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Cueca menstrual e mais: marcas criam peças íntimas para pessoas trans

Foto: Divulgação Pantys

Você já parou para pensar que não é só mulher que menstrua? Homens trans e pessoas não-binárias também. Foi pensando nisso que a marca de calcinhas absorventes Pantys lançou, na última semana, a primeira cueca menstrual brasileira, um produto com tecnologia ecologicamente correta para conter o sangue.

O lançamento quer atender quem procura conforto durante o período menstrual. O produto chega ao mercado custando R$ 99. As calcinhas absorventes da marca custam a partir de R$ 55 e contam com variedade de modelos, tamanhos e estampas.

Agora, Pantys entra para o grupo de marcas brasileiras que produzem peças íntimas desenvolvidas especialmente para o público trans, com preocupações relacionadas à modelagem e aos tecidos. A seguir, conheça algumas:

A cearense Cris Cabana é uma estilista autodidata que fabrica peças íntimas, biquínis e vestidos para o público transexual. Há mais de 30 anos no mercado brasileiro, as roupas da marca são usadas pela cantora Pabllo Vittar e artistas internacionais, como Kimora Blac, drag queen que participou da série Ru Paul’s Drag Race. O best-seller é a calcinha “aquengar”, que tem modelagem específica para acomodar o pênis.

O nome “Cabana Store” é uma ironia em referência à grife italiana Dolce & Gabanna. A loja surgiu em 1990 da união da força de trabalho de mãe e filha, dona Terezinha Pereira e Iolanda Cristiane Pereira Cruz, respectivamente. Hoje, a marca brasileira exporta produtos para a Europa, os Estados Unidos, a Ásia e Austrália.

Dani Bel Moda Trans

Na descrição do perfil da loja, ela já conta a que veio. “Especializada em lingerie para meninas e mulheres trans”, diz o texto. Foi fundada pela empresária catarinense Daniela Beltrami depois de atuar por cerca de 20 anos no mercado da lingerie.

Desde que investiu no mercado “T”, o seu negócio deslanchou e já soma quase 10 mil seguidores no Instagram. Dani chega a fabricar mais de 80 calcinhas por dia, a maioria em lycra, um tecido resistente e confortável.

Woggan Moda Trans

Para fugir do óbvio, tecidos com texturas e estampas “diferentonas” fazem parte do estilo da Woggan Moda Trans. A loja paulistana oferece peças íntimas confeccionadas com materiais pouco convencionais, como cirrê e camurça.

Mais uma vez, as modelagens também são pensadas para oferecer conforto e o suporte adequado às áreas íntimas

Savage X Fenty mandou o seu recado

Além de fundadora da Fenty Beauty, a Rihanna também lidera a Savage X Fenty, etiqueta especializada em underwear. Desde o início, propôs coleções com uma ampla grade de tamanhos para abarcar um maior número de formatos de corpos.

Hoje, as peças variam do PP ao extra GG e as modelagens, bem como o design dos itens, desafiam os padrões e os estereótipos de gênero.

Universa – UOL

Opinião dos leitores

  1. Os eleitores do Lula.
    É esse povo e os militontos que corre atrás do ladrão.
    Mas não chega a 1% do eleitorado não.
    O povo decente ainda é maioria.

  2. Tão querendo empurrar essas porcarias goela abaixo mesmo. Deus tenha misericórdia da humanidade!!!

    1. Estao moldando verdadeiras quimeras Humanas , qual a vantagem evolutiva ?

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Diversos

Terapias para pessoas trans não trocarem de gênero dobram risco de suicídio, aponta novo estudo

Novo estudo sobre pessoas transgênero mostra que “terapias de conversão” estão associadas a taxas dramaticamente altas de tentativas de suicídio. A pesquisa, publicada no periódico científico JAMA Psychiatry, é a primeira em larga escala sobre o tópico.

Os resultados da análise confirmam o que associações profissionais já declararam: “métodos de conversão” prejudicam a saúde mental de pessoas trans.

Jack Turban, pesquisador do Hospital Geral de Massachusetts, perguntou a mais de 27 mil adultos transgênero dos Estados Unidos se eles haviam experimentado “terapias de conversão”. Ele também fez questões sobre a saúde mental dos participantes. Cerca de 14% relataram que foram obrigados a passar por essas terapias uma ou mais vezes, o que representa quase 20% das pessoas que conversaram com um profissional de saúde mental, como psicólogos, sobre sua identidade de gênero.

O estudo mostrou que as pessoas que experimentaram os “métodos de conversão” apresentaram 2,3 mais vezes de tentarem suicídio. Se as terapias ocorreram antes dos 10 anos de idade, as tentativas de suicídio foram quatro vezes maiores. Os resultados foram os mesmos quando as terapias foram oferecidas por psicólogos ou figuras religiosas.

A pesquisa também demonstrou que os adultos trans que passaram por estes métodos sofreram psicologicamente 56% a mais antes de responder as perguntas do estudo. Eles também apresentaram 49% mais tentativas de suicídio no ano anterior.

A análise não prova diretamente que as “terapias de conversão” causaram as tentativas de suicídio. No entanto, os especialistas do estudo defendem que esses métodos só causam mais danos a saúde mental das pessoas trans.

O pesquisador Turban ainda apontou que “terapias para conversão de gays”, ou seja, que tentam mudar a sexualidade de gays ou lésbicas, também são prejudiciais, podendo levar a tentativas de suicídio ou danos na saúde mental.

Galileu

 

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