Economia

Venda de veículos novos no país sobe 13,3% no melhor mês do ano, afirma Fenabrave

(Foto: Michael H via Getty Images)

No maior resultado mensal do ano, as vendas de veículos novos no País – entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus – somaram 207,7 mil unidades no mês passado, com alta de 13,3% na comparação com agosto. Desde fevereiro, quando tinham sido comercializados 201 mil veículos, até então o maior volume do ano, o mercado não passava das 200 mil unidades. Os dados foram apresentados pela Fenabrave, entidade que representa as concessionárias do país.

O resultado mostra uma continuidade da recuperação do mercado após o choque da pandemia, mas ainda em ritmo inferior ao padrão de antes da crise. Em relação a setembro do ano passado, as vendas caíram 11,5%, conforme informou hoje a Fenabrave, entidade que representa as concessionárias de automóveis. No acumulado de janeiro a setembro, as vendas de veículos, num total de 1,37 milhão de unidades, mostraram queda de 32,3% frente o volume dos nove primeiros meses de 2019.

“A cada mês que passa, conseguimos observar que o mercado vem retomando os volumes e se readequando ao que se convencionou chamar de novo normal. Tanto que, apesar de ter o mesmo número de dias úteis de agosto (21), o volume de setembro foi mais elevado”, diz Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave, ao comentar o balanço do mês passado. Desagregando o resultado por segmento, as vendas de carros de passeio e utilitários leves, como picapes e vans, tiveram no mês passado alta de 14,6% em relação a agosto e queda de 10,9% no comparativo anual.

No total, 198,8 mil carros foram licenciados em setembro, quando a Fiat liderou o mercado, com 19,7% das vendas totais, seguida por Volkswagen (17,1%), General Motors (16%) e Hyundai (8,4%). No acumulado do ano, as vendas de carros registram queda de 32,9%.Já as vendas de caminhões caíram 8,3% frente a agosto e 20,3% na comparação com setembro de 2019, somando 7,4 mil unidades. O resultado leva as vendas de caminhões acumuladas desde janeiro para 62,6 mil, com queda de 16,2%.Por fim, 1,5 mil ônibus foram emplacados no mês passado, o que representa uma queda de 13,6% em relação a agosto. Na comparação com setembro de 2019, as vendas de coletivos recuaram 33,9%. Desde janeiro, 13,1 mil ônibus foram vendidos no Brasil, 34% a menos do que nos nove primeiros meses de 2019.

Motos

As vendas de motos novas mostraram no mês passado crescimento de 3,8% frente a agosto, segundo levantamento apresentado pela Fenabrave. Em relação a setembro de 2019, houve alta de 13,55% nas vendas de motos, que totalizaram 99,6 mil unidades no mês passado. O segmento tem sido impulsionado pelo boom dos serviços de delivery na pandemia.”O segmento de motocicletas está realmente aquecido, tanto pela procura de um transporte individual, como pela consolidação como veículo de trabalho.

Por outro lado, a produção segue prejudicada pela falta de componentes, fazendo com que o prazo médio para entrega do veículo seja de, aproximadamente, 40 dias”, afirma Alarico Assumpção Júnior, acrescentando que os bancos estão aprovando 4,2 a cada dez pedidos de financiamento de moto. Em setembro, a Honda, líder hegemônica deste mercado, respondeu por 78,3% das vendas totais. Na vice-liderança, a Yamaha teve 14,6%.O resultado positivo não reverte, porém, o declínio do mercado de motos no ano. De janeiro a setembro, 631,1 mil motocicletas foram vendidas no Brasil, 20,8% a menos do que nos nove primeiros meses do ano passado.

Época Negócios

Opinião dos leitores

  1. Interessante, essa turma da esquerda tem memória curta ou são cara de pau mesmo. Quem não se lembra no governo do PT o incentivo para compra de carros populares, podendo o número de parcelas do financiamento atingir 82 vezes mensais? Quem não se lembra Lula mandando “carta” aos aposentados junto com com o BMG, incentivando a utilização de empréstimo consignado? Mas é a torcida do quanto pior, melhor. Pouco importa os empregos que são mantido e até gerados num época tão difícil para a classe trabalhadora. Safados.

    1. Meu Deus, ninguém tá falando de esquerda e direita, aí vem o Mobral-mor vir vomitar Lulices. PT tá no fundo do poço, vamos falar do que importa.

  2. Existe um culto ao carro no Brasil. É fato, pelos valores em comparação com os rendimentos de quem compra. O dinheiro é gasto da forma como quiser, mas é válido analisar esse empenho demasiado da renda por um 1.0 pelado e caríssimo.

    1. Não exister mais carros zero no Brasil pelado.
      Lembre se que o governo mudou em 2018.
      Agora só lhe resta CHUPAR.
      kkkkkkk

    2. Você é retardado, olhe os valores dos carros zero km, que são exportados e vendidos a um valor menor. Tua pequenez é tamanha que ainda mete política.

  3. Falta de educação financeira. Sem contar que dão o próprio carro como garantia (alienação fiduciária), perde o carro quando atrasa três prestações e também tudo o que pagou.

  4. Brasileiro é fogo! Ficam se endividando por pura vaidade, pagando o triplo do valor que valem esses carros. Por isso que esse país é o paraíso dos endividados. Prefiro deixar meu dinheiro em aplicações financeiras e viver sem pensar em contas; não quero ser roubado novamente por essa indústria automobilística. ACORDA BRASIL.

    1. Cada qual gasta o dinheiro como quiser!

      Se preocupe menos com o dinheiro dos outros e foque em multiplicar o seu.

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Diversos

Fenabrave: venda de veículos leves cai 7,38% em agosto

As vendas de automóveis e comerciais leves, caminhões e ônibus, motocicletas, implementos rodoviários, máquinas agrícolas e outros veículos emplacados, ou seja, o total de veículos comercializados em agosto deste ano chegou a 404.217 unidades, baixa de 7,43% sobre as 436.674 unidades de julho e queda de 16 05% sobre os 481.524 veículos de agosto de 2013. As informações são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

No acumulado de 2014 até agosto, as vendas totais de veículos somaram 3.333.104 unidades, queda de 8,62%% sobre as 3.647.456 unidades de igual período de 2013.

As vendas de autos e comerciais leves somaram 259.152 unidades em agosto. Isso representa uma queda de 17,12% sobre as unidades emplacadas em igual mês do ano passado e um recuo de 7,38% sobre total de 279.805 veículos de julho.

No acumulado do ano até agosto, foram comercializadas 2.121.543 unidades de autos e comerciais leves, queda de 9,51% sobre o acumulado de janeiro a agosto de 2013, quando haviam sido comercializados 2.344.386 veículos.

Em agosto deste ano, as vendas de caminhões e ônibus atingiram 13.343 unidades, queda de 10,89% em relação às 14.973 unidades de julho e recuo de 19,07% sobre agosto de 2013. No acumulado de 2014 até agosto, as vendas de caminhões e ônibus atingiram 108.583 unidades, baixa de 13,85% sobre as 126.035 unidades de igual período de 2013.

fonte: Estadão Conteúdo

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