Diversos

MPF obtém liminar suspendendo parte de concurso de professor da UFRN

O Ministério Público Federal (MPF) obteve uma liminar determinando que a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) suspenda parte do concurso público para docentes (Edital 35/2017). A medida faz parte da ação civil pública apresentada pelo MPF e diz respeito ao cargo de professor adjunto de Teoria Sociológica, cujas provas foram realizadas no ano passado. No mérito, o pedido é a anulação definitiva dessa parcela do processo seletivo.

A suspensão impedirá que nomeações decorrentes da seleção sejam efetivadas, diante da real possibilidade de o concurso vir a ser anulado, tendo em vista as irregularidades registradas no decorrer da realização das provas e na avaliação das mesmas.

O juiz federal da 1ª Vara acatou os argumentos do MPF e considerou grave a ocorrência de fatos como a realização de uma das etapas do concurso antes do fim do prazo recursal da etapa anterior. Além desse, o MPF apontou também diversos outros problemas, como falta de justificativa na resposta aos recursos, atribuição de notas máximas a alunos que deixaram de atender requisitos e ainda uma indevida mudança de posicionamento do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe).

Os conselheiros chegaram a determinar a anulação dessa parcela do concurso, em uma reunião de junho do ano passado, mas depois voltaram na decisão a partir de pedidos de reconsideração que o próprio regimento da UFRN não prevê. Uma recomendação foi remetida pelo MPF em setembro à universidade – alertando das irregularidades e solicitando o cancelamento de todos os atos relacionados a essa parcela do concurso -, porém a UFRN não atendeu à solicitação.

Prazo – A ação do MPF, assinada pelo procurador da República Kleber Martins, detalha que as provas didáticas tiveram os resultados publicados em 7 de abril do ano passado. Como o prazo para recursos era de 24 horas e cairia em um domingo, por previsão do próprio edital deveria ser estendido para 9 de abril, uma segunda-feira. Contudo, a etapa seguinte do concurso (Prova de Apresentação de Memorial e Projeto de Atuação Profissional -MPAP) acabou sendo realizada antes, em 8 de abril, sem que os reprovados na etapa anterior pudessem participar, ou sequer tivessem seus recursos avaliados.

A ação civil pública tramita na Justiça Federal sob o número: 0800504-50.2019.4.05.8400

 

Opinião dos leitores

  1. Na Uern de Mossoró a esposa do deputado federal Beto Rosado foi aprovada em 6° lugar, e a primeira a ser nomeada .

  2. Impressionante é o número de pessoas que tem vínculo de parentesco, sobretudo casais, que são professores da UFRN.

    1. É só investigar que vão achar muitos parentes beneficiados nos concursos…

  3. Pois é! Mas o candidato "aprovado em 1º " já havia tomado posse quando a liminar foi proferida…

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Judiciário

MPF pede anulação de parte de concurso de professor da UFRN

O Ministério Público Federal (MPF) ingressou com uma ação civil pública contra a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) visando à anulação de parte do concurso público (Edital 35/2017) que abriu vaga para o cargo de professor adjunto de Teoria Sociológica, cujas provas foram realizadas no ano passado.

O MPF aponta irregularidades nos prazos e também na correção das provas, bem como uma mudança de posicionamento do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) que desrespeitou o regimento interno da instituição. Os conselheiros chegaram a determinar a anulação dessa parte do concurso, mas depois voltaram na decisão a partir de recursos que o próprio regimento da UFRN não prevê.

Uma recomendação foi remetida pelo MPF em setembro à universidade, alertando sobre as irregularidades, solicitando o cancelamento de todos os atos relacionados a essa parcela do concurso e, se fosse o caso, realização de um novo processo seletivo. A UFRN, porém, não acatou os pedidos.

Diante da negativa, o MPF ingressou com a ação judicial, de autoria do procurador da República Kleber Martins. A peça relata, por exemplo, o fato de alguns concorrentes terem obtido nota máxima na prova didática, mesmo sem terem incluído em seus planos de aulas alguns itens exigidos pelo edital, revelando incoerência na atribuição dos pontos.

Houve ainda a realização de uma das etapas da seleção antes do fim do prazo para recursos da etapa anterior, bem como a falta de indicação dos fundamentos que levaram alguns recursos interpostos por candidatos a serem negados. O próprio Consepe, na primeira decisão, verificou outras irregularidades, incluindo a “extrapolação da área objeto do concurso do Memorial” apresentado por um dos concorrentes e equívocos na atribuição de pontos na fase de títulos.

Retrocesso – Devido às irregularidades, em 26 de junho do ano passado o Conselho Superior anulou – por unanimidade – essa parte do concurso (tendo determinado a realização de nova seleção a partir da prova escrita). Porém, no fim de julho mudou de posição e homologou os resultados. A mudança foi tomada em cima de pedidos de reconsideração de candidatos aprovados, sendo que o Regimento Geral da UFRN (art. 238) veda a interposição desses pedidos quando “os atos ou decisões do Consepe tiverem sido proferidos em decorrência de competência originária”, como foi o caso.

Liminar – O MPF incluiu na ação um pedido liminar para que se suspenda essa parte do concurso até decisão final, de forma a impedir nomeações decorrentes da seleção. No entender do Ministério Público Federal, a permanência de alguém aprovado nesse cargo, “quando é enorme a possibilidade de anulação do certame, em vez de lhe ser benéfica, termina lhe sendo prejudicial, pois, quanto mais tempo nele permanecer, maior será o vínculo que criará com a nova instituição, rompendo os vínculos anteriores que eventualmente mantenha com outras instituições”.

A ação civil pública tramita na Justiça Federal sob o número: 0800504-50.2019.4.05.8400

 

Opinião dos leitores

  1. Parabéns, MPF! Temos que denunciar e acabar om esses desmandos nas instituições públicas, notadamente nas universidades, as quais se esforçam para selecionar seus apaniguados!

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Diversos

Professor da UFRN é aprovado em projeto internacional

O professor Marcelo Sousa Silva, do Centro de Ciências da Saúde (CCS), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), foi aprovado no projeto de cooperação internacional da Universidade de Bordeaux, na França.

O objetivo do projeto, que está sendo realizado no laboratório do professor Yaser Hashem, no Instituto Europeu de Química e Biologia, é estudar o mecanismo de síntese de proteínas de alguns parasitas de importância médica para o desenvolvimento de novos medicamentos. O professor Marcelo está pesquisando o trypanosoma cruzi, o agente causador da doença de Chagas.

O projeto de cooperação está sendo financiado pelo European Research Council (ERC), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP).

Este projeto visa potencializar às atividades de pesquisa e cooperação internacional entre a UFRN e outras universidades europeias, principalmente no âmbito das doenças tropicais, tais como a doença de Chagas, Leishmaniose, malária. Doenças de grande impacto em saúde pública no Brasil.

Com informações da UFRN

 

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Diversos

Professor da UFRN ministra palestra na Harvard University

020000f2ef3177737d91719c4e971Foto: Reprodução/ Site Brazil Conference

O professor Dr. Ricardo Valentim, coordenador do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais), recebeu um convite da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, para apresentar conferências sobre os casos de sucesso do Lais.

A apresentação do educador acontecerá nos dias 22 e 23 de abril, sobre o tema How technology can transform health services in Brazil: the case of the Laboratory for Technological Innovation in Health (Lais – UFRN) – Como a tecnologia pode transformar os serviços de saúde no Brasil: o case do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais – UFRN).

Para os interessados, a lista completa dos conferencistas pode ser conferida no endereço: http://www.brazilconference.org/2016/en/speakers/

Com informações da UFRN

Opinião dos leitores

  1. A expressão "professor doutor", combustível indispensável para avivar a fogueira de presunções no meio acadêmico, soa na linguagem jornalística tão eficaz quanto um placebo. Nada acrescenta, além de ferir o equilíbio e a harmonia textuais.
    O contexto da narrativa, no entanto, é que exigirá (ou não, com a devida licença de Caetano) a inclusão ou ausência de predicativos para descrever o personagem. Logo, viria "o professor Fulano de Tal, doutor nisso e coordenador daquilo".
    Tolice alimentar o fogo fátuo, efêmero e fugaz das nulidades expletivas. É o caso "professor doutor".

  2. Conheço o professor e sua história de vida. É um guerreiro e nunca se escondeu atrás de coitadismo!! Procurou vencer na vida através dos próprios esforços. Parabéns, Ricardo. Eis um exemplo de vida !! Nada é impossível para aquele que corre atrás dos seus sonhos!!

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Diversos

Professor da UFRN ministra palestra na Universidade de Harvard

O professor Dr. Ricardo Valentim, coordenador do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais), recebeu um convite da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, para apresentar em conferências os casos de sucesso do Lais.

A apresentação do educador acontecerá nos dias 22 e 23 de abril, sobre o tema How technology can transform health services in Brazil: the case of the Laboratory for Technological Innovation in Health (Lais – UFRN) – Como a tecnologia pode transformar os serviços de saúde no Brasil: o case do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais – UFRN).

Para os interessados, a lista completa dos conferencistas pode ser conferida no endereço: http://www.brazilconference.org/2016/en/speakers/.

Com informações da UFRN

 

Opinião dos leitores

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Diversos

Esclarecimentos em relação a postagem da denúncia de professor da UFRN

Na última quarta-feira (23) o Blog do BG postou uma denúncia de um docente da UFRN referente a supostas práticas irregulares na seleção de professor efetivo do departamento de Ciências Sociais.

A notícia teve grande repercussão e como o Blog vem recebendo emails sobre a credibilidade do que foi dito na denúncia e prezamos por um bom jornalismo vamos fazer alguns esclarecimentos que achamos cabíveis.

O currículo lattes publicado no corpo do texto não é o do aluno Pablo Thiago Correia de Moura, mas sim o de uma estudante que integra a mesma base de pesquisa que Pablo participa, a GEPALC, na UFPB. O lattes de Jórissa Daniella Nascimento Aguiar foi utilizado na postagem fazendo referência a essa parte do texto.

“O professor Gabriel Vitullo, conforme documentos em anexo, orientou vários alunos do grupo de pesquisa Gepalc-UFPB, que estuda América Latina, com o referencial teórico marxista (…) .”

Em nenhum momento foi dito, muito menos identificado com legenda que aquele currículo em anexo era o de Pablo. Os currículos lattes do CNPQ são públicos e podem ser consultados apenas com uma simples busca no google.

O blog também recebeu a reclamação de que o estudante Pablo Thiago não teria sido aprovado em nenhuma banca de Doutorado em que o professor Gabriel Vitullo era presidente. Não é o que mostra esse link (também público) da seleção de doutorado da UFRN de 2012 (http://www.cchla.ufrn.br/basecpe/pgcs/documentos/pdf/resultado_prova_doutorado_2012.pdf) .

Esse levantamento de anais de eventos, de seleção de doutorado, de lattes, de resoluções e editais (que são todos públicos e podem ser pesquisados por qualquer pessoa com acesso a internet) só foi possível ser feito através das acusações do professor Bosco Araújo que indicou o envolvimento acadêmico do estudante Pablo Thiago e do professor Gabriel Vitullo. Além disso, segundo o professor Bosco houve a aprovação da banca do concurso através de uma plenária irregular e não foi feito sorteio para o tema da prova.

É no mínimo intrigante que o tema escolhido para a prova tenha sido exatamente o mesmo que o estudante Pablo Thiago atua na base de pesquisa GEPALC e se aprofundou durante o mestrado e doutorado. Segue o link do currículo lattes de Pablo Aguiar, http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4482769U2 .

Ainda é preciso reforçar que a notícia foi escrita quando a seleção ainda estava em andamento. Como mostra o print em anexo o Blog entrou em contato com os professores da banca desse concurso através de números telefônicos do departamento de Ciências Sociais e não obtivemos êxito.

IMG-20150925-WA0007A única pessoa com quem se conseguiu falar foi uma funcionária identificada como Conceição. A ela foi exposta denúncia e solicitada uma posição da banca. A funcionária falou que não seria possível falar com os professores, pois no momento eles estavam participando da seleção.

Após a notícia ter sido apurada e publicada saiu o resultado do concurso e o candidato Pablo Thiago foi reprovado na última fase do mesmo.

Como dito na outra notícia o que foi publicado são acusações levantadas pelo professor Bosco Araújo e que podem ser questionadas com esses documentos. Cabe ao Ministério Público e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte apurar de forma legal tais suspeitas.

O Blog irá continuar com o seu trabalho sério na publicação de notícias e trazendo temas que muitas vezes são deixados de lado pelos veículos de comunicação, mas que necessitam de debate, como revelam os inúmeros comentários da última postagem.

Opinião dos leitores

  1. Conheço Gabriel Vitullo há mais de dez anos e fui orientado, em meu mestrado na UFRN, por ele. Portanto, sei por experiência própria, bem como das vezes em que testemunhei a sua relação com outros colegas, de seu profissionalismo e idoneidade moral ao longo de sua carreira como professor e pesquisador.
    Não mais resido no Rio Grande do Norte, mas asseguro, pelo tempo que cursei a UFRN, e pelos episódios que presenciei no Departamento a que se vincula o curso de Ciências Sociais, que as razões de tais ataques a pessoa de Gabriel se originam de interesses indignos de conviverem no meio acadêmico.

  2. O professor Gabriel Eduardo Vitullo é uma das pessoas mais séria com as quais convivi no meio acadêmico. Tive muita honra em ser seu orientando no Curso de Doutorado em Ciências Sociais da UFRN. Profissional ilibado e competente. Seria incapaz de cometer atos irresponsáveis como fraudar um processo seletivo. Simplesmente ridículo o nível rebaixado atingido por este seu desafeto . Lamentável!

  3. O blog continua reproduzindo informações confusas, misturando o nome do Pablo ao meu (Pablo Aguiar) e trazendo meias verdades. O grupo de estudos em questão não existe mais, fazemos parte do grupo cadastrado na plataforma CNPq na UFCG e chama PRÁXIS e não GEPALC. Quanto à seleção de 2012, o resultado apresentado trata da PRIMEIRA FASE, uma das fases da seleção, não chegando o candidato à época ao doutorado ser aprovado de fato, é tanto que hoje Pablo é estudante de doutorado na UFCG-PB.

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