Saúde

Leitos públicos em Natal registram ocupação de 100% no tratamento da Covid-19

Em coletiva divulgada nesta segunda-feira(11), o subsecretário de saúde do Estado, Petrônio Spinelli, informou que os hospitais no Rio Grande do Norte destinados ao tratamento do novo coronavírus já se encontram em situação de superlotação.

Na capital potiguar, a rede pública já chega a 100%. Em outro exemplo, Mossoró restam apenas duas vagas em UTI. Em cenário não muito distante, o Seridó tem 75% dos leitos ocupados.

Opinião dos leitores

  1. Onde estavam os gestores nesses 2 meses de quarentena? Estavam fazendo intrigas , batendo cabeças, desunidos, brigando e pensando em reeleição. Quantos leitos de UTI foram criados ou ampliados? Onde está a abertura do hospital PAPI e hospital de campanha? Ficamos em casa para achatar a curva e os gestores não fizeram absolutamente nada de concreto. Agora estamos em colapso na rede pública e privada… Ficam só com blá blá e enganando a população. Única ação de fato é fechar comércio e obrigar a população ficar em casa… Estamos ferrados!

    1. Estamos sendo castigados pelo incentivo de luladrão pra acabar com o nosso complexo de viralatas, e priorizar construir o arena das dunas ao invés de melhores condições hospitalares, com mais UTIs. infelizmente esse erro pode nos custar muito caro, já pra luladrão e os CORRUPTOS que se beneficiaram dos desvios de verbas dessa construção, foi uma Benção. Pior que mesmo depois disso, ainda colocaram a legitima cria desse crápulas no governo

    2. Estão em reunião e fazendo debates…
      É o jeito PT de administrar.
      E obviamente procurando alguém p/culpar.

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Denúncia

Corredores do Walfredo voltam a ficar lotados

Corredores lotados, macas “presas”, pacientes reclamando e ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) aguardando no estacionamento. A realidade comum ao Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG) voltou a incomodar a população nos últimos dias. O cenário descrito acima foi constatado pela equipe da TRIBUNA DO NORTE na tarde de hoje. A situação atual contrasta com aquela vivida durante o curto período em que vigorou o projeto de Regulação Ativa das Emergências Médicas.

O projeto, implantado na última quinzena de fevereiro, foi encerrado no início desse mês. A ação, considerada simples, consistia em organizar quem entrava e ficava na unidade. A regulação era feita pelo Samu Metropolitano, em parceria com a direção do Hospital e da Coordenadoria de Hospitais (Cohur). Durante alguns dias, os corredores do Walfredo ficaram vazios e causavam espanto a quem sempre viu o local cheio. Com o fim da Regulação Ativa, o problema da superlotação retornou.

Na semana passada, a secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) reuniu representantes do Samu Metropolitana e direção do hospital. O recado foi direto: a regulação teria que ser tocada apenas pelo pessoal do HMWG. “O Samu não tem condições de prosseguir com essa ação. A demanda é grande. A direção do Walfredo é quem tem que se responsabilizar”, disse Domício Arruda, titular da Sesap.

O trabalho de regulação, segundo o coordenador Estadual das Urgências e Emergências, Luiz Roberto Fonseca, consistia na classificação de risco, após anamnese (entrevista e avaliação de sintomas) feita por dois médicos do Samu Metropolitano, bem como no referenciamento dos pacientes para os locais adequados, de acordo com a gravidade do caso. Somente os casos graves de urgência e emergência eram atendidos no Hospital.

Na tarde de hoje, pelo menos uma maca do Samu Metropolitano estava presa. Uma ambulância do Samu Natal também teve que esperar pela liberação de um equipamento. Não havia médicos realizando entrevistas com pacientes. No corredor principal do setor de emergência do HMWG havia pelo menos 15 pacientes em cima das macas. “O secretário disse que não existia mais essas macas nos corredores. Não é isso que estou vendo aqui. A bagunça está a mesma de sempre”, reclamou Silvana Ferreira, acompanhante de um paciente que aguardava atendimento no hospital.

Enquanto estava funcionando, o serviço de Regulação Ativa encaminhou de 90 a 120 casos de baixa e média complexidade para a rede básica ou pronto-atendimentos do Município. A liberação dos corredores contou ainda com a antecipação de exames clínicos e de imagem.

Hoje à tarde, não havia ninguém da direção que pudesse falar com a reportagem.

Samu Natal não fazia parte do Programa

O Samu Natal não integrava o projeto da Regulação Ativa das Emergências Médicas no Walfredo Gurgel. À época da implantação do programa, o coordenador geral do Samu Natal, Edilson Pinto, afirmou que “não há recusa ao projeto, só aguardamos que as condições para participação sejam cumpridas”. Ele explicou que dois pontos essenciais para “continuidade do processo e moralização das escalas médicas” permaneciam indefinidas pela Sesap.

Fonte: Tribuna do Norte

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