Judiciário

Moro celebra prisões no caso Marielle, diz que PF trabalha contra obstruções, e espera que ação policial realizada nesta terça seja mais um passo para elucidação

O ministro Sergio Moro celebrou via rede social a prisão de dois suspeitos de participarem do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) na manhã desta terça-feira (12). O titular da pasta da Justiça disse que a Polícia Federal tem trabalhado contra tentativas de obstrução das investigações.

O ministro Sergio Moro celebrou via rede social a prisão de dois suspeitos de participarem do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) na manhã desta terça-feira (12). O titular da pasta da Justiça disse que a Polícia Federal tem trabalhado contra tentativas de obstrução das investigações.

Depoimentos colhidos pelo Ministério Público ao longo da investigação indicaram um esquema que incluía agentes públicos de diversos órgãos, milícias, organização criminosa e a contravenção, voltado para impedir a elucidação dos mandantes e executores reais do crime.

O assassinato da vereadora e do motorista Anderson Gomes completa um ano nesta quinta-feira (14), ainda sem esclarecimento. A dois dias da data, foram presos o policial militar reformado Ronnie Lessa, 48, e o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz, 46.

Lessa seria quem disparou a arma que matou a vereadora e seu motorista. Ele é o executor do crime, de acordo com a promotoria. Já Queiroz estaria, segundo o Ministério Público, no carro quando os tiros foram disparados.

A Folha apurou que os dois também foram denunciados por tentativa de homicídio da assessora de Marielle —única que sobreviveu ao atentado.

Além dos pedidos de prisão, a promotoria pediu a suspensão da remuneração e do porte de arma de Lessa. E também a indenização por danos morais das famílias da vítima e pensão em favor do filho de Anderson Gomes até ele completar 24 anos.

Gomes levava Marielle e a assessora de um evento da Lapa, centro, para a Tijuca, zona norte do Rio. No meio do caminho, em uma região do centro conhecida como Cidade Nova, um carro emparelhou com a do vereadora e uma pessoa disparou, segundo a polícia, uma arma automática.

Entidades ligadas aos direitos humanos e a viúva de Marielle, Mônica Benício, consideram a operação um passo importante, mas lamentam que a principal pergunta —quem mandou matar a vereadora— ainda não tenha sido respondida.

Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

  1. Dois pesos e duas medidas? Por que as mesmas entidades de "direitos humanos" não querem saber também quem mandou matar Bolsonaro?

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Jornalismo

Cinegrafista José Lacerda foi assassinado em Mossoró por amigos, que são irmãos

A morte do cinegrafista da TCM (TV Cabo Mossoró) José Lacerda da Silva, de 50 anos, no domingo (16), não foi um crime de latrocínio. A informação foi confirmada pela Polícia Civil, através do delegado Luiz Fernando, titular da Delegacia de Furtos e Roubos (Defur) de Mossoró. Ele entrou no caso em parceria com o delegado Cleiton Pinho – que responde pela Delegacia Especializada de Homicídios (Dehom) de Mossoró.

Segundo o delegado, imagens de um estabelecimento comercial, próximo ao local do crime, no bairro Belo Horizonte, ajudaram na identificação dos suspeitos. Na ocasião, constatou-se que a motivação do assassinato foi uma briga com dois do cinegrafista, que são irmãos. Eles foram presos nesta quinta.

Durante coletiva na tarde desta quinta, a Polícia Civil detalhou que os responsáveis pelo crime. São eles Silas Domingos de Oliveira(autor do homicídio) e Silanei de Oliveira(facilitador do crime, por ter mentido em depoimento), que saíram para beber junto com Lacerda no dia do crime e na volta o cinegrafista teria reclamado da forma como Silas dirigia. Pasmem. Este foi o motivo que causou uma discussão entre e motivou o crime.

Atualizado às 17h22

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Polícia

Polícia Civil elucida assassinato em Portalegre/RN

A Polícia Civil elucidou o assassinato de Antônio Jailton Bevenuto da Silva, morto a facadas no último dia 30 de dezembro, no município de Portalegre/RN. O acusado de cometer o homicídio seria o primo da vítima, o desempregado Gilberlandio Bevenuto de Oliveira, de 24 anos, que se apresentou espontaneamente na delegacia do município, nesta segunda-feira (06/01), acompanhado de seu advogado. Ele confessou o crime e alegou ter agido em legítima defesa.

Segundo o delegado titular de Portalegre, Ricardo Adriano Brito, as investigações tiveram início já no local do crime. “Começamos a juntar as informações colhidas, não restando outra alternativa ao principal suspeito que não se apresentar e dar a sua versão dos fatos”, relatou.

As investigações apontaram que entre o acusado e a vítima existia uma rixa, tendo os primos já entrado em luta corporal durante discussões anteriores. O suspeito também já tinha esfaqueado o padrasto da vítima. O não comparecimento de Gilberlandio ao enterro do primo e o comportamento muito assustado dele após o crime também levantou a desconfiança da Polícia Civil.

Na Delegacia, o suspeito confirmou em depoimento ter ido ao local do crime com a vítima, a convite desta para comer doce. Chegando lá, a vítima teria cuspido em sua cara e dito que a mataria, sem nenhum motivo aparente. E, para se defender, o acusado disse que tirou a faca que o primo trazia consigo e o matou em legítima defesa. E após o crime, jogou a faca fora.  A versão, no entanto, foi contestada segundo o delegado.

“O inquérito já foi concluído e será encaminhado à Justiça. O suspeito poderá responder ao processo em liberdade por não ter sido pego em flagrante, e ainda se apresentado para assumir a autoria. O que não impedirá que ele, sendo condenado, possa vir a ser preso por ser considerado culpado efetivamente”, concluiu o delegado Ricardo Adriano Brito.

Opinião dos leitores

  1. Parabéns a Polícia Civil que mesmo sem as mínimas condições ainda consegue trabalhar !!!

  2. A PC desvendou o homicídio depois que o assassino se apresentou? Grande método investigativo! Não contem para ninguém e quem sabe o RN desbancará a Scotland Yard. Questão de tempo.

    1. Breno, você acha que com tanta competência falta quem ensine algo? Quantas polícias podem se orgulhar de desvendar um crime cujo assassino se apresenta e confessa o fato? Não entendo como ainda dizem que 96% dos homicídios ficam sem autoria. Vai ver que os outros homicidas não tem o endereço da delegacia e por isso não conseguem o que o do post conseguiu.

  3. Essa polícia civil é valente, mesmo sem as mínimas condições de trabalho dadas pelo Estado, continua trabalhando contra o caos instalado no Rio Grande da Morte.

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Polícia

Polícia Civil elucida assassinato de agente penitenciário em Mossoró

A Polícia Civil apontou três homens como autores do assassinato do agente penitenciário estadual Ronilson Alves da Silva, 34 anos, encontrado morto no último dia 25 de junho, em Mossoró. O inquérito policial do caso foi concluído e deverá ser remetido à Justiça.

Segundo informações do titular da Delegacia Especializada em Homicídios (DEHOM), delegado Roberto Moura, os acusados foram identificados como sendo Francisco Carlos Bezerra Júnior, vulgo “Juninho”, Maximiliano de Lima e Silva, mais conhecido como “Marrom” e Anderson John de Souza e Silva, o “Pequeno”. Contra eles foi decretado um mandado de prisão preventiva. A arma utilizada no crime, uma pistola 380 também foi apreendida pela Polícia com Juninho.

Dois dos acusados já estão presos, mas Anderson John ainda está foragido. Maximiliano de Lima confessou o crime. Juninho, considerado pela polícia como sendo perigoso e frio, nega as acusações.

Crime e Motivação

O agente penitenciário Ronilson Alves da Silva foi encontrado morto com marcas de tiro na manhã de 25 de junho de 2013, dentro do seu próprio carro, um veículo tipo Corsa Hatch, numa rua localizada no bairro Santo Antônio, em Mossoró.

Segundo as investigações feitas pela Polícia Civil, o trio teria tomado um veículo de assalto com o intuito de usá-lo para ir matar uma pessoa, mas como não obtiveram êxito resolveram tomar de assalto o carro da vítima, que foi levada pelos bandidos. Eles acabaram reconhecendo o agente Ronilson e por medo de represália decidiram matá-lo.

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