Diversos

Pentágono diz que ataque em Cabul foi executado por um homem-bomba

Foto: © REUTERS TV/1TV

Um ataque mortífero realizado em Cabul, capital do Afeganistão, na quinta-feira (26) foi obra de um único homem-bomba em um portão do aeroporto e não houve uma segunda explosão em um hotel próximo, disse o Pentágono nesta sexta-feira (27).

O ataque ao aeroporto, que matou 13 militares norte-americanos e ao menos 79 afegãos, foi reivindicado por militantes do Estado Islâmico. O Estado Islâmico Khorosan, filiada afegã do Estado Islâmico, emerge como inimigo tanto do Ocidente quanto do Taliban.

“Posso confirmar a vocês que não acreditamos que tenha havido uma segunda explosão perto do Hotel Baron, que foi um homem-bomba”, disse o general do Exército William Taylor aos repórteres. Ele ainda disse que os soldados dos Estados Unidos feridos no ataque estão sendo tratados agora na Alemanha.

O porta-voz do Pentágono, John Kirby, disse aos repórteres que os Estados Unidos (EUA) creem que ainda há ameaças “específicas e críveis”.

“Certamente estamos preparados, e esperaríamos tentativas futuras”, disse Kirby, acrescentando: “Estamos monitorando estas ameaças, muito, muito especificamente, virtualmente em tempo real”.

O ataque de quinta-feira ocorreu durante a retirada de dezenas de milhares de pessoas liderada pelos EUA. O Taliban assumiu o poder há quase duas semanas enquanto forças estrangeiras começavam a se retirar, encerrando uma guerra de 20 anos.

Agência Brasil, com Reuters

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

PETROBRAS: Medo de 'homem bomba' vai barrar CPI, aposta Planalto

Na tentativa de convencer os insatisfeitos da base de apoio governista a não aprovar uma Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobras, emissários da presidente Dilma Rousseff vão usar como argumento a sobrevivência política dos próprios aliados. O motivo é que Paulo Roberto Costa, ex-diretor da estatal preso pela Polícia Federal (PF) na semana passada durante a Operação Lava Jato, pode causar estragos se for convocado a depor no Congresso.

Suspeito de participação em esquema de lavagem de dinheiro num caso que, judicialmente, não tem relação com o centro da atual crise da Petrobras — a compra de uma refinaria em Pasadena, nos EUA —, Costa foi indicado para a Diretoria de Abastecimento da estatal pelo PP, mas acabou “adotado” pelo PMDB e também pelo PT.

Em 2006, quando a compra da polêmica refinaria foi referendada pelo Conselho de Administração da Petrobras, à época presidido por Dilma, então chefe da Casa Civil do governo Lula, Costa estava a pleno vapor no cargo. Ele foi um dos diretores mais atuantes na tentativa de consolidar o negócio.

Em conversas reservadas, deputados e senadores do PT afirmam que o maior problema, agora, não é a investigação do contrato de Pasadena, mas, sim, a possível descoberta das ramificações políticas das ações de Costa na Petrobras.

No Planalto, auxiliares de Dilma dizem ter certeza de que a CPI não passará porque ninguém da base aliada quer puxar esse fio da meada, nem mesmo o “blocão”, grupo que reúne partidos dispostos a criar dificuldades ao governo no Congresso. Segundo um interlocutor da presidente, “os dois PMDBs, o da Câmara e o do Senado, têm interesse na Petrobras”.

Há dúvidas até mesmo quanto ao comportamento da oposição, embora o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso esteja agora defendendo a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito). Dirigentes do PT afirmam que, se a CPI for criada, aliados do governo vão lembrar o afundamento da maior plataforma petrolífera do mundo, a P-36, ocorrida em março de 2001, no governo FHC, na Bacia de Campos. Dizem, ainda, que todos podem perder, mesmo quem aposta nos dividendos eleitorais.

Pré-candidato do PSDB ao Planalto, o senador mineiro Aécio Neves articula a criação de uma comissão mista, unindo Câmara e Senado. Ele terá reunião hoje com aliados para discutir a apresentação do pedido oficial de investigação parlamentar.

Entre seus colegas de oposição, porém, o ceticismo já está instalado. “O contexto não é mais o mesmo de uma semana atrás, quando os partidos da base estavam dispostos a apoiar uma investigação mais aprofundada. Agora eu fico cético com a prisão do Paulo Roberto. Quero ver qual será o apetite desses partidos, se haverá a mesma boa vontade de antes da base para colaborar”, disse ontem o deputado federal Rodrigo Maia (RJ), ex-presidente do DEM.

O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) ironizou: “Jabuti, sozinho, não sobe em árvore. Quem colocou os jabutis Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró na cúpula da Petrobras tem muita força no Congresso e tudo fará para impedir investigações parlamentares, sobretudo a CPI sobre a negociata de Pasadena”.

Nestor Cerveró, citado pelo tucano, era diretor da área internacional da Petrobras quando o contrato foi assinado. Ele foi o autor do “resumo técnico” no qual o Conselho de Administração da estatal se baseou para aprovar a compra. Dilma diz que só apoiou a compra porque esse “resumo técnico” não trazia cláusulas importantes do contrato que viriam a encarecer a compra.

O rebelado líder da bancada do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha, contemporizou ontem ao tratar do assunto. Afirmou que ainda não tem o “termômetro” de seus correligionários. “Só vou sentir a disposição da minha bancada na terça.”

Requerimentos

Enquanto a CPI ainda é uma incógnita, os opositores tentarão convidar Cerveró para depor. A aposta dos partidos é que a demissão dele na semana passada do cargo que ocupava na BR Distribuidora pode motivá-lo a comparecer e complicar a situação de Dilma. Os requerimentos serão apresentados hoje nas Comissões de Fiscalização e Controle, Segurança Pública, Minas e Energia, Relações Exteriores e Defesa do Consumidor.

A principal aposta é que Cunha e seu “blocão” referendem pelo menos o convite na Comissão de Fiscalização e Controle, que é comandada pelos peemedebistas. O DEM ainda protocolará pedidos de convocação dos ministros Guido Mantega (Fazenda) e Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União) para falar sobre o caso.

A crise na Petrobras foi deflagrada na quarta-feira (19), após o jornal O Estado de S. Paulo revelar que Dilma apoiou a compra da refinaria de Pasadena. Em resposta ao jornal, a presidente disse que só fez isso porque seu “resumo técnico” era falho e “incompleto”.

R7

Opinião dos leitores

  1. Sinceramente eu fico estarrecido com a quantidade de corrupção existente no governo do PT. Quanta decepção de todos nós que acreditamos que esse partido seria o diferente na história do Brasil. Será que a população menos favorecida irá continuar apoiando esse descalabro em troca de esmolinhas em forma de bolsa isso, bolsa aquilo. Gente eles tiveram a oportunidade de mudar essa realidade corrupta que assola o Brasil desde 1.500 e continuaram agindo da mesma maneira. Até quando iremos suportar isso?

  2. Todos os partidos políticos brasileiros, juntamente com os seus vereadores,deputados e senadores deveriam picaretas, deveriam ser expurgados de nosso país.

  3. Isso me lembra o episódio do afundamento da maior plataforma petrolífera do mundo, a P-36, ocorrida em março de 2001, no governo FHC, na Bacia de Campos.
    Não me lembro se houve CPI e se as explicações convenceram a Imprensa, o Ministério Público, a Polícia Federal e a opinião pública…

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *