Diversos

Consumo moderado de álcool reduz hospitalizações, diz pesquisa

BEBER COM MODERAÇÃO PODE AJUDAR A REDUZIR A QUANTIDADE DE IDAS AO HOSPITAL (FOTO: MAX PIXEL/CREATIVE COMMONS)

Pessoas que consomem álcool moderadamente apresentam menos riscos de serem hospitalizadas em comparação com quem bebe muito e até com os abstêmios (que não ingerem nada de bebida alcoólica). A indicação é de um novo estudo realizado pelo Departamento de Epidemiologia e Prevenção do Instituto de Pesquisa, Hospitalização e Saúde (IRCCS) em Pozzilli, na Itália, em colaboração com o Departamento de Nutrição da Universidade de Harvard, a T.H. Chan Escola de Saúde Pública, nos Estados Unidos.

A pesquisa, publicada na revista científica Addiction, envolveu 21 mil participantes e durou cerca de seis anos. Durante esse período, os hábitos de consumo dessas pessoas foram relacionados ao número de vezes que precisaram ir até o hospital.

“O consumo pesado de álcool está associado a maior probabilidade de hospitalização, especialmente para casos de câncer e doenças relacionadas ao álcool, confirmando o efeito nocivo de sua ingestão em excesso”, disse Simona Costanzo, autora da análise. “Por outro lado, quem bebe com moderação apresenta menor risco de hospitalização por todas as enfermidades e problemas cardiovasculares do que os abstêmios e ex-alcoólotras.”

“As internações representam não apenas um sério problema para as pessoas, mas também têm forte impacto nos sistemas nacionais de saúde”, comentou Licia Iacoviello, chefe do Laboratório de Epidemiologia Molecular e Nutricional do IRCCS. “Nosso estudo confirma que o consumo moderado de álcool está associado a redução no risco de mortalidade, independentemente do tipo de doença.”

“Nós não estamos dizendo que qualquer abstêmio deveria começar a beber para melhorar sua saúde. No entanto, esta pesquisa reafirma que os efeitos do consumo de álcool não podem ser reduzidos a um único resultado”, afirmou Ken Mukamal, professor de medicina em Harvard.

Galileu

 

Opinião dos leitores

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Diversos

Brasileiros são os mais pessimistas com o próprio país entre 24 nações, diz pesquisa

Getty Images/ BBC NEWS BRASIL

Os brasileiros são os mais pessimistas com o futuro do próprio país, segundo pesquisa inédita do instituto Ipsos obtida pela BBC News Brasil.

Para sete em cada dez brasileiros (67%), o país está “em declínio”, isto é, tende a se tornar um lugar pior no futuro. Os brasileiros são os mais pessimistas dentre 24 países consultados pelo pela pesquisa de opinião Beyond Populism? Revisited (“Além do populismo? Revisto”, em tradução livre). O levantamento, inédito, é da empresa de pesquisas de origem francesa Ipsos.

Na pesquisa, os brasileiros são seguidos no pessimismo pelos sul-africanos (64% acham que o país está em declínio) e pelos argentinos (58%). Os mais otimistas são os chilenos (apenas 24% acham que o Chile está em declínio), seguidos pelos alemães (25%), e pelos canadenses (30%). Os brasileiros também são muito mais pessimistas que a média global (44%).

A pesquisa divulgada nesta segunda-feira repete um levantamento de 2016 da Ipsos e cujo o objetivo é avaliar até que ponto os entrevistados confiam nas regras políticas e econômicas de seus países e o quão dispostos estão a endossar soluções populistas ou autoritárias para seus problemas.

Segundo os responsáveis, os dados sugerem que a onda “antissistema” no mundo – ou seja, a tendência observada em diversos países de rejeição do establishment político e econômico – pode estar diminuindo, embora ainda seja cedo para se ter certeza.

Um indicativo dessa inflexão seria a melhora dos resultados trazidos pela pergunta sobre a percepção de “declínio” dos países: na média global, 57% dos entrevistados em 2016 achavam que seus países iam piorar no futuro, ante 44% agora.

O mesmo movimento foi observado no Brasil: em 2016, eram 72% os que achavam que o país estava em declínio, contra 67% agora. Dois anos atrás, a situação econômica econômica do país era ainda pior – tecnicamente, a recessão acabou em meados de 2017. Ano de eleições municipais, 2016 também registrou o recorde de fases da Lava Jato – com revelações quase diárias sobre corrupção no governo.

A pesquisa Ipsos deste ano ouviu 17.203 pessoas com idades entre 16 e 64 anos em 24 países, entre os dias 26 de junho e 9 de julho. A maioria dos entrevistados é de países ricos – Estados Unidos, Grã-Bretanha, Espanha, França – e emergentes – Brasil, Índia, Rússia, México e Turquia, entre outros.

De acordo com os dados da Ipsos, os brasileiros também estão entre os que mais consideram que as regras da economia no país são injustas e favorecem quem já é rico e poderoso: 71% pensam desta forma hoje.

Apenas russos (75%) e húngaros (74%) têm uma percepção pior sobre as regras econômicas de seus países. Na média global, 63% têm esta visão, percentual menor do que o registrado em 2016, quando 69% dos entrevistados compartilhavam da ideia.

“De fato, o que o resultado desta pesquisa nos mostra é uma espécie de ‘pausa’ naquele movimento global que resultou na eleição de Donald Trump (nos EUA, em 2016) e no Brexit (a decisão dos britânicos de sair da União Europeia, também em 2016). Mas, como estamos falando de pesquisas de opinião, é mais prudente esperar um ano ou dois para ver se essa tendência vai se manter ou não”, diz à BBC News Brasil o diretor da Ipsos Danilo Cersosimo.

“Esse resultado também pode estar atrelado ao fato de que vários dos países pesquisados elegeram governos de direita, de extrema-direita ou autoritários. Então, este sentimento antissistema, que teve um ápice em 2016, com a vitória do ‘sim’ ao Brexit e com a eleição de Trump, pode já ter arrefecido (em outros países). São dois anos de Trump, que perdeu apoio nas eleições legislativas deste ano; são dois anos de negociações travadas no Brexit”, diz Cersosimo.

Para o pesquisador, a eleição de Jair Bolsonaro (PSL) representa a chegada ao poder do candidato que melhor soube trabalhar o descontentamento dos brasileiros – que se manifesta também em outros números da pesquisa.

Por exemplo, 64% dos brasileiros concordam com a afirmação “Políticos tradicionais e seus partidos não se importam com pessoas como eu”, ante 59% da média global. Além disso, 81% dos brasileiros não confiam em partidos políticos (a média global é de 79%).

Quando considerados todos os países pesquisados, os partidos políticos são a instituição em que há menor confiança.

Além disso, 67% dos entrevistados brasileiros disseram “não confiar” ou “confiar pouco” no sistema de Justiça do país, incluindo os tribunais. Globalmente, este número é de 56%. Os brasileiros também são mais descrentes na mídia (67% não confiam) que a média global (65%).

Mas, sobretudo, os brasileiros são desconfiados em relação ao governo.

Na pesquisa Ipsos, 81% disse “não confiar” ou “confiar pouco” no governo, ante 66% da média global. Neste caso, o número permaneceu inalterado em relação a 2016. Danilo Cersosimo diz que os brasileiros sempre estiveram entre os mais desconfiados em relação às instituições. Uma reversão deste quadro pode levar anos ou décadas, diz ele à BBC News Brasil.

Para Cersosimo, este movimento de contestação do establishment político já impactou o Brasil em 2016, nas eleições municipais, e atingiu seu ápice durante as eleições deste ano.

Democracia em baixa na América Latina

Se pensados em conjunto, os dados da pesquisa Ipsos sobre os países da América Latina apontam na mesma direção de um outro importante levantamento sobre as opiniões políticas dos moradores da região divulgado em meados de novembro.

Segundo a edição de 2018 da pesquisa Latinobarômetro, apenas 48% dos moradores da região prefere um sistema de governo democrático, ante 53% em 2017. Em 2010, 61% dos latino-americanos apoiavam ou preferiam um regime democrático de governo – e o índice vem caindo desde aquele ano.

Mais que isso, para 28% dos entrevistados neste ano eram indiferentes à forma de governo que gostariam de ver em vigor em seus países.

R7, com BBC Brasil

 

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Diversos

CRISE ECONÔMICA E HUMANITÁRIA: Vida piorou no último ano para 83% dos venezuelanos, diz pesquisa

Crise afeta distribuição de alimentos e remédios. Foto: Marco Bello/Reuters – 7.11.2018

Uma pesquisa feita pela organização Atlantic Council revelou que 83% dos venezuelanos acreditam que sua vida piorou no último ano.

O índice de insatisfação é alto inclusive entre aqueles que se identificaram como apoiadores do governo de Nicolás Maduro. Mais da metade deste entrevistados concordaram com a piora nas condições de vida.

Hector Carrasque, 37, não se considera um apoiador do presidente, tampouco um opositor. Mas ele afirma que sua vida também piorou.

“Por conta da economia. Dá para notar que piorou para toda a população”, diz Carrasque, que trabalha no Ministério do Desenvolvimento.

Para os entrevistados, os maiores problemas do país são a hiperinflação, falta de alimentos e medicamentos. As pessoas também demonstraram preocupação com segurança, serviços de saúde, apagões elétricos e mais recentemente, a falta de água potável.

A ONU calcula que pelo menos 3 milhões de pessoas deixaram a Venezuela, fugindo do cenário caótico, isso equivale a cerca de 9% da população do país.

Crise humanitária

De acordo com a pesquisa, a crise humanitária é percebida por oito em cada dez venezuelanos.

Cerca de 90% dos entrevistados diz que a distribuição de remédios é ruim ou muito ruim. Entre os que se identificaram como apoiadores do governo, oito em cada dez pessoas disseram que a situação dos remédios é ruim ou muito ruim.

Já a distribuição de alimentos é um pouco menos criticada. Para 80% dos venezuelanos ela é ruim ou muito ruim.

Para resolver o problema, a Igreja é apontada como a melhor instituição para ajudar os necessitados — 43% da população acredita que o clero é mais preparado para esta tarefa. Outros 28% confiam mais na comunidade internacional e nas ONGs para pedir ajuda.

Em contrapartida, a confiabilidade do governo e dos órgão que o apoiam — Assembleia Constituinte e Forças Armadas — para prestar ajuda humanitária é muito pequena entre a população. Metade dos entrevistados acredita que o governo não é capacitado para ajudar.

Carrasquel concorda que o país está em uma crise humanitária. No Ministério do Desenvolvimento, ele trabalha com projetos de habitação pública, mas também está entre aqueles que não acreditam que o governo pode resolvê-la.

Crise econômica

A falta de remédios e comida é motivada por uma crise econômica que se arrasta através dos anos. A inflação projetada pelo FMI é de 1.000.000% e impede o consumo de produtos básicos.

Maduro é indicado como o grande responsável pelos problemas financeiros do país por 60% da população, incluindo 10% de seus apoiadores.

O presidente também é considerado incapaz de resolver a crise com as medidas que anuncia.

Além disso, 56% dos venezuelanos acreditam que é necessária uma mudança no governo para que o país consiga se reerguer.

A pesquisa foi realizada em setembro e entrevistou 1.000 pessoas. A amostragem tem 95% de confiança e uma margem de erro de 3,4%.

R7

 

Opinião dos leitores

  1. BG, mostra pra gente como é a vida nas capitalistas Zimbabue, Burkina Faso e Congo.
    Os minions q se preocupam tanto com a " socialista" Venezuela poderiam falar um pouco das capitalistas aí q citei.

  2. BG acabei de chegar da Argentina, lá milhares procuram emprego na Bolívia. A situação está precária no neoliberalismo de Macri. Uma boa dica para uma matéria. Fica a dica!!!

    1. É isso mesmo Cumpanhêro! Lindo é o comunismo que deu certo onde foi imposto.

  3. Vejam que LINDO MODELO DE DEMOCRACIA, como afirmam Ciro Gomes e a esquerda brasileira. Todos IGUAIS, todos NIVELADOS NA TEORIA SOCIALISTA DA IGUALDADE, bravo, bravo, bravo… Que esse modelo fique na Venezuela, o Brasil precisa de homens sérios, pessoas responsáveis, gente produtiva, políticos honestos, oportunidade, desenvolvimento, crescimento, ordem e justiça.

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Diversos

Largar a maconha pode melhorar a memória em 7 dias, diz pesquisa

CANNABIS PODE ALTERAR O FUNCIONAMENTO DA MEMÓRIA E APRENDIZADO (FOTO: PXHERE/CREATIVE COMMONS)

Um novo estudo sugere que a capacidade de memória é suprimida pelo uso de produtos com cannabis. Contudo, o problema é logo resolvido quando o consumo de maconha é interrompido.

“Nossas descobertas fornecem duas evidências convincentes. A primeira é que os adolescentes aprendem melhor quando não estão usando cannabis”, afirmou em comunicado Randi Schuster, do Departamento de Psiquiatria do Hospital Geral de Massachusetts (MGH), nos Estados Unidos. “A segunda é que os déficits associados ao uso de cannabis não são permanentes e melhoram rapidamente após a sua descontinuação.”

Publicada no Journal of Clinical Psychology, a pesquisa analisou 88 jovens de 16 a 25 anos que viviam em Boston e que alegaram usar produtos com maconha pelo menos uma vez por semana.

Metade dos participantes foi instruída a parar completamente de consumir derivados da cannabis por 30 dias, enquanto a outra parte não mudou nenhum hábito. O uso ou abstinência foi monitorado com exames de urina.

Para medir a atenção e a memória, os pesquisadores administraram um teste de desempenho cognitivo já utilizado em estudos com cannabis, sendo aplicado uma vez a cada 7 dias, durante quatro semanas.

Depois de analisar os resultados, foi descoberto que os jovens que pararam de consumir maconha mostraram melhora significativa no aprendizado verbal e nas lembraças sobre o teste. Além disso, eles tiveram melhores notas de memória. Enquanto isso, os que continuaram o uso da cannabis estagnaram nas avaliações.

“A capacidade de aprender ou ‘mapear’ novas informações, uma faceta crítica do sucesso na sala de aula, melhorou com o não uso de cannabis. Jovens consumidores de maconha que param regularmente podem aprender com mais eficiência e, portanto, ficar melhor posicionados para o sucesso acadêmico”, declarou Schuster.

Segundo um comunicado de imprensa do MGH, dois estudos complemetares de já foram iniciados. Um vair comparar a capacidade cognitiva de quem interrompe o uso de cannabis com jovens que nuncam usara a substância, sendo que os participantes terão entre 13 e 19 anos de idade. A segunda pesquisa vai acompanhar a vida de adolescentes que abandonaram os produtos de maconha por um período mais longo de tempo.

Galileu

 

Opinião dos leitores

  1. Não sei quais foram as pessoas que foram analisadas nessa pesquisa… Mas pra mim é muito a contrario do que esta sendo falado… Consigo me manter mais calmo e concentrado em algo.

  2. Meu Deus, maconha melhorar a minha memória porque sou muito ansioso isso nem é válido pra todo mundo

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Saúde

AUTODIAGNÓSTICO NA INTERNET: Oito em cada 10 brasileiros tomam remédios sem receita, diz pesquisa

PEXELS

No Brasil, 79% das pessoas com mais de 16 anos admitem tomar remédios sem prescrição médica. O porcentual é o maior desde que a pesquisa começou a ser feita pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ). Em 2014, 76,2% diziam automedicar-se e em 2016, 72%. O imediatismo e o maior acesso à internet estão entre os motivos para o aumento, de acordo com os coordenadores do estudo.

“O brasileiro está na correria do dia a dia, e o smartphone leva as pessoas a pular etapas. Em vez de passar em um médico, vão diretamente à internet e fazem o autodiagnóstico, sem falar com ninguém”, afirma o farmacêutico clínico Ismael Rosa, pesquisador do ICTQ, entidade de pesquisa e pós-graduação na área de Farmácia.

Coordenador do levantamento, Rosa destaca que as pessoas têm recebido um grande volume de informação pelas redes sociais e, muitas vezes, as seguem sem saber se elas estão corretas. Também buscam referências com amigos e parentes, se afastando dos médicos.

“As pessoas buscam a validação social e procuram conversar com quem já teve a experiência, mas cada indivíduo tem a sua particularidade. O principal objetivo do estudo é alertar que a automedicação está crescendo e mostrar que existem profissionais da saúde para fazer (esse atendimento). Uma pessoa não pode ser médico ou farmacêutico de si mesma.”

O levantamento foi feito em setembro, com 2.126 pessoas a partir dos 16 anos, em 129 municípios das cinco regiões do País.De acordo com a pesquisa, dor de cabeça, febre, resfriado e dores musculares estão entre os principais sintomas que levam o brasileiro a se medicar.

O maior porcentual de automedicação foi observado entre adultos de 25 a 34 anos: 91%. É o caso da assistente financeira Michele Soares, de 34 anos. Mãe de duas crianças, de 2 e 11, ela também medica os filhos. “Se é um sintoma comum, como uma eventual dor de cabeça ou um resfriado, tomo algum analgésico. Meu filho é alérgico e, como sei os sintomas e o tipo de medicação que ele toma, já vejo o que ele precisa e dou o remédio. Mas se eu ou os meus filhos tivermos uma febre persistente, algo mais intenso ou fora do comum, claro, procuro atendimento médico.”

Segundo especialistas ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, a automedicação é um problema enfrentado por vários países e que deve ser combatido em casos de sintomas persistentes e uso de medicamentos que necessitam de prescrição médica. No entanto, a utilização responsável de remédios isentos de prescrição em situações pontuais, caracterizada como autocuidado, é uma conduta que pode ser adotada. “Há medicações que aliviam sintomas. Se não (houver a automedicação), as pessoas vão precisar ir para o médico para coisas que são pequenas”, afirma Gustavo Gusso, diretor da Sociedade Brasileira de Medicina da Família e Comunidade e professor de Clínica Geral da Universidade de São Paulo (USP).

Clínico e infectologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Paulo Olzon diz que é preciso ficar atento quando o sintoma fugir do habitual. “Quem está habituado a ter dor de cabeça toma um remédio e ela passa. Passa a ser importante quando são medicações mais tóxicas. Não dá para achar que tem um problema cardíaco e tomar remédio sem a prescrição.”

Medo de médico

A professora Cleusa Maria de Almeida e Almeida, de 64 anos, tem lúpus (doença inflamatória autoimune) e faz acompanhamento semestral. Mesmo assim, recorre à automedicação. “Tenho medo de ir ao médico e descobrir algo muito ruim. Por isso, quando sinto alguma dor, acabo me automedicando. Já tomei até injeção por minha conta para evitar ir ao médico. Passei um bom tempo da minha vida em atendimento médico e hospitalar. Hoje, a minha doença está sob controle.”

Analgésicos, anti-inflamatórios e antiácidos são os tipos de medicamentos que sempre tem em casa. “Quando sinto alguma dor forte nos dedos, na articulação, tomo anti-inflamatório de 12 em 12 horas, por quatro dias e, logo quando passa a dor, volto a fazer as minhas coisas”, conta a professora.

Em 2006, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabeleceu os critérios para que remédios possam ser comprados sem receita médica, como não ter potencial para causar dependência, não ter indicação para doenças graves e ser tomado por curto período de tempo.

Riscos

Sintomas aparentemente comuns podem esconder doenças mais graves. Quem faz o alerta é o cardiologia e clínico-geral Abrão José Cury Júnior, que trabalha no Hospital do Coração (HCor) e na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

“As pessoas têm dor na boca do estômago e tomam um antiácido, mas pode ser enfarte, pancreatite, gastrite e até tumor. Uma dor nas costas pode ser dor muscular, mas também um aneurisma. Ao tomar um analgésico, pode haver uma falsa melhora num primeiro momento, mas isso vai retardar o atendimento e pode ser grave. O uso abusivo de alguns medicamentos, como os anti-inflamatórios, pode causar lesões no rim.”

Cury Júnior recomenda que os pacientes tomem apenas medicamentos que já foram prescritos e também que o médico seja consultado caso os sintomas persistam. Além disso, orienta que todos tenham um bom relacionamento com um profissional da área. “É importante ter um médico de confiança. As pessoas têm mecânicos, manicure e cabeleireiro de confiança, mas não têm um médico.”

Para auxiliar os idosos, a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) realiza até esta sexta-feira, 26, uma campanha para ajudá-los a organizar a rotina de medicação. A proposta é oferecer revisão medicamentosa em mais de mil estabelecimentos no País, avaliando não só medicamentos prescritos, mas também os tomados por conta própria, além de fitoterápicos e suplementos. A entidade destaca que, ao longo do ano, realiza ações de conscientização sobre questões relacionadas à saúde.

R7

 

Opinião dos leitores

  1. Médico e revista Veja vão falir depois da internet. É só dar uma goggada e pronto já está medicado. É melhor do q ser humilhado em posto de saúde.

  2. Com plano de saúde tente marcar consulta com um especialista.
    Quando chegar o dia da consulta das duas uma ou você ficou bom, ou morreu

  3. Eu queria que as pessoas que recriminam esse uso de medicamentos sem receita fossem para um posto de saúde dormir pra pegar uma ficha e se pegar, pra poder fazer uma consulta e receber a receita pra comprar o remédio. Meu irmão tinha um exame pra fazer no posto do Pajuçara e um ano após ele ter morrido ligaram do posto pra autorizar o exame. É muito fácil falar com tem dinheiro pra pagar uma consulta particular.

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Diversos

Casamentos turbulentos podem causar sérios danos à saúde, diz pesquisa

Imagem: iStock

Um casamento ruim, cheio de brigas e desentendimentos, pode “azedar” muitas coisas — inclusive a saúde.

De acordo com psicólogos das universidades de Nevada e Michigan, nos Estados Unidos, conflitos frequentes (e mal resolvidos) podem impactar diretamente no funcionamento do corpo, causando estresse, inflamações e mudanças no apetite, por exemplo.

A pesquisa estudou a rotina dos primeiros 16 anos de casamento de 373 casais heterossexuais, categorizando o motivo de cada desentendimento: filhos, dinheiro, parentes, viagens, entre outros.

O mais curioso? Quem sai de um casamento turbulento com a saúde mais prejudicada, em geral, são os homens.

“Conflitos podem ser ainda mais prejudiciais para a saúde se os cônjuges são hostis ou defensivos durante as brigas ou, ainda, se eles discutem o mesmo assunto repetidas vezes sem solução”, disse Rosie Shrout, psicóloga envolvida no estudo, ao “The Guardian”.

Em casos mais extremos, um casamento turbulento pode afetar a função cardíaca e o sistema imunológico — impacto que, segundo ela, pode ser comparado aos danos do uso contínuo de álcool e cigarros.

O “nível” de saúde de esposos e esposas foi calculado de acordo com a resposta deles para perguntas como “você tem problemas para dormir?”, “você tem dores de cabeça” e “você é saudável o suficiente para fazer o que tem vontade?”, entre outras.

Apesar de tudo isso, pessoas casadas, em geral, vivem mais do que os solteiros.

“Não é o fato de assinar um papel que muda tudo, mas o que um cônjuge faz pelo outro e como se tratam durante anos juntos que pode afetar a saúde”, explica Shrout.

Universa – UOL

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Diversos

65% das mulheres preferem pagar a conta do primeiro encontro, diz pesquisa

Imagem: Getty Images

A iniciativa se tornou sinônimo de poder em relações românticas para as mulheres. Segundo uma pesquisa feita pela rede social Badoo e publicada nesta quarta (4), 65% das mulheres no Reino Unido preferem pagar a conta inteira do primeiro date com um novo parceiro.

74% delas ainda iniciam o papo em aplicativo de relacionamentos. “Homens que estão confiantes não devem encontrar problemas em mulheres que assumem o controle dessa maneira. Apenas homens pouco confiantes veriam isso como uma ameaça”, explicou a psicóloga Claire Scott, especialista em relacionamento do site.

“Aplicativos de relacionamentos significam que as pessoas estão tendo encontros mais do que costumavam ter. Para os homens aderirem à visão tradicional (e antiga) de pagar e iniciar dates o tempo todo, eles provavelmente enfrentarão problemas emocionais e financeiros. As mulheres estão cientes disso e, na maioria das vezes, não querem”, acredita Claire.

No entanto, os gastos das mulheres com dates também são diferentes daqueles dos homens. Em média, elas estão gastando R$ 830 com o encontro em si e seus preparativos, incluindo compras de roupas e maquiagens, além de cabelo e unhas.

Segundo a pesquisa, além de estarem se sentindo confiantes o suficiente para pagar pelo primeiro encontro, elas ainda usam este artifício para mandar uma mensagem clara: a de que estão jogando pela janela os papéis tradicionais em uma relação.

Universa – UOL

Opinião dos leitores

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Diversos

Mulheres são mais exigentes do que homens nos sites de namoro, diz pesquisa

Imagem: Getty Images

As mulheres são mais seletivas e exigentes em seus critérios para eleger os caras com quem vão sair através de plataformas de relacionamentos.

A conclusão é do estudo “Mulheres e homens sabem o que querem? As diferenças de sexo nas preferências educacionais de quem namora online”, publicado na última sexta (22) por pesquisadores da Queensland University of Technology, da Queensland University of Technology, da Austrália, no periódico Psychological Science.

Segundo os dados de mais de 41 mil usuários de sites de namoro, de idades entre 18 e 80 anos, as mulheres com menos de 40 — no pico de sua fertilidade — são mais criteriosas na escolha de um parceiro do que um homem que usa o mesmo tipo de ferramenta.

Nesta faixa etária, elas tendem a procurar por parceiros com o mesmo nível de educação formal que elas ou mais.

No entanto, após os 40, o cenário se inverte: os homens se tornam mais exigentes do que elas, de acordo com as mais de 215 mil trocas de mensagens analisadas pelos estudiosos.

“Em muitas culturas, as mulheres usam a educação como um indicativo de qualidade [do parceiro] porque ela é comumente associada ao status social e à inteligência, ambos atributos muito procurados”, explicou o especialista em comportamento econômico Stephen Whyte ao jornal britânico “The Independent”.

Os resultados deste estudo chegam após um ano da primeira análise publicada pelo time do pesquisador Stephen Whyte no jornal de Cyberpsychology, Behaviour e Social Networking que afirmava que, apesar das diferenças em preferências entre homens e mulheres, usuários de plataformas digitais de namoro costumam ser menos exigentes do que aqueles que não fazem uso deste tipo de mídia para se relacionar.

Universa – UOL

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Diversos

Adúlteros dão prioridade a amantes em Dia dos Namorados, diz pesquisa

Pesquisa realizada por site de encontros extraconjugais indica que, além de priorizar, as pessoas comemoram com sexo, já com o cônjuge é comum jantar

Já parou para pensar em como os adúlteros agem em datas comemorativas como o Dia dos Namorados? Ter que lidar com responsabilidade de celebrar a data com duas pessoas é complicado e, muitas vezes, o traidor precisa fazer escolhas. Se você está achando que o cônjuge é sempre a prioridade, está enganada. Segundo uma recente pesquisa, 40% das pessoas preferem aproveitar a data com o amante.

Foto: shutterstock

A pesquisa* realizada este ano pelo site de encontros extraconjugais Ashley Madison também identificou quais são as razões que leva alguém a procurar um parceiro extraconjugal e quando gastam com ele. O mais comum é pular a cerca para tentar suprir necessidades não satisfeitas na relação, sem ter que substituir seu cônjuge. Como os amantes acabam satisfazendo os desejos sufocados, é comum que os adúlteros passem a dar prioridade para eles no Dia dos Namorados .

“Normalmente, feriados e ocasiões especiais são reservados para o cônjuge, e o parceiro extraconjugal é deixado de lado”, afirma Isabella Mise, diretora de comunicações do Ashley Madison. “Mas para o Dia dos Namorados deste ano, estamos vendo que os assuntos do coração podem levar a novas tradições com essa importância maior que está sendo colocada no relacionamento extraconjugal”.

Com quem o adúltero gasta mais?

Outro dado que chamou atenção é a questão da quantia gasta nas duas relações. Acredite se quiser, mas 41% dos entrevistados afirmam gastar aproximadamente a mesma coisa com o parceiro e o amante. Mais de um terço (41%) gastam entre R$ 100 e R$ 250 com parceiro extraconjugal e 39% gatam a mesma coisa com o cônjuge. Quando o valor sobe para a faixa de R$ 250 a R$ 500, a porcentagem muda, sendo que 32% desembolsa esse valor com o amante e 27% gastam isso com o parceiro, ou seja, o amante está na vantagem.

Esses dados surpreendem porque indicam que o cônjuge não é a prioridade máxima e também coloca em prova se existe uma real distinção entre a importância de cada relacionamento. O detalhe é que apesar do valor gasto entre o amante e o cônjuge ser quase o mesmo, a quantia é usada de maneira diferente e isso fica claro quando se analisa a forma como comemoram a data comemorativa mais romântica do ano.

Motel ou jantar?

A comemoração feita com o amante é, para 45%, dos entrevistados baseada em sexo e só 29% dos entrevistados comemora dessa mesma forma com o cônjuge. Quando se trata de uma comemoração com o parceiro oficial, a maioria (57%) celebra a data com jantar romântico. Resumindo, com a parceira o dinheiro é gasto em um jantar, já com a amante, o valor é usado para pagar um local mais íntimo, como um motel.

“Entre como eles gastam seu dinheiro e como aproveitam seu tempo, os membros pesquisados estão demonstrando que há um aumento no investimento que está sendo feito com parceiros extraconjugais”, fala Isabella que acrescenta que será interessante ver se esta mudança de comportamento tende a continuar em futuras pesquisas.

*A pesquisa realizada para o Dia dos Namorados contou com a participação de 1.063 membros do Ashley Madison entre 25 de janeiro e 18 de maio de 2018.

IG

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Polícia

Armas que matam no Nordeste são de fabricação nacional, diz pesquisa

Reprodução / RecordTV Minas

Ao contrário do que se pode imaginar, as armas que mais matam nos estados do nordeste não vêm das fronteiras do País. Esses armamentos são desviados do mercado nacional. Um levantamento inédito do Instituto Sou da Paz apontou que, pelo menos, três em cada quatro armas apreendidas são de fabricação nacional.

O estudo revelou que os armamentos do nordeste são de cano curto, como revólveres e pistolas, de calibre permitido e de fabricação nacional. “Trata-se de um fato bastante grave porque indica que a política de controle de armas não é suficiente”, afirma Natália Pollachi, coordenadora de projetos do Instituto Sou da Paz.

Para a pesquisadora, no México, por exemplo, a maior parte das armas que chegam ao país passam pela fronteira. No Brasil, o cenário é diferente na região Sudeste e Nordeste, onde foram realizadas pesquisas para identificar a origem das armas do crime. “Deveriam ser realizadas análises estratégicas sobre os desvios e um banco de dados nacional”, diz Natália.

Nos últimos dez anos, o número de mortes por armas de fogo no Nordeste cresceu 98%. De acordo com dados de 2015, foram realizados 18.217 registros, o que representa 44% do total nacional, apesar da região abrigar 28% da população.

Na pesquisa realizada em 2014 na região Sudeste, 70% das armas também eram de cano curto, 70% de calibre permitido e 61% de fabricação nacional. “Isso significa dizer que essas armas são produzidas e comercializadas no Brasil e em algum momento foram desviadas para o crime, seja por parte de um proprietário roubado ou de um proprietário que a utilizou para o crime.”

De acordo com os pesquisadores, a falta de transparência em alguns estados impediu traçar um perfil completo da região. “Apenas Alagoas e Ceará apresentaram os dados solicitados para a produção do relatório”, diz Natália. “Há um secretismo que impede a evolução das políticas públicas de segurança.”

“Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí e Maranhão enviaram dados parciais. Bahia, Pernambuco e Sergipe não forneceram nenhum dado sobre o perfil das armas apreendidas pelas forças de segurança.

Os três estados, segundo o Datasus, registraram juntos 8.728 mortes por armas de fogo. Além disso, segundo o Atlas da Violência, os três estados estão entre os cinco com maior taxa de homicídios de jovens por 100 mil habitantes. “O fato de que três dos nove Estados não tenham conseguido produzir e enviar nenhuma informação sobre armas apreendidas ajuda explicar o porquê da região estar em uma situação tão trágica de crescimento da violência armada”, diz Ivan Marques, diretor-executivo do Instituto Sou da Paz.

Armas desviadas

A ampla maioria das armas apreendidas nos estados do Nordeste que disponibilizaram informações é de cano curto, como revólveres e pistolas. Foram também apreendidas uma quantidade significativa de espingardas, muitas de fabricação artesanal. Estas armas, de uso típico em zonas rurais, chegaram a somar 21% em Alagoas e 31% na Paraíba.

Embora a pesquisa tenha revelado semelhanças na origem nacional das armas de fogo desviadas no Sudeste e Nordeste, também foram identificadas diferenças. “No Rio de Janeiro, existem armas com maior poder de fogo do que nos estados do Nordeste. Nas regiões rurais vemos mais o uso de armas artesanais e espingardas”, diz Natália.

Políticas públicas

A falta de dados, segundo os pesquisadores responsáveis pela pesquisa, é sintomática. “Não se está olhando de onde vem as armas desviadas para o crime”, diz Natália. “É preciso desenvolver uma política integrada de controle de armas.”

Medidas como localizar empresas com muitas armas desviadas, melhora da rastreabilidade das armas e redução nas unidades em lotes de munição são apontadas como fundamentais para reduzir o percentual de armamentos desviados.

Homicídios atingem 62,5 mil casos e têm maior nível em 10 anos no país

Atualmente, um lote possui 10 mil munições, porém, na prática, segundo a especialista, falta fiscalização. “O lote que deveria ter 10 mil munições acaba comportando dois milhões”, diz. “Nossa recomendação é que o lote deveria ter entre 500 e mil unidades. O número de 10 mil foi estabelecido em 2004 e de lá para cá muitas tecnologias para rastreamento e fiscalização foram desenvolvidas.”

“É crucial que os estados e o governo federal cooperem entre si na troca de informações e invistam na análise constante da origem das armas apreendidas para que seus padrões possam ser rapidamente identificados e as fontes de fornecimento de armas para o crime possam ser reprimidas”, diz Marques. “As medidas necessárias para viabilizar este controle são apontadas há anos sem que a maioria delas tenha começado a sair do papel.

Outro lado

A reportagem do R7 entrou em contato com os três estados que não enviaram os dados para o instituto. A Secretaria de Segurança Pública de Sergipe afirma que solicitou à assessoria da ONG qual método foi usado para o repasse destes dados “já que o estado informa todo e qualquer dado solicitados por representantes da sociedade civil e instituições públicas”.

Bahia e Pernambuco não responderam os questionamentos até o fechamento desta matéria.

R7

 

Opinião dos leitores

  1. O estatuto do desarmamento nada, era pra proibir a fabricação de toda e qualquer arma de fogo e criar leis duras para quem fosse pego com algum tipo.

  2. Parabéns ao estatudo do desarmamento. É um sucesso. Ninguém de bem tem arma, só bandido. Tão de parabéns mesmo. Ainda tem IDIOTA que acha que proibir as armas resolve alguma coisa.

  3. Simples, o brasil tem a venda de armas restrita. As armas de fabricação nacional sam vendidos legalmente no Paraguai, Uruguai e contrabandeada para o Brasil

  4. Isso só mostra que a decisão governamental de desamar o cidadão de bem foi um desastre total. Os bandidos estão mais atrevidos para roubar e matar e esses senhores deputados, que a princípio deveriam representar os interesses dos cidadãos no Parlamento Brasileiro, especificamente quanto essa questão que envolve a grave crise de segurança pública que afeta todo País, e o direito de defesa pessoal NÃO tratam o assunto com a devida responsabilidade e a prioridade necessária.
    As pessoas chegaram no limite da tolerância. Não dá mais.
    Vivenciamos uma verdadeira guerra civil não declarada com um dos lados sem qualquer tipo de defesa contra as hostilidades contra as nossas famílias e o nosso patrimônio.

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Política

Bolsonaro lidera corrida presidencial em 1º e 2º turnos, diz pesquisa

Por interino

Bolsonaro: pré-candidato do PSL à Presidência lidera a disputa presidencial, de acordo com pesquisa DataPoder360 (Ueslei Marcelino/Reuters)

O pré-candidato do PSL à Presidência, deputado Jair Bolsonaro (RJ), lidera a disputa presidencial com apoio que varia de 21 a 25 por cento dependendo do cenário, tendo como rival mais próximo o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) com 12 por cento, enquanto os tucanos Geraldo Alckmin e João Doria têm empate técnico com 7 e 6 por cento, de acordo com pesquisa DataPoder360 divulgada nesta terça-feira.

Bolsonaro também vence todos os adversários nas simulações de segundo turno, com ao menos 10 pontos de vantagem contra todos os concorrentes. O deputado venceria a ex-ministra Marina Silva (Rede) por 35 a 25 por cento dos votos, derrotaria Ciro por 34 a 21 e também venceria o tucano Alckmin (31 a 20) e o petista Fernando Haddad (35 a 20), segundo levantamento feito por telefone – o que gera controvérsia entre os grandes institutos de pesquisa -, publicado no site Poder360.

O DataPoder360, divisão de pesquisas do portal de notícias Poder360, entrevistou 10.500 pessoas em 349 cidades das cinco regiões do país, de 25 a 31 de maio. O levantamento tem margem de erro de 1,8 ponto percentual, segundo o portal.

Na pesquisa, ex-prefeito de São Paulo João Doria, que atualmente postula ao governo paulista, foi testado pela primeira vez este ano em um levantamento sobre o Planalto, ante expectativas de setores do PSDB de que poderia ter resultado melhor que Alckmin, o pré-candidato oficial do partido, mas isso não se confirmou.

Em cenários separados, os dois tucanos ficaram em empate técnico, Doria com 6 por cento e Alckmin com 6 ou 7, dependendo do cenário, segundo o levantamento.

A pesquisa confirmou liderança de Bolsonaro no primeiro turno com ao menos 10 pontos de vantagem sobre o segundo colocado, que foi o pedetisa Ciro Gomes nos três cenários pesquisados.

O levantamento não incluiu o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que atualmente está preso condenado em 2ª instância no âmbito da operação Lava Jato, o que deve inviabilizar sua candidatura devido à Lei da Ficha Limpa. Em pesquisas que incluem seu nome, Lula tem aparecido na primeira colocação, à frente de Bolsonaro.

Incluído como representante do PT na disputa, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad recebeu entre 6 e 8 por cento de apoio, enquanto a ex-ministra Marina Silva ficou com entre 6 e 7 por cento.

O senador Álvaro Dias (Podemos) registrou apoio entre 5 e 6 por cento, a deputada estadual Manuela D’Ávila (PCdoB) ficou com 2 por cento e quatro candidatos ficaram com 1 por cento: o ex-ministro Henrique Meirelles (MDB), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), o empresário Flávio Rocha (PRB) e o ex-presidente Fernando Collor (PTC).

O percentual somado das pessoas que dizem escolher votar em branco, nulo ou que ainda não sabem em quem votar foi de 36 a 40 por cento, de acordo com o Poder360.

Exame

Opinião dos leitores

  1. se ele resolver só o problema da segurança pra mim já está ÓTIMO! está muito difícil viver nesse país, literalmente. Pode-se morrer a qualquer momento pois a violência está demais! Voto nele e fim da história.

  2. Oi? Os bolsotontos não perceberam que o tresloucado só é primeiro se tirarem o Lula da pesquisa? A chamada é para enganar os sem neurônios.

    1. sem neurônios é quem acredita que um presidiário vai governar o país. Apesar de ter celular dentro de todos os presídios do Brasil né, Lula está preso na PF, é diferente.

  3. Mas, se gritar pega ladrão, vai ficar algum 'bolso' no congresso?

    Pesquisa feita pro telefone? what?

    Até hoje não encontrei um eleitor desse embuste pessoalmente, se escondem nas cavernas da internet para disseminar seu ódio. Pobres diabos.

  4. Além de suas propostas, acredito no candidato que está sendo totalmente perseguido pela REDE GLOBO, sem apoio da FIESP, etc…..#bolsonaro2018

  5. Mais um engana-trouxa. Se eleito, será o pior presidente de todos os tempos. Será um presidente intolerante não com a corrupção, mas com os trabalhadores em geral. Só estando muito desesperado, ser cego ou analfabeto político para votar em Bolsonaro. Tenho até pena de seus eleitores.

    1. Kkkkk bom foi o Lula e Dilma
      Fora pt e os petistas a mamata vai acabar

    2. E os outros prometeram justamente não fazer isso e foi só o que fizeram. A pergunta é bem simples: após 20 anos de governos socialistas, você está satisfeito com o resultado? Sente-se seguro com o bem mais valioso (A VIDA) que você tem e é maior que qualquer outra discussão? Se sua resposta é não, não há dúvida que você deseja votar em Bolsonaro mas a resistência é psicológica e não racional.

    3. Voto em Bolsonaro o brasileiro precisa de um pouco de disciplina isso so se vê no militarismo essa tal democracia serve apenas para q mau caráter roubar uma massa de manobra manipulada por meia dúzias de bandidos travestidos de políticos q apenas vivem as custas da massa pesquisem foi na ditadura q o país mas se desenvolveu e o melhor bandido era tudo morto não tinha leis para protege Los democracia lixo viva a ditadura

  6. O povo brasileiro quer ordem e progresso, como constam na nossa bandeira. Estamos cansados de tanto pilantra na política. Bolsonaro é o verdadeiramente diferente: nunca se envolveu com corrupção, não tem dinheiro para gastar na campanha, não tem partido forte a apoiá-lo, é odiado por toda a imprensa, é politicamente INcorreto (não se preocupa em posar de "bonzinho" prá enganar o eleitorado), é defensor da família, da pátria, da ética e da moral (qual outro defende tais coisas), defende o direito do cidadão defender a si e a sua família (inclusive mediante o uso de armas)… Qual outro candidato possui esse perfil? Quem quer de verdade um Brasil diferente, tem que votar diferente. Bolsonaro é a diferença.

    1. Não poderia me expressar melhor. Parabéns pelas colocações.

    2. Os comentários desse blog refletem bem o que é a população do RN. Uma população recheada de fundamentalistas, gente preconceituosa, com alma de aristocrata mas de bolso vazio e educação pífia. Isso só poderia resultar em anos de Henrique Alves, Garibaldi, Zé Agripino, Rogério Marinho, Micarla… Bolsonaro é incapaz de estruturar uma resposta que faça sentido, se o seu eleitor parasse de gritar "Mito" e o questionasse verdadeiramente, seria agraciado com uma bela enrolação e zero de conteúdo. Além do mais, como estou virando adepto do bandido bom é bandido morto, estou esperando o Bolsonaro clamar pela morte do próprio irmão (funcionário fantasma). E pq não a própria morte? Temos o caso do funcionário fantasma do seu gabinete que toma conta da sua casa de praia. Ou quem sabe encomendar seu caixão por ter alegado que utilizava a verba de auxílio moradia pra "comer" gente? Se isso que vocês estou chamando de "politicamente incorreto" passou a ser uma espécie de qualidade, me desculpem, vocês só podem estar de brincadeira!

    3. Os comentários desse blog refletem bem o que é a população do RN. Uma população recheada de fundamentalistas, gente preconceituosa, com alma de aristocrata mas de bolso vazio e educação pífia. Isso só poderia resultar em anos de Henrique Alves, Garibaldi, Zé Agripino, Rogério Marinho, Micarla… Bolsonaro é incapaz de estruturar uma resposta que faça sentido, se o seu eleitor parasse de gritar "Mito" e o questionasse verdadeiramente, seria agraciado com uma bela enrolação e zero de conteúdo. Além do mais, como estou virando adepto do bandido bom é bandido morto, estou esperando o Bolsonaro clamar pela morte do próprio irmão (funcionário fantasma). E pq não a própria morte? Temos o caso de outro funcionário fantasma, dessa vez, em seu próprio gabinete, o morador da sua casa de praia. Se duvidarem, basta pesquisar, isso não é fake news. Outra opção, poderia ser a encomenda do seu caixão por ter alegado que utilizava a verba de auxílio moradia pra "comer" gente? Se isso que vocês estão chamando de "politicamente incorreto" passou a ser uma espécie de qualidade, me desculpem, vocês só podem estar de brincadeira!

    4. Todas as mentiras que vc requentou já foram desmascaradas. Não existe oficial das forças armadas despreparado. Todos eles passam por rígida educação obtida em academias militares reconhecidas internacionalmente, nas quais o ingresso se dá mediante dificílimos processos de seleção. Para pessoas como vc, Keyla, os "mais capazes" certamente são indivíduos semi-analfabetos como o canalha de 9 dedos ou a louca incapaz de formular uma simples frase inteligível. E talvez vc também exija uma folha corrida repleta de processos e condenações por corrupção e lavagem de dinheiro. Já há muitos dos seus "herois" e guerreiros" cumprindo penas por isso e muitos outros processos semelhantes ainda correndo na justiça. Quanto ao Bolsonaro, continua honesto, bem intencionado e bastante preparado para o cargo.

    5. Bolsonaro 2018
      Surra nos políticos corruptos! !!
      Defende os policiais e a família.
      Bandidos punidos !!!!

  7. É MELHOR JAIR SE ACOSTUMANDO, PRA FECHAR O ANO COM CHAVE DE OURO SÓ FALTA O BRASIL SER HEXA. O BRASIL NECESSITA DE MUDANÇAS URGENTES, O POVO CARECE DE SANGUE NOVO NA CONDUÇÃO DESTE PAÍS, ESTAMOS AFUNDANDO NUM MAR DE INCERTEZAS E SENDO SUGADOS PELOS GANANCIA DE UMA MAIORIA DE POLÍTICOS PERVERSOS QUE NÃO PENSAM EM QUEM LHES DEU O PODER, O POVO. MUDA BRASIL!!!!!!!!!!!!!

  8. Bolsonaro lidera e ainda anda na campanha com o povo, unicamente, sem apoio de nenhuma entidade do comércio ou da indústria. Sem apoio das antigas raposas políticas, nem das agremiações mandatárias da política e do poder como o (P)MDB, PSDB e PT.
    Imagine se começar a receber apoios fortes do comércio e da indústria?
    Porém, segundo os petistas, isso só dura até o datafolha (dataPT) publicar uma pesquisa onde Lula terá 40% das intenções de votos. Heim? Como? Onde? Aquelas pesquisas cuja metodologia só o dataDilma aplica, colhendo dados em locais pré estabelecidos e bem determinados.
    E os petistas continuam acreditando em tais pesquisas. Como foi mesmo a receptividade da caravana de Lula no norte, nordeste e sul, mesmo escolhendo a dedo os locais??? Mesmo tendo o deslocamento de incontáveis ônibus de uma cidade para outra, levando as mesmas pessoas para fazer número???
    Sejamos francos, a realidade cobra um preço bem alto ao PT e a militância vem sumindo, sumindo, sumindo…

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Diversos

Dois em cada três brasileiros acham que ‘direitos humanos defendem mais os bandidos’, diz pesquisa

Por interino

Getty Images

Na opinião de dois em cada três brasileiros, os direitos humanos defendem mais os criminosos que suas vítimas. Os dados são de uma pesquisa inédita do instituto Ipsos, obtida pela BBC Brasil.

Embora 63% se digam genericamente “a favor” dos direitos humanos, 21% se manifestam contrariamente à mera existência deles. As conclusões estão na edição 157 da pesquisa Pulso Brasil. O Ipsos entrevistou presencialmente 1,2 mil pessoas em 72 municípios nas cinco regiões brasileiras – as entrevistas foram feitas entre os dias 1º e 15 de abril.

A pesquisa também revela um desconhecimento sobre a real aplicação dos direitos humanos no país. Enquanto 94% dos que responderam afirmaram já terem ouvido falar sobre eles, 50% admitem que gostariam de conhecer melhor a questão.

“As pessoas são a favor ‘conceitualmente’ do que elas entendem ser os direitos humanos, e do que elas gostariam que fosse a aplicação deste conceito. Mas, do ponto de vista da realidade concreta, elas acham que hoje tais direitos servem para defender bandidos”, diz Danilo Cersosimo, diretor do Ipsos e um dos responsáveis pela pesquisa.

A ideia básica dos direitos humanos é a de que todas as pessoas – sem distinção – têm direito à vida, à liberdade, à integridade física, à saúde, à moradia, alimentação, liberdade de expressão etc.

Trata-se de um conceito muito antigo no Ocidente: a maioria dos teóricos considera que a primeira declaração formal dos DH do mundo seja a Declaração de Direitos de Virgínia, escrita nos EUA em 1776. O documento mais famoso, porém, é a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, ratificada na Revolução Francesa de 1789.

Numa pergunta para resposta espontânea (quando o entrevistador não dá alternativas pré-estabelecidas), 21% dos entrevistados disseram que os direitos humanos significam “igualdade de direitos” ou de tratamento para ricos e pobres, brancos e negros, etc. Logo atrás, para 20%, o conceito se refere a direitos de criminosos ou bandidos.

Em outra pergunta, desta vez com alternativas pré-definidas, a maioria (56%) disse que “os bandidos” são os maiores beneficiados pelos direitos humanos. Outros 9% responderam “os mais ricos” e só 9% citaram “toda a sociedade brasileira”.

Para Maristela Basso, professora de Direito Internacional na Universidade de São Paulo (USP), a percepção brasileira de que as garantias mínimas servem para “defender bandidos” provavelmente tem origem nos primeiros grupos a trabalhar a favor da questão: as comissões de direitos humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) nos Estados, especialmente nos anos finais da ditadura militar (1964-1985).

“Eram grupos que se apresentavam como defensores da dignidade e do devido processo legal para todos, inclusive para os presidiários, e aí ficou essa ideia de que são pessoas que defendem bandidos”, diz ela.

Basso defende que o tema seja tratado nas escolas e nas famílias, para garantir que crianças e adolescentes saibam do que se trata. “Negar direitos humanos aos presos ou a qualquer outra pessoa não te torna mais protegido, pelo contrário. Quem nega os direitos humanos está desprotegendo a si próprio. Um dia, você ou uma pessoa próxima pode ter os próprios direitos ameaçados.”

Estado não garante os direitos da população

O levantamento do Ipsos mostra, ainda, que os brasileiros percebem a fragilidade do Estado na hora de fazer valer os direitos dos cidadãos: para 66%, o governo brasileiro não garante integralmente os direitos humanos da população.

Outros 54% concordam com a afirmação de que “os direitos humanos não defendem pessoas como eu” – o que a rigor é falso, já que os direitos humanos, ao menos em tese, se aplicam a todas as pessoas.

“As pessoas se sentem desamparadas pelo Estado, e isso não deixa de ser verdade no caso dos direitos humanos. Há uma lacuna entre o que elas esperariam que fossem esses direitos, e o que elas percebem como sendo a realidade (a defesa de criminosos)”, diz Cersosimo.

“A realidade é que os direitos humanos sempre tiveram esta imagem no Brasil. O resultado é chocante, mas não chega a ser surpreendente”, avalia o sociólogo.

Na média, há mais homens contrários aos DH (25%) do que mulheres (21%), e a faixa etária que menos apóia os DH é a de 35 a 44 anos (23% contra). Em termos regionais, há mais pessoas contrárias aos direitos humanos na região Sul (29%, contra 21% no Brasil como um todo).

Caso Marielle

Para 61% dos brasileiros, o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco na noite de 14 de março deste ano teve motivação política, e não um crime comum. A história é amplamente conhecida: 93% dos entrevistados sabiam do ocorrido, e só 6% não tinham ouvido falar.

Eleita em 2016 pelo PSOL, Marielle estava a caminho de casa depois de uma reunião, por volta das 21h. Já na região central do rio, um carro emparelhou com o veículo onde estavam a legisladora, o motorista Anderson Pedro Gomes e uma assessora parlamentar. Marielle e Anderson não resistiram aos vários disparos de arma de fogo, e os criminosos fugiram sem levar nada.

Testemunhas ouvidas pela Polícia Civil do Rio disseram que a morte de Marielle foi encomendada por adversários políticos que desejavam interromper o trabalho realizado por ela na favela da Maré, onde cresceu.

Novamente, as mulheres se mostraram mais sensíveis em relação ao caso: 65% delas consideram que a morte teve motivação política, contra 58% dos homens.

Apesar do predomínio da percepção de que foi um crime político, uma parte significativa dos entrevistados (44%) acha que o assassinato de Marielle foi “mais discutido do que deveria” ou “muito mais discutido do que deveria”. Em contraste, só 22% acham que o assunto recebeu menos atenção da mídia do que deveria.

BBC Brasil

Gráficos: IPSOS

 

Opinião dos leitores

  1. Isso foi criado pra defender bandido!!! Com o mito presidente vai ser zero real pra esses advogados de vagabundos!!!

    1. "Pobre trabalha pelo sustento,
      vagabundo rouba pelo social".

      *Essa tem sido a máxima de ativistas em DH, nesse país.

  2. NUNCA VI E NEM OUVI FALAR Q OS DIREITOS HUMANOS ESTEVE EM CASA DE PESSOAS MORTAS POR ASSALTOS, POR BALAS PERDIDAS VINDO DE TIROTEIOS ENTRE BANDIDOS, DE PESSOAS ESPANCADAS POR ESTES BANDIDOS C MENOR IDADE ONDE ELES TEMAM EM CHAMA-LOS DE MENOR , EM CASA DE POLICIAIS MORTOS POR ESTES BANDIDOS, ENFIM, OS DIREITOS HUMANOS SÓ EXISTEM PARA BANDIDOS.

    1. Na minha concepção é 100%!! Pois, nunca vi falar que um cidadão de bem foi defendido pelos os (direitos humanos) !

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Diversos

Brasileiros se veem menos tolerantes e mais divididos que há dez anos, diz pesquisa

Os brasileiros se veem mais divididos e menos tolerantes que há dez anos. E veem as divergências políticas como o principal foco de tensão polarizadora no país.

O Brasil, contudo, segue uma tendência mundial. É o que aponta uma pesquisa da Ipsos Mori feita para a BBC em 27 países com 19.428 mil pessoas.

Questionados se as pessoas estão mais ou menos tolerantes em relação a pessoas com diferentes origens, culturas e pontos de vista se comparado com a década passada, 45% dos participantes brasileiros disseram estar menos tolerantes e 29% mais (ainda havia opções como “igual como era antes” e “não sei”). A média global foi 39% e 30% respectivamente.

O porcentual de brasileiros, 62%, que acreditam que o país esteja mais polarizado hoje do que há 10 anos também é superior ao de pessoas no mundo, 58%, que acham que o planeta está mais dividido.

Apenas 16% dos brasileiros acham que o país está menos dividido – o mesmo percentual de pessoas no mundo que veem uma divisão menor na sociedade hoje do que há 10 anos.

Os entrevistados tinham ainda como opção, além de “mais dividido…” ou “menos dividido…”, as resposta “o mesmo que há dez anos” e “não sei”.

A região com a maior percepção de divisão nos países hoje (66%) é a Europa. A América Latina (59%) aparece em segundo – além do Brasil, foram ouvidas pessoas no México, Argentina, Chile e Peru.

Assim como no Brasil, a política é apontada como principal foco de tensão no mundo. Dos mais de 19 mil entrevistados, 44% apontaram visões conflitantes na política como maior foco de tensão em seus países. Esse item é também citado como o principal foco de tensão na América Latina.

No Brasil, foi citado por 54% dos entrevistados. Na Argentina, por sua vez, essa porcentagem chega a 70%.

“É uma porcentagem muito, muito alta”, disse Gottfried. “Com exceção da Malásia (74%), essa pesquisa coloca a Argentina no topo em termos de ver diferenças políticas como principal problema”, explica Glenn Gottfried, da empresa responsável pela pesquisa e que monitorou o trabalho de coleta de dados.

Na Europa, além de divergências políticas, muitos entrevistados optaram pelo item imigração (tensão entre imigrantes e pessoas nascidas no país) como foco de tensão polarizadora em seus países.

Mas, enquanto a tensão entre imigrantes e locais é citada como problema por 61% dos italianos, 50% dos britânicos e 46% dos alemães, apenas 8% dos brasileiros a veem como foco de tensão no país.

O terceiro item mais apontado no mundo como foco de inquietude é a tensão social entre ricos e pobres, escolhido por 65% dos russos e chineses que participaram da pesquisa. No Brasil, essa porcentagem é de 40%.

A pesquisa permitia mais de uma resposta para a pergunta sobre fontes de tensão. Além da tensão entre pessoas de visões políticas divergentes, entre ricos e pobres e entre imigrantes e locais, os entrevistados podiam escolher a tensão entre jovens e velhos, homens e mulheres, grupos religiosos e etnias diferentes.

Na Europa, foram coletados dados em 11 países: Bélgica, França, Alemanha, Hungria, Itália, Polônia, Rússia, Espanha, Suécia, Sérvia e Reino Unido.

“Toda a Europa mostra uma tendência muito similar, com pelo menos três entre quatro participantes dizendo que suas respectivas sociedades estão muito ou razoavelmente divididas”, diz Glenn Gottfried.

Para Gottfried, as divisões entre os europeus cresceram de forma mais proeminente. “Isso pode ser um reflexo do clima político e da guinada mais à direita que temos visto em algumas partes do continente; isso pode estar fazendo com que as pessoas sintam mais tensões. Os dois estão correlacionados”, explica.

Por isso, segundo ele, a questão da imigração aparece forte em países como Itália, França, Suécia e Reino Unido. Mas Gottfried diz que as percepções de divisões sociais mais tradicionais ainda persistem, como a entre ricos e pobres.

TENSÃO NA SOCIEDADE

Onde estão as maiores fontes de divisão no mundo, segundo entrevistados em 27 países

44% acreditam que a maior fonte de tensão está entre quem difere politicamente; no Brasil são 54%

36% dizem estar entre ricos e pobres; no Brasil são 40%

30% acham que há tensão entre imigrantes e pessoas que nasceram no país; no Brasil são 8%

27% acreditam que a maior divisão está entre diferentes grupos religiosos; no Brasil são 38%

25% acham que estão entre diferentes etnias; no Brasil também

11% vêem divisão entre idosos e jovens / homens e mulheres

(Ipsos-BBC. Pesquisa online em 27 países)

“As tensões baseadas na classe social e na renda ainda existem. No Reino Unido, por exemplo, cerca de um terço dos entrevistados vê tensões entre ricos e pobres. Na Hungria mais pessoas veem tensões entre ricos e pobres que em relações a imigrantes”, observa.

Na América Latina, pelo menos três quartos dos participantes se veem divididos, a maioria por causa de questões políticas, mas também pela tensão entre ricos e pobres.

No Brasil, as diferenças religiosas também são apontadas como um grande problema por 38% dos entrevistados. Na Argentina, o tema é visto por apenas 8% como motivo de divisão da sociedade.

Os argentinos, contudo, têm uma alta percepção de que o país está dividido. Mais de 90% dos participantes disseram que a Argentina é um país muito ou relativamente dividido e 40% disse que a situação piorou nos últimos dez anos.

Análise: Política rachada na Argentina

O presidente da Argentina, Maurício Macri, fez campanha em 2015 prometendo acabar com “la grieta”, termo usado para descrever a polarização que cresceu no país durante os governos dos Kirchner (2003-2015).

No entanto, esse racha, que ainda faz parte da retórica argentina e é mencionado de forma recorrente pela mídia, está longe de acabar durante a gestão de Macri. Na verdade, ela pode ter se aprofundado, já que mais de 40% das pessoas sugeriram que seu país estava mais dividido agora do que há 10 anos.

Para o sociólogo Martin Gendler, da Universidade de Buenos Aires, é “interessante ver como as pessoas percebem esse racha como um fenômeno recente”.

“Na verdade, este país foi fundado com base numa série de dualidades e rivalidades que estão lá desde os primórdios da nação, e são ainda mais agudas do que em outros países. Elas foram reinterpretadas e ganharam novos significados ao longo dos anos, mas sempre giraram, em grande parte, em torno do confronto entre populismo versus antipopulismo”.

Um mundo muito menos tolerante?

Gottfied, contudo, é otimista. Ele diz que a pesquisa revela alguns indicadores e tendências positivos.

Dois terços dos participantes afiram que as pessoas no mundo têm mais coisas em comum que diferenças.

“Apenas um pequeno número diz que misturar pessoas com diferentes origens, culturas e pontos de vista causa conflitos”, salienta Gottfried.

Além disso, um terço dos participantes disse que essas interações podem levar a mal-entendidos, mas que estes podem ser superados. Ainda segundo a pesquisa, 40% dos entrevistados acreditam ser possível alcançar um melhor entendimento e respeito mútuos.

O Canadá, por exemplo, aparece como um dos países com mais alta percepção de tolerância: 74% dos canadenses disseram que o país é muito ou razoavelmente tolerante com pessoas de diferentes origens ou pontos de vista, seguidos por 65% dos chineses e 64% dos malaios.

BBC Brasil

 

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Diversos

Americanos culpam Congresso e Trump por tiroteios em massa, diz pesquisa

‘Nossas vidas são mais importante do que política’, diz cartaz em protesto contra violência armada em Charleston, na Carolina do Sul – Matthew Fortner / AP

Mais de seis a cada dez americanos culpam o Congresso ou o presidente Donald Trump por não adotar medidas suficientes para prevenir tiroteios em massa, revela uma pesquisa conjunta entre o jornal “The Washington Post” e a emissora ABC News divulgada nesta terça-feira. A sondagem indica que a maioria dos americanos continua a afirmar que esses incidentes são mais reflexos de problemas em identificar e abordar questões de saúde mental do que leis inadequadas sobre o controle de armas.

Enquanto a pesquisa ilustra as diferenças nacionais sobre como responder à violência armada, os resultados também destacam a intensa frustração com a falta de políticas de Washington apesar da frequência de ataques em massa nos últimos anos. Em sinal de que a pressão pode estar pesando sobre Trump, a Casa Branca anunciou na segunda-feira que o presidente apoia esforços no Congresso para melhorar verificações de histórico criminal para compra e venda de armas.

A pesquisa foi elaborada após Nikolas Cruz, de 19 anos, matar 17 pessoas em uma escola de ensino médio em Parkland, na Flórida, na semana passada. De acordo com o resultado, 77% dos entrevistados acreditam que o rastreamento e tratamento mais eficaz de questões de saúde mental poderiam ter prevenido o tiroteio na escola Marjory Stoneman Douglas.

Os dados mostram que 58% dos adultos consultados sustentam que leis mais duras sobre o controle de armas poderia ter evitado o ataque da semana passada, mas não houve aumento no apoio à proibição ao acesso a armas frente a resultados de dois anos antes, e a divisão partidária sobre políticas nesse tema está mais forte do que nunca. A respeito da ideia de permitir que professores portem armas para evitar ataques como o da Flórida — proposta considerada pela secretária de Educação Betsy DeVos —, 42% dos consultados concordam.

Uma maioria de 77% afirma que o Congresso dos EUA não faz o bastante para prevenir tiroteios em massa, e 62% dizem o mesmo sobre Trump, segundo a pesquisa. Ao menos metade dos entrevistados acredita “fortemente” que o Congresso e o presidente não agiram adequadamente em reação ao caso da Flórida.

DEMOCRATAS E REPUBLICANOS DIVERGEM SOBRE TRUMP

Maiorias nas linhas partidárias expressaram frustração com os políticos do Legislativo, enquanto as opiniões sobre Trump estão mais divididas. Mais de oito a cada dez democratas e dois-terços dos independentes acreditam que o presidente deixa a desejar. Já no lado republicano, mais de seis a cada dez entrevistados acreditam que Trump faz o que pode para prevenir ataques armados, embora 28% de seus partidários discordem.

Espera-se que qualquer resposta política ou legislativa ao ataque na Flórida seja limitada — nem Trump, nem os líderes republicanos no Congresso têm, por exemplo, demonstrado apoio a propostas para restringir as vendas de rifles militares. Uma iniciativa similar obteve avanço pelo antecessor Barack Obama e líderes democratas no Congresso em 2013, mas fracassou após o tiroteio da escola primária Sandy Hook, em Newton, Connecticut, quando 27 crianças e adultos morreram em 2012.

Reportagem completa de O Globo aqui

 

Opinião dos leitores

  1. Ja que gostamos tanto de pesquisas, compare o numero de assassinatos entre Brasil x USA e depois me diga o que acham.

  2. Os brasileiros que querem a libertação do porte não querem defender-se de bandidos. Eles querem:

    1) Ameaçar o cara que achou sua mulher bonita;
    2) Meter medo no cara que deu uma trancada inofensiva no trânsito;
    3) Mostrar ao garçom que é homem, não porque é digno, mas porque tem arma;
    4) Amedontrar o homoafetivo, possivelmente por ser um enrustido;
    5) Assustar o negro, simplesmente por não gostar de negros;
    6) Descarregar a arma nos jogos de futebol;
    7) Intimidar as pessoas, quando estiver bebado, no posto de gasolina, à noite.

    Este é o machão brasileiro, que precisa de uma arma pra se sentir homem. Não precisa ter honra e dignidade nem demonstrar respeito pelos outros.

    1. Bom dia
      Antes do porte de arma, chega a lei como em países desenvolvidos! Se matar ou até mesmo ameaçar punição severa, não como hoje no Brasil, que as armas não são permitidas e se mata mais de que qualquer país do mundo, mesmo os que vivem em conflitos.
      Veja que hoje em dia aqui no RN tem final de semana que chega a mais de vinte assassinatos por arma de fogo

    2. Você deve pensar desse jeitinho ai, muito detalhista, deve entender do assunto!

    3. ARMAS NAS MÃOS DE PESSOAS QUE SÃO INCAPAZES DE RESPEITAR AS REGRAS BÁSICAS DE TRÂNSITO E TODA HORA AVANÇAM SINAIS, ESTACIONAM ENCIMA DE CANTEIROS, FAZEM RETORNO EM LOCAIS PROIBIDOS, ESTACIONAM EM VAGAS DESTINADAS A PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS, ENTRE OUTRAS SITUAÇÕES, VÃO FAZER O QUÊ COM ELAS?
      PARABÉNS AOS COMENTÁRIOS DE AVELINO.
      Nosso povo precisa primeiro ter lições de Moral e Ética, desenvolver o caráter e aprender a conviver pacificamente respeitando a diversidade pluricultural numa sociedade marcada pela multiplicidade de crenças, raças, religiões, ideias, etc.
      NOSSO POVO PRECISA DE EDUCAÇÃO, EDUCAÇÃO, EDUCAÇÃO…
      Não entenderam ainda que tudo isso é resultado da deterioração da Educação que tem sido ofertada a nosso povo, sendo MERCANTILIZADA PELA E PARA A ELITE, que a transforma em mercadoria lucrativa para poucos encherem seus bolsos e formarem técnicos sem alma e desumanizar seres humanos formando máquinas de ganhar dinheiro, passando por cima de quem ou do que vier pela frente?

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Diversos

Metade dos brasileiros não controla o orçamento, diz pesquisa

Cuidar das contas da casa é um problema para 45% dos brasileiros, segundo mostra uma pesquisa realizada em novembro do ano passado em todo o país pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas).

De cada 10 brasileiros, 8 não conseguiram pagar todas as contas usando apenas o que ganhava em algum período de 2017.

A situação é ainda pior para as pessoas com idade entre 35 e 49 anos. Dessas, quase 87% não conseguiram fechar as contas do mês somente com o próprio orçamento.

Sem corte na carne

A saída foi cortar despesas — 40% disseram que mudaram seus hábitos de consumo, comprando coisas mais baratas e fazendo pesquisa de preço.

“Mas não são cortes na carne, pensados, programados, foi só para apagar incêndio. Isso mostra que o brasileiro não aprendeu nada com a crise”, afirma o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli. “Assim que a situação melhora, a pessoa volta aos velhos hábitos de consumo e não faz nada que dê resultados no médio e longo prazo”, ele afirma.

Para economizar e fechar as contas, as pessoas pararam de comprar roupas e sapatos (20%) ou reduzir pacotes de TV por assinatura, internet e celular (15%), por exemplo. Essa falta de dinheiro também fez com que tomassem atitudes financeiras mais arriscadas, como cobrir as despesas usando o cartão de crédito (14%), pedir dinheiro emprestado a amigos e familiares (14%) e pedir empréstimos em bancos e financeiras (12%).

Reserva financeira

Isso evidencia a falta de uma reserva financeira, que ajudaria as pessoas a não se afundarem nas dívidas, afirma o educador.

A reserva financeira é o primeiro passo para começar a poupar. Deve corresponder a seis meses de todas as despesas da casa. Por exemplo: se as despesas mensais forem de R$ 5.000, o valor da reserva financeira deve ser de R$ 30 mil. E esse dinheiro deve ser guardado em uma poupança, fundo DI, Tesouro Selic ou outra aplicação que permita saque imediato.
Essa reserva ajudou 16% a fecharem as contas quando faltou dinheiro, mostra a pesquisa.

Confiar na memória

O controle do orçamento é feito de maneira precária, afirma Vignoli, porque as pessoas acham que sabem o que gastam. 21% dos entrevistados disseram confiar na memória para administrar os recursos financeiros. “Isso é muito ruim, porque o que se guarda na cabeça são apenas as grandes despesas. Mas são as pequenas despesas que fazem com que as pessoas afundem”, diz Vignoli.

Viver fora do padrão e querer mostrar uma situação que não tem também é causa de aperto. Ele conta o caso de uma corretora de imóveis que tinha renda variável e vivia afundada em dívidas. “Ela mantinha um carro muito acima dos seus padrões para impressionar os clientes. E chegava a se endividar para presentear toda a família”, diz. Feito os cortes nos gastos, a corretora se tornou uma investidora.

R7

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Diversos

Intenção de consumo das famílias cresce em dezembro, diz pesquisa

A pesquisa Intenção de Consumo das Famílias (ICF) mostrou alta de 1,9% em dezembro, em relação a novembro, divulgou hoje (20) a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o crescimento chega a 7,2%, mas não foi suficiente para significar uma percepção positiva em relação à situação atual.

O indicador de dezembro chegou a 81,7, o melhor índice mensal desde 2015. Segundo os parâmetros da pesquisa, qualquer valor abaixo de 100 pontos reflete insatisfação das famílias em relação ao cenário atual.

Na avaliação da CNC, contribuem para a recuperação do índice de confiança a trajetória da inflação, o leve recuo no custo do crédito e o aumento da massa salarial, o que tem proporcionado um comprometimento menor do orçamento familiar e liberando recursos para o consumo.

As famílias com renda acima de dez salários mínimos apresentaram uma recuperação mais acelerada no indicador, com alta de 2,8% e 95,3 pontos, enquanto as famílias com renda inferior a dez salários mínimos tiveram melhora de 1,6% no indicador, chegando a 79 pontos.

Enquanto as famílias da Região Nordeste tiveram a maior alta no indicador, de 3,2%, as da Região Sul registraram queda de 2,9% em relação a novembro.

A percepção das famílias em relação ao emprego atual melhorou 0,6% na comparação com novembro e teve um crescimento de 2,7% quando levado em conta o patamar de dezembro do ano passado. O componente emprego atual é o único entre os medidos pela pesquisa que se encontra acima dos 100 pontos, com 109,5, indicando uma avaliação positiva.

Os indicadores com menor resultado são o de nível de consumo atual, com 57,5 pontos, e o de momento para duráveis, com 59 pontos.

Expectativas

A pesquisa mostra que as perspectivas dos consumidores em relação ao mercado de trabalho aumentaram 1,4% na comparação com novembro, mas caíram 2,8% em relação a dezembro do ano passado. Ao contrário da percepção sobre o emprego atual, o indicador que mede a perspectiva profissional está abaixo dos 100 pontos, apontando insatisfação.

Já no índice que diz respeito ao consumo em si, houve melhora de 3,4% frente ao mês imediatamente anterior novembro e de 21,3% diante do mesmo mês do ano passado. A perspectiva de consumo está em 80,2 pontos.

As conclusões da pesquisa se baseiam nas respostas a 18 mil questionários, realizados em todas as unidades da federação. Com as informações a CNC avalia o potencial das vendas do comércio.

Agência Brasil

 

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