Finanças

Endividamento do consumidor cai pela primeira vez em 2019, diz Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O número de famílias endividadas no país ficou em 64,7% em outubro deste ano, taxa inferior aos 65,1% de setembro. Essa foi a primeira queda do indicador neste ano, que acumulava nove quedas consecutivas na comparação mensal. Os dados foram divulgados nesta terça-feira  (29) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Na comparação com outubro de 2018, no entanto, o endividamento está em um patamar mais alto, já que naquela ocasião o percentual era 60,7%.

O percentual de inadimplentes, ou seja, de pessoas que têm contas ou dívidas em atraso, aumentou, assim como cresceu a parcela das famílias que não terão condições de pagar suas dívidas.

A inadimplência atingiu 24,9% em outubro deste ano, acima dos 24,5% do mês anterior e dos 23,5% de outubro de 2018. Já as famílias que não terão condições de pagar suas contas chegaram a 10,1%, acima dos 9,6% de setembro e dos 9,9% de outubro.

De acordo com o presidente da CNC, José Roberto Tadros, depois um período de crescimento forte do crédito, “os recursos extras advindos do FGTS e PIS/Pasep, somados à sazonalidade positiva no mercado de trabalho, favoreceram a redução do endividamento.

O cartão de crédito figurou como o principal tipo de dívida do brasileiro, sendo apontado por 78,9% das famílias endividadas. Em seguida, aparecem os carnês (15,5%) e o financiamento de carro (9,5%).

Agência Brasil

Opinião dos leitores

    1. Leu somente a manchete, né???

      Veja o resto:

      O percentual de inadimplentes, ou seja, de pessoas que têm contas ou dívidas em atraso, aumentou, assim como cresceu a parcela das famílias que não terão condições de pagar suas dívidas.

      A inadimplência atingiu 24,9% em outubro deste ano, acima dos 24,5% do mês anterior e dos 23,5% de outubro de 2018. Já as famílias que não terão condições de pagar suas contas chegaram a 10,1%, acima dos 9,6% de setembro e dos 9,9% de outubro.

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Economia

Intenção de consumo das famílias atinge maior nível em 3 anos, diz CNC

Foto: kleber.sampaio

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), atingiu este mês 91,2 pontos. É o maior patamar do indicador desde junho de 2015 (91,7 pontos).

A ICF de dezembro é 4,2% maior que a do mês anterior (87,6 pontos), a maior taxa desde 2010. O número também é superior (11,7%) ao de dezembro do ano passado.

Apesar disso, o indicador se mantém abaixo dos 100 pontos e, portanto, ainda é verificada uma insatisfação dos consumidores. A última vez que a ICF ficou acima de 100 pontos foi em abril de 2015 (102,9 pontos).

A alta da taxa de novembro para dezembro foi provocada por crescimentos nos sete componentes do indicador, com destaque para a avaliação de que o momento é bom para a compra de bens duráveis (11,2%) e para a perspectiva de consumo (7,2%).

Para a CNC, os juros em queda, com inflação em baixa, formam o cenário que dá suporte a uma maior disposição das famílias para o consumo de eletrodomésticos, cuja característica é o crédito.

Já na comparação com dezembro de 2017, os componentes com maiores altas foram o nível de consumo atual (24,3%) e a perspectiva de consumo (16,4%).

Agência Brasil

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Diversos

Intenção de consumo das famílias aumenta quase 10% em janeiro, diz CNC

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) aumentou 9,7% em janeiro, quando comparado a janeiro do ano passado, alcançando 83,6 pontos. Quando a comparação se dá com dezembro de 2017, o crescimento cai para 2,3%. Os dados foram divulgados hoje (17) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O resultado, que ainda se situa abaixo da zona de indiferença, que é de 100 pontos, indica “uma lenta recuperação do otimismo das famílias”, na avaliação da assessora econômica da entidade Juliana Serapio.

Para a economista, “os consumidores seguem melhorando suas avaliações sobre a economia, mas o nível de endividamento das famílias, principalmente o daquelas com menor poder aquisitivo, leva à cautela nos gastos, atuando como um fator restritivo ao consumo”.

A publicação da CNC destaca o fato de que o único componente da pesquisa que aparece acima da zona de indiferença é o Emprego Atual, que em janeiro atingiu 109,6 pontos, o maior valor desde julho de 2015.

O subíndice registrou aumento de 0,3% em relação ao mês anterior e 4% na comparação com 2017. O percentual de famílias que se sentem mais seguras em relação ao emprego atual é de 33,4%, ante 33,1% em dezembro. Também em relação às perspectivas de mercado de trabalho, houve aumento de 2,2% em relação a dezembro de 2017, embora na comparação anual, tenha havido uma leve redução de 0,1%.

Intenção de Consumo

Entre os componentes relevantes ligados ao consumo, três apresentaram alta: Nível de Consumo Atual, Momento para Duráveis e Perspectiva de Consumo. O principal destaque entre esses componentes foi o item Momento para Duráveis, que apresentou crescimento de 5,4% no comparativo mensal e de 18,4% em relação a janeiro de 2017.

No que diz respeito ao Nível de Consumo Atual, houve aumento de 4,2% em relação ao mês anterior e 13,9% na comparação anual (janeiro do ano passado); enquanto o item Perspectivas de Consumo cresceu tanto na comparação mensal (2,2%) como na anual (23,1%). Com 81,9 pontos, o componente chega ao maior valor desde maio de 2015.

O estudo mostra ainda que o subíndice Renda Atual chegou ao patamar mais elevado desde março de 2016, com 95,2 pontos. Já o componente Acesso ao Crédito teve aumento de 1,8% na comparação mensal e 14,2% em relação a janeiro de 2017.

A CNC ressalta o fato de que “apesar da melhora de todos os subíndices, a maior parte das famílias, 56,5%, declarou estar com o nível de consumo menor do que no ano passado”.

Agência Brasil

 

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Diversos

Confiança do empresário do comércio cresce 10,2% em relação a 2016, diz CNC

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio, medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), fechou 2017 com uma alta de 10,2% em relação ao ano anterior. Em dezembro de 2017, o indicador ficou em 109,2 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, 1,4% do resultado de novembro.

Segundo a CNC, o aumento da confiança do empresário do comércio é reflexo da melhora gradativa do poder de compra das famílias, que resultou em vendas mais favoráveis no final de 2017. A CNC estima que o volume de vendas natalinas tenha alcançado o valor de R$ 34,9 bilhões, 5,2% acima do ano anterior.

A avaliação das condições correntes pelo comerciante cresceu 33,3% na comparação com dezembro de 2016, impulsionada pela melhor percepção dos varejistas sobre a situação atual da economia (47,3%).

O Índice de Expectativas do Empresário do Comércio aumentou de forma bem mais moderada, 1,8% em relação a dezembro de 2016. O principal motivo para essa alta foi o crescimento da expectativa em relação ao desempenho do comércio (2,2%). E, para 83,2% dos entrevistados, a economia vai melhorar nos seis meses à frente.

Já em relação à intenção de investimentos, houve uma alta de 8,6% em relação a dezembro de 2016, com destaque para a intenção de investimentos na empresa, que cresceu 17,5%.

Agência Brasil

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Diversos

Número de famílias endividadas cai para 55,6% em janeiro, menor resultado desde junho de 2010, diz CNC

Dados divulgados hoje (2) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) indicam que o percentual de famílias com algum tipo de dívida fechou o primeiro mês do ano em 55,6%, o menor resultado desde junho de 2010.

Em dezembro do ano passado, este percentual era 56,6%, resultado 0,1 ponto percentual menor. Já em janeiro de 2016, o percentual chegava a 61,6%, neste caso um endividamento ainda maior: 6 pontos percentuais de diferença.

Os números fazem parte da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apurada pela CNC, que atribuiu a melhora à sazonalidade do período. Apesar da redução no percentual das famílias endividadas, em janeiro o percentual dos inadimplentes – famílias sem perspectivas de pagamento de suas dívidas – aumentou em 0,6 ponto percentual de dezembro de 2016 para janeiro deste ano.

Para a economista da CNC, Marianne Hanson, a queda está relacionada ao fato de que “muitas famílias receberam o décimo terceiro salário, o que permitiu a quitação de dívidas, além da redução do crédito, associada a um menor consumo das famílias”.

Inadimplência

Os dados da CNC indicam que o percentual de famílias que tinham dívidas ou contas em atraso neste início do ano foi de 22,7%, 0,03 ponto percentual menor em relação aos 23% de dezembro de 2016. Neste caso, o menor patamar desde novembro de 2015. Na comparação anual, o índice teve queda de 1 ponto percentual.

Já o percentual de famílias que disseram que não terão como pagar as dívidas e, portanto, vão continuar inadimplentes, aumentou, passando de 8,7% em dezembro do ano passado para 9,3% em janeiro deste ano.

Em janeiro do ano passado, esse percentual era de 9%.

Também houve, segundo a CNC, um “leve” aumento na proporção de famílias que se declararam muito endividadas. Em dezembro de 2016, este percentual era de 13,8%, passando para 13,9% do total das famílias em janeiro deste ano. Na comparação anual, (janeiro 2016 e janeiro 2017), houve alta de 0,3 ponto percentual.

Prazo de atraso

A pesquisa revelou que o tempo médio de atraso para o pagamento de dívidas cresceu na comparação anual, passando de 64 dias em janeiro de 2016 para 65 dias em janeiro de 2017.

Em média, o comprometimento com as dívidas foi de 7 meses, sendo que 33% tinham dívidas por mais de um ano.

Entre as famílias endividadas, 21,2% têm mais da metade da sua renda mensal comprometida com o pagamento de dívidas. Para 77,3% dos endividados, o cartão de crédito permanece como o principal tipo de dívida, seguido de carnês (14,1%) e, em terceiro, por financiamento de carro (10,1%).

A Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic Nacional) é apurada mensalmente pela CNC, desde janeiro de 2010. Os dados são coletados em todas as capitais e no Distrito Federal, em levantamento feito com cerca de 18 mil consumidores.

Agência Brasil

 

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Diversos

Confiança do empresário do comércio aumenta quase 20% em um ano, diz CNC

A confiança dos empresários do comércio aumentou 18,4% em janeiro deste ano, comparativamente a janeiro do ano passado. Quando a comparação se dá com dezembro de 2016, no entanto, série ajustada sazonalmente, o resultado é negativo em 2,3%.

Os dados foram divulgados hoje (25), pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e fazem parte do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), relativo ao primeiro mês do ano.

Apesar do fechamento negativo em janeiro de 2017, frente a dezembro de 2016, a expressiva elevação da confiança do setor, comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, se dá pela sétima vez consecutiva, chegando a registrar, agora em janeiro, 95,7 pontos, em uma escala de 0 a 200.

Já na comparação com ajuste sazonal (mês igual mês imediatamente anterior), a queda de 2,3% registrada em janeiro interrompeu uma sequência de sete altas consecutivas e, também, a estabilidade verificada em dezembro do ano passado.

Para a economista da CNC, Izis Ferreira, “as incertezas quanto à recuperação do mercado de trabalho e da atividade econômica têm injetado cautela nos tomadores de decisão do comércio e do setor produtivo do país como um todo”.

Condições atuais

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) é um indicador mensal antecedente, apurado entre os tomadores de decisão das empresas do varejo para detectar as tendências das ações do setor do ponto de vista do empresário.

A amostra é composta por aproximadamente 6 mil empresas situadas em todas as capitais do país, e os índices apresentam dispersões que variam de zero a duzentos pontos.

Os dados que estão sendo divulgados pela confederação apresentam resultados conflitantes quando são analisados números com e sem ajuste sazonal. A mesma disparidade ocorre, por exemplo, quando se analisa o subíndice que mede a percepção dos comerciantes sobre as condições correntes.

Quando o índice é feito na comparação anual, janeiro deste ano registra aumento de 45,2% na percepção dos comerciantes sobre as condições correntes do setor, em relação a janeiro do ano passado – ou seja, ao longo dos últimos doze meses. Já em relação a dezembro passado, no entanto, esta percepção registra queda de 6%.

Neste tipo de comparação (mês igual mês imediatamente anterior), a percepção dos varejistas quanto às condições atuais da economia piorou em janeiro (-10,6%), assim como piorou em relação ao desempenho do comércio (-5,1%) e ao da própria empresa (-4%). A proporção de comerciantes que avaliam as condições econômicas atuais como “piores” também aumentou, chegando a 81,4% dos varejistas.

Perspectivas

Em janeiro, o índice que mede as expectativas do empresariado do comércio alcançou 142,8 pontos, ficando, portanto, bem acima da zona de indiferença de 100 pontos, com as expectativas na comparação anual cresceu 18,3%. Na avaliação de 75,5% dos entrevistados, a economia vai melhorar nos próximos meses.

Já na passagem mensal, as expectativas apresentaram queda de 1,4%, interrompendo o ciclo de crescimento das expectativas dos comerciantes, observado durante todo o ano de 2016.

Para a CNC, isso significa que “as reformas e medidas de ajuste, em andamento no Congresso, propiciam um ambiente mais favorável aos investimentos e ao crescimento”. No entanto, o resultado negativo das expectativas em janeiro mostra que, no curto prazo, “seguem ausentes fatores que indicam retomada da atividade do comércio”.

Investimentos e estoques

As mesmas discrepâncias podem ser constatadas no subíndice que mede as condições de investimentos do comércio, que registrou queda de 0,6%, frente a dezembro do ano passado. Se por um lado houve, no período, estabilidade na intenção de contratação de funcionários (+0,1%), por outro lado, as intenções de investimentos nas empresas (-1,5%) e em estoques (-0,7%) apresentaram queda. Para 29,5% dos comerciantes entrevistados, os estoques estão acima do adequado, em janeiro deste ano.

Já na comparação anual (com janeiro do ano passado), o componente que mede as condições de investimento do comércio cresceu 5,3%, sendo o sexto aumento nesta base de comparação desde janeiro de 2014. Ainda na comparação interanual, estão maiores as intenções dos comerciantes em contratar funcionários (+11%) e as intenções de investimento no capital das empresas (+6,3%).

Agência Brasil

 

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Confiança do empresário do comércio aumenta pela sétima vez, diz CNC

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) cresceu 1,2% na passagem de outubro para novembro deste ano. Esta é a sétima alta consecutiva do indicador (neste tipo de comparação), que mede a avaliação dos empresários do comércio sobre a economia, o comércio e seus negócios. Na comparação com novembro de 2015, a alta foi de 23,5%.

De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o índice chegou a 98,9 pontos, em uma escala de zero a 200. Portanto, o resultado ainda encontra-se em um patamar negativo, abaixo do nível de indiferença, que é de 100 pontos.

Na passagem entre outubro e novembro, o que mais contribuiu para a alta de 1,2% foi a maior confiança do empresário no momento atual (3,2%). O empresário está mais confiante na economia (aumento de 4,6%), no setor (2,2%) e em seus próprios negócios (2,3%).

Os empresários também estão mais otimistas em relação ao futuro (0,8%). Houve melhoras nas avaliações em relação à economia (1,1%), ao setor (0,9%) e aos seus negócios (0,5%).

As intenções de investimentos também tiveram uma leve melhora (0,3%), devido a uma intenção maior de contratação de funcionários (0,4%) e numa melhor avaliação sobre a situação atual dos estoques (0,7%). No entanto, há menos intenção de se investir na empresa (-0,4%).

Agência Brasil

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Economia

Intenção de consumo das famílias cai 27% em um ano, diz CNC

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) caiu 5,3% em julho na comparação com junho, informou nesta terça-feira (21) a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). Segundo a entidade, quando a comparação é com o mesmo período do ano passado a queda é bem maior: 27,9%. As informações são da Agência Brasil.

Com a queda, o indicador de julho, em relação ao mês anterior, atingiu 86,9 pontos. Quanto mais baixa é a pontuação em relação a 100, mais pessimista é o cenário de consumo do país.

A queda chegou a 27,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado. A ICF mantém o ritmo de queda pelo sexto mês consecutivo, permanecendo abaixo dos 100 pontos.

A comparação mensal do nível de confiança das famílias com renda maior que dez salários mínimos atingiu, em julho, 6,5% (85,1 pontos), o que indica recuo superior ao registrado entre aquelas com renda inferior a dez salários mínimos, que foi 5,1% (87,4 pontos).

A pesquisa, que ouviu consumidores nas capitais do país, por meio do preenchimento de 18 mil questionários, mostra que todos os indicadores ligados ao consumo estão na zona negativa. O componente Nível de Consumo Atual, por exemplo, ficou em 67,2 pontos, em julho, com queda de 4,4% em relação a junho, e de 32,5% em relação ao mesmo período de 2014. Mais da metade das famílias (51,5%) declarou estar com o nível de consumo menor que o do passado.

Folha Press

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Economia

Endividamento das famílias sobe em fevereiro, diz CNC

O número de famílias endividadas registrou leve aumento em fevereiro, informou nesta quinta-feira, 26, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O porcentual de consumidores que relataram ter dívidas chegou a 57 8% neste mês, após ter ficado em 57,5% em janeiro. Apesar disso, o nível é inferior ao observado em fevereiro do ano passado, quando o endividamento ficou em 62,7%.

Na Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), o conceito de dívida compreende cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguros.

“Fatores sazonais relacionados ao maior comprometimento de renda das famílias, com gastos extras de início de ano, ajudam a explicar essa alta mensal. Na comparação anual, entretanto, manteve-se a tendência de queda”, explicou a economista da CNC Marianne Hanson, em nota.

Apesar da alta no endividamento, o índice de famílias com dívidas ou contas em atraso diminuiu de 17,8% em janeiro para 17 5% em fevereiro. Na comparação com fevereiro do ano passado, a fatia também era maior, de 19,7%.

Por sua vez, o porcentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes ficou em 6,4% neste mês. O resultado é idêntico ao observado em janeiro e maior do que a taxa de 5,9% registrada em igual mês de 2014.

“A maior cautela do consumidor em relação ao consumo, além das taxas de juros mais elevadas, levou à redução não apenas do endividamento, mas também dos indicadores de inadimplência”, disse Marianne.

Segundo ela, a moderação do crescimento do crédito para as famílias e o perfil mais favorável de endividamento, concentrando-se em modalidades de risco mais baixo e prazos mais longos, melhorou a percepção das famílias em relação ao seu endividamento e manteve a inadimplência em patamares baixos.

A Peic é apurada mensalmente pela CNC a partir de janeiro de 2010. Os dados são coletados em todas as capitais dos Estados e no Distrito Federal com cerca de 18 mil consumidores.

fonte: Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. “Fatores sazonais relacionados ao maior comprometimento de renda das famílias, com gastos extras de início de ano, ajudam a explicar essa alta mensal. Na comparação anual, entretanto, manteve-se a tendência de queda”, explicou a economista da CNC Marianne Hanson, em nota.

    Blog do BG: http://blogdobg.com.br#ixzz3Sse6FEW7

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Número de famílias endividadas cresce em agosto, diz CNC

O número de consumidores endividados aumentou em agosto, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgada nesta terça-feira, 26. O porcentual de famílias com dívidas passou de 63% em julho para 63,6% este mês, um crescimento de 0,06%. Em relação a agosto de 2013, também houve alta, de 0,05% na fatia de endividados.

Segundo a CNC, o aumento no número de famílias endividadas foi registrado nas duas faixas de renda pesquisadas (até dez salários mínimos e acima de dez salários mínimos). Para as famílias que ganham até dez salários, o porcentual de endividados foi de 64,8% em agosto, ante 64,3% em julho. Na faixa com renda acima de dez salários mínimos, o montante de famílias com dívidas passou de 57% em julho para 57,6% em agosto.

A CNC credita o aumento do endividamento ao crescimento de algumas modalidades de crédito, como o financiamento imobiliário. No entanto, o cartão de crédito ainda aparece como a dívida mais citada, apontado por 75,8% das famílias endividadas, seguido por carnês (17%) e por financiamento de carro (13,4%). A pesquisa considera como dívidas parcelas a pagar em cheque pré-datado, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimos pessoal, seguros, prestações de carro e imóveis.

Em agosto, também aumentou o número de famílias inadimplentes, que passou de uma fatia de 18,9% em julho para 19,2%. Em agosto do ano passado, entretanto, a proporção de consumidores com dívidas ou contas em atraso era maior, aos 21,8%.

fonte: Estadão Conteúdo

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