Um ataque mortífero realizado em Cabul, capital do Afeganistão, na quinta-feira (26) foi obra de um único homem-bomba em um portão do aeroporto e não houve uma segunda explosão em um hotel próximo, disse o Pentágono nesta sexta-feira (27).
O ataque ao aeroporto, que matou 13 militares norte-americanos e ao menos 79 afegãos, foi reivindicado por militantes do Estado Islâmico. O Estado Islâmico Khorosan, filiada afegã do Estado Islâmico, emerge como inimigo tanto do Ocidente quanto do Taliban.
“Posso confirmar a vocês que não acreditamos que tenha havido uma segunda explosão perto do Hotel Baron, que foi um homem-bomba”, disse o general do Exército William Taylor aos repórteres. Ele ainda disse que os soldados dos Estados Unidos feridos no ataque estão sendo tratados agora na Alemanha.
O porta-voz do Pentágono, John Kirby, disse aos repórteres que os Estados Unidos (EUA) creem que ainda há ameaças “específicas e críveis”.
“Certamente estamos preparados, e esperaríamos tentativas futuras”, disse Kirby, acrescentando: “Estamos monitorando estas ameaças, muito, muito especificamente, virtualmente em tempo real”.
O ataque de quinta-feira ocorreu durante a retirada de dezenas de milhares de pessoas liderada pelos EUA. O Taliban assumiu o poder há quase duas semanas enquanto forças estrangeiras começavam a se retirar, encerrando uma guerra de 20 anos.
Ao menos duas explosões deixaram várias vítimas no aeroporto internacional de Cabul, capital do Afeganistão, nesta quinta-feira (26). A Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) confirmou que foi um atentado terrorista e o Talibã condenou o ataque.
O Pentágono fala em “ataque complexo”, confirma pelo menos duas explosões e diz que há “várias vítimas”, sem dizer quantas nem se são mortos ou feridos. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia divulgou a primeira contagem oficial de vítimas: 13 mortos e 15 feridos.
O aeroporto internacional Hamid Karzai é a única porta de saída do país para milhares de estrangeiros e afegãos que tentam, desesperados, embarcar nos voos de retirada organizados pelos países ocidentais.
“Podemos confirmar que a explosão no portão da Abadia foi o resultado de um ataque complexo que resultou em várias vítimas americanas e civis”, afirmou o porta-voz do Pentágono, John Kirby. “Podemos confirmar pelo menos uma outra explosão no hotel Baron ou próximo a ele, a uma curta distância do portão da Abadia”.
O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse que “condena veementemente o horrível ataque terrorista fora do aeroporto de Cabul”. “Nossa prioridade continua sendo evacuar o máximo de pessoas para um local seguro o mais rápido possível”.
Duas fontes do governo americano disseram à agência de notícias Reuters que ao menos uma das explosões parece ter sido um ataque suicida causado por uma bomba.
Uma autoridade dos EUA disse à agência Associated Press que “definitivamente acredita” que o ataque foi executado pelo Estado Islâmico, grupo terrorista que é mais radical do que o Talibã e que criticou o acordo de paz responsável pela retirada estrangeira do Afeganistão.
O porta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid, afirmou que “o Emirado Islâmico condena veementemente o bombardeio de civis no aeroporto de Cabul, ocorrido em uma área onde as forças dos EUA são responsáveis pela segurança”.
Risco ‘iminente’ de atentado
O presidente dos EUA, Joe Biden, foi informado sobre ataque durante uma reunião com autoridades de segurança sobre a situação no Afeganistão, segundo a Reuters.
Mais cedo, EUA, Reino Unido e Austrália alertaram para o risco de um atentado “iminente” no local e pediram a seus cidadãos que abandonassem imediatamente a área do aeroporto devido a uma ameaça terrorista.
“As informações obtidas ao longo da semana são cada vez mais sérias e fazem referência a uma ameaça iminente e grave”, afirmou mais cedo o secretário de Estado britânico das Forças Armadas, James Heappey. “É uma ameaça muito séria, muito iminente”.
Única porta de saída
O aeroporto internacional Hamid Karzai é a única porta de saída do país para estrangeiros e afegãos. Quase 90 mil pessoas já foram retiradas desde que o Talibã retomou o poder, em 15 de agosto, mas uma multidão ainda se aglomera dentro e ao redor do local, inclusive em valas (veja no vídeo abaixo).
Segundo o jornal “The New York Times”, ao menos 250 mil afegãos que trabalharam para os EUA ainda não foram retirados do país — e o atual ritmo de evacuação não é suficiente para retirar todo mundo até terça-feira (31).
A data limite foi estipulada pelo presidente americano, Joe Biden, no começo de julho, que recusou os pedidos de aliados para adiar a saída definitiva do Afeganistão. O Talibã disse, reiteradas vezes, que não aceitaria a prorrogação do prazo.
Ameaça do Estado Islâmico
Entre os motivos apontados por Biden para negar o pedido estava a “aguda” ameaça terrorista do braço regional do grupo terrorista Estado Islâmico, responsável por alguns dos ataques mais violentos no Afeganistão e no Paquistão nos últimos anos.
O grupo terrorista fez atentados em mesquitas, santuários, praças e até hospitais nos dois países, além de ataques contra muçulmanos de alas que considera hereges, como os xiitas.
“A cada dia, as operações suscitam um risco suplementar para nossas tropas”, disse o presidente americano, citando a probabilidade de um atentado do Estado Islâmico em Cabul. “O inimigo número 1 dos talibãs visa o aeroporto para atacar as forças americanas e aliadas, bem como civis inocentes”.
Embora o Estado Islâmico e o Talibã sejam sunitas radicais, os dois grupos extremistas são rivais.
O Estado Islâmico criticou o acordo de paz entre EUA e Talibã assinado em 2020, que estabeleceu as diretrizes para a retirada das tropas estrangeiras, e acusou os talibãs de abandonar a causa jihadista.
Um absurdo o bolsinarista viver perseguido no Brasil , sendo que no Afeganistão não tem STF, não tem PT, nem Psol , da pra andar armado e Deus está acima de tudo! O iti vai prover o êxodo de seu rebanho à esta terra Santa
Eles não tem Deus, eles tem Alá e Maomé, mas Jesus eles não conhecem
Claro que conhecem Jesus, tá no Corão. É cada asneira que se lê…
Uma explosão nos arredores do aeroporto de Cabul, no Afeganistão, deixou ao menos 13 mortos, incluindo crianças, e vários guardas do Talibã feridos, afirmou uma autoridade do grupo islâmico à agência Reuters.
A explosão, inicialmente, foi confirmada pelo governo dos Estados Unidos sem precisar se havia vítimas em meio ao grande esforço internacional para a retirada de pessoas da capital afegã.
“Podemos confirmar uma explosão fora do aeroporto de Cabul. O número de vítimas não está claro neste momento. Forneceremos detalhes adicionais quando pudermos”, informou, no Twitter, o secretário de Imprensa do Pentágono, John Kirby.
Funcionários da Casa Branca disseram que o presidente dos EUA, Joe Biden, foi informado sobre a explosão na capital afegã. Biden participava de uma reunião com autoridades de segurança sobre a situação no Afeganistão.
De acordo com informações de três funcionários do governo dos EUA ouvidos pela CNN, a explosão teria ocorrido em um dos portões de acesso ao aeroporto e, aparentemente, teria sido se tratado de um ataque suicida.
Imagens desta quinta, antes da explosão, mostravam centenas de pessoas nos arredores do Aeroporto Internacional Hamid Karzai ainda tentando acessar o complexo para deixar o país.
Funcionários do governo dos EUA e de países aliados informaram nas últimas horas que tinham informações dos serviços de inteligência sobre ameaças de ataques contra o aeroporto da capital afegã.
Reino Unido tenta confirmar gravidade da situação
O Ministério da Defesa da Grã-Bretanha disse que trabalha com urgência para apurar o que aconteceu no aeroporto de Cabul após os EUA relatarem uma explosão nesta quinta.
“Estamos trabalhando com urgência para estabelecer o que aconteceu em Cabul e seu impacto no esforço de retirada de pessoas em andamento”, disse o ministério da defesa no Twitter.
“Nossa principal preocupação continua sendo a segurança de nosso pessoal, dos cidadãos britânicos e dos cidadãos do Afeganistão. Estamos em contato próximo com nossos aliados dos EUA e da [Organização do Tratado do Atlântico Norte] Otan em nível operacional na resposta imediata a este incidente.”
Turquia fala em duas explosões
O ministro da Defesa da Turquia afirmou que foram registradas duas explosões separadas nos arredores do aeroporto de Cabul, nesta quinta.
De acordo com Hulusi Akar, nenhum soldado turco ficou ferido na ação.
Uma fonte do governo da Alemanha ouvida pela agência Reuters também relatou que não há vítimas do país em decorrência da explosão.
No aeroporto de Cabul, os cidadãos afegãos mostram-se desesperados para abandonar o país e recorrem a todos os meios para alcançarem a segurança das suas famílias, após a chegada ao poder dos talibãs.
O vídeo de um bebê a ser entregue a um soldado norte-americano no exterior do aeroporto de Cabul viralizou nas redes sociais, não deixando ninguém indiferente.
No vídeo vê-se uma multidão de pessoas a entregar a criança, junto a um muro de arame farpado, na esperança que seja retirada do atual ambiente de guerra no Afeganistão. Os soldados norte-americanos no topo do muro, puxam a criança para o interior do aeroporto de Cabul.
Segundo o jornal The Independent, as famílias afegãs desesperadas atiram bebês para o interior do aeroporto. “As mães estavam desesperadas, estavam a ser espancadas pelos talibãs. Gritavam, ‘salvem o meu bebé’ e atiravam-nos os bebés. Alguns deles caíam sobre o arame farpado. Foi horrível o que aconteceu. No final da noite, não havia entre nós um homem que não chorasse”, diz um oficial do Regimento de Paraquedistas.
Faltou argumentos?
Kkkkkk.
Eu sabia que uma hora vc parava de richar.
Quem apoia terrorista é seu partido de vagabundos e criminosos seu pilantra.
Kkkkkkkkk, verdade primo, só que a gente não quer, não é verdade, vamos deixar ele meter a peia nesses vagabundos da esquerda, que só pensam naquilo, espernear, gritar, soltar a franga, saltitar, espumar, fazer ajuntamento, tocar fogo, enfim, brincar com nois, depois a gente vota nele para terminar, vai até 2026.
No Brasil está criando um regime parecido com o de Hugo Chaves , vamos para frente
É muito conhecimento de geopolítica… impressionante…kkkkkkkk
Quem é abertamente chavista mesmo?
Vc leciona sobre o assunto? Kkk o Talibã é considerado uma organização terrorista pela Rússia. Aliás, o grupo extremista ajudou na expulsão dos soviéticos do Afeganistão nos anos 90.
Se o Brasil tivesse fronteira com Afeganistão (tal qual Rússia e China) faria do mesmo jeito. Não querem problemas. Não é apoio e sim precaução. Vá estudar. Não dói.
Foto: Sayed Khodaiberdi Sadat – 16.ago.2021/Anadolu Agency via Getty Images
O Talibã se aproximou de solidificar o controle do Afeganistão no domingo (15), incluindo a entrada no palácio presidencial em Cabul, horas depois que o ex-presidente Ashraf Ghani fugiu do país.
A situação em rápida evolução causou confusão e preocupação enquanto os Estados Unidos e governos em todo o mundo monitoram o amargo fim de quase duas décadas de guerra.
Aqui está o que você precisa saber sobre o que aconteceu no fim de semana e como chegamos ao estágio atual no país:
Qual a situação no momento?
O palácio presidencial em Cabul agora foi entregue ao Talibã após ter sido desocupado poucas horas antes por funcionários do governo apoiado pelos EUA.
O grupo islâmico reivindicou o palácio com três funcionários do governo afegão presentes, de acordo com a emissora Al Jazeera, que transmitiu os eventos ao vivo.
Um funcionário de segurança do Talibã disse que havia uma “transferência pacífica de instalações do governo em andamento em todo o país”.
Outro falou brevemente em inglês para dizer que havia sido anteriormente detido pelos EUA em Guantánamo, uma alegação que a CNN não pode verificar de forma independente.
O presidente afegão fugiu. Ghani deixou o país no domingo para o Tajiquistão, disseram duas fontes à CNN.
O ministro da defesa interino do Afeganistão, general Bismillah Mohammadi, criticou a fuga do presidente em breve tuíte no domingo, escrevendo: “Eles amarraram nossas mãos nas costas e venderam a pátria, maldito homem rico e sua gangue”.
A embaixada dos EUA foi esvaziada. No início do domingo, duas fontes familiarizadas com a situação disseram à CNN que o plano era retirar todos os funcionários do país da embaixada em Cabul nas próximas 72 horas.
Horas depois, porém, a maior parte do pessoal da embaixada dos EUA foi transferida para o aeroporto de Cabul, de onde embarcaram em voos para fora do país. A bandeira dos EUA não está mais sobre o prédio.
Governos estrangeiros também se movimentaram. O aeroporto se tornou o foco de muita atenção internacional à medida que governos trabalham para retirar seus cidadãos do país.
Após relatos de tiros no aeroporto, a embaixada dos EUA instruiu todos os cidadãos norte-americanos que ainda estavam no país a se abrigarem no local.
“A situação da segurança em Cabul está mudando rapidamente, inclusive no aeroporto”, disse um alerta de segurança. “Há relatos de que o aeroporto pegou fogo; portanto, estamos instruindo os norte-cidadãos americanos a se abrigarem no local.”
Como chegamos a esse ponto?
A retirada das tropas dos Estados Unidos do país abriu caminho para o Talibã enfrentar e derrotar as forças de segurança afegãs.
Muitas das principais cidades caíram com pouca ou nenhuma resistência, incluindo a cidade-chave de Jalalabad, que o grupo assumiu o controle no domingo (15).
Funcionários do governo de Joe Biden admitiram erro de cálculo. A rápida queda das forças nacionais e do governo do Afeganistão foi um choque para o presidente e para membros seniores de sua administração, que há uma semana acreditavam que poderia levar meses até que o governo civil em Cabul caísse.
Agora, as autoridades estão reconhecem abertamente que estão surpresas com o que aconteceu.
“O fato é que vimos que aquela força não foi capaz de defender o país”, disse o secretário de Estado, Antony Blinken, ao “State of the Union”, da CNN, com Jake Tapper, referindo-se às forças de segurança nacional do Afeganistão.
“E isso aconteceu mais rapidamente do que prevíamos.”
Quais os próximos passos?
O país enfrenta agora o retorno do Talibã ao poder, o que, se for como foi nos anos 1990, significaria uma deterioração das liberdades civis, especialmente para mulheres e meninas cujas liberdades foram ampliadas no governo civil.
Grupos terroristas também podem se reconstituir em breve. Em um briefing para senadores na manhã de domingo, o presidente do Estado-Maior Conjunto, general Mark Milley, disse que grupos terroristas como a Al-Qaeda poderiam se reestruturar no Afeganistão antes dos dois anos que as autoridades de defesa haviam estimado anteriormente para o Congresso por causa da recente e rápida tomada do país pelo Talibã, segundo um assessor do Senado que ouviu os comentários.
A situação pode resultar em uma crescente ameaça de terrorismo, justamente quando se aproxima o 20º aniversário do 11 de setembro de 2001, os ataques da Al-Qaeda ao World Trade Center, em Nova York.
Tropas norte-americanas adicionais foram para o Afeganistão. O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, aprovou no domingo o envio de mais 1.000 soldados ao país, disse um oficial de defesa à CNN, elevando para 6.000 o número de soldados norte-americanos que estarão no país em breve. Sua principal missão é proteger o aeroporto de Cabul.
Os próximos passos ainda estão sendo debatidos. Estão em andamento discussões entre os principais conselheiros da Casa Branca sobre como Biden deve lidar com o agravamento da crise, disseram autoridades no domingo.
Nenhuma decisão final ainda foi tomada sobre se o presidente retornará a Washington de Camp David, o retiro presidencial onde estava de férias.
O Conselho de Segurança da ONU se reunirá nesta segunda-feira (16). O secretário-geral da ONU, António Guterres, deverá informar o Conselho sobre a situação e fazer consultas privadas na sequência.
Em comentários na sexta-feira (13), Guterres pediu ao Talibã que parasse sua ofensiva no Afeganistão e não respondeu diretamente quando questionado sobre o que diria àqueles que sentem que o país foi abandonado pela comunidade internacional.
Espere o escrutínio do Congresso dos EUA. Alguns legisladores já exigem mais informações do governo sobre como sua inteligência pode ter avaliado mal a situação no local, ou por que planos de contingência mais robustos para a retirada de norte-americanos e seus aliados não estavam em vigor.
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra duas pessoas caindo de um avião militar norte-americano C-17 que acabava de decolar do aeroporto de Cabul, capital do Afeganistão, nesta segunda-feira (16), após a tomada da cidade e do poder no país pelos militantes talibãs.
Milhares de pessoas, tanto afegãos quanto estrangeiros que buscavam deixar o país, tomaram a pista do aeroporto desde domingo. Eles tentavam escapar do grupo que voltou ao poder em uma ofensiva relâmpago de dez dias, após quase duas décadas de intervenção norte-americana.
O vídeo foi postado no Twitter pela emissora saudita Al-Arabiya.
Outro vídeo, gravado na pista, mostra dezenas de pessoas cercando o avião militar conforme ele taxiava e algumas praticamente penduradas no trem de pouso da aeronave.
“Eu lamento enormemente isso. O Brasil sempre vai acreditar que a melhor forma é o diálogo”.
Dilma Rousseff, em discurso na ONU, pedindo diálogo com os terroristas do Estado Islâmico.
Dilma Rousseff e seus cumpanheiros, deveriam ir dialogar com o Talibã.
Combatentes do Talibã assumem o controle do palácio presidencial afegão em Cabul, capital do Afeganistão, após o presidente Ashraf Ghani fugir do país em 15 de agosto de 2021 — Foto: Zabi Karimi/AP. Vídeos AQUI em texto na íntegra
Um tumulto no aeroporto de Cabul deixou mortos nesta segunda-feira (16), quando uma multidão tentava embarcar em aviões para deixar o Afeganistão, agora dominado pelo Talibã.
O número de óbitos não foi confirmado. O jornal americano “The Wall Street Journal” fala em três mortos por armas de fogo.
A agência de notícias Reuters cita relatos de testemunhas de que cinco pessoas morreram, sem dizer se as vítimas foram atingidas por disparos de armas de fogo ou pisoteadas durante a confusão.
As pessoas estão tentando deixar o país após o Talibã tomar a capital Cabul e voltar ao poder depois de 20 anos. O presidente fugiu do Afeganistão e o palácio presidencial foi tomado no domingo (15).
Os EUA atacaram o Afeganistão em 2001, em reação ao atentado do 11 de Setembro, e tirou o grupo extremista do poder (veja mais abaixo).
O então presidente americano, Donald Trump, assinou acordo de paz com o Talibã em fevereiro de 2020 que previa a retirada total das tropas do país em abril deste ano.
O atual presidente, Joe Biden, manteve a decisão e adiou a saída completa para o fim deste mês. Com a retirada das tropas, o Talibã rapidamente reconquistou o poder.
Os voos comerciais foram cancelados, e apenas viagens militares ocorrem no local. “Por favor, não venha para o aeroporto”, disse uma autoridade do aeroporto.
Vídeos publicados nas redes sociais mostram várias pessoas tentando entrar em aeronaves que estavam prestes a deixar o Afeganistão.
Durante o tumulto, tropas dos EUA, que estavam no aeroporto para ajudar os cidadãos americanos a embarcarem, atiraram para o alto.
Mais de 60 países, incluindo EUA, Alemanha, Japão e França, publicaram um comunicado em que fazem um apelo para que cidadãos afegãos e estrangeiros tenham permissão para deixar o Afeganistão em segurança.
‘Situação pacífica’ e diálogo com a Rússia
Autoridades do Talibã disseram nesta segunda que não receberam relatos de confrontos em todo o país desde que tomaram Cabul.
“A situação é pacífica, de acordo com nossas informações”, disse um dos principais membros do grupo extremista.
O encarregado russo para o Afeganistão, Zamir Kabulov, afirmou nesta segunda que o embaixador de seu país em Cabul se reunirá na terça-feira (17) com os talibãs e que a Rússia decidirá se reconhece ou não o governo do Talibã de acordo com suas “ações”.
“Nosso embaixador está em contato com líderes talibãs e amanhã se reunirá com o coordenador do Talibã”, disse Kabulov à rádio Ekho Moskvy. “O reconhecimento ou não dependerá das ações do novo regime.”
Rápido avanço do Talibã
A queda do governo afegão para o Talibã ocorre 20 anos depois de o grupo extremista ser expulso de Cabul pelos Estados Unidos, que invadiram o país dias após os ataques de 11 de setembro de 2001.
Em abril, o presidente dos EUA, Joe Biden, havia anunciado a retirada de todas as tropas do país até o fim do mês.
O Talibã avançou rapidamente depois de que a maior parte das forças lideradas pelos Estados Unidos deixaram o país em julho, e a queda de Cabul ocorre antes do previsto pelas autoridades norte-americanas.
Segundo a Reuters, a estimativa dos serviços de inteligência norte-americanos era de que o Talibã chegasse a Cabul em setembro, com uma possível tomada do poder em novembro.
Esse Biden vai ser a Dilma dos Estados Unidos, só faz kgada, PT, PSOL e PCdoB acreditam em distribuição de flores e fazer coraçãozinho pra conquistar a paz mas não foi assim q derrotaram Hitler.
Kkkk. Omi reduza essa ração de capim cloroquinado e vá estudar: quem começou a desmantelar a operação no Afeganistão foi Trump…
Os takings foram armadas r equipados pelos EUA para combater um, então, governo de esquerda. Depois, as ideias extremistas não agradaram os EUA que passaram a combater os talibãs. Hoje abandonaram o apoio ao governo e os extremistas tomaram o poder novamente e está esse caos. Claro que os interesses dos EUA já devem ter sido atingidos. Ai o povo que se exploda, foi assim no Iraque e por onde os EUA prove guerras. O Brasil miliciano pode chegar a isso aí, claro que em nome de Deus e da família. Ah, e da pátria também.
A esquerda mundial viabilizou o Talibã retomar o poder no Afeganistão.
O povo em desespero tentando fugir, trânsito caótico, pânico generalizado. O país vai mergulhar em situação muito pior que Cuba em seus anos mais sanguinários.
Como de costume dos ditadores, negando o banho de sangue.
Tem brasileiro aplaudindo…
Vejam como os homossexuais e traficantes serão tratados pelo regime do Talibã…
Falou pouco mas falou merda.
Que vergonha a omissão dos Estados Unidos em relação ao povo Afegão.
DISCORDO MUITA GENTE COBRAVA AO EUA , QUE TIRASSE OS MILITARES DO AFEGANISTÃO, MUITOS ARTISTAS , ONGS, LIDERES DE GOVERNO E ETC. BIDE TIROU.
E AGORA , COMO FICA ESSAS PESSOAS QUE PEDIAM TANTO PRA TIRAR AS TROPAS.
Só a Rússia mesmo para falar em reconhecer um governo como o Talibã. Manda o Lula pra lá também.
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