Diversos

Aquecimento global vai deixar voos mais turbulentos, diz estudo

Se você tem medo de voar de avião, as mudanças climáticas devem tornar sua vida mais dura. Isso porque, segundo um cientista da Universidade de Reading, no Reino Unido, elas vão aumentar (e muito) a frequência das turbulências nas viagens.

A conclusão é de Paul D. Williams, que publicou um estudo no periódico Advances in Atmospheric Sciences.

As turbulências acontecem por causa de alterações na velocidade e direção de diferentes correntes de ar que venham a se encontrar perto da trajetória do avião. Como o aquecimento global não atinge todo o planeta da mesma forma, as diferenças de temperatura podem se acentuar tanto no chão quanto em grandes altitudes – e com elas, a intensidade e instabilidade desses choques.

A previsão não é exatamente nova e já estava sendo discutida entre especialistas. A novidade do estudo é que ele calculou os aumentos na frequência de cada tipo de turbulência.

Para isso, Williams usou um modelo climático. Na primeira versão, a referência foram os níveis de gás carbônico na atmosfera encontrados antes da era industrial.

Na segunda, o cálculo foi feito com o dobro de concentração de gás carbônico – nível que deve ser atingido em meados do século, de acordo com previsões relativamente moderadas de aumento de emissões.

O resultado: altas de 59% nas turbulências leves, 94% nas turbulências moderadas e 149% nas turbulências severas.

“Uma intensificação da turbulência pode ter consequências importantes para a aviação. A turbulência pode causar danos às aeronaves e é a causa por trás do medo que muitas pessoas tem de viajar de avião”, diz o estudo.

Vale lembrar que as turbulências calculadas por Williams estão relacionadas não ao tempo ruim em si, algo que os pilotos podem ver e desviar, e sim a mudanças nas correntes de ar invisíveis a olho nu (o chamado ‘clear air’, ou “ar limpo”). Elas não são detectadas por radares ou aparelhos de medição meterológica, então os pilotos tem que se informar pela experiência de aeronaves que passaram pelas mesmas rotas para tentar desviar delas. Mas a maioria das vezes isso não é necessário: a maioria das equipes que voa o tempo inteiro se acostuma com turbulência leve e moderada. Já a experiência com turbulência severa é rara, mesmo para quem trabalha em um avião – mas se as previsões de William se concentrizarem, isso está prestes a mudar.

Super Interessante via Exame

 

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Diversos

Redes sociais aumentam sensação de solidão, diz estudo

Em um estudo publicado no periódico Preventive Medicine, psicólogos norte-americanos sugeriram que o acesso a sites como Facebook, Instagram, Snapchat, Pinterest e Twitter por mais de duas horas por dia pode dobrar a sensação de alguém se sentir sozinho. Conforme reportado pela BBC, a pesquisa ainda argumenta que olhar a foto de pessoas mais famosas, que registram formas idealizadas da vida, também traz à tona um sentimento de inveja.

“Não sabemos o que veio antes, se o uso das redes sociais ou a sensação de isolamento social”, disse a coautora do estudo, Elizabeth Miller, professora de Pediatria na Universidade de Pittsburgh (UP), nos EUA. “É possível que jovens adultos que se sentiam isolados socialmente recorreram às redes sociais. Mas pode ser que o uso cada vez mais intenso de mídia social os levou a se sentirem isolados do mundo real”.

Para o estudo foram recrutados quase 2.000 jovens e adultos, com idades entre 19 e 32 anos, que foram entrevistados em relação ao tempo de uso de redes e mídias sociais. Descobriu-se que, quanto mais uma pessoa fica online, menos tempo ela tem para interagir no mundo real.

Ainda, a pesquisa sugeriu que esse tipo de mídia pode despertar sentimentos de exclusão e inveja, uma vez que estamos passíveis de ver fotos de pessoas se divertindo em eventos e ambientes para os quais não somos convidados.

De acordo com Brian Primack, da Escola de Medicina da UP, é importante estudar esse assunto, uma vez que há uma enorme epidemia de problemas mentais e isolamento social entre os jovens adultos. “Somos criaturas sociais, mas a vida modera tende a nos isolar em vez de nos aproximar. Apesar das redes sociais aparentemente criarem oportunidades de socialização, o estudo aponta que elas não têm o efeito que esperamos”, acrescentou.

Jornal Ciência

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Diversos

Sensação boa depois do sexo dura 48 horas e ajuda a unir casais, diz estudo

Um estudo realizado na Universidade do Estado da Flórida mostra que a sensação agradável que as pessoas costumam ter depois do sexo dura até dois dias. E, segundo os pesquisadores, quem tem um maior nível de satisfação nesse período tende a relatar níveis mais elevados de satisfação com o relacionamentos vários meses depois.

Os pesquisadores partiram do princípio de que, se o sexo é tão bom, por que a maioria dos parceiros não transa todos os dias? A resposta, segundo eles, é que o “brilho” de uma relação satisfatória dura mais do que um dia.

Para testar a hipótese, a equipe analisou dados de dois estudos independentes – um com 96 casais e outro com 118 casais. Todos tinham acabado de se casar, e aceitaram completar um diário sobre frequência e satisfação não só com o sexo, mas com o relacionamento como um todo, por alguns dias seguidos. Eles tinham que dar notas de 1 a 7 para cada item. Em um período que variou de quatro a seis meses depois, os casais passaram pelo processo novamente.

A frequência sexual variou muito entre os casais, mas, em média, os participantes tiveram relações em quatro dos 14 dias de diário, e o “fogo” apagou um pouco depois de alguns meses. Mesmo assim, foi possível observar que a satisfação, depois de uma relação sexual, durava até 48 horas, e a intensidade dessa sensação foi associada a um casamento mais feliz no fim do estudo. O mesmo padrão foi observado nos dois trabalhos independentes, o que confirmou a hipótese da equipe.

O trabalho foi publicado na Psychological Science, a revista da Associação de Ciências Psicológicas, nos Estados Unidos. Ele reforça a ideia, já apontada em outras pesquisas recentes, de que o prazer sexual não é importante só para a reprodução, mas também para manter os parceiros unidos. Tudo indica que os relacionamentos também ajudaram o ser humano a sobreviver como espécie.

UOL via Blog do Jairo Bouer

Opinião dos leitores

  1. Leio todos o dias as noticias do BLOG do BG,e gosto muito das informações recebidas, pois sempre fico atualizada com tudo que acontece mim dia dia

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Diversos

Custo de vida: Rio e SP são as cidades do mundo que mais encareceram, diz estudo

Rio de Janeiro e São Paulo foram as cidades que mais subiram no ranking das cidades mais caras do mundo para se viver.

As duas capitais brasileiras ganharam 27 e 29 posições, respectivamente, passando para o 86º e 76º lugares entre 132 cidades, de acordo com o relatório Custo de Vida no Mundo 2017, divulgado nesta terça-feira (21).

O ranking é elaborado duas vezes por ano pela Economist Intelligence Unit, instituição independente de pesquisa e análise, ligada à revista britânica The Economist.

Segundo o levantamento, uma combinação de fatores, como as flutuações nos preços das commodities e do petróleo, a alta da inflação e valorização do real, tornou Rio de Janeiro e São Paulo mais caros para se viver.

“Como resultado, Rio de Janeiro e São Paulo são as cidades que mais subiram no ranking do custo de vida, avançando 29 e 27 posições, respectivamente. Ambas as cidades passaram por uma montanha-russa nos últimos anos em termos de custo de vida”, diz o relatório.

“Cinco anos atrás, São Paulo estava entre as 30 cidades mais caras do mundo, mas no ano passado, passou a figurar entre as 30 mais baratas. No ano passado, uma recuperação no valor do real e uma inflação de quase dois dígitos elevaram São Paulo e Rio de Janeiro ao 78º e 86º lugares, respectivamente”, acrescenta.

Mais cara e mais barata

Cingapura permaneceu na liderança do ranking pelo quarto ano consecutivo como a cidade mais cara para se viver, seguida por Hong Kong (China), Zurique (Suíça), Tóquio (Japão), Osaka (Japão), Seul (Coreia do Sul), Genebra (Suíça), Paris (França), Nova York (Estados Unidos) e Copenhague (Dinamarca).

“Apesar de liderar o ranking, Cingapura ainda apresenta uma boa relação de custo/benefício em algumas categorias, especialmente comparadas com outras cidades da região. Para categorias como higiene pessoal, bens domésticos e trabalho doméstico, Cingapura permanece mais barata do que suas rivais, embora continue sendo a mais cara no mundo para comprar e manter um carro, além do segundo destino mais caro para comprar roupas”, informa o levantamento.

“Em termos de comida e bebida, o custo de vida em Cingapura é equivalente ao de Xangai, na China. Seul, Tóquio e Osaka são as cidades mais caras para comprar mantimentos. Em Seul, encher um cesto de supermercado é quase 50% mais caro do que em Nova York”, completa.
Na outra ponta, as cidades mais baratas para se viver são: Nova Déli (Índia), Bucareste (Romênia), Kiev (Ucrânia), Mumbai (Índia), Chennai (Índia), Argel (Argélia), Karachi (Paquistão), Bangalore (Índia) e Lagos (Nigéria). Almaty, no Cazaquistão, ficou na lanterna.

“Embora o topo do ranking possa parecer familiar, as cidades mais baratas no mundo passaram por algumas mudanças nos últimos 12 meses. A Ásia tem as cidades mais caras do mundo e as mais baratas também. Dentro do continente, a melhor relação custo/benefício está tradicionalmente nas cidades do Sul da Ásia, especialmente na Índia e no Paquistão”, afirma a pesquisa.

O levantamento assinala que, apesar das cidades do Sul da Ásia ocuparem tradicionalmente as últimas posições do ranking, elas não são mais as cidades mais baratas do mundo.

No ano passado, a lanterna ficou com Lusaka, na Zâmbia. Já neste ano o posto é ocupado por Almaty, o centro financeiro do Cazaquistão.

“Moradores de Almaty talvez não sintam que a cidade está ficando mais barata, apesar das medidas para controlar os preços. Almaty viu a inflação se aproximar de 20% durante 2016. No entanto, a alta local dos preços não compensou a desvalorização de 50% do tenge (moeda cazaque) desde que começou a flutuar, em agosto de 2015”, diz o estudo.

Rupturas

Segundo a pesquisa, um número crescente de cidades está se tornando mais barato por causa das “rupturas econômicas e políticas”.

“A instabilidade está se tornando um fator cada vez mais proeminente para a redução do custo relativo de vida de uma cidade. Isso significa que há um elemento de risco considerável em algumas das cidades mais baratas do mundo. Em outras palavras: cidades mais baratas também tendem a ser menos habitáveis”.

O relatório também cita outros riscos para o custo de vida mundial, como a saída do Reino Unido da União Europeia e a presidência de Donald Trump nos Estados Unidos.

R7 com BBC Brasil

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Diversos

Ter filhos pode aumentar expectativa de vida em até dois anos, diz estudo

Filhos ajudam a construir rede de apoio amorosa com os pais – Divulgação/Free Images

Ter filhos pode significar passar noites acordado, estar em incessante preocupação e experimentar dor de cabeça ao calcular despesas. Mas é, também, uma forma de aumentar a expectativa de vida.

Segundo um estudo do Instituto Karolinska (Suécia), dedicado à medicina ambiental, os pais que têm filhos podem viver quase dois anos mais do que os homens sem filhos, enquanto as mães ganham mais 18 meses.

Os cientistas não acreditam que o efeito é biológico, e sim o resultado de uma rede de apoio amorosa que é crucial na vida adulta, quando algo tão simples como uma queda pode ser mortal.

As pessoas que têm família também costumam ser mais incentivadas por seus entes a visitarem o médico e permanecerem ativas.

Estudos anteriores afirmaram que a solidão, ou a perda de um parceiro na vida adulta, pode acelerar a morte. A pesquisa divulgada esta semana, no entanto, é o primeiro grande levantamento que mostra que as crianças têm um efeito protetor.

— O apoio de filhos adultos a pais idosos é importante para garantir a longevidade — explica Karin Modig, autora chefe do estudo. — Na idade avançada, o estresse da paternidade é menor. Os pais podem se beneficiar do apoio de seus filhos.

Para descobrir se a paternidade pode ajudar a evitar a morte entre pessoas de idade avançada, os pesquisadores estudaram os registros de quase 1,5 milhão de pessoas que nasceram em 1911, observando quando morreram e se tiveram filhos.

O risco de morte aumentou com o aumento da idade, independentemente de os indivíduos serem pais ou não.

No entanto, depois de avaliar fatores influentes, como os anos de estudo, a expectativa de vida foi maior entre pessoas que tiveram filhos.

A conclusão do levantamento contradiz estudos anteriores que sugeriam que, pelo menos para as mulheres, ter filhos pode reduzir a expectativa de vida, já que o tempo destinado à educação física é desviado para a reprodução. Em comunidades pobres, pessoas com quatro ou mais filhos viviam 3,5 anos a menos do que a média.

Mas a nova pesquisa constatou que as mães viveram em média 84,6 anos, enquanto a expectativa de vida entre mulheres sem filhos foi de 83,1 anos.

A diferença é ainda mais marcante para os pais, cuja esperança de vida é de 80,2 anos, comparado a 78,4 anos entre os homens sem filhos.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Sendo assim, a cada dois anos vai nascer mais um(a) aqui em casa. Será esse o segredo da eternidade?

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Diversos

Com discurso repetitivo, call center deixa cliente em fúria, diz estudo

Por interino

Foto: Diego Nóbrega/Folhapress

Uma pesquisa feita nos Estados Unidos sobre acessos de raiva dos consumidores constatou que muitas empresas estão fazendo as coisas certas, mas da maneira errada. Por exemplo: elas têm centrais de atendimento telefônico, mas com pessoal insuficiente, o que faz com que as queixas se acumulem.

O estudo, conduzido em 2015 pela consultoria americana Customer Care em parceria com a Universidade do Arizona, é o sétimo a tratar do tema desde 1976.

O trabalho mais recente constatou que 54% dos consumidores reportaram problemas com um produto ou serviço nos 12 meses precedentes, um aumento de quatro pontos percentuais ante os números de 2013. Em 1976, o número era de 32%. Como as coisas chegaram a esse ponto?

Scott Broetzmann, presidente-executivo da Consumer Care, disse que as empresas direcionam os consumidores ao autoatendimento, que é a abordagem de mais baixo custo. A tecnologia permite que clientes executem tarefas como verificar o saldo de uma conta, mas as coisas podem se complicar quanto há uma dúvida ou problema.

SEM RESPOSTA

Broetzmann disse que as empresas às vezes adotam “abordagens tacanhas”, que podem irritar os consumidores ou deixá-los sem resposta, por conta de sistemas internos de mensuração de desempenho. Por exemplo, algumas centrais de atendimento exigem que o funcionário diga o nome do cliente pelo menos três vezes durante um contato telefônico.

Um relatório do International Customer Management Institute, organização de treinamento e pesquisa, enfatiza esse ponto.

“Quando o assunto é selecionar indicadores e fontes de dados, não faz sentido medir alguma coisa simplesmente porque esse fator sempre foi medido ou porque essa é a mais recente tendência do setor”, afirma o estudo.

A razão de o mau atendimento irritar tanto está ligado ao sentimento do cliente, que se acha desrespeitado. “O desrespeito pode gerar raiva porque, nas porções mais primitivas do nosso cérebro, isso está vinculado à sobrevivência”, diz Kit Yarrow, psicóloga do consumo e professora emérita de psicologia e marketing da Universidade Golden Gate, em São Francisco (Califórnia).

Na época em que vivíamos nas cavernas, “ser desconsiderado ou visto como irrelevante equivalia a uma sentença de morte”, complementa a psicóloga.

FRASES DE EFEITO

O estudo sobre episódios de raiva de consumidores constatou que quase 50% dos que responderam consideravam a mensagem “sua ligação é muito importante para nós, por favor continue esperando” como muito irritante, e outros 17% afirmavam que ela deveria ser eliminada.

Outras frases detestadas são “nossa regra é…” e “no momento estamos atendendo a outros clientes, sua ligação será atendida na ordem em que foi recebida”.

Para as empresas, a assistência aos consumidores é mais do que um exercício de relações públicas. O estudo sobre episódios de raiva dos consumidores, tomando diversos conjuntos de dados como base, mostrou que, em 2015, empresas instaladas nos Estados Unidos correram riscos de perdas que superam os US$ 202 bilhões. Era o resultado de sérios problemas com seus produtos ou serviços prestados.

Como indica o relatório do International Customer Management Institute, “se as organizações não se preocupam em satisfazer as expectativas de seus consumidores, podem descobrir em um intervalo curto de tempo que não lhes restam muitos clientes para satisfazer.”

ATAQUE DE NERVOS

Levantamento feito nos EUA mostra quais frases mais irritam consumidores:

Por favor, dê a sua nota no questionário ao fim deste atendimento (80%)

Sua ligação é muito importante para nós. Por favor, continue na linha (80%)

Posso pedir suas informações novamente? (77%)

Infelizmente, essa é a nossa política (75%)

Você responderia uma rápida pesquisa após esta chamada? (75%)

*Números mostram percentual de citações das frases pelos entrevistados

Fonte: National Customer Rage Study

Tradução de PAULO MIGLIACCI

Folha de São Paulo

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Diversos

Homens italianos estão entre os que menos fazem tarefas domésticas, diz estudo

Por interino

A Itália é um dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) com maior disparidade entre homens e mulheres na realização de tarefas domésticas.

Segundo um estudo divulgado recentemente pela entidade, as mulheres italianas dedicam em média cinco horas diárias ao “trabalho não remunerado”, ou seja, cuidar da família e da casa.

O número coloca o país em quarto lugar entre os 35 membros da OCDE, atrás apenas de México, Portugal e Turquia.

Já entre os homens, esse índice cai para apenas 100 minutos por dia, deixando os italianos em quarto lugar entre os que menos fazem tarefas domésticas, à frente somente de Coreia do Sul, Japão e Portugal.

Na Itália, até as mulheres que possuem empregos de 45 horas semanais dedicam mais tempo ao lar do que homens sem ocupação ou com trabalhos de 29 horas por semana.

UOL

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Diversos

FOTOS CHOCANTES: Pobreza na Venezuela chega a 81,8% da população, diz estudo

Menino usa fronha para coletar arroz que derramou de caminhão de carga em Puerto Cabello, na Venezuela

Por interino

A pobreza aumentou na Venezuela quase nove pontos de 2015 para 2016, atingindo 81,8% dos lares, segundo uma pesquisa que difere amplamente da cifra oficial, de 22,7%.

O percentual de famílias em situação de pobreza saltou de 23,1% em 2015 para 30,26% em 2016. Enquanto isso, o de pobreza extrema passou de 49,9% para 51,51%, detalhou a Pesquisa sobre Condições de Vida na Venezuela (Encovi).

Em meio a uma crise econômica que se agravou em 2014 pela queda dos preços do petróleo, 80% dos consultados disseram precisar de assistência social.

Apesar de a cobertura dos programas oficiais para suprir necessidades básicas como alimentação, saúde e habitação tenha aumentado três pontos com relação a 2015, beneficia apenas 28% da população.

As cifras da Encovi diferem muito das oficiais. Em seu informe anual de trabalhos, em 15 de janeiro, o presidente Nicolás Maduro assegurou que a pobreza em 2016 diminuiu de 19,7% para 18,3%, e a miséria, de 4,9% para 4,4%, apesar da grave crise econômica.

A pesquisa, realizada pelas universidades Central da Venezuela, Católica Andrés Bello e Simón Bolívar, junto com várias ONGs, considera que um lar está na pobreza extrema quando sua renda não cobre a cesta básica de alimentos.

Enquanto isso, a pobreza se dá quando a renda não chega ao dobro do valor da cesta, explicou à AFP Marino González, um dos autores do estudo.

Pessoas procuram restos de alimentos no lixo, em Caracas, Venezuela

O valor da cesta básica na Venezuela aumentou 433,9% em 2016 e para poder custeá-la, os venezuelanos precisavam de 18 salários mínimos no fim de janeiro, segundo um informe do Centro de Documentação e Análise da Federação Venezuelana de Professores (Cendas-FVM).

O governo não informa dados de inflação há um ano, mas o FMI estima que em 2016 foi de 475% e chegará a 1.660% este ano.

A Encovi estabeleceu, ainda, que 9,6 milhões de pessoas – quase um terço da população – ingerem duas ou menos refeições por dia. O percentual de quem come três vezes por dia baixou de 88,7% a 67,5% entre 2015 e 2016, e os que fazem duas ou menos refeições aumentaram de 11,3% para 32,5%.

Nove em dez famílias afirmam que sua renda é insuficiente para comprar alimentos, enquanto que sete em cada dez entrevistados reportaram ter perdido peso, 8,7 quilos em média, no período analisado.

“Os mais pobres sobrevivem com farinhas, arroz, hortaliças e tubérculos”, em uma cesta em que está em baixa o consumo de proteínas animais e praticamente desapareceu o de frutas, destacou o estudo.

A pesquisa foi realizada entre agosto e outubro de 2016 com 6.413 lares em nível nacional. A margem de erro não foi informada.

UOL, com AFP

Opinião dos leitores

  1. O que tem haver Lula com a Venezuela? Ele iria fazer igual no Brasil ? Assim como o governo capitalista do Haiti acabou com o país. Os oito anos de Lula foram os melhores do Brasil depois da nossa redemocratização, desafio a alguém dizer ao contrário. Esqueça sistema, lembramos gestores.

    1. Haiti capitalista? 159 posição no ranking de liberdade econômica
      da Heritage Foundation. FHC começou a reformar a casa e entregou a obra
      em andamento pra Lula. Lula, em vez de dar continuidade às reformas, a retelhar a casa, a fazer uma poupança e organizar uma produção, induziu a família a sair gastando (afinal, quem é contra, é da elite que não quer pobre consumindo). Tome churrasco pra vizinhança todo o final de semana, tome empréstimo…. Aí veio a tempestade perfeita e pegou todo o mundo destelhado e liso.

    2. Desafio aceito. Lula deu continuidade ao que FH tinha começado. LRF, fator-previdenciário, tripé marcoeconômico. Depois de 2008/09, talvez por acreditar que o Brasil iria nadar em dinheiro por causa do pressal, começou a fazer besteira.
      A criar bolhas em cima de crédito e gasto público. Veio Dilma e radicalizou isso.
      O resultado taí.

  2. O BRASIL SEMPRE FOI UM PAÍS VIOLENTO, COM MUITA MISÉRIA E DESIGUALDADE SOCIAL, MESMO ANTES DO PT. DURANTE O GOVERNO DO PT, EU VI MUITA GENTE SAIR DA MISÉRIA, ESTUDAR. MUITOS ESTÃO AÍ, BATALHANDO PELO SEU ESPAÇO, DE IGUAL PRA IGUAL COM OS COXINHAS.KKKK

  3. Os chavistas ESTATIZARAM, NACIONALIZARAM, EXPROPRIARAM, CONFISCARAM, TABELARAM, REGULARAM o que bem entenderam.
    Tem alguma ameba ainda que acredita em socialismo?

    1. Pergunte aos Portugueses se acreditam . Lá a palavra "Socialista" está na Constituição e o atual governo foi eleito com a ajuda do partido Comunista…..

    1. Digo melhor: Lula prá presidente. Presidente Bernardes, Presidente Venceslau…

  4. O sistema político brasileiro não é menos opressor, a altíssima carga tributária que escoa pelos ralos da corrupção gera pobreza e impossibilidades. Muitos ainda não entenderam mais o governo não quer o nosso progresso pois na miséria somos mais facilmente dominados

  5. É isso que o PT e seus "puxadinhos" queriam implantar por aqui. Fundaram (Lula, Fidel, Chaves e outros "expoentes" do comunismo da América Latina) o Foro de São Paulo, em 1990, exatamente prá planejar as ações necessárias à implantação do bolivarianismo (socialismo do século XXI) na nossa região. Essa gente odeia o Brasil, o nosso povo e a democracia. Temos que nos vacinar contra suas ideias e atitudes, que tentam nos "empurrar goela abaixo", doutrinando nossa juventude. Não falam mais em "luta armada", que foi substituída pelo "gramscismo", que é a destruição da sociedade por dentro, com o objetivo de dominá-la.

  6. O engraçado nessa turma de fanaticos antiPTistas é que a pobreza gritante em países que não são governados pela esquerda ou centro esquerda política não desperta nenhuma indignação. A turma de esquerda também é sem noção ao defender esse governo ditatorial do Maduro. Bando de gente hipocrita!

    1. E o socialismo deu certo aonde? Me diz?

    2. Onde há essa pobreza, a culpa é do esquerdismo (socialismo, comunismo…), do populismo, do clientelismo, da corrupção dos valores sociais. Os países ricos só chegaram a tal ponto por conta do velho e eficiente binômio liberalismo-capitalismo. Alguns países, apenas após atingirem o desenvolvimento econômico pleno, começaram a agir com mais ênfase na tal "proteção social", muitoas vezes de forma exagerada. E isso pode levá-los ao caos, um dia. A China vem ai, "engolindo" a economia mundial às custas do trabalho semi escravo do seu povo. Será que a economia desses países do tal "bem estar social" aguentará? Não creio. É questão de tempo.

    3. IB, quer saber onde tá dando certo?
      Pesquise os rankings de liberdade econômica (como o da Heritage Fondation).
      Veja que tá no topo, veja quem está na rabeira.

      O danado é depois que um país fica rico, é danado para fazer graça com dinheiro.
      A dar auxílio-gonorréia de dois anos, a fazer muita exigência ambiental e trabalhista ou a poder cobrar muitos impostos. Aí vem alienado dizer que o país virou socialista.

      Paciência, né?
      Próximo.

    4. Ceará, depois de muito esticar a corda no welfare state, e assistir a sua economia patinar, a Suécia viu que estava indo pro buraco. Hoje tá privatizando até hospital.

    5. O engraçado é que a extrema direita desses países com maior "grau de liberdade ecônomica" tem um discurso anti neoliberalismo que cativa a população, totalmente descontente com esse modelo falido! Você me chama de alienado mas só em achar que todos contra essa ideia são comunistas mostra sua limitação intelectual!

  7. O modelo aplaudido por lula e seus seguidores esta mostrando pra que veio.. manter o controle social atraves da dependencia do Estado. Quanto mais fome, mais dependencia do Estado opressor socialista. Quanto mais violencia, maior a culpa do tal capitalismo, mas a verdade é que o proprio modelo socialista bolivariano causa a violencia, morte, destruicao das familias, pra culpar a livre iniciativa. Na pratica, a Venezuela é o laboratorio do socialismo do seculo XXI. Nao é a toa que nao gostam da classe media. A midia estatal so mostra o que o governo permite.

    1. Mas é essa a "igualdade" da esquerda pelo: uma massa miserável, exceto os membros do governo e asseclas aliados.

  8. Petebas, leiam antes de escrever besteiras: "Nove em dez famílias afirmam que sua renda é insuficiente para comprar alimentos, enquanto que sete em cada dez entrevistados reportaram ter perdido peso, 8,7 quilos em média, no período analisado." "A Encovi estabeleceu, ainda, que 9,6 milhões de pessoas – quase um terço da população – ingerem duas ou menos refeições por dia." O Brasil nunca chegou nem perto desse estado de miséria generalizada.

  9. Como se no nosso maravilhoso país não tivesse gente catando lixo para comer nos lixões da vida. Brasileiro é isso mesmo, não olha para o rabo, mesmo que seja de palha e pegue fogo.

    1. Você leu a reportagem? Querer comprar o Brasil com isso é de uma desonestidade sem tamanho, ou será cegueira?

    2. Anderson, não é cegueira não, é desonestidade mesmo!

  10. Ué! Esse não é modelo melhor do mundos que os comedores de mortadelas queriam para o Brasil?

    1. Realmente, pensamento de esquerda é coisa para jovens bobões. Mas, não sejamos hipócritas : miséria, violência e pobreza é o que tem de sobra no nosso Brasil varonil.
      Ah, e corrupção também, só que agora feita por "profissionais do ramo " e não por petralhas abestalhados.

    2. É exatamente esse o modelo que os petebas defendem, cadê os hipócritas pra defenderem a Venezuela ?

    3. Aproveitando, AOS ESQUERDOPATAS, COMPAREM OS NÚMEROS da INSEGURANÇA
      ANTES e DEPOIS DO GOVERNO PETISTA. A verdade vai mostrar, de forma incontestável, no que o PT transformou o país, nessa terra de impunidade insegurança, de direitos dos "manos". Polícia, lei, ordem são coisas pequenas a serem banidas para que o PT cresça e domine tudo. DEU ERRADO BOBÕES!!!
      O BRASIL NÃO SE TRANSFORMARÁ NUMA VENEZUELA, mas VOCÊS podem se MUDAR para lá!

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Diversos

Brasileiros são os que mais ‘traem’ na Netflix, diz estudo

Jeffrey Dean Morgan como o Negan de “The Walking Dead”. Gene Page/AMC/Divulgação

Não se espante se em breve conhecer alguém que terminou um relacionamento por causa da Netflix. Se assistir a algum filme ou série on-line se tornou o programa favorito de alguns casais, com ele veio um novo problema: a “traição”.

“Para nós, traição é quando um casal combina de ver algum programa junto, mas depois um continua a assisti-lo sozinho, sem que o outro saiba”, explica Anne Trench, diretora de consumo da Netflix.

Trench foi uma das responsáveis por um levantamento sobre esse novo tipo de pulada de cerca, feito em dezembro de 2016 com 30.267 pessoas. Na pesquisa on-line, 46% dos participantes disseram já ter cometido esse tipo de traição.

E o Brasil aparece ao lado do México como país onde a prática é mais comum: 58% confessaram escapadinhas.

Foi o que aconteceu com a produtora cultural Juliana Melo, 28. Ela não aguentou esperar pelo namorado e viu alguns episódios do seriado “Vikings” sem ele.

A “infidelidade” dela se estendeu também à família. “Combinamos de ver ‘The Walking Dead’, mas a série ficou boa, eu via sozinha e assistia novamente com eles. Fingia que nada tinha acontecido.”

“The Walking Dead”, aliás, é a série que mais causa adultérios: 33% dizem ter enganado o parceiro por causa dela.

Não revelar a escapada é comum: 45% disseram nunca ter confessado a infidelidade. Aliás, a maior parte (61%) cogita continuar a trair se não for descoberta.

O principal motivo para as puladas de muro, ou melhor, as de tela é que a rotina se torna um problema. E a ocasião faz o ladrão. Os principais momentos para a traição são aqueles em que um dos parceiros está no trabalho ou viajando a serviço, além de quando um dorme antes do outro.

Mas quem tiver caído em tentação pode ficar calmo. A pesquisa mostrou que apenas 18% já discutiram por causa da questão, e 46% acreditam que não é algo tão grave.

Só cuidado se arrumar um namorado ou namorada em Hong Kong. Por lá, 40% acham que ciscar fora do quintal com séries e filmes é pior do que traição amorosa.

Folha de São Paulo

 

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Diversos

Beber para esquecer? Consumo de álcool reforça memórias negativas, diz estudo

Quando os problemas apertam, há quem recorra a uma boa dose de bebida alcoólica para tentar esquecê-los. Mas, segundo um estudo feito por pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, o efeito é um pouco diferente. O consumo de álcool, na verdade, reforçaria as memórias negativas.

No estudo, dividiram ratos de laboratório em dois grupos. Um bebeu água por duas horas e o outro, grande quantidade de álcool. Depois, todos foram submetidos a um som específico seguido de descarga elétrica. No dia seguinte, os animais ouviram o mesmo barulho, mas sem o choque. Os que tinham ingerido álcool demonstraram lembrar mais do choque do que os outros.

Para a coordenadora da Comissão de Dependência Química da Associação Brasileira de Psiquiatria, Ana Cecília Marques, o estudo deve ser feito em humanos para resultados mais precisos. Por enquanto, o que é certo, diz ela, é que, na primeira fase da bebedeira, o álcool pode resgatar memórias antigas, não necessariamente as vividas enquanto se bebe.

— Dependendo da dose, memórias mais intensas, boas ou ruins, podem ser desencadeadas por conta da liberação de dopamina, que estimula a acetilcolina (hormônio da memória) no sistema límbico (responsável pelas emoções) — explica.

Ela fala ainda como o álcool age naqueles que bebem para amenizar alguma dor:

— A dopamina traz a sensação de anestesia e a pessoa não fica presa ao mal estar que vive. Mas com o fim do efeito, tem que enfrentar a realidade como é.

Afogar mágoas e não parar de falar sobre elas

Se quando se começa a beber a tendência é lembrar de coisas não tão boas, após algumas doses a mais, a sensação é de relaxamento mental.

— Após duas a três latas de cerveja, passa a se abolir a atenção, o reflexo, a capacidade de tomar decisões — conclui Ana Cecília.

O neurologista André Gustavo Lima afirma que o estudo da universidade americana pode trazer respostas químicas para um comportamento já conhecido: falar sem parar.

— Quem bebe fica desinibido, então, fala mais ainda do que o incomoda. O álcool ocupa receptores de glutamato do lobo frontal (responsável pelo planejamento de ações e movimento, bem como o pensamento abstrato) o que causa essa desinibição — diz o membro da Academia Brasileira de Neurologia.

Sinais de ressaca

Dor de cabeça

O álcool causa a dilatação dos vasos sanguíneos do cérebro, provocando o incômodo. Mas evite tomar medicação que tenha paracetamol. Elas sobrecarregam o fígado.

Sede e boca seca

São sinais de que o corpo está desidratado. Tome bastante líquido, como água, sucos, e isotônicos. Não entre na onda de tomar mais uma. Isso só intoxica mais o corpo.

Enjoos e náuseas

A bebida ataca o aparelho digestivo, aumenta a produção de suco gástrico e de secreções intestinais, podendo causar gastrite e vômito. Por isso, alimente-se de forma leve.

Sonolência

O álcool desregula a produção de glutamina, um estimulante natural do organismo. Isso agita o cérebro e dificulta o sono. Para se recuperar, descanse.

Não fume

Quanto mais nicotina, menos oxigênio no sangue, o que apressa e facilita a intoxicação pela bebida alcoólica.

Extra – O Globo

 

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Diversos

Mulheres deveriam trabalhar no máximo 34 horas semanais, diz estudo

Um estudo realizado pela Universidade Nacional Australiana e publicado na revista “Social Science & Medicine” afirma que o tempo limite de trabalho para desenvolver doenças como depressão e ansiedade é de 39 horas semanais e não 48 como se acreditava até agora. Além disso, a pesquisa aponta que, devido ao tempo gasto entre tarefas profissionais e domésticas – que ainda são vistas como ofício feminino -, as mulheres são ainda mais suscetíveis a estes problemas e deveriam trabalhar no máximo 34 horas por semana.

O documento demonstra que dois terços dos quase 8 mil australianos entrevistados ultrapassam as 40 horas de trabalho. Neste universo, foram analisadas as rotinas de 3828 homens e 4062 mulheres.

Um dos condutores do estudo, o doutor Huong Dinh afirma que as longas jornadas detonam a saúde física e mental, pois as pessoas se alimentam pior e não cuidam do bem-estar como deveriam. “Devido às demandas extras, é impossível que as mulheres cumpram o limite de horas”, diz.

Dados de 2016 da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico apontam que as mulheres fazem 4,5 horas “extra” diárias em funções como cozinhar e limpar a casa, enquanto os homens gastam nem a metade disso nas mesmas tarefas.

Os pesquisadores ainda afirmam que para homens que não cumpram tarefas domésticas o limite sobe para 47 horas.

UOL

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Diversos

Batata frita pode ser mais benéfica que a cozida, diz estudo

Batata frita: vegetais fritos podem trazer mais vantagens para o corpo do que quando são cozidos (Sufi Nawaz / Stock Xchnge)

Para alegria geral, a ciência voltou a encontrar benefícios surpreendentes em comidas demonizadas pelos defensores da alimentação saudável. E a hora chegou: as incríveis, crocantes e douradas batatas fritas estão oficialmente redimidas.

Um estudo da Universidade de Granada, na Espanha, descobriu que vegetais fritos podem trazer mais vantagens para o corpo do que quando são cozidos – desde que a fritura seja feita em azeite extra virgem.

A universidade espanhola estava estudando a famosa Dieta Mediterrânea, que já foi associada a prevenção de doenças degenerativas por ser rica em antioxidantes.

A alimentação típica da região é rica em vegetais frescos e azeite extra virgem – que, segundo os pesquisadores, não só contém vitaminas C, E e betacarotenos, mas também outro grupo de antioxidantes chamados de fenóis.

Vegetais crus como batata, abóbora, berinjela e tomate são cheios de fenóis, mas os pesquisadores queriam descobrir se esses antioxidantes se perdiam quando os alimentos passavam por algum processo de cozimento.

Aí testaram formas diferentes de preparar os alimentos: fritar mergulhando em azeite extra virgem, cozinhar em água, cozinhar em água com óleo e saltear.

O que eles descobriram é que a quantidade de fenóis não muda muito quando a batata e os outros vegetais são cozidos. Mas, quando passam pelo azeite extra-virgem, que também é rico em fenóis, esses compostos são transferidos para a comida – aí a quantidade de fenóis dá um salto.

As calorias e gorduras dos alimentos, é claro, também aumentaram. Mas os pesquisadores acreditam que os resultados desafiam a ideia corrente de que toda fritura é ruim: não só a quantidade de fenóis aumentou mais que em qualquer outro método de preparo, mas o potencial antioxidativo desses compostos foi mantido. Ou seja: batata frita em azeite extra virgem demonstrou um potencial maior em prevenir câncer, diabetes e outras doenças degenerativas do que a versão cozida.

Vale lembrar que os benefícios extras da batata frita observados na pesquisa vinham de um cenário bem específico. Primeiro, os fenóis transferidos para a comida vinham do do tipo mais nobre de azeite, que é obviamente mais caro e não se encontra a cada esquina. Em segundo lugar, as batatas e os demais vegetais da pesquisa estavam frescos antes de fritar, ao contrário das batatas congeladas que vemos lanchonetes afora.

Nada impossível de fazer, mas não tão simples quanto entrar na fila do McDonalds. Batata frita pode ser mais saudável sim – mas não sem um toque de gourmetização.

Exame, via Super Interessante

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Diversos

Cigarro é ruim, mas nicotina pode ser boa para o cérebro, diz estudo

midia-indoor-tv-wap-celular-pesquisa-microscopio-ciencia-cientista-estudo-cientifico-biologia-biologico-laboratorio-amostra-1302804774285_615x300Foto: Eduardo Knapp/Folhapress

Que fumar faz mal para a saúde todo mundo sabe. Pesquisas mostram que mesmo os cigarros eletrônicos podem conter toxinas e causar problemas semelhantes aos que o fumo de tabaco provoca nas vias respiratórias. No entanto, estudo feito no Texas (EUA) aponta que a nicotina, se administrada da forma correta, pode proteger o cérebro e servir como prevenção para as doenças de Parkinson e Alzheimer, sem alterar o comportamento dos pacientes.

Ela já havia demonstrado, em testes anteriores, ser capaz de ativar receptores do cérebro que podem reduzir a degeneração dos neurônios causada por essas doenças. Segundo os estudos, a substância tem efeitos tóxicos e apresenta alto risco de vício, mas também tem um pequeno efeito de melhora do aprendizado, memória e atenção, que pode ajudar os pacientes que sofrem de demência a manter uma vida independente

A pesquisa mais recente, publicada no Jornal Open Access de Toxicologia, revelou que a capacidade de proteção neurológica da substância pode estar ligada a conhecida habilidade que ela tem para suprimir o apetite. A droga teria o efeito anorexígeno sem provocar reações psicológicas.

Os pesquisadores do Texas A & M College of Medicine acrescentaram nicotina a água consumida por animais de laboratório, divididos em três grupos segundo a concentração da dose (baixa, média e alta). A divisão corresponde à média de consumo dos fumantes.

Os grupos que receberam nicotina em doses baixas e médias não registram a presença da droga no sangue, não experimentaram mudanças na ingestão de alimentos, no peso corporal ou no número de receptores do cérebro onde a substância age.

Os animais que receberam a maior concentração de nicotina comeram menos, ganharam menos peso e registraram mais receptores, indicando que, em doses mais elevadas, a substância chega ao cérebro e pode ter impacto em seu funcionamento.

Segundo a professora Ursula Winzer-Serhan, uma das responsáveis pelo estudo, mesmo em doses elevadas, a nicotina não provocou efeitos colaterais comportamentais como ansiedade, reação que preocupava os cientistas. De acordo com os pesquisadores, algumas pessoas fumam porque sentem que a nicotina diminui a ansiedade, enquanto outras afirmam que ela agrava essa condição. No estudo, a nicotina deixou os animais menos ansiosos.

Esses resultados indicam que um tratamento à base da substância não traria efeitos comportamentais, o que pode ser um primeiro passo para provar a segurança do uso do produto para tratamentos de doenças neurodegenerativas.

O próximo passo da pesquisa é investigar os efeitos da nicotina contra a neurodegeneração em camundongos idosos.

Os pesquisadores advertem, no entanto, que as pessoas não devem sair comprando produtos que contém nicotina. Ainda é necessário fazer análises clínicas de larga escala antes de comprovar os efeitos da droga e a segurança para administrá-la. Além disso, produtos que contêm nicotina também podem possuir diversas substâncias tóxicas.

UOL

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Fazer sexo pode aumentar a espiritualidade das pessoas, diz estudo

CtSB9B1WAAAlfyXA oxitocina, conhecida como o “hormônio do amor” por sua influência no prazer sexual e nos relacionamentos amorosos, também pode aumentar a espiritualidade. É o que sugere um experimento conduzido por pesquisadores da Universidade Duke, nos EUA. No estudo, homens que receberam doses da substância relataram maior sensação de espiritualidade, além de experimentarem mais emoções positivas durante meditação.

— Espiritualidade e meditação já foram relacionadas à saúde e ao bem estar em estudos anteriores — disse Patty Van Cappellen, psicóloga social em Duke. — Nós estávamos interessados em compreender os fatores biológicos que podem aumentar essas experiências espirituais. E a ocitocina parece ter parte na forma como nossos corpos apoiam crenças espirituais.

Os resultados foram publicados no periódico “Social Cognitive and Affective Neuroscience“. O estudo foi realizado em homens, que receberam a forma sintética do hormônio. Os participantes que receberam a ocitocina estavam mais dispostos a dizerem que a espiritualidade era importante em suas vidas e que a vida possui um significado e propósito, em relação ao grupo que recebeu placebos.

Eles também estavam mais inclinados a se verem interconectados com outras pessoas e seres vivos, dando notas maiores a afirmações como “Todas as vidas são interconectadas” e “Existe um plano superior de consciência ou espiritualidade que une todas as pessoas”. Durante a meditação, eles descreveram mais emoções positivas, como admiração, gratidão, esperança, inspiração, amor e serenidade. As respostas foram dadas independente de o participante ter ou não religião.

— A espiritualidade é complexa e deve ser afetada por vários fatores — disse Patty. — Entretanto, a ocitocina parece afetar como nós percebemos o mundo e no que acreditamos.

Os estudos foram realizados apenas com homens. A ocitocina, liberada pelo hipotálamo durante o sexo, o parto e a amamentação, atua de forma diferente em homens e mulheres. A pesquisadora alertou que os resultados não devem ser generalizados, até porque existem várias definições de espiritualidade.

O Globo

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  1. É….É caboco entrando e a criatura gritando aiai ai meu deus ai ai aia ia ai meu deus kkkkk
    Tô sabendo essa religiosidade como é kkkkk
    ô mundo perdido!! kkkk

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Diversos

Exposição à luz pode aumentar desejo sexual masculino, diz estudo

2015_851551837-2015_851460366-sexo-agencia_oglobo.jpg_20150921.jpg_20150922A exposição à luz clara pode elevar níveis de testosterona nos homens e aumentar a satisfação e o apetite sexual em indivíduos com baixa libido. A conclusão é de uma pesquisa da Universidade de Siena, na Itália.

De acordo com os pesquisadores, a exposição regular a uma luz clara pela manhã- semelhante ao mecanismo utilizado para tratar depressão sazonal- melhora a vida sexual dos homens.

Segundo o professor Andrea Fagiolini, que coordenou o estudo, o tratamento pode ser útil durante os meses de inverno no Hemisfério Norte, quando os dias costumam ser mais escuros.

“No Hemisfério Norte, a produção de testosterona do corpo cai naturalmente de novembro a abril, e depois sobe de forma constante durante a primavera e o verão, registrando pico em outubro”, diz o pesquisador.

O baixo desejo sexual pode afetar um número significativo de homens depois dos 40 anos. Alguns estudos relatam que cerca de 25% dos homens relatam problemas com a vida sexual.

Para realizar o estudo, a equipe da Universidade de Siena recrutou 38 homens diagnosticados com qualquer disfunção relacionada ao desejo sexual, caracterizados pelo baixo interesse sexual.

Os pacientes foram divididos em dois grupos. No primeiro, os homens receberam um tratamento regular com uma caixa de luz brilhante. No segundo grupo, a caixa de luz foi adaptada para fornecer menos luminosidade.

“Encontramos diferenças bastante significativas. Antes do tratamento, ambos os grupos tinham uma pontuação de satisfação sexual de dois pontos em 10. Após o tratamento, o grupo exposto à luz clara passou a registrar notas em torno de 6,3. Por outro lado, aqueles que foram expostos à baixa luminosidade tinham nota 2,7.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Com uma barriguinha dessa, umas unhas dessas; uma calcinha dessa, pode tá claro, escuro, penumbra, trevas, chuva, sequidão, perdôo não vice

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Diversos

Brasileiros são os que mais usam aplicativos no mundo, diz estudo

20160406173507_660_420Por interino

Uma pesquisa realizada pela Cheetah Mobile, empresa atuante no ramo de dados analíticos do setor de tecnologia, mostrou que os usuários brasileiros são os que mais utilizam aplicativos de smartphone no mundo. Ao todo, cada brasileiro usa uma média de 29,23 aplicativos por mês e se engajam com até 53,62 apps no mesmo período.

Ao todo, nove países (Brasil, Canadá, França, Alemanha, Índia, México, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos) foram monitorados pela pesquisa que se chama “App Olympics”. A pesquisa contabilizou apenas o uso de aplicativos disponíveis no Google Play, ou seja, compatíveis com o sistema operacional Android.

Os números mostram que o brasileiro utiliza e se engaja com mais aplicativos do que a média global que fica 27 e 39 respectivamente. Os outros países que mais utilizam apps são México e Estados Unidos.

O estudo também mostrou em quais setores novos aplicativos encontram mais concorrentes no mercado. Aplicativos de jogos (sejam eles educacionais ou não) não precisam se preocupar tanto com a competição, pelo menos não tanto quanto aplicativos caracterizados como “Lifestytle apps”. Deste tipo destacam-se aplicações de redes sociais, de gerenciamento de produtividade e de personalização.

Olhar Digital, UOL, via Venture Beat

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