Mundo

China anuncia novos confinamentos após aumento de casos de Covid-19

Foto: China Daily via Reuters

Autoridades da China determinaram o confinamento de milhares de pessoas no norte do país e pediram aos habitantes da capital que limitem os deslocamentos após novos casos de Covid-19 (veja mais no vídeo acima). A medida foi anunciada nesta segunda-feira (25), a apenas 100 dias do início dos Jogos Olímpicos de Inverno, que acontecem no ano que vem em Pequim.

A China identificou 39 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas – na semana passada, haviam sido mais de 100 em sete dias. Muitos dos contágios estão relacionados a deslocamentos de viajantes.

Os novos focos da infecção foram detectados em 11 províncias, a maioria na região norte da China como Ejin e Lanzhou. Em Ejin (Mongólia Interior), 35 mil pessoas foram confinadas a partir por duas semanas. Em Lanzhou (Gansu), serviços de ônibus e táxi foram suspensos, e houve fechamento das atrações turísticas.

O governo chinês, que adota uma política de “tolerância zero” contra o vírus, reagiu rapidamente com a imposição de restrições, assim como a organização de campanhas de teste nas regiões afetadas. As autoridades tentam conter os contágios do vírus com testes em larga escala e confinamentos direcionados.

Pequim, cidade sede dos Jogos de Inverno, pediu aos moradores que evitem viagens não essenciais e reuniões e festas com aglomeração.

A China conseguiu reduzir drasticamente os contágios de Covid-19 após ser considerada epicentro da epidemia com uma campanha agressiva de testes e um rígido controle das fronteiras.

Além disso, quem vem de uma região com surto ativo de Covid-19 dentro do país deverá apresentar um teste negativo para entrar na capital, anunciaram as autoridades.

No domingo (24), as autoridades já haviam anunciado a suspensão das viagens turísticas organizadas a áreas onde casos de Covid-19 foram registrados, incluindo Pequim.

G1

Opinião dos leitores

    1. HOMI!! ISSO TUDO É BLEFE, essa China a mãe do coronavirus mais uma vez fazendo acreditar nessa farsa. Estive na China no final do ano passado, vacina….já tinha alguém tomou ????

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Economia

Veto chinês à carne brasileira dura seis semanas e repercute no exterior

Foto: Reprodução / Adepará via Agência Brasil

O veto da China à carne brasileira, que dura seis semanas, repercute no exterior.

O Brasil interrompeu voluntariamente a exportação de carne para a China, seu maior mercado, ainda no começo de setembro, após a confirmação de dois casos da doença em duas fábricas distintas do setor. Depois, porém, mesmo com o controle dos casos no Brasil, a interrupção chinesa foi mantida.

O tema foi abordado pelo Financial Times nesta semana. Segundo o jornal, o veto prolongado já preocupa autoridades brasileiras e pode reduzir exportações de aproximadamente US$ 4 bilhões por ano (equivalente a R$ 21,8 bilhões).

Na última semana, a Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA) concluiu um relatório a respeito dos dois casos de vaca louca e apontou que não há risco de proliferação da doença, segundo o professor de economia do Insper, Roberto Dumas, em entrevista à CNN. A derrubada do veto à carne, no entanto, ainda não aconteceu.

Com o veto ainda em vigor, Brasília tem visto a preocupação de autoridades e grandes frigoríficos crescer. De acordo com o Financial Times, que ouviu uma fonte do Ministério da Agricultura, o Brasil pediu uma reunião técnica, ainda não agendada pelas autoridades chinesas. E não há previsão para esta reunião acontecer.

Para ler a matéria na íntegra acesse AQUI.

Opinião dos leitores

  1. Engraçado é que a XINA só vende produto falsificado e fica botando banca na carne brasileira. Devíamos deixar essa ruma de bosta amarela morrer de fome ou comendo barata, grilo, etc… #xinareieira

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Mundo

China elabora lei para punir pais por mau comportamento dos filhos

Foto: Liu Jidong / Xinhua

O parlamento da China vai analisar uma legislação para punir os pais se seus filhos pequenos exibirem “comportamento muito ruim” ou cometerem crimes.

No projeto de lei de promoção da educação da família, os tutores serão repreendidos e obrigados a passar por programas de orientação de educação da família se os promotores encontrarem um comportamento considerado “muito ruim ou criminoso” nas crianças sob seus cuidados.

“Há muitas razões para os adolescentes se comportarem mal, e a falta de educação familiar inadequada é a principal causa”, disse Zang Tiewei, porta-voz da Comissão de Assuntos Legislativos do Congresso Nacional do Povo (NPC).

O projeto de lei de promoção da educação familiar, que será analisado do Comitê Permanente do NPC nesta semana, também pede aos pais que providenciem tempos para descanso, brincadeiras e exercícios para seus filhos.

Pequim tem conduzido a China com uma mão paternal mais assertiva neste ano, combatendo o vício dos jovens nos jogos online, que são considerados uma forma de “ópio espiritual”, até reprimir a adoração “cega” de celebridades da internet.

Nos últimos meses, o Ministério da Educação chinês limitou as horas de jogo para menores de idade, permitindo-lhes jogar online por uma hora apenas às sextas, sábados e domingos.

O país também proibiu aulas de reforço depois de aulas para matérias importantes durante o fim de semana e feriados. A decisão demonstra uma preocupação com a pesada carga acadêmica sobre as crianças do país.

A China tem pedido aos jovens para serem menos “femininos” e mais “masculinos”. Em uma das medidas adotadas pelo país, o Ministério da Educação instou as escolas a promoverem esportes presenciais, como o futebol.

CNN Brasil

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Finanças

China declara ilegais no país as transações com criptomoedas

Foto: Art Rachem/Unsplash

A China intensificou a repressão ao comércio de criptomoedas nesta sexta-feira (24), prometendo erradicar a “atividade ilegal” no comércio de bitcoins e outras moedas virtuais e proibindo a mineração de criptomoedas em todo o país.

O Conselho de Estado da China prometeu em maio reprimir a mineração e o comércio de bitcoins como parte dos esforços para evitar riscos financeiros.

Dez agências governamentais chinesas, incluindo o Banco Central chinês, bem como reguladores bancários, de valores mobiliários e de câmbio, disseram em um comunicado conjunto que trabalhariam para aplicar medidas duras e de “alta pressão” contra a negociação especulativa de criptomoedas.

O Banco Popular da China (PBOC) disse que as criptomoedas não devem circular nos mercados como as moedas tradicionais e que as bolsas estrangeiras estão proibidas de fornecer serviços a investidores do continente via Internet.

O PBOC também impediu que instituições financeiras, empresas de pagamento e firmas de Internet facilitassem o comércio de criptomoedas.

O governo “reprimirá resolutamente a especulação com moeda virtual, e atividades financeiras relacionadas, além de mau comportamento, de modo a salvaguardar as propriedades das pessoas e manter a ordem econômica, financeira e social”, disse o Banco Popular da China em um comunicado em seu site.

A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma disse que estava lançando uma ação nacional contra a mineração de criptomoedas. As restrições anteriores foram emitidas pelos governos locais.

O Bitcoin, maior criptomoeda do mundo, caiu até 5% após o anúncio do PBOC.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

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Geral

EUA, Reino Unido e Austrália anunciam novo pacto para conter a China, e embaixada de país asiático critica ‘Mentalidade de Guerra Fria’

Foto: © REUTERS/Jonathan Ernst/Direitos Reservados

O Pacto de Aukus reúne os Estados Unidos, o Reino Unido e a Austrália para fazer frente às pretensões territoriais da China no Indo-Pacífico. O acordo, no âmbito da Segurança e Defesa, prevê que Camberra possa construir, pela primeira vez, submarinos com capacidade nuclear, mas também a estreita colaboração das três nações ao nível das capacidades cibernéticas, quânticas e de inteligência artificial.

Os analistas consideram o acordo como um dos mais significativos nas áreas de segurança e defesa desde o fim da Segunda Guerra Mundial. O pacto vai permitir à Austrália a construção de submarinos com propulsão nuclear, com o apoio dos aliados, Estados Unidos e Reino Unido.

“Estamos investindo na maior fonte de força: as nossas alianças. Estamos nos atualizando para enfrentar, da melhor forma, as ameaças de hoje e de amanhã. Estamos ligando os aliados e parceiros da América de novas formas”, afirmou o presidente norte-americano,Joe Biden, ladeado pelas imagens dos líderes britânico e canadense, em imagens transmitidas pelos canais de televisão.

Sobre os submarinos, os Estados Unidos e a Austrália garantiram que Camberra não irá recorrer a armas nucleares, ainda que tenham capacidade para as transportá-las.

“Permitam-me ser muito claro: a Austrália não quer obter armas nucleares ou alcançar uma capacidade nuclear civil”, disse Scott Morrison, o primeiro-ministro australiano.

O país é um dos signatários do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), que visa a impedir a aquisição e o desenvolvimento de armas nucleares.

Ainda assim, este é o primeiro acordo em várias décadas de partilha de informação e tecnologia com capacidade de propulsão nuclear. Antes dessa quarta-feira, a última vez que os Estados Unidos tinha firmado esse tipo de entendimento foi em 1958, com o Reino Unido.

Esses submarinos, que no âmbito do acordo passam a ficar estacionados na Austrália, são muito mais rápidos e difíceis de detectar do que os submarinos convencionais, o que confere maior influência norte-americana na região do Indo-Pacífico.

Camberra torna-se, dessa forma, o sétimo país do mundo a operar submarinos com capacidade nuclear, depois dos Estados Unidos, do Reino Unido, da França, China, Índia e Rússia.

Com esse entendimento, cai um acordo assinado pela Austrália em 2016, com a França, para a construção de 12 submarinos convencionais, no valor de 56 bilhões de euros.

Mentalidade de “Guerra Fria”

O pacto prevê uma cooperação ainda mais estreita, ao nível da segurança e defesa, entre os Estados Unidos, o Reino Unido e a Austrália, três países que já integravam o grupo Five Eyes, em que também estão o Canadá e a Nova Zelândia.

Além dos submarinos, o acordo Aukus prevê a estreita colaboração dos três países no conhecimento e capacidade cibernéticos, quânticos e de inteligência artificial, bem como de novas tecnologias submarinas.

Na conferência conjunta, nenhum dos três líderes fez referências diretas à China, tendo assumido apenas que os desafios de segurança regionais “aumentaram significativamente”.

No entanto, o acordo é visto como uma resposta dos Estados Unidos ao expansionismo de Pequim no Mar do Sul da China e das ameaças chinesas a Taiwan. Em entrevista, Joe Biden falou da importância de “um Indo-Pacífico livre e aberto”.

“Esta é uma oportunidade histórica para as três nações, aliadas e parceiras com ideais semelhantes, protegerem os valores partilhados e promoverem a segurança e a prosperidade na região”, diz a declaração conjunta.

A embaixada chinesa em Washington criticou o acordo trilateral e pediu às nações que “deixem a mentalidade de guerra fria e o preconceito ideológico”, afirmou o porta-voz Liu Pengyu.

Agência Brasil, com RTP

Opinião dos leitores

  1. O humanitário Biden deixou armamento, dinheiro e muito poder de fogo para o Talibã dominar a força seu povo. Valeu esquerda!
    A China colocou o mundo de joelho com o covid, vírus que não atingiu nenhuma metrópole na China, ficou apenas em 01 pequena cidade.
    As mulheres já estão sendo tratadas como manda o regime do talibã e não vejo nenhuma feminista, a turma do “mexeu com uma, mexeu com todas”, artista, protestar publicamente contra o talibã.
    A turma do LGBT tem visto o tratamento que o talibã dedica aos homossexuais? Vão protestar? Estão calados por qual razão? Se não se pronunciam, podemos entender que toda essa turma apoiam o talibã.
    Que estranho, até pouco tempo atrás existia forte campanha contra todos os governos de direito que não matam mulheres, não proíbem mulheres de trabalhar, não fuzilam homossexuais. Mas contra as ações do Talibã existe o mais absoluto silêncio. O que houve?

    1. Corroboro com vossa opinião sobre essa parte que escreveste sobre os homossexuais: LGBTQImais e sobre as mulheres que são parte da pauta ideológica do PT e dos partidos esquerdista ambos ligados ao comité internacional cubano, coreano, russo e chines, no Brasil todas essas pessoas consideradas bi-genero ou de género feminino possuem a total liberdade, igualdade no direito de ir, ficar e vir sem impedimento algum em todos os ambientes públicos ou privados, não se sabe o que as pessoas lutam porque elas vivem em um país onde elas podem escolherem ou terem as profissões que quiserem ou que escolhere(a)m sem nenhuma distinção ou impedimento por ser bi-género ou ser do género feminino, podem não fazerem nada como boa parte da juventude brasileira, as pessoas estudam onde podem ou onde querem, se querem ou não trabalharem, podem escolherem onde querem trabalhar ou não, não existe no Brasil trabalho forçado nem mesmo entre as pessoas presidiarias ou apenadas como em muitos países, as pessoas podem fazerem o que quiserem desde que não cometam crime, no Brasil as pessoas podem ser assexuais, bissexuais, heterossexuais, fazerem sexo ou não , as pessoas Podem namorar, noivar, casar com quem querem ou preferem ficar solteiras para sempre.

  2. A China usa a corrupção de cidadãos do ocidente para implantar seu plano hegemônico. Precisa ser contida, mas esse senil Biden não tem capacidade para isso. O “galegão” vinha conseguindo progressos. Uma pena que tenha saído.

    1. Comece logo a pedir aos búzios, a Deus não pois vcs não acreditam nele Sr. Carlucio, não é como vc que a maioria da população pensa, depois é só correr para o abraço.

    2. Nesse caso, vc é mais um que torce pela China. Está recebendo algum Bolsonaro? Bolsonaro é a única barreira que separa o Brasil do caos. EM 2022, É JAIR OU JÁ ERA.

    3. Joe Biden está botando os EUA no seu lugar: o protagonismo. Já o daqui está também botando o Brasil no seu lugar: República bananeira.

    4. Vixe! Então vc quer dizer que o MINTOmaníaco das rachadinhas foi comprado já que recentemente elogiou a China? Hum..

    5. Ainda bem que por aqui tem um Manoel F, que é do lado do bem e não conversa tanta besteira, não tem quem aguente esse tapioca.

    6. Olha o nível, Trump foi eleito com apoio do urso russo e do dragão chinês, a política de Trump era não-intervencionista, diferente da de Obama e Bush. Trump na primeira guerrinha comercial fez logo as pazes, planos hegemônicos os EUA também tem, bem como Rússia e China, é só ler Kissinger (se tiver brio).

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Educação

China inclui ‘pensamento de Xi Jinping’ ao currículo escolar para ajudar a “estabelecer a crença marxista” na juventude do país

Foto: Reuters

A China incorporará o “Pensamento de Xi Jinping” em seu currículo escolar nacional para ajudar a “estabelecer a crença marxista” na juventude do país, disse o Ministério da Educação da China em novas diretrizes publicadas nesta terça-feira (24).

O Ministério da Educação disse que o “pensamento do presidente chinês Xi Jinping sobre o socialismo com características chinesas na nova era” será ensinado desde a escola primária até a universidade.

A medida visa fortalecer “a determinação de ouvir e seguir o Partido” e os novos materiais de ensino devem “cultivar sentimentos patrióticos”, afirmam as diretrizes.

Desde que assumiu o poder em 2012, o presidente chinês tem procurado fortalecer o papel do Partido Comunista Chinês em todas as áreas da sociedade, incluindo negócios, escolas e instituições culturais.

“O pensamento de Xi Jinping sobre o socialismo com características chinesas para uma nova era” foi formalmente consagrado na constituição do país em 2018.

O poder pessoal de Xi também foi fortalecido pela abolição dos limites de mandato presidencial.

Em um discurso para marcar o centenário do Partido Comunista, que foi celebrado em julho, Xi prometeu “melhorar” a liderança do Partido, defender sua própria liderança “central” e fortalecer a unidade do povo chinês.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Esse representante de SATANÁS aqui na terra pretende ser o dono do mundo. Espero não estar mais aqui quando esse verme imundo tiver alcançado seu objetivo.

  2. O Brasil também incorporará o “Pensamento de Xi Talkey ” em seu currículo escolar nacional para ajudar a “estabelecer a crença Comedor de Capim” na juventude do país, disse o Ministério da Educação da em novas diretrizes publicadas nesta terça-feira

  3. Aqui a gente vai colocar o pensamento de Xi mito para ajudar estabelecer a crença gadista, a nova e revolucionária teoria social descoberta no mundo.

  4. Aqui no Brasil está ficando parecido. O dia 07 de setembro passa a ser de um movimento de protesto de uma turma de pensamento totalitário.

  5. Será que o bandido de 9 dedos também tem uma coletânea de “pensamentos”? Eu lembro de alguns bem engraçados. Rsrsrs

    1. Se tenha pensamentos ou não, a China é de longe, país mais rico e muito mais desenvolvido que esse nosso governado pelo fascismo. Nunca teremos a grandeza da China. Aceita que doi menos.

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Meio Dia RN

Covid-19: Após ‘rigorosas medidas’, China não relata novos casos locais pela 1ª vez desde julho

Foto: REUTERS/Aly Song/Direitos reservados

A China não relatou, nesta segunda-feira (23), nenhum novo caso de covid-19 transmitido localmente pela primeira vez desde julho. É sinal de que o surto atual pode estar arrefecendo em meio à tolerância zero de Pequim e às rigorosas medidas antivírus adotadas em todo o país.

Mais de 1.200 infecções foram confirmadas, em um surto que autoridades disseram ter sido impulsionado principalmente pela variante Delta, altamente transmissível e procedente do exterior, que provocou um foco no fim de julho em Nanjing, cidade do leste chinês.

Nenhuma morte foi relatada durante o surto, que levou autoridades de todo o país a impor medidas antiepidêmicas, como exames em massa de milhões de pessoas para identificar e isolar portadores, além de restrições de viagens de graus variados.

Economistas dizem acreditar que as medidas reduzirão o crescimento da segunda maior economia do mundo no trimestre que se encerra em setembro.

Em toda a China, os novos casos diários caíram para um único dígito na semana passada, após baterem um pico no início de agosto.

A partir do fim de semana, autoridades suspenderam lockdowns em algumas áreas de Pequim, assim como nas cidades de Wuhan e Jingmen, localizadas na província central de Hubei, depois de isolarem algumas áreas para conter o vírus. Sichuan permitiu que agências de viagem retomassem passeios fora da província, mas vetando locais ainda considerados em risco.

Xangai, contudo, sujeitou centenas de pessoas a uma quarentena no fim de semana, após relatos de novas infecções.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. E quem mesmo acredita no que diz uma ditadura comunista? Desde quando a China passou a ser referência de decência e compromisso com a verdade e com as pessoas? Francamente!

    1. Muitas empresas se estabeleceram na China para usufruir do trabalho escravo, dos baixíssimos salários e da ausência de direitos trabalhistas. Seus produtos são confiáveis. Os produtos legitimamente chineses quase sempre são de baixa qualidade e “piratas”.

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Economia

Presidente da FIERN defende fortalecimento das relações comerciais em evento sobre relação diplomática com a China

O fortalecimento das relações comerciais do Rio Grande do Norte com a China foi defendido pelo presidente do Sistema FIERN, Amaro Sales de Araújo, na abertura do Seminário “47 Anos da Relação Diplomática China-Brasil” – Networking e Negócios Internacionais, Oportunidades de negócios com a China, no início da noite desta segunda-feira (16). O evento, promovido pelo LIDE RN – Grupo de Líderes Empresariais, foi realizado de forma virtual com empresários e representantes dos governos potiguar e chinês.

Segundo Amaro Sales, a relação entre os dois países traz inúmeras possibilidades de um aprendizado recíproco e realização de projetos que possam resultar em desenvolvimento econômico sustentável para o Rio Grande do Norte, sendo igualmente benéfica para aquele país. “Temos muito interesse em manter e ampliar nossas relações empresariais, sociais, culturais com a China”, ressaltou.

O presidente dirigiu convite aos chineses, em nome da cônsul geral da República Popular da China em Recife, Yan Yuqing, para que visite a FIERN a fim de conhecer a plataforma Mais RN e todo o potencial de informações de grande importância para a consolidação de investimentos no estado.

Na sequência, Amaro Sales ressaltou os potenciais econômicos do estado; os serviços ofertados pelas entidades que compõem o Sistema Indústria no RN – FIERN, SESI, SENAI e IEL – e as parcerias existentes entre o RN e a China.

Amaro Sales falou ainda sobre a importância do Instituto SENAI de Inovação (ISI-ER) em energias renováveis para o desenvolvimento de tecnologias do setor, que já mantém parceria com a empresa chinesa CTG.

Energias Renováveis

A governadora Fátima Bezerra reforçou o convite para que os chineses discutam a potencialidades do RN a partir das linhas de atuação acompanhadas pela plataforma Mais RN. “Que está alinhada com o que há de mais importante para o desenvolvimento do estado”, disse. Fátima ressaltou potencial energético do Estado, equivalente ao de nove turbinas da usina de Itaipu em funcionamento, com condições climáticas favoráveis ao crescimento desse tipo de energia. “O RN é o melhor local no Brasil para o investimento em energias renováveis”, disse.

A cônsul geral da China em Recife, Yan Yuqing, demonstrou muita simpatia pelo Estado e disse que o RN tem inúmeras vantagens para atrair investidores, entre elas uma posição geográfica muito privilegiada, e relatou que tem se tornado uma das maiores divulgadoras do estado junto a empresários chineses.

“O RN tem ainda outras vantagens como pescados, frutos do mar, e muitos outros produtos, além de trabalhar para o desenvolvimento. Tem uma costa belíssima, frutas tropicais e pode desenvolver o ecoturismo”, relacionou.

A cônsul mencionou ainda a área de energia renováveis e de alta tecnologia como pontos de interesse da China no RN. “Precisamos institucionalizar essa cooperação, através de transferência de tecnologia e criação de zonas especiais em comum para aumentar a produtividade”. Outro ponto de destaque, para ela, é a parceria entre a mídia dos dois países, para mútua divulgação. “São trabalhos que temos pela frente mas temos tudo a ganhar juntos”, enfatizou.

O presidente do LIDE/RN e organizador do evento, Jean Valério, falou dos potenciais do Estado e referiu-se à FIERN como principal fonte de informações para a economia do Estado, destacando a liderança do presidente Amaro Sales, e mencionou o pioneirismo da plataforma digital Mais RN como referência para investidores.

O evento teve participação também do vice-governador Antenor Roberto, do secretário de Desenvolvimento Econômico Jaime Calado, do Diretor Geral do Conselho Chinês de Promoção do Comércio Internacional, Guo Yinghui, Wen Bo (CPFL Energia), Everton Monezzi (LIDE China), Yu Yong (CCCC South America), Pan Faming, (China-Brazil Investment Development Trade Center), Luiz Roberto Barcelos (Agrícola Famosa).

Relações comerciais

Em 2020, o Rio Grande do Norte exportou para aquele país aproximadamente US$ 4 milhões em produtos como lagosta, peixe, minério e granito. E importou tecidos sintéticos, geradores elétricos, folhas de alumínio, equipamento de raio X, painéis solares, dentre outros, chegando ao patamar de US$ 29 milhões.

Nos últimos cinco anos, as relações comerciais entre China e Rio Grande do Norte contabilizam um crescimento constante, com ápice em 2019, antes da pandemia. Contudo, já em 2021, as importações já ultrapassaram US$ 61 milhões, um verdadeiro marco nas compras àquele importante País.

 

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Saúde

China pede que investigação sobre a origem do novo coronavírus se estenda a outros países

Foto: Reuters/Direitos Reservados

A China insistiu nesta sexta-feira(13) que a investigação sobre a origem do novo coronavírus seja ampliada a outros países. O país reitera que a teoria de que o vírus vazou de um laboratório de Wuhan é “extremamente improvável”.

“Nenhum país tem o direito de colocar os seus interesses políticos à frente da ciência”, disse o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Ma Zhaxou, em entrevista coletiva. Ele reagiu assim à pressão dos Estados Unidos para que o Instituto de Virologia de Wuhan seja investigado.

O relatório da primeira missão da Organização Mundial da Saúde (OMS) a Wuhan, publicado em abril, indicou quatro possíveis origens, ressalvando que a de um acidente de laboratório era a menos provável.

No entanto, a própria OMS passou nas últimas semanas a dar maior destaque àquela possibilidade. A organização pediu “espaço” para continuar a sua investigação, após a China ter recusado que a próxima fase da investigação se realize no seu território. “Todas as partes devem respeitar esse estudo, incluindo a própria OMS”, afirmou Ma.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, também pediu à China “para que seja transparente e aberta” e forneça “dados brutos sobre os primeiros dias da pandemia”.

Pequim negou repetidamente que tenha retido informações ou limitado o trabalho dos cientistas da OMS que viajaram a Wuhan.

O chefe da equipe de especialistas chineses que investigaram a origem do novo coronavírus, Liang Wannian, afirmou que a “próxima fase das investigações deve ser realizada em outros países”.

Liang citou a teoria de que o vírus pode ter chegado ao mercado Huanan, em Wuhan, onde o primeiro surto de covid-19 foi detectado, “por meio de alimentos congelados importados”.

A imprensa oficial chinesa relacionou, nesta semana, outros países com a origem da covid-19, incluindo Espanha, Itália, França ou Estados Unidos.

“Se não quisermos abandonar essa teoria do laboratório, devemos também investigar outros centros, como [o laboratório do Exército norte-americano] Fort Detrick, mas acreditamos que o relatório da OMS, que considera uma fuga altamente improvável, deve ser respeitado”, disse Ma.

A imprensa chinesa chegou a citar um biólogo suíço chamado Wilson Edwards, que denunciou a politização da pandemia contra a China, mas que a embaixada Suíça na China disse não existir.

As notícias da imprensa estatal chinesa citaram a conta de Edwards na rede social Facebook, entretanto excluída, na qual o biólogo inexistente teria criticado os EUA e a OMS por pressionarem a China a permitir uma investigação mais aprofundada do laboratório em Wuhan.

As críticas de Ma e a ofensiva da imprensa estatal surgem quase três meses depois de o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ter determinado que os serviços de inteligência do país investiguem a origem da pandemia, depois de garantir que vários investigadores do Instituto de Virologia de Wuhan adoeceram em novembro de 2019.

Agência Brasil, com RTP

 

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Esporte

Com dois de Marta, Brasil estreia nas Olimpíadas com goleada sobre a China

(Foto: KOHEI CHIBAGARA / AFP)

Que estreia! Com dois gols de Marta, um ataque envolvente e participativo, com Bia Zaneratto, Debinha e a reserva Andressa Alves também marcando, e a goleira Bárbara brilhando nos momentos mais difíceis, a seleção brasileira feminina goleou a China por 5 a 0 nesta quarta-feira, em Miyagi, na abertura do Grupo F dos Jogos Olímpicos de Tóquio. O placar repete a melhor estreia brasileira em Olimpíadas, a goleada sobre Camarões em Londres-2012, e mantém a escrita da seleção feminina, que venceu todas as partidas iniciais em suas sete participações nos Jogos.

MARTA HISTÓRICA

Marta se tornou a primeira jogadora a fazer gol em cinco edições de Olimpíadas. Com os dois que fez na estreia, chegou a 12 na história do torneio, e agora está a apenas dois de igualar a também brasileira Cristiane, a maior artilheira do futebol olímpico. E só não fez o terceiro porque não quis, abrindo mão da cobrança de pênalti convertida por Andressa Alves no segundo tempo. Após o jogo, Marta exaltou o espírito de união na equipe: “Aqui não tem vaidade”.

PRÓXIMOS JOGOS

A seleção brasileira volta a campo sábado, às 8h (horário de Brasília), de novo em Miyagi, para enfrentar a Holanda, pela segunda rodada do Grupo F. Depois, enfrentará Zâmbia, dia 27, encerrando a fase inicial. A primeira rodada do torneio olímpico já teve uma grande surpresa: pelo Grupo G, a Suécia venceu a favorita seleção dos Estados Unidos por 3 a 0; no Grupo F, a Grã-Bretanha estreou derrotando o Chile por 2 a 0. Confira a tabela completa do torneio feminino de futebol nos Jogos de Tóquio.

PRIMEIRO TEMPO EMPOLGANTE

Com um primeiro tempo praticamente perfeito, o Brasil resistiu à pressão inicial da China, confirmando a confiança de Pia Sundhage no sistema defensivo, e mostrou o “samba style” no ataque, abrindo 2 a 0 em jogadas de muita movimentação do trio Marta-Debinha-Bia Zaneratto. No primeiro gol, aos oito, Debinha cabeceou no travessão, Bia brigou pelo rebote, e a bola sobrou para Marta chutar e fazer seu 11º gol em Olimpíadas. Aos 21, Bia chutou forte, a goleira deu rebote, e Debinha ampliou para o Brasil.

BÁRBARA BRILHA NO SEGUNDO TEMPO

A defesa brasileira não voltou bem do intervalo, e deu muito espaço à China, que levou perigo seguidas vezes. Foi a vez da goleira Bárbara brilhar, com pelo menos três grandes intervenções. Aos dois minutos, travou com as mãos a atacante Wang Shanshan, lançada livre nas costas da zaga. Logo depois, a trave salvou o Brasil, e aos 21 Zhang Xin recebe sozinha na área mas Bárbara espalma o chute cruzado.

BRASIL ACORDA E AMPLIA

Após os sustos, a seleção brasileira acordou e voltou a dominar a partida, chegando sem dificuldade à goleada. Aos 28, Marta pegou a sobra a defesa pela direita e surpreendeu a goleira, batendo no canto esquerdo. Andressa Alves, que entrou na etapa final, sofreu pênalti de Wang Xiaoxue. Marta, cobradora oficial, abriu mão de fazer seu terceiro gol e deixou a própria Andressa Alves bater a penalidade, aos 36 minutos. E, aos 43, Debinha cruzou na medida para Bia Zaneratto fechar a goleada.

Com Globo Esporte

 

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Saúde

OMS cita investigações sobre as origens da pandemia de covid-19 na China prejudicadas por falta de dados brutos e pede ‘transparência’ e ‘cooperação’

Foto: © REUTERS/Laurent Gillieron/Direitos reservados

O chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que as investigações sobre as origens da pandemia de covid-19 na China estão sendo prejudicadas pela falta de dados brutos sobre os primeiros dias da disseminação do vírus no local e pediu ao país para ser mais transparente.

Uma equipe liderada pela OMS passou quatro semanas na cidade de Wuhan, na província de Hubei, com pesquisadores chineses e disse em um relatório conjunto publicado em março que o vírus provavelmente foi transmitido de morcegos para humanos por meio de outro animal.

Essa equipe disse que “a introdução por meio de um incidente de laboratório foi considerada um caminho extremamente improvável”, mas países como os Estados Unidos e alguns cientistas não ficaram satisfeitos.

“Pedimos à China que seja transparente e aberta, e que coopere”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (15).

“Devemos isso aos milhões que sofreram e aos milhões que morreram para saber o que aconteceu”, disse ele.

A China tem classificado a teoria de que o vírus pode ter escapado de um laboratório de Wuhan como “absurda” e disse repetidamente que “politizar” a questão dificulta as investigações.

Ghebreyesus informará aos 194 Estados-membros da OMS sobre uma proposta de segunda fase do estudo, disse o especialista em emergências da OMS, Mike Ryan.

“Esperamos trabalhar com nossos parceiros chineses nesse processo e o diretor-geral definirá medidas aos Estados-membros em uma reunião amanhã, na sexta-feira”, disse Ryan.

Agência Brasil

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Diversos

China poderá em breve ter o improvável apoio do grupo extremista Talibã na Ásia Central

Musa Qala, cidade na província de Helmand, no Afeganistão, é controlada pelo Talibã. Foto: CNN

Uma coisa é um governo acusado de deter mais de 1 milhão de muçulmanos em um vasto sistema de campos de internamento. O outro é um dos grupos militantes islâmicos mais rígidos do mundo. No entanto, apesar de suas diferenças, o Partido Comunista Chinês e o Talibã podem em breve trabalhar juntos, pelo menos provisoriamente.

Após a retirada das tropas americanas do Afeganistão, o Talibã está novamente ressurgindo, assumindo o controle de grandes áreas do país.

A velocidade com que as forças de segurança afegãs perderam o controle para o Talibã chocou muitos e gerou temores de que a capital Cabul possa ser a próxima a cair.

O grupo islâmico já está planejando esse futuro, com um porta-voz do Talibã dizendo ao South China Morning Post de Hong Kong no início desta semana que a China era um “amigo bem-vindo” e que as conversas sobre a reconstrução deveriam começar “o mais rápido possível”.

A possibilidade de o governo chinês cooperar com o Talibã em um Afeganistão pós-EUA não é tão improvável quanto pode parecer à primeira vista.

O Afeganistão continua sendo um componente-chave nos planos de desenvolvimento regional de longo prazo de Pequim.

Em maio, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, disse que Pequim estava em negociações com Islamabad e Cabul para estender o Corredor Econômico China-Paquistão (CPEC) ao Afeganistão, incluindo a expansão das redes de transporte e comércio entre os três países.

A China também não se opõe a lidar com o Talibã, tendo dado as boas-vindas públicas ao grupo militante em Pequim em setembro de 2019 para negociações de paz.

O Talibã, entretanto, deixou claro que estaria disposto a ignorar quaisquer queixas percebidas, com um porta-voz dizendo ao Wall Street Journal no início deste mês que o grupo não tinha interesse em criticar a China por sua suposta repressão às minorias muçulmanas em Xinjiang.

“Nós nos preocupamos com a opressão dos muçulmanos … Mas o que não vamos fazer é interferir nos assuntos internos da China”, disse ele.

O senador paquistanês Mushahid Hussain, presidente do Instituto Paquistão-China, disse à CNN que o Talibã foi mais “castigado e pragmático” do que durante seu tempo anterior no poder, e os islamistas viam a China como um “participante confiável” no Afeganistão.

“(Se eles assumissem o poder), eles precisariam do apoio chinês para a estabilidade e reconstrução do Afeganistão. Irritar a China é uma receita de desastre para o Talibã”, disse ele.

Qualquer deterioração na situação de segurança do Afeganistão também seria uma preocupação significativa para Pequim, que investiu pesadamente na Ásia Central através de seu esquema de comércio e infraestrutura de Belt and Road.

Nos últimos anos, militantes islâmicos atacaram cidadãos chineses e seus interesses na província paquistanesa de Baluchistão, que faz fronteira com o Afeganistão.

A perspectiva de mais violência provavelmente criará inquietação em Pequim, assim como o espectro de militantes chineses locais encontrando refúgio nas áreas de fronteira sem lei do Afeganistão.

Até agora, o governo chinês não respondeu publicamente aos avanços do Talibã. O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, está visitando o Turcomenistão, o Tadjiquistão e o Uzbequistão esta semana e deve discutir a questão do Afeganistão com seus colegas durante a viagem.

No entanto, em uma postagem amplamente compartilhada na mídia social, Hu Xijin, editor do tabloide nacionalista estatal Global Times, disse que o Talibã considerava a China um “amigo”.

Seu jornal, por sua vez, sugeriu que os meios de comunicação ocidentais estavam tentando arruinar o relacionamento do Talibã com Pequim, levantando questões sobre Xinjiang.

“O Ocidente realmente não se importava com os direitos humanos dos uigures de Xinjiang. Em vez disso, esperava semear a discórdia entre Pequim e o Talibã”, disse o artigo.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Olha, é assim mesmo, o mal é o mesmo, só tem suas nuances. Mas, ao cabo, é tudo “farinha do mesmo saco”. A esquerdalha brasileira deve estar nessa também.

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Geral

É ISSO MESMO QUE VOCÊ ESTÁ LENDO – (Covid-19): China defende ‘prêmio Nobel’ para Instituto de Virologia de Wuhan

Foto: THOMAS PETER / REUTERS

Em meio às investigações sobre a origem do coronavírus, o governo chinês defende que o Instituto de Virologia de Wuhan, localizado na cidade que registrou os primeiros casos de Covid-19 no mundo, merece um prêmio Nobel. A declaração foi feita por Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China. Em entrevista coletiva na última quinta-feira ele criticou àqueles que presumem que o vírus foi produzido em laboratório e escapou.

— A sequência do genoma de Covid-19 foi identificada pela primeira vez por cientistas chineses, mas isso não significa que Wuhan seja a fonte do coronavírus, nem se pode inferir que o coronavírus foi feito por cientistas chineses. A equipe em Wuhan deveria receber o Prêmio Nobel de medicina por sua pesquisa sobre Covid, em vez de ser criticada — afirmou.

O jornal estatal Global Times noticiou no domingo que o laboratório foi nomeado para ganhar o Prêmio de Excelência em Ciência e Tecnologia da Academia Chinesa de Ciências devido ao seu trabalho na pandemia. A teoria do vazamento de laboratório já foi rejeitada por muitos especialistas, mas ganhou força após o presidente americano Joe Biden pedir que as agências de Inteligência dos EUA intensifiquem os esforços para descobrir a origem do novo coronavírus. Foi definido um prazo de 90 dias para apresentar uma conclusão definitiva sobre o tema.

‘Não tenho nada a temer’

A virologista Shi Zhengli, uma das dirigentes do Instituto de Wuhan, está no centro das narrativas conflitantes por conta de sua pesquisa do novo coronavírus. Na semana passada, em entrevista publicada pelo jornal New York Times, ela negou essas acusações e agora defende a reputação de seu laboratório e, de maneira mais ampla, de seu país. Por telefone, ela afirmou a princípio que preferia não falar diretamente com repórteres, citando as políticas de seu instituto. No entanto, ela mal conseguia conter sua frustração.

— Como posso fornecer evidências de algo que não tem evidências? — disse ela.

“Não sei como o mundo chegou a isso, despejando imundície constantemente sobre uma cientista inocente”, escreveu Shi depois em uma mensagem de texto.

Por e-mail, ela classificou as suspeitas como infundadas, incluindo as alegações de que vários de seus colegas podem ter adoecidos antes dos primeiros casos relatados. A especulação se reduz a uma questão central: o laboratório de Shi continha alguma fonte do novo coronavírus antes da erupção da pandemia? A resposta dela é um enfático não.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. É muita cara de pau. Imundície é o que vocês fizeram, canalhas. Deveriam ser julgados e condenados pelo Tribunal Penal Internacional por crimes contra a humanidade.

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Saúde

Em reunião com a embaixada brasileira em Pequim, presidente da SinoVac cobrou fim de ataques à China para não atrasar insumos

Foto: NICOLAS ASFOURI / AFP

O Globo noticia que duas semanas após o presidente Jair Bolsonaro fazer novos “ataques” à China, em maio deste ano, a farmacêutica SinoVac cobrou uma mudança de posicionamento do governo para garantir o envio de insumos ao Instituto Butantan para a produção da vacina CoronaVac. A informação consta em documento sigiloso do Itamaraty enviado à CPI da Covid e obtido pelo GLOBO. O ofício reproduz uma carta enviada pela Embaixada do Brasil em Pequim ao Ministério das Relações Exteriores (MRE) com o relato de uma reunião ocorrida em 19 de maio na capital chinesa entre diplomatas e representantes brasileiros com o presidente da SinoVac, Weidong Yan.

O executivo, segundo o relato oficial, pediu uma mudança no posicionamento político do Brasil para que houvesse uma relação “mais fluida” entre os países e “fez questão de ressaltar a importância do apoio político para a realização das exportações, e mesmo a possibilidade de tratamento preferencial a determinados países”.

Na avaliação de integrantes da CPI da Covid, o material desmonta a tese defendida em depoimento à comissão por ministros como o titular da Saúde, Marcelo Queiroga, e o ex-chanceler Ernesto Araújo, de que as falas do presidente da República não tiveram impacto nas negociações com o país asiático para o fornecimento de imunizantes.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Quer dizer então que a China está chantageando?manda o vírus para o mundo e ainda faz ameaças? e se o Brasil segurar a venda de soja ,carna bovina e suina?

  2. Eu acho interessante é que os EUA é quem está investigando a origem do vírus (que saiu da China mesmo) e o Brasil é quem paga o pato, vá tirar onda com os americanos, vão um porra pq sabe que lá a conversa é diferente, aí os bestas dos brasileiros (como essa bosta dessa Globo) ficam falando pq se o Brasil não ficar calado vai ficar sem insumos, tem que dizer mesmo e esses chineses tem obrigação de fornecer pq 1° tudo isso que o mundo inteiro está passando é culpa deles, 2° eles estão recebendo por isso e muito bem por sinal e 3° se fosse o contrário esse já tinham jogado uma bomba atômica no país que criou essa praga.

  3. Tem que arregaçar com esses chineses criminosos que criaram o vírus em laboratório e agora se passam de bondinhos. 95% dos insumos das vacinas vem da China. Precisa desenhar?

    1. Esse sujeito não merece atenção. Como o ambiente aqui é aberto, somos obrigados a conviver. Uma pena.

    1. Mentiroso, falastrão, macho, deslocado, capitão da reserva do EB, casado, pai, ex deputado e agora PRESIDENTE, no mínimo até 2022. O Molusco foi um retirante analfabeto, que enrolou milhões de brasileiros, inclusive EU, que agrediu, mentiu, roubou, se embriagou em público, expulsou jornalistas, fez acordo para lá de safados, doou refinarias, elegeu uma Anta para o substituir, tornou rica uma defunta e seus filhos mega empresarios, foi julgado, condenado em três instâncias, foi protegido pelos amigos do supremo, puxou cadeia e vai voltar para ela, queres mais?

  4. INTERESSANTE
    MATERIAL ESTE OBTIDO SÓ PELA GLOBO?

    E MENTIRA
    NÃO ACREDITO EM NADA VINDO DA GLOBO

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Saúde

China aprova uso emergencial da Coronavac para crianças a partir dos 3 anos

(Foto: Getty Images)

A China aprovou o uso emergencial da vacina da Sinovac contra a covid-19 para crianças a partir dos três anos. Segundo informações da Global Times, mídia chinesa, o país se tornou o primeiro a permitir a oferta de doses para crianças tão pequenas. Foi autorizado o uso emergencial de CoronaVac, vacina contra a covid-19, para crianças entre três e 17 anos, disse o presidente da Sinovac, Yin Weidong, à mídia na sexta-feira. Essa vacina é distribuída no Brasil para maiores de 18 anos e produzida em parceria com o Instituto Butantan.

Um funcionário, do grupo de pesquisa e desenvolvimento de vacinas liderado pelo Conselho de Estado, também confirmou com a China Central Television (CCTV) no domingo que o país aprovou o uso emergencial das vacinas contra a covid-19 para aqueles com idades entre três e 17 anos. A CCTV não revelou o nome do funcionário.

O funcionário disse que especialistas confirmaram a segurança e eficácia de administrar as vacinas contra a covid-19 nessa faixa etária. Após a aprovação, a vacinação começará para a faixa etária conforme o Programa de Vacinação da China. No mesmo dia, Zeng Yixin, vice-diretor da Comissão Nacional de Saúde (NHC), confirmou em uma entrevista à Agência de Notícias Xinhua que a China pretende imunizar pelo menos 70% de sua população até o final do ano.

Em entrevista à Global Times, especialistas em vacinas chineses contatados disseram que vacinar crianças acima de três anos é a chave para o país alcançar a imunidade coletiva. Mas para lidar com questões de segurança, o país usará as vacinas com cautela nessa faixa etária, distinguindo-as em grupos diferentes por idade ou vacinando inicialmente menores que vivem em regiões mais suscetíveis ao vírus.

Feng Duojia, presidente da China Vaccine Industry Association, disse ao Global Times na segunda-feira que a aprovação da vacina da Sinopharm também está a caminho. Feng disse que a China solicitará gradualmente a vacinação das crianças, mas não de uma vez, porque há uma enorme demanda tanto do exterior quanto do país

Desde que o coronavírus surgiu pela primeira vez na China, Pequim já administrou mais de 777 milhões de doses de vacina até o último domingo.

Crescer – Globo

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Saúde

China desenvolve vacina contra covid-19 por inalação; quantidade necessária para imunizar é um quinto da injetável

Foto: Reuters/China Daily/direitos reservados

A China se encaminha para a aplicação de uma nova vacina contra o SARS-CoV-2 por meio de inalação. A epidemiologista e virologista Chen Wei e a empresa de biotecnologia CanSino Biologics Inc. desenvolveram o imunizante e destacam várias vantagens em relação à injetável.

Eles informam que, nesta nova vacina, é necessário apenas um quinto da quantidade da vacina injetável do vetor do adenovírus da covid-19. Por outro lado, o produto não requer armazenamento e transporte em caixas frigoríficas.

“Se a vacina for inalada por aerossol, pode formar uma imunidade da mucosa, além da imunidade humoral e celular, normalmente formada pela vacina injetável”, disse Chen Wei, citada pela Euronews. Os investigadores apostam na inalação por aerossol para reforçar a imunidade da mucosa.

O imunizante inalado combina a mesma tecnologia já aplicada pela empresa durante a investigação de uma vacina inalada contra tuberculose e a vacina injetável contra a covid-19, também produzida em seus laboratórios.

“Uma vacina inalada poderá ser mais eficaz do que as injetadas, pois o SARS-COV-2 entra no corpo humano por meio das vias aéreas. Uma vacina inalada pode ativar anticorpos nas vias aéreas, oferecendo proteção extra” diz Xuefeng Yu, executivo da CanSino Biologics.

A atual vacina injetável é de 0,5 mililitros por dose, explicou o especialista de Xangai Tao Lina, citado no Global Times. Segundo ele, a vacina inalada, desenvolvida pela equipe de Chen Wei, pode atingir o mesmo efeito protetor com apenas uma dose de 0,1 mililitro, “isso significa que tem maior eficiência imunológica”.

“A maior eficiência da pode vir da forma como a vacina entra no corpo”, destacou Tao. “É inalado diretamente, o que mimetiza a infecção natural do vírus respiratório COVID-19, e então forma uma imunidade da mucosa”, explicou.

A pesquisadora Chen Wei acrescenta que o imunizante aplicado por inalação poderá reduzir custo da produção e, consequentemente, ficar mais acessível a todos.

Os laboratórios podem produzir cinco vezes mais vacinas inaladas com a mesma capacidade de produção de vacinas injetáveis, o que contribuirá para acelerar a vacinação na China.

Agência Brasil, com RTP

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