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FENÔMENO SERÁ VISTO NO BRASIL: Chuva de meteoros Perseidas alcançará pico durante a madrugada; saiba onde assistir

Foto: Kevin Key/GettyImages

A chuva de meteoros Perseidas, que ocorre todos os anos entre os meses de julho e agosto, atingirá seu pico na madrugada entre esta quarta (11) e a quinta-feira (12). Apesar de ser visível a olho nu pela maior parte das regiões brasileiras, a nebulosidade, especialmente em espaços urbanos, pode impedir a observação. Nesse caso, é possível acompanhar a chuva pelos canais oficiais da NASA.

Uma chuva de meteoros ocorre geralmente quando o planeta cruza uma região com grande concentração detritos de cometas, que deixam rastros em sua trajetória. O pico está relacionado também com a fase da lua, cuja luminosidade não interfere na visualização das “estrelas cadentes” que podem ser vistas cortando o céu.

Esta é a maior chuva de meteoros do ano, composta por fragmentos do cometa Swift-Tuttle. Ao atingir o contato com a atmosfera em alta velocidade, então, esses fragmentos entram em combustão, deixando um rastro luminoso que forma as “estrelas cadentes”.

No Brasil, a única região onde a chuva não será visível em seu pico será o Rio Grande do Sul. As transmissões da NASA para acompanhar estarão disponíveis na madrugada entre a quarta-feira (11) e quinta-feira (12), pelo Facebook, Twitter e Youtube.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. oi meu nome e antonio tenho 9 anos sou louco por astronomia nunca vi uma chuva de meteoros estou muito animado com essa experiência e vou analisar cada asteroidal e mandar alguns dados aqui

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Não se “frustre”, mas estrelas cadentes não existem: entenda as diferenças entre meteoros, meteoritos, cometas e asteroides

Desculpe trazer más notícias, mas estrelas cadentes não existem. Pronto, falei. Mas calma, você não alucinou aquela vez que viu um objeto brilhante atravessar o céu. Era, na verdade, era um meteoro. Sobre o pedido se realizar ou não (pode confessar, todo mundo faz um pedido ao ver uma “estrela cadente”), isso é assunto para outra hora.

O importante é entender a diferença entre meteoro, meteorito, cometa e asteroide:

Meteoros

Popularmente conhecidos como estrelas cadentes, os meteoros são pequenos pedaços de poeira espacial (meteoroide) que estão queimando na atmosfera da Terra. Eles parecem bem pequenos, o que significa que é pouca poeira, e por isso sabemos que nunca vão chegar à superfície da Terra. Eles são inofensivos e viajam pela atmosfera a 48.280 km/h, chegando a temperaturas de 1.648ºC.

Meteoritos

Quando meteoroides de fato chegam à superfície terrestre, são chamados de meteoritos. Embora a maioria seja bem pequena, eles podem chegar a 100 kg — tamanho suficiente para causar estragos por aqui.

Asteroides

No Sistema Solar, há bilhoes de asteroides flutuando. Eles têm os mais variados tamanhos e formatos. Alguns são muito pequenos até para que sejam notados, outros são tão grandes que parecem planetas — Ceres tem 1.000 quilômetros de comprimento, por exemplo. Mas eles não conseguem ter uma atmosfera e são basicamente pedras que ficam em volta do Sol.

Cometas

Os cometas são asteroides que têm caudas. É que são feitos de um gelo arenoso que, quando próximo do Sol, aquece, derrete e forma essa cauda. Quando orbitam a estrela-mãe, os cometas deixam uma trilha de poeira e gás que tem milhares de quilômetros.

Galileu

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Saiba como ver hoje a última grande chuva de meteoros do ano

geminidsKPNO_harvey-1024x682Para quem precisa de uma desculpa para ficar acordado até mais tarde hoje, aqui vai: na madrugada de sexta para sábado temos o ápice das geminídeas, uma das mais prolíficas chuvas de meteoros de periodicidade anual.

Ela emana da constelação de Gêmeos, quando a Terra atravessa a órbita do asteroide Faetonte — um objeto um tanto quanto estranho. Com cerca de 5 km de diâmetro, ele tem uma órbita bastante oval, que o leva bem perto do Sol. A julgar só pelos parâmetros orbitais, ele mais parece um cometa de curto período do que um asteroide. “Há até quem desconfie que ele se trata de um núcleo extinto de cometa”, afirma Gustavo Rojas, astrônomo da Universidade Federal de São Carlos. Núcleo extinto é o que sobra dos cometas depois que todo o gelo contido neles evapora e só sobram materiais rochosos.

Seja o que for o Faetonte, fato é que ele passa perto do Sol, se esfarela e deixa um monte de pequenos detritos ao longo de sua órbita. Quando a Terra passa pelo caminho dele, os detritos deixados adentram a atmosfera do nosso planeta, produzindo o fenômeno das estrelas cadentes. E bota estrela cadente nisso: segundo as estimativas, para este ano são esperadas cerca de 120 por hora, no momento de máximo esplendor.

COMO OBSERVAR

Chuvas de meteoros dispensam qualquer instrumento óptico. Como as estrelas cadentes são muito rápidas, não dá tempo de apontar nem um binóculo, de forma que o melhor a fazer é simplesmente buscar um local que dê a visão mais ampla possível do céu e esperar pacientemente pelos meteoros.

Procure um local escuro, ou seja, com pouca poluição luminosa, e deixe a vista se acostumar à baixa luminosidade, para que os olhos caprichem na hora de observar o céu. A partir da meia-noite, a constelação de Gêmeos já surge no horizonte leste. É quando vale a pena começar a prestar atenção.

Não é preciso necessariamente olhar para a constelação, pois de lá parte apenas a direção dos meteoros. Quanto à posição, podem surgir em qualquer região do céu. Mas uma vantagem de olhar para lá é manter os olhos longe da Lua, que está quase cheia e vai ofuscar a tentativa de ver os meteoros. (Quando der uma passada d’olhos em nosso satélite natural, lembre-se de que neste sábado a sonda chinesa Chang’e-3 tentará pousar por lá e mande suas energias positivas!)

Contudo, a coisa fica ainda melhor lá pelas 4h da manhã, quando a Lua já foi embora no horizonte oeste, e Gêmeos está mais alto no céu (procure a constelação localizando Júpiter, que por lá está e a esta altura será o planeta mais brilhante no céu). Os meteoros aparecem no céu como risquinhos amarelados, transitando rapidamente antes de sumir.

Importante lembrar que esses detritos deixados pelo Faetonte são pequeninos e queimam na atmosfera sem deixar traços. O fenômeno é completamente inofensivo.

Folha

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