora é que o Piauí está se recuperando”.

Em Minas Gerais, a produção caiu cerca de 10%. Observou ainda que na Região Centro-Oeste, a produção de mel recuou 22,5% no ano passado, enquanto subiu 10,9% no Norte brasileiro, mas a participação dessa região no total da produção é de apenas 2,1%.

Piscicultura

A produção de peixes em criadouros somou 519,3 mil toneladas em 2018, alta de 3,4% em comparação a 2017. O IBGE não coleta dados de pesca.

A Região Sul manteve a liderança, respondendo por 32% da produção nacional, aumento de 15,2%. O valor de produção para a atividade atingiu R$ 3,3 bilhões em todo o país.

Em termos de estados, Paraná ocupa a primeira classificação, com produção de 23,4% do total da piscicultura nacional, seguido por São Paulo (9,9%) e Rondônia (9,7%).

A tilápia representa 60% de todas as espécies criadas, enquanto o tambaqui detém participação de 19,7%. O Paraná responde por 95% da produção brasileira de tilápia e por 73% da produção da piscicultura do país. O tambaqui predomina na Região Norte, onde foi responsável por 73,1% do total de 102,6 mil toneladas produzidas em 2018.

Com informações da Agência Brasil

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Economia

Desemprego no Brasil recua 0,7%, e fica em 12%, revela pesquisa do IBGE

FOTO: WILSON DIAS-ABR

A taxa de desocupação no Brasil, no trimestre encerrado em junho de 2019, ficou em 12% e a subutilização foi de 24,8%.

Houve ligeira queda na comparação com o trimestre anterior, quando a desocupação estava em 12,7% e a subutilização em 25%. No mesmo período do ano passado, as taxas eram de 12,4% e 25,5%, respectivamente.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio – Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje (31), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

São 12,8 milhões de pessoas sem trabalho no país e 28,4 milhões que trabalham menos horas do que poderiam.

O rendimento real habitual apresentou queda de 1,3%, caindo de R$ 2.321 no primeiro trimestre do ano para R$ 2.290 na última medição.

O número de desalentados – pessoas que desistiram de procurar trabalho – se manteve recorde no percentual da força de trabalho, com 4,4%, que soma 4,9 milhões.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Se for trabalho intermintente não presta pra nada, fizeram essa mesma comemoração no governo do TEMER, era tudo intermitente Deus mim livre.

  2. Por que tantos cargos comissionados/temporário e trabalho por indicação no Brasil? Enquanto isso, o desemprego afeta, várias pessoas, inclusive com ensino superior completo. Além disso, ainda estuda para concurso público, na expectativa de algo melhor e continua desempregado(a). Sabe-se que na constituição, exige cargos comissionados, senão, não haverá concursos. Algo tem que ser mudado! Muitos privilégios para algumas pessoas.

    1. Porque no governo Lula era 6%, simplesmente !!!!
      Se orienta Waldemir !!!!

    2. Jamais veremos essa gente de esquerda elogiando o governo Bolsonaro porque essa turma torce pelo pior, contra o Brasil e o nosso povo. E ainda têm o descaramento para continuar defendendo seus bandidos prediletos, principalmente o presidiário de 9 dedos, que chefiou a maior roubalheira de que se tem notícia no mundo civilizado e deixou o nosso país nessa difícil situação.

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Comportamento

SEXO: É cada vez maior o número de mulheres brasileiras casadas insatisfeitas na cama, revela pesquisa feita para Veja

Negreiros/VEJA)

J., produtora, 37 anos, em um relacionamento há seis anos

“Falta a faísca, falta fogo. Quando eu era solteira, gostava muito de sexo e tinha sempre vontade de fazer. A rotina, o stress do trabalho e a mesmice deixaram o meu relacionamento morno. Tenho medo de dizer o que sinto e acharem que sou muito mandona ou castradora. Evito falar de sexo por medo de assustar ou de afastar meu companheiro ainda mais.”

As mulheres casadas estão insatisfeitas na cama. Eis o resultado, sem meias palavras, de uma pesquisa feita para VEJA pela sexóloga brasiliense Cátia Damasceno, animadora do mais popular canal do YouTube a respeito da sexualidade feminina, com mais de 4 milhões de inscritos, autoridade no assunto. Foram ouvidas 3 172 mulheres de todas as regiões do país, de 18 a 45 anos, em relacionamentos estáveis. A principal revelação: seis em cada dez afirmam querer relacionamentos sexuais mais frequentes e de melhor qualidade. Apenas 30% disseram estar felizes. Quase a metade sonha ver o companheiro se comportar como no início da união, “com romance, surpresas e jantares” (acompanhe os resultados detalhados no gráfico abaixo). “Vivemos num momento de conquistas em que nos sentirmos desejadas e termos orgasmos passou a ser tão decisivo quanto buscar um espaço no mercado de trabalho ou na divisão justa das tarefas domésticas”, diz Cátia.

VEJA encomendou o levantamento ao perceber, no espaço eletrônico de Cátia e em outros endereços das redes sociais, um crescimento explosivo de reclamações femininas. Já não há dúvida: acabou o estereótipo do homem de apetite sexual inesgotável e da companheira que, para evitá-lo, alega a famosa “dor de cabeça” e vira de lado. É um tabu que aos poucos vem sendo superado. Elas querem mais, elas exigem mais, definitivamente, ainda que permaneça viva alguma barreira de vergonha, de incômodo — por isso, talvez, as personagens ouvidas por VEJA pediram anonimato (leia os depoimentos ao longo desta reportagem).

Ainda hoje, diz Carmita Abdo, psiquiatra e sexóloga da Universidade de São Paulo (USP), “algumas mulheres preferem o rótulo de baixa libido a ter de explicar para o marido que as preliminares dele não são mais tão interessantes”. O homem, como sempre, fica perdido e inseguro — e a falta de comunicação vira sinônimo de falta de sexo. Convém ressaltar que já foi muito pior, e que a bravura de pioneiras abriu as portas. Até meados dos anos 1970, o corpo da mulher era um tema secreto: a palavra clitóris, pensavam os supostamente bem informados, era proparoxítona — e palavrão. Foi apenas com a publicação do Relatório Hite, da sexóloga americana Shere Hite, em 1976, que o orgasmo feminino passou a existir nos jornais, nas revistas, nos programas de televisão e rádio. O volume de 400 páginas, construído a partir de longas conversas, chegou a ser proibido, inclusive no Brasil. O Relatório foi como uma senha de que algo muito grande fora rompido, e bastaria olhar um pouquinho para trás, no tempo. Em dezembro de 1966, uma edição especial da revista Realidade, publicada pela Editora Abril, foi recolhida das bancas, depois triturada, por trazer capítulos sobre prazer, aborto e fotos de um parto. No despacho, o juiz de menores que ordenou a censura e autorizou o recolhimento dos exemplares pela Delegacia de Costumes de São Paulo foi claro ao dizer que a publicação continha “algumas reportagens obscenas e profundamente ofensivas à dignidade da mulher, ferindo o pudor e a moral comum, com graves inconvenientes e incalculáveis prejuízos para a moral e os bons costumes”.

P., advogada, 28 anos, em um relacionamento há três anos

“Parece que o sexo é uma responsabilidade minha, apenas. Tenho de pensar na roupa, comprar uma lingerie, seduzir o meu parceiro e convidá-lo para o sexo. A parte dele é só aceitar. Não acho que ele tem essa preocupação de quebrar a rotina, inovar, pensar em como me atrair ou me seduzir. No começo de tudo, era ótimo. Fazíamos sexo pelo menos três vezes na semana. Hoje, só uma vez. Talvez fosse apenas o calor da novidade. Quando transamos, eu sinto prazer. Não é esse o problema. A falta de iniciativa dele é que me frustra.”

Não há mais hipótese de aparecerem reações autocráticas desse tipo, e, se surgirem, serão expelidas. A revolução sexual venceu, com feridas no caminho. E, no entanto, mesmo com os avanços, há ainda uma longa estrada a ser atravessada. Hoje, apesar da liberdade e da diluição de preconceitos, as mulheres lutam por um novo passo: anseiam por qualidade entre quatro paredes, querem ser ouvidas, querem diálogo — por gosto, porque é bom, mas também em razão de necessidades biológicas e comportamentais.

Uma pesquisa publicada recentemente na revista científica Social Psychological and Personality Science revelou que os casais que fazem sexo pelo menos uma vez por semana são mais felizes com seu relacionamento do que aqueles que o fazem com menos frequência. A explicação vai além do romance. O sexo aumenta a imunidade e melhora o humor, diminuindo os níveis de stress. Chegar a um orgasmo estimula ainda mais esses mecanismos, com a descarga de ocitocina e de endorfina, substâncias ligadas ao prazer e ao relaxamento. E, no entanto, psicólogos e sexólogos tentam minimizar a relevância da quantidade de sexo. Há uma ideia consensual: a frequência boa é aquela em que os dois estão satisfeitos e ponto. Um casal pode funcionar muito bem se fizer sexo três vezes por semana. Outros combinam perfeitamente se as relações ocorrerem duas vezes por mês. O problema acontece quando cada parte do casal deseja uma rotina diferente — e daí surge a insatisfação. “A única definição de sexo bom ou sexo normal é o sexo que você gosta, que você aproveita”, disse a VEJA a psicóloga americana Emily Nagoski, autora do best-­seller A Revolução do Prazer — Como a Ciência Pode Levar Você ao Orgasmo. “Não importam as estatísticas de sexo. Tem a ver com você e com a sua vida sexual, o seu prazer, o seu relacionamento e o seu corpo.”

L., advogada, 33 anos, em um relacionamento há um ano

“É tudo quase perfeito. Nós não brigamos, gostamos dos mesmos filmes, do mesmo estilo de música, dos mesmos restaurantes. Adoramos ficar juntos. Mas falar sobre sexo com o meu parceiro é uma barreira enorme. Gostaria que a nossa frequência na cama fosse maior. Às vezes, ficamos um mês sem sexo, e sinto que esse tempo de abstinência não é exatamente um problema para ele.”

Na equação da rotina sexual é preciso ter em mente determinadas variáveis que mudam as regras do jogo. A principal delas, fundamental: o tempo de relacionamento. Algumas pesquisas já mostraram que o período da paixão e da conquista acaba após cerca de dois anos, quando o fogo inaugural se apaga. Depois desse tempo, é preciso aprender a conciliar segurança e previsibilidade com o desejo. Essa conta nem sempre fecha se não houver esforço das duas partes. E o que as mulheres parecem desejar, apontam as respostas obtidas no levantamento de VEJA, é a mudança dentro do quarto, a chance de reacenderem a flama. Nas ruas, nas últimas décadas, houve vitória parcial, e ela deve ser celebrada. No mercado de trabalho, apesar de ainda existir um fosso, o salário da mulher começa a se aproximar do recebido pelo homem. Movimentos como o americano #MeToo, contra o assédio sexual, espalham-se como necessidade, jogando na lata de lixo da história ironias como a de Millôr Fernandes, que a certa altura, no início dos anos 1970, escreveu que “o melhor movimento feminino ainda é o dos quadris”. Há machismo, sim, mas a sociedade tem anticorpos para debelá-lo.

Enfim, na ágora pública a mulher de hoje não é a de ontem, e a lei está aí para defendê-la, para pô-la em pé de igualdade com o homem, como deve ser. Contudo, na intimidade, salvo exceções que confirmam a regra, as distâncias abissais permanecem. Caducou uma indagação clássica e centenária do pai da psicanálise, Sigmund Freud (1856-1939), repetida à exaustão, a ponto de ter perdido completamente o sentido: “Afinal, o que quer uma mulher?”. Quer — entre muitas outras vontades, como sempre puderam querer os homens — mais sexo.

Veja

 

Opinião dos leitores

  1. – Olha , o brasileiro come mal. Alguns passam fome. Mas é inaceitavel.
    A brilhante frase de Bolsonaro explica melhor que Freud a crise de tesão que soterra a maioria dos brasileiros.

    1. Sim, acontece que discutir a opinião e os anseios masculinos sobre o sexo está fora de moda.

      Hoje, o que ganha os holofotes da imprensa são as opiniões baseadas na ótica do feminismo radical.

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Comportamento

Tédio e vingança são os principais motivos que levam as pessoas à traição, revela pesquisa

Foto: shutterstock

Apesar de ser considerado algo moralmente errado para muitas pessoas, é fato que a traição é uma realidade em muitos casais. Mas, o que leva as pessoas a traírem? Para responder a questão, o site de relacionamentos extraconjugais Ashley Madison entrevistou seus usuários no intuito de descobrir como eles encaram a situação.

A pesquisa revelou que o principal motivador da traição é o tédio no relacionamento (71%), seguido de 14% que justificam o ato afirmando que cometem o adultério, pois o parceiro fez o mesmo, ou seja, traem por vingança. Alguns traem porque tiveram uma discussão com o cônjuge (9%) e outros porque estavam viajando a trabalho (4%).

Muitos ainda admitem que não sentem culpa ao trair e que pouco se importam se o parceiro descobrirá ou não o adultério . Além disso, 67% admitem que, mesmo que a infidelidade fosse descoberta, eles continuariam tendo um caro extraconjugal.

“Para muitos deles, seus relacionamentos extraconjugais satisfazem uma necessidade para que possam voltar para sua casa mais felizes e mais realizados”, afirma Isabella Mise, diretora de comunicações da Ashley Madison.

O que motiva continuar a traição?

A pesquisa também questionou aos usuários do site de relacionamento extraconjugal o que os leva a continuar traindo. As mulheres afirmam (25%) que ganham mais com seu parceiro extraconjugal do que com seu cônjuge. Ainda, 25% admitem que sua autoconfiança aumentou graças ao relacionamento fora do casamento . Além disso, uma parcela ainda afirmou que o caso contribuiu para o seu bem-estar, dizendo que gostam de estar com outras pessoas (21%), outras falam que tem se divertido mais do que em muito tempo (17%) e 8% admitem ser mais feliz.

Em relação aos homens, a principal motivação para trair é a emoção que sentem ao estar com outras pessoas. Quase 21% concordam com as mulheres em relação ao fato de que ganham mais dos seus amantes do que com seu casamento.

“A maioria das pessoas que traem diz que gosta de ter um caso”, fala Tammy Nelson, terapeuta sexual e de relacionamento. “Eles podem não gostar das consequências de sua infidelidade, mas raramente se queixam da traição em si. É fácil culpar o cônjuge, mas um caso não é resultado de um casamento ruim. Um affair é o resultado de uma pessoa propositadamente buscando um relacionamento com alguém ou algo novo”.

IG

 

Opinião dos leitores

  1. Aqui pertinho está rolando uma treta. E não é nem por tédio nem por vingança. Essa matéria de BG é fajuta.

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Diversos

Amor em tempos de crise: seis em cada dez pessoas no Brasil querem saber se parceiro é caloteiro, revela pesquisa

Por interino

Saber se o parceiro ou a parceira tem crédito na praça é importante para 66% dos consumidores brasileiros. Seis em cada dez pessoas que mantêm um relacionamento têm interesse em saber qual é a pontuação que o companheiro ou a companheira tem em bancos e lojas, ou seja, se ele ou ela tem perfil de bom pagador. Afinal, estar ao lado de um(a) caloteiro(a) pode comprometer planos futuros.

O dado consta de uma pesquisa feita pelo Boa Vista SCPC. A entidade criou o chamado Score Consumidor. Esse sistema de pontos calcula os riscos de inadimplência de uma determinada pessoa aos olhos de bancos, financeiras, lojistas e outras instituições que concedem crédito.

Entre os que já são casados ou vivem em união estável, 73% têm interesse de conhecer o score do companheiro ou da companheira, ou seja, querem saber se estão ao lado de alguém com crédito na praça ou nome sujo. Para 81% deles, ter acesso a essa informação pode ajudar no planejamento financeiro do casal — ou, na pior das hipóteses, adiar ou destruir planos.

Entre os que namoram, mas ainda não vivem sob o mesmo teto, o interesse é um pouco menor, mas ainda alto: 63% gostariam de conhecer a pontuação de crédito do(a) namorado(a).

Falar da situação financeira é bom para o relacionamento?

A pesquisa ainda considerou o comportamento dos casais. Segundo o levantamento, 90% dos entrevistados, casados ou não, acreditam que falar abertamente sobre a situação financeira dos dois ajuda a manter um relacionamento saudável. Além disso, 68%, em média, poupam para alcançar objetivos em comum.

Entre os casados, 71% demonstraram mais preocupação com a poupança. Entre os solteiros, 66% disseram guardar dinheiro para projetos conjuntos, como festa de casamento, viagem de lua de mel e compra de imóvel ou veículo.

Pontuação pode indicar compatibilidade do casal?

O Boa Vista SCPC também quis saber se a pontuação como bom ou mau pagador poderia indicar compatibilidade entre os casais. Considerando o total de entrevistados, 51% disseram que não.

A pesquisa Hábitos de Consumo do Dia dos Namorados foi feita de 18 a 28 de maio, pela internet, com 1.100 entrevistados em todo o país. Do total, 53% eram mulheres, 72% tinham entre 21 e 40 anos, 66% estavam casados, e 34% eram solteiros.

Como consultar o Score Consumidor

A consulta ao sistema é gratuita e pode ser feita por computador, smartphone ou tablet. Basta acessar o endereço eletrônico www.consumidorpositivo.com.br/consulta-cpf-gratis e se cadastrar.

O sistema considera as seguintes informações: comportamento em relação a pagamentos atuais e referentes aos últimos cinco anos; busca por crédito; e dados cadastrais.

A pontuação varia de zero a mil. Quanto mais próxima de mil, melhor o perfil, pois o risco de inadimplência é menor.

O Globo

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Diversos

Dinheiro não compra felicidade, mas muda o que te faz feliz, revela pesquisa

AO COMPARAR OS MAIS BEM REMUNERADOS COM OS QUE NÃO GANHAM BEM, OS PESQUISADORES DESCOBRIRAM UMA DIFERENÇA SIGNIFICATIVA (FOTO: PEXELS)

Já parou para pensar no que faz com que você seja feliz? Para pesquisadores, cada um de nós vivencia a felicidade de um jeito diferente. E, segundo um novo estudo, a quantidade de dinheiro na sua conta bancária é um dos fatores que influencia essa experiência. Quem vive com uma renda mais elevada tende a sentir mais emoções positivas focadas em si mesmo, enquanto aqueles que ganham menos encontram mais prazer nas suas relações com outras pessoas.

Repercutida pela revista Time, a nova pesquisa publicada no periódico Emotion está longe de ser a primeira a questionar a ideia de que ganhar mais dinheiro resulta em mais felicidade, como já defenderam parte dos estudiosos. Mas este estudo, especificamente, olhou para os diferentes tipos de felicidade e como a classe social pode afetá-los. Cerca de 1,5 mil adultos americanos responderam a questionários.

Os participantes tinham de descrever, além de sua renda, como vivenciavam sete emoções consideradas cruciais para a felicidade: diversão, admiração, compaixão, contentamento, entusiasmo, amor e orgulho. Algumas dessas emoções, como contentamento e orgulho, tendem a se concentrar no próprio indivíduo. Outras, como o amor e a compaixão, concentram-se geralmente em outras pessoas.

Ao comparar as respostas dos mais bem remunerados com as dos que não ganham tão bem, os pesquisadores descobriram uma diferença significativa. As pessoas mais ricas descreveram ter mais contentamento, orgulho e diversão, enquanto as mais pobres relataram mais amor, compaixão e admiração. Ambos os grupos afirmaram ter o mesmo nível de entusiasmo.

“Os que ganham mais dinheiro foram mais propensos a viver aquela felicidade derivada de suas próprias realizações”, diz o principal autor do estudo, Paul Piff, professor assistente de psicologia da University of California Irvine. “Acredito que isso faz sentido, em parte, porque não precisam tanto depender de outras pessoas.” O pesquisador levanta a possibilidade de que, por outro lado, pessoas com renda mais baixa formam vínculos mais fortes com os outros para ajudar a lidar com circunstâncias menos favoráveis.

Ou seja: de acordo com Piff, embora tenham mais recursos, os ricos não “compram mais felicidade”, mas uma felicidade diferente. “Ter dinheiro parece se traduzir em ser capaz de vivenciar certos tipos de felicidade — mas também pode tornar mais difícil experimentar outros.”

Época

Opinião dos leitores

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Diversos

Inadimplência do consumidor cai 8%, revela pesquisa

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Em todo o país, a inadimplência do consumidor caiu 8% em fevereiro, já excluídas as sazonalidades, de acordo com dados divulgados hoje, em São Paulo, pela empresa Boa Vista Serviço Central de Proteção ao Crédito. No acumulado dos últimos 12 meses, houve retração de 3,5% na comparação com os 12 meses anteriores. Na comparação com fevereiro de 2016, a queda foi de 8,3%.

Quando avaliadas as regiões do país, nos últimos 12 meses, a única que teve aumento da inadimplência foi a Norte (1,4%). No Centro Oeste, a queda foi de -0,3%, no Nordeste, de -0,1%, no Sul, de -5,3% e no Sudeste, de -5,1%.

Segundo economistas da empresa, as adversidades ocorridas na economia ao longo dos últimos dois anos geraram grande cautela nas famílias, inibindo o consumo e contribuindo para a diminuição do fluxo de inadimplência.

“Mantendo a perspectiva de pequeno crescimento da economia e renda, juros menores e inflação controlada, espera-se uma retomada sustentável da demanda de crédito, expandindo a renda disponível das famílias, fatores que colaboram para manter o atual ritmo de queda da inadimplência”, finaliza a empresa.

Agência Brasil

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Diversos

Homens carecas são vistos como ‘mais másculos, altos e dominantes’, revela pesquisa

Boa notícia para homens que todo mês tentam um xampu novo contra queda de cabelo ou estão a ponto de apelar para um implante capilar. Parece que o dito “é dos carecas que elas gostam mais” faz algum sentido.

Uma pesquisa conduzida por Albert E. Mannes, especialista em Psicologia Social da Universidade da Pensilvânia – Upenn (EUA), mostrou que homens totalmente carecas (naturalmente ou com pelos raspados) são percebidos como “mais dominantes, másculos, viris, confiantes, altos e fortes” do que realmente são.

Um grupo de 59 voluntários analisou as fotos de vários homens com cabelo. Depois, foram submetidas a eles as mesmas fotos, só que com os cabelos retirados digitalmente, relatou o “Independent”.

Com as fotos alteradas, os homens sem cabelo se tornaram “outras pessoas”, no sentido positivo, na percepção dos voluntários.

Por outro lado, revelou o estudo, homens calvos ou com cabelo apenas na laterais da cabeça são percebidos como “mais fracos e menos atraentes”.

O Globo – Page Not Found

Opinião dos leitores

  1. O que não faz a moda, a pouco mais de 10 anos, careca era apenas um ponto de referência das coisas. No máximo servia para: "o local que o senhor perguntou fica ali, perto daquele careca". Hoje passou a ser charmoso, já que várias personalidade optaram por essa "cabeleira"

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Diversos

Na Venezuela, 85% da população está insatisfeita, revela pesquisa

Levantamento do centro de pesquisas americano Pew divulgado nesta quinta-feira (3), três dias antes da eleição parlamentar deste domingo (6) na Venezuela, mostra que 85% dos venezuelanos estão insatisfeitos com os rumos de seu país.

Desde 2013, a insatisfação subiu 28 pontos percentuais -era de 57% em 2013, quando o atual presidente, Nicolás Maduro, tomou posse.

A pesquisa mostra ainda que a inflação -que, segundo projeções do FMI, deve ficar bem acima dos 100% anuais em 2015- é o maior problema do país para 92% da população, seguida por falta de oportunidades de trabalho (85%), desabastecimento (84%) e criminalidade (82%).

Para 46% dos venezuelanos, a grave crise que o país atravessa é culpa das políticas econômicas do governo; outros 43% a atribuem à queda nos preços do petróleo.

O levantamento expõe também a grande divisão ideológica na sociedade venezuelana depois de 16 anos de chavismo -o antecessor e mentor de Maduro, Hugo Chávez (1954-2013), chegou ao poder no país em 1999.

Atualmente, 43% dos venezuelanos acreditam que o país deve dar prosseguimento às políticas implantadas por Chávez. O percentual é de 91% quando considerados apenas os entrevistados à esquerda no espectro político e de 20% entre os de direita.

Do mesmo modo, a aprovação de Maduro, de 29% no total do país, é de 77% entre os eleitores à esquerda e só 9% no eleitorado à direita.

A rejeição às principais figuras da oposição na Venezuela, como o governador de Miranda, Henrique Capriles, e o ex-prefeito de Chacao Leopoldo López, preso desde 2014, é grande -acima de 50% da população-, mas menor que a do presidente.

Conforme o Pew, López é visto desfavoravelmente por 55% da população, e Capriles, por 56%; ambos têm aprovação de 36%. A reprovação a Maduro chega a 68%.

INFLUÊNCIA NEGATIVA

O levantamento do instituto norte-americano revela também forte desconfiança dos venezuelanos em relação às instituições do Estado.

Para 68% dos entrevistados, o governo tem influenciado negativamente o rumo do país. A maioria tem a mesma opinião sobre o Judiciário (65%) e os militares (63%).

A visão da mídia (TV, rádio, jornais e revistas), por sua vez, é positiva: 59% dos venezuelanos consideram boa a sua influência no país, ante 39% que a reprovam.

Divulgada apenas neste mês, a pesquisa do Pew foi realizada entre abril e maio na Venezuela, onde mil participantes foram entrevistados pessoalmente.

De acordo com o instituto, a amostra é nacionalmente representativa, e a margem de erro é de 3,5 pontos percentuais.

Folha Press

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  1. Argentina bem encaminhada, Brasil a caminho, logo mais Venezuela e Bolívia também ficarão livres desses imcompetentes. Pense numa cambada de incompetentes e desonestos.

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Homens de barba fazem mais sexo, revela pesquisa

barba1Lenhador romântico, hipster, moderninho. Qualquer que seja o adjetivo para descrever os jovens barbados que vemos hoje na principais capitais, uma coisa é certa: eles estão se dando bem entre quatro paredes. Segundo uma pesquisa realizada no Reino Unido, 74% dos homens com barba estão namorando ou casados. Namorando, casados e fazendo mais sexo do que os sem barba!

Qual seria o motivo? Especuladores de plantão dizem que o a fama de bem-sucedido dos hipsters atrairia companhia feminina. Ou seja, nosso subconsciente é bem espertinho: se for para escolher um homem, que seja o com a melhor conta bancária. Sorte dos britânicos.

Outra curiosidade. A maioria dos britânicos barbados tem 34 anos, ganha cerca de R$ 400 mil por ano e trabalha nas áreas de tecnologia, finanças, serviço público e comércio. Associar um hipster a um jovem que abriu uma start-up e se deu bem é coisa do passado. A Grã-Bretanha e as principais capitais do mundo foram inundadas recentemente por jovens profissionais barbados.

Por que a vontade de deixar os pelos crescerem? Porque nós somos mais primitivos do que gostamos de admitir. Desde que o mundo é mundo, barba é sinônimo de virilidade e maturidade. É fato: nove entre dez homens ficam com mais cara de macho de barba.

Mas até quando eles vão continuar ostentando barbas, só o tempo dirá. São grandes as chances de a onda passar com a idade. Se formos dar uma olhada nos cem homens mais bem-sucedidos segundo a “Forbes”, veremos que 98% têm o rosto escanhoado.

Moral da história: meninas, aproveitem seus barbados enquanto eles estão jovens.

Ana Cristina Reis, O Globo

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