Judiciário

Maioria do TRF-2 decide punir Marcelo Bretas com a pena de censura por ato com Bolsonaro; processo de imputação de prática de atividade político-partidária é arquivado

Foto: GloboNews

O juiz Marcelo Bretas, responsável por julgar os desdobramentos da operação Lava-Jato, no Rio, foi punido pelos desembargadores do TRF-2 com a pena de censura por participar de um evento político ao lado do presidente Jair Bolsonaro. Desta forma, segundo a Lei Orgânica da Magistratura, não poderá “figurar em lista de promoção por merecimento pelo prazo de um ano, contado da imposição da pena”.

“Pelo exposto, e com a finalidade de prevenir atos futuros, considerando ainda não desprezível número de procedimentos abertos contra o Magistrado sindicado, alguns ainda em tramitação, e ainda que anteriores informais advertências não surtiram os efeitos pretendidos, diante da gravidade dos fatos, também demonstrada com a criação de duas versões sobre eles, não vejo outra solução a não ser aplicar pena de censura ao Juiz Federal Dr. Marcelo da Costa Bretas”, determinou o relator, o Antonio Ivan Athie.

Foi arquivado, porém, o processo em relação à imputação de prática de atividade político-partidária, o que resultaria em penalidade bem mais grave. Votaram pela censura os desembargadores Luiz Paulo Silva Araújo Filho, Sergio Schwaitzer, Poul Erik, Guilherme Calmon, Paulo Espirito Santo, Vera Lúcia Lima, Marcus Abraham, Simone Schreiber, Marcelo Granado e Alcides Martins.

Ancelmo Gois – O Globo

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Diversos

China decide punir crimes de pedofilia com pena de morte em casos natureza “extremamente maléfica” e que causem “consequências extremamente graves”

O Tribunal Popular Supremo da China anunciou nesta quarta-feira (24) que os condenados por crimes sexuais contra menores que sejam de natureza “extremamente maléfica” e que causem “consequências extremamente graves” serão castigados com a pena de morte.

“Os crimes de estupro contra menores prejudicam seriamente a saúde mental e física dos menores e violam gravemente a ética e a moral social. O Tribunal Popular Supremo sempre manteve uma postura ferrenha de tolerância zero”, explicou a máxima instância judicial chinesa em seu site.

Neste mesmo artigo, a instituição revela que hoje foi executado um criminoso chamado He Long que violentou várias meninas menores de 14 anos e as forçou a se prostituir.

Segundo dados oficiais, entre 2017 e junho deste ano foram julgados mais de 8.300 casos de crimes sexuais contra menores em tribunais do país.

O número de casos aumentou, segundo o site do Supremo, devido ao fato que a população está cada vez mais consciente dos direitos das crianças e faz as denúncias imediatamente.

Nesse sentido, o Supremo indicou que os condenados por crimes de pedofilia enfrentarão penas mais severas, mas “dentro dos limites dos castigos classificados”.

R7, com EFE

 

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