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Nasa diz que dois asteroides se aproximarão da Terra no Natal e Ano Novo

Foto: (JUAN GARTNER/Getty Images)

De acordo com o Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra, CNEOS, da agência espacial Nasa, dois asteroides se aproximarão do planeta Terra durante os feriados de Natal e Ano Novo. Segundo a agência, os dois asteroides, nomeados de 310442 e 216258, estarão astronomicamente perto do planeta do dia 26 de dezembro até o dia 31 do mesmo mês.

O primeiro asteroide, que é o 310442, está estimado para se aproximar da Terra no dia 26 de dezembro, um dia após a comemoração do Natal, às 16h54 no horário de Brasília. Esse asteroide, segundo o CNEOS, possui um diâmetro de 600 metros e consegue viajar a uma velocidade de até 44.256 quilômetros por hora.

Já o segundo asteroide, chamado de 216258 ou 2006 WH1, está programado para se aproximar do planeta nos dias seguintes, antes do ano terminar e ainda sem horário definido. Paul Chodas, diretor do CNEOS, disse para o portal Newsweek que o diâmetro das rochas faz com que sua aproximação seja perigosa, embora não haja algum risco de colisão até o momento: “Ao longo de muitos séculos e milênios [esses asteróides] podem evoluir para órbitas que atravessam a Terra. Portanto, é prudente continuar acompanhando-os nas próximas décadas e estudar como suas órbitas podem estar evoluindo.”

Segundo a NASA, esses asteroides estarão a cerca de 2 milhões de quilômetros da Terra – uma distância curta, se analisada astronomicamente. Classificados como do tipo “Aten”, seus materiais rochosos permitem que viajem pelo espaço em alta velocidade, e apresentam uma órbita maior do que a distância entre a Terra e o Sol.

Exame

Opinião dos leitores

  1. Os comentários daqui são ridículos.
    Só faltam dizer que o PT é culpado pela queda de Bolsonaro no banheiro.
    Quanta imbecilidade. Vamos abrir a mente, gente.

  2. Para quem aguentou os roubos do PT esse dois é fichinha papai para o planeta Terra!
    Feliz Natal a Todos

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Diversos

Estudo sugere usar bombas nucleares para proteger a Terra contra asteroides

Embora nenhum asteroide conhecido represente uma ameaça iminente à Terra, cientistas estão tentando descobrir qual é a melhor forma de nos proteger de um possível impacto. Explodir com bombas é uma opção, mas isso não é tão simples quanto parece. Na verdade, o asteroide pode ser capaz até mesmo de se reconstruir graças à ação da gravidade com o passar do tempo, de acordo com um estudo publicado em março na revista Icarus.

Agora, um novo artigo publicado no periódico Acta Astronautica por cientistas de vários laboratórios da NASA e da Administração Nacional de Segurança Nuclear investigou a melhor maneira de evitar um impacto. A conclusão deles é que, se o asteroide tiver 300 metros de diâmetro ou mais, a melhor coisa a fazer é destruí-lo – mas não do jeito que você pensa. Nada de colocar uma bomba nuclear na superfície da rocha espacial, muito menos atirar nela com alguma espécie de arma.

De acordo com os pesquisadores, colocar uma bomba diretamente no asteroide pode resultar em várias situações indesejáveis. Por exemplo, em vez de um grande asteroide na nossa direção, podemos acabar tendo que lidar com centenas de pequenos objetos menores. Pior ainda: depois da explosão, eles estarão radioativos.

Então, o que fazer? O estudo sugere a ideia de explodir a bomba a alguma distância do asteroide, entre 50 a 1.000 metros da superfície da rocha. O objetivo não seria quebrá-lo. A bomba iria gerar um enorme pulso de raios X de alta energia, que acabariam penetrando e sendo absorvidos pelo material do asteroide. O pulso seria tão grande, e seria depositada tanta energia na rocha, que parte dela acabaria sendo vaporizada.

Além disso, uma quantidade muito grande de gás se expandiria extremamente rápido, empurrando o que restasse do asteroide e alterando sua velocidade e direção. Com o tempo, o asteroide se desviaria da rota rumo à Terra, e todo esse processo aconteceria em apenas uma fração de segundos.

Claro, tudo isso depende de muitos fatores: a massa do asteroide, sua forma e tamanho, o material na superfície, a porosidade desse material, sua resistência estrutural, o tipo de bomba, e a distância da explosão. A equipe por trás dessa pesquisa usou modelos de computador para descobrir como todos esses fatores contribuem para o desvio.

Para testar, eles escolheram o Bennu, asteroide de 500 metros de largura que atualmente está sendo examinado pela missão OSIRIS-REx, da NASA. Como os cientistas já têm muitas informações sobre esse asteroide, ele se tornou o candidato perfeito para a simulação computacional. Os resultados mostram que a vaporização da superfície via armas nucleares funcionaria muito bem para um asteroide como o Bennu, e causaria um desvio de 6 centímetros por segundo. Se a explosão fosse realizada bastante tempo antes do possível impacto – 3 ou 4 anos de antecedência – a detonação nuclear nos protegeria com sucesso.

Mencionamos no início do texto que esse método é ideal para asteroides com mais de 300 metros de diâmetro. Mas e as rochas menores? Qual é a melhor forma de nos proteger delas? De acordo com o estudo, bastará bater neles o mais forte possível com um foguete. Isso também mudará a velocidade e a direção do asteroide, caso ele seja pequeno o suficiente.

Contudo, um obstáculo para esse método é o Tratado do Espaço Exterior, que proíbe a detonação de armas nucleares no espaço. Felizmente, não há nenhuma ameaça do tipo que seja do nosso conhecimento, então os cientistas ainda têm tempo para continuar pesquisando alternativas a fim defender nosso planeta contra asteroides que, porventura, estejam em rota de colisão com a Terra.

Canal Tech, via LLNL, SyFy

 

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Não se “frustre”, mas estrelas cadentes não existem: entenda as diferenças entre meteoros, meteoritos, cometas e asteroides

Desculpe trazer más notícias, mas estrelas cadentes não existem. Pronto, falei. Mas calma, você não alucinou aquela vez que viu um objeto brilhante atravessar o céu. Era, na verdade, era um meteoro. Sobre o pedido se realizar ou não (pode confessar, todo mundo faz um pedido ao ver uma “estrela cadente”), isso é assunto para outra hora.

O importante é entender a diferença entre meteoro, meteorito, cometa e asteroide:

Meteoros

Popularmente conhecidos como estrelas cadentes, os meteoros são pequenos pedaços de poeira espacial (meteoroide) que estão queimando na atmosfera da Terra. Eles parecem bem pequenos, o que significa que é pouca poeira, e por isso sabemos que nunca vão chegar à superfície da Terra. Eles são inofensivos e viajam pela atmosfera a 48.280 km/h, chegando a temperaturas de 1.648ºC.

Meteoritos

Quando meteoroides de fato chegam à superfície terrestre, são chamados de meteoritos. Embora a maioria seja bem pequena, eles podem chegar a 100 kg — tamanho suficiente para causar estragos por aqui.

Asteroides

No Sistema Solar, há bilhoes de asteroides flutuando. Eles têm os mais variados tamanhos e formatos. Alguns são muito pequenos até para que sejam notados, outros são tão grandes que parecem planetas — Ceres tem 1.000 quilômetros de comprimento, por exemplo. Mas eles não conseguem ter uma atmosfera e são basicamente pedras que ficam em volta do Sol.

Cometas

Os cometas são asteroides que têm caudas. É que são feitos de um gelo arenoso que, quando próximo do Sol, aquece, derrete e forma essa cauda. Quando orbitam a estrela-mãe, os cometas deixam uma trilha de poeira e gás que tem milhares de quilômetros.

Galileu

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Diversos

NASA e SpaceX se unem em projeto para salvar a Terra de asteroides

243 IDA, PRIMEIRO ASTEROIDE BINÁRIO – COM UMA LUA – DESCOBERTO. (FOTO: NASA/JPL)

A NASA se uniu com a empresa privada de sistemas aeroespaciais SpaceX na missão Double Asteroid Redirection Test (DART), que busca defender a Terra de qualquer possível asteróide que venha a atingir o nosso planeta. A empresa do bilionário Elon Musk irá contribuir com um valor de $69 bilhões para que a DART aconteça.

A missão começará com o lançamento de um foguete Falcon 9, que será enviado ao espaço em junho de 2021, partindo da Base da Força Aérea de Vandenberg, na Califórnia, EUA.

Em outubro de 2022, um satélite atingirá a lua que orbita no asteróide 65803 Didymos, quando ele estiver a 11 milhões de quilômetros da Terra. A ideia é mudar a direção do asteroide para aprender a como defender o nosso planeta no futuro, caso algum astro enorme possa nos atingir de modo a causar a extinção da espécie humana.

Descoberto em 1996, o asteroide tem cerca de 800 metros de diâmetro e o seu satélite tem cerca de 150 metros de diâmetro. O objetou espacial ganhou o nome Didymos, que significa “gêmeo” em grego, por conta da presença do satélite natural que orbita o asteroide.

“Muitas missões da ciência parecem estar focadas em entender o passado do Sistema Solar. Já a defesa planetária tem a ver com nosso Sistema Solar no presente”, afirmou a cientista Nancy Chabot do DART, ao site Space.com.

Sete anos após a DART, uma outra missão será feita pela Agência Espacial Italiana para estudar os dados e buscar por pistas para provar se realmente o asteroide 65803 Didymos mudou seu trajeto.

Galileu

 

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