Geral

Imprensa nacional destaca que deputado potiguar troca tratamento precoce por curtidas

FOTO: ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO RN/DIVULGAÇÃO

Reportagem nesta segunda-feira(10) da BBC, e repercutida pela imprensa nacional, destaca o deputado e médico potiguar Albert Dickson. No texto, uma abordagem sobre médicos no Brasil  que defendem e prescrevem medicamentos “comprovadamente ineficazes ou sem eficácia comprovada para prevenir ou “tratar” a covid-19.

A BBC inicia a reportagem com o seguinte texto:

“Alguém conhece médico que passa tratamento precoce?”, pergunta um rapaz no Telegram. Em poucos segundos, recebe uma lista de médicos espalhados pelo Brasil e seus contatos. Entre eles, Albert Dickson. Abaixo, uma observação: “Para consultar com esse médico precisa se inscrever no seu canal do YouTube, printar a página, enviar o print da inscrição pelo WhatsApp, o nome completo do paciente, cidade/estado e sintomas”.

Diversos médicos no Brasil defendem e prescrevem medicamentos comprovadamente ineficazes ou sem eficácia comprovada para “prevenir” ou “tratar” a covid-19, prática que dizem ser um suposto “tratamento precoce” (leia mais sobre esses medicamentos no fim da reportagem). Há opções de consultas pagas, atendimento gratuito e, neste caso, concedidas após pedido de um “like” no YouTube.

Procurado por e-mail pela BBC News Brasil, o deputado respondeu que “sugere” a inscrição em seu perfil de Instagram e canal do YouTube porque neles publica “pesquisas atualizadas” e “explica a doença de forma detalhada e nossa experiência com a mesma, além de tirar dúvidas ao vivo”.

Além disso, diz ele, não é obrigatório se inscrever no canal para ser atendido. “Apenas sugerimos, o que muitos não fazem, e continuamos a atender e responder. A consulta virtual não se paga absolutamente nada, nunca cobrei (e que mesmo se fosse não é proibido no Brasil)”, afirmou.

Dickson disse ser também “acima de tudo médico, e o tratado internacional e o Conselho Federal de Medicina na resolução 04/20 nos dá o direito médico de medicar contra o covid e nele prevalece a autonomia médica”.

Por e-mail, Dickson também reafirmou ser “defensor do tratamento precoce desde o início da pandemia” e disse que continuará nesta defesa, afirmando haver “várias pesquisas já preconizadas e publicadas”. “Outro ponto chama-se observação clínica que tem sido resolutivo nessa pandemia para muitos médicos.”

LEIA reportagem na íntegra AQUI.

Opinião dos leitores

  1. Me consulto com o Dr Albert e tem dado certo. Um excelente medico, sempre preocupado com suas centenas de pacientes que diariamente o procuram. Se quiserem seguir jornalistas e sua busca incessante por denegrir a imagem de quem realmente trabalha para salvar vidas, vá em frente… marquem consulta com jornalistas, blogueiros etc. quando estiverem doente.

    1. Os Ptralhas não podem tomar ivermectina , pois ela mata os parasitas .

  2. Muitos médicos recomendam e fazem o tal “tratamento precoce”. E muitos que se dizem contra (médicos ou não) usam ivermectina como se fosse vacina. Hipocrisia e mentiras. Cada um tome o que quiser, onde quiser. Cuidem das suas vidas e deixem a vida alheia em paz.

  3. Povo acredita naquilo que quer , os PTralhas acreditam que o verme ladrao Lula é inocente , com milhões de dinheiro recuperado , com julgado por juízes , desembargadores e ministro e ainda acreditam que o RATO LADRAO CONDENADO LULA é inocente 🤮🤮🤮🤮

  4. Quem não acredita no Dr Albert é só se consultar com os jornalistas da BBC. Ou pode ficar em casa tomando dipirona à espera da falta de ar como dizia o Mandeta. Resumindo, toma quem quer !!!

    1. Eu me consulto com meu médico que não prescreve remédio pra piolho.

    2. Você não tem cabeça por isso não toma o remédio. Saiu o resultado da pesquisa do laboratório Norvatis nos EUA, leia e continuei sem tomar, afinal os hospitais estão ai a lhe esperar

    3. Mas, o médico é Ele, deve receitar remédios eficazes aos pacientes, não enganá-los. Os repórteres estão fazendo o trabalho deles corretamente. Denunciando, checando as informações para que as pessoas tenham as informações adequadas para decidir.

    4. Tá “serto” os principais planos de saúde do país não adotam a medicação preventiva, eles preferem que o paciente seja internado, vá para a UTI e assim o plano tem um custo altíssimo com os pacientes, ao invés de receitar um medicamento barato… tem trouxa pra tudo…

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Diversos

Deputada federal Tábata Amaral e filósofa Djamila Ribeiro estão em lista de 100 mulheres mais influentes no mundo

Foto: BBC

A BBC anunciou sua lista de 100 mulheres inspiradoras e influentes de todo o mundo em 2019. Neste ano, a iniciativa tem como tema central a indagação: como seria o futuro conduzido por mulheres?

Os nomes escolhidos estão na vanguarda de seus campos e nos ajudam a vislumbrar como será a vida em 2030. A escolha se baseia em suas experiências pessoais, abrindo caminho para as próximas gerações.

Duas brasileiras estão entre as eleitas deste ano: a filósofa Djamila Ribeiro e a deputada federal Tábata Amaral (PDT-SP).

Djamila Ribeiro, de 39 anos, é atualmente uma das vozes mais influentes do movimento pelos direitos das mulheres negras no Brasil.

Graduada e mestre pela Universidade Federal de São Paulo, Djamila se dedica ao ativismo em temas como feminismo, racismo e empoderamento feminino.

Foi secretária-adjunta da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania da cidade de São Paulo, na gestão de Fernando Haddad (PT), entre maio a dezembro de 2016.

Autora de Quem tem Medo do Feminismo Negro? e O Que é Lugar de Fala? e prestes a lançar Pequeno Manual Antirracista, a escritora é fundadora do selo editorial Sueli Carneiro, que publica obras de escritoras negras brasileiras, latinas, indígenas e LGBTQI+.

Por meio das redes sociais, onde tem centenas de milhares de seguidores e de suas colunas em jornais e revistas de grande circulação, Djamila estimula um debate sobre como o preconceito se dá na prática.

“Para pensar no futuro, primeiro é necessário reconhecer os erros do passado. Somente enfrentando o colonialismo e suas consequências será possível coexistir com dignidade”, diz Djamila.

Tábata, de 25 anos, é uma das mais jovens mulheres a integrar o Congresso brasileiro. Foi eleita em 2018 como a sexta deputada federal mais votada em São Paulo, com 264.450 votos.

“Minha maior esperança para o futuro das mulheres no Brasil é que nossa luta por direitos iguais, por oportunidades iguais seja tão consolidada que a próxima geração de meninas nasça sem limites para seus sonhos”, diz Tábata.

“Elas crescerão sabendo que podem estar na política, na ciência, onde quiserem. Estou certa de que, se esse sonho se realizar, teremos o país que merecemos: mais inclusivo, desenvolvido e ético.”

FUTURO SUSTENTÁVEL

Tábata cresceu na Vila Missionária, na periferia de São Paulo e ganhou medalhas em concursos de matemática, astronomia, física e robótica.

Recebeu uma bolsa para estudar na Universidade Harvard, nos Estados Unidos, onde se formou em Ciência Política e Astrofísica. Neste período, contou por três anos com uma ajuda de custo da Fundação Estudar, mantida pelo empresário Jorge Paulo Lemann.

Antes de entrar para a política, trabalhou como pesquisadora, professora e funcionária das secretarias de Educação de Sobral, no Ceará, e Salvador, na Bahia.

Foi uma das cofundadoras do Movimento Mapa Educação, organização de apoio a iniciativas e lideranças juvenis na área, e do Movimento Acredito, que busca promover uma renovação política no país. Também integra o movimento RenovaBR, que busca apoiar novos nomes na política nacional.

Como deputada, Tábata se classifica como “progressista” e de “centro-esquerda” e tem como principais agendas educação, direitos das mulheres, inovação política e futuro sustentável.

Ganhou visibilidade nacional ao fazer críticas duras ao então ministro da Educação, Ricardo Vélez, em uma audiência na Câmara, quando cobrou propostas e projetos da pasta.

A deputada é alvo desde julho de um processo disciplinar instaurado pela executiva nacional do PDT contra ela e outros sete deputados da legenda, por seus votos à favor da reforma da Previdência, contrariando a orientação do partido, e teve sua representação partidária suspensa até que o processo seja concluído.

Em reação, anunciou que entrará na Justiça para deixar o PDT sem perder o mandato ao alegar perseguição política, o que o partido nega.

BRASILEIRAS EM OUTRAS EDIÇÕES

Em edições anteriores, outras brasileiras figuraram entre as 100 mulheres mais influentes do mundo em eleição promovida anualmente pela BBC. Confira:

Adriana Behar – a ex-jogadora de vôlei e medalhista olímpica busca fomentar o esporte desde 2011 como membro do Comitê Olímpico brasileiro (COB).

* Ana Luiza Santos de Andrade – a estudante e jogadora de futebol trabalha para que meninas e os meninos joguem este esporte em igualdade de condições.

* Beatriz Vaz e Silva – a jogadora de futebol divide-se também entre as funções de treinadora e ativista pelos direitos das mulheres no esporte.

* Bel Pesce – a empresária formou-se no Instituto de Tecnologia de Massachussets, nos Estados, em Engenharia Elétrica e Ciências da Computação e tornou-se palestrante e escritora sobre empreendedorismo.

* Claudianny Drika – dedica-se a ensinar o esporte a crianças da favela da Rocinha, no Rio de Janeiro.

* Fernanda Nunes – a atleta do remo é também blogueira e ativista, promovendo a igualdade de gênero no esporte.

* Gabriella Di Laccio – a soprano é fundadora do Projeto Donne: Women in Music, Brasil, que tem objetivo de celebrar e promover o trabalho de mulheres compositoras.

* Helena Pacheco – a ex-jogadora e ex-técnica de futebol foi uma das pioneiras do esporte no país e revelou a jogadora Marta.

* Lorrana Scarpioni – a empresária é fundadora da Bliive, uma rede colaborativa que promove a troca de de experiências, conhecimentos e habilidades.

* Luiza Travassos – a estudante mantém um blog no qual fala de seu cotidiano e de sua paixão por futebol.

* MC Soffia – a rapper abordando temas importantes em seu trabalho, como o empoderamento de jovens negras como ela.

* Maíra Liguori – comanda o Think Olga, ONG dedicada a empoderar as mulheres por meio da informação.

* Marta da Silva – a jogadora de futebol foi eleita seis vezes a melhor do mundo e é atualmente a maior artilheira em Copas do Mundo neste esporte.

* Nora Rónai – a arquiteta nascida na Itália, tornou-se escritora e atleta de natação, esporte no qual conquistou seis medalhas no Campeonato Mundial de Matsers em 2014 aos 90 anos.

Época

 

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Comportamento

Britânica de 16 anos acampa em freezer antes de missão inédita no gelo

A inglesa Amelie Hempleman-Adams treina em um frigorífico para se tornar a mais jovem a esquiar até o polo sul.

A menina de 16 anos acampa dentro do freezer de um supermercado, em temperaturas de -26º C. Na Antártida, a temperatura pode descer aos 60º negativos.

Ela diz que leva muito chocolate e comidas desidratadas, que ficam prontas com água.

Seu pai, David Hempleman-Adams é um dos maiores exploradores do mundo. Ele foi o primeiro a atingir os polos geográficos e magnéticos do sul e do norte além de escalar os picos mais altos de todos os continentes, no chamado Grand Slam da aventura.

Agora, dentro de uma semana, sua filha mais nova é quem dará os primeiros passos rumo a Antártida e aos livros de recordes.  As informações são da BBC.

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