Diversos

Seguro-desemprego será pago de forma escalonada a partir desta terça; entenda

O Ministério do Trabalho informou que inicia nesta terça-feira (17) o pagamento, de forma escalonada, do lote de pagamento do seguro-desemprego deste mês. Os valores já virão com o reajuste de 6,58% nas parcelas, anunciado na semana passada.

A justificativa do ministério para a medida é o “grande volume de pagamentos” previsto para o período de 11 a 22 de janeiro. Por conta disso, os benefícios serão liberados gradualmente pelas agências da Caixa Econômica Federal, ordenados pelo número final do PIS.

De acordo com o calendário divulgado pelo ministério, nesta terça-feira (17) recebem os trabalhadores cujos últimos dígitos do PIS sejam 1 e 2. Na quarta (18), recebem aqueles com os números finais do PIS 3 e 4. O processo segue até 21 de janeiro, quando recebem os trabalhadores que tenham os dígitos finais do PIS 9 e 0.

O Ministério do Trabalho informou que esse pagamento, feito de forma escalonada, será uma exceção em janeiro, e que o processo retornará o formato normal nos próximos meses. Pelas regras, o seguro-desemprego deve ser pago em até 30 dias após seu requerimento, mas há locais nos quais o valor é depositado antes.

Neste mês, porém, como o valor do INPC de 2016 (necessário para corrigir os valores do seguro-desemprego a partir de janeiro) ainda não havia sido divulgado, até o momento não tinham sido pagas as parcelas dos dias 11, 12 e 13 de janeiro, de modo que houve um represamento dos pagamentos.

Para não lotar as agências da Caixa Econômica Federal, onde os saques são feitos, o governo informou que optou pelo escalonamento.

Na semana passada, o governo informou que o valor foi reajustado com base no salário mínimo e na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Com isso, o reajuste foi fixado em 6,58% e maior parcela passa a ser de R$ 1.643,72. O novo valor vale para as parcelas pagas a partir do dia 11 de janeiro.

A maior parcela paga ao trabalhador subiu de R$ 1.542,24 para R$ 1.643,72, ou seja, um aumento de R$ 101,48. Já a menor parcela não pode ser inferior ao mínimo de R$ 937,00. A correção dos valores pagos é válida para todos os trabalhadores demitidos sem justa causa, pescadores artesanais em período do defeso, trabalhadores resgatados em condições análogas à de escravo e profissionais com contratos de trabalho suspenso (lay-off).

G1

 

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Diversos

Governo libera seguro-desemprego para empregados domésticos; entenda o benefício

9c2umdmjiw_44rn3aesr8_fileFoto: Marcello Casal Jr./ABr

O governo deve publicar até esta sexta-feira (28) no DOU (Diário Oficial da União) a resolução que regulamenta o acesso dos empregados domésticos ao seguro-desemprego. Para ter acesso ao benefício, é preciso ter trabalhado por, ao menos, 15 meses nos últimos 24 meses anteriores à data da dispensa do emprego. Junto a isso, não é permitido que o demitido receba qualquer BPC (Benefício de Prestação Continuada) da Previdência Social (exceto auxílio-acidente e pensão por morte), além de não possuir renda própria de qualquer natureza.

O valor total do benefício será de um salário mínimo, a ser concedido por um prazo máximo de três meses. O período aquisitivo para se ter acesso ao seguro-desemprego será de 16 meses a partir da data da demissão anterior.

A resolução também determina que o trabalhador desempregado deve participar, sempre que possível, de programas de intermediação de mão de obra, para ser reinserido no mercado.

O pedido deve ser requerido no MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) ou nos órgãos autorizados. O prazo para o pedido é de, no máximo, 79 dias contados da data da demissão. A primeira parcela do seguro-desemprego será recebida em 30 dias.

Todos os requisitos para o empregado demitido serão verificados nos registros do CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais). Caso não haja dados suficientes, a confirmação deve ser feita por meio de anotações na CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social), contracheques ou documento que contenha decisão judicial que detalhe a data de admissão, demissão, remuneração, empregador e função exercida pelo empregado.

R7

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Diversos

Governo deverá fazer mais ajustes no seguro-desemprego

Por interino

Com apenas dois dias da edição das medidas provisórias que mudam o acesso ao seguro-desemprego e outros benefícios trabalhistas, o governo já trabalha com a possibilidade de conceder ajustes ao texto original. Desde que foram publicadas, as MPs atraíram críticas da oposição e de parte da base aliada, especialmente por dificultar o acesso ao abono salarial.

Anunciadas na segunda-feira (29) e publicadas na terça-feira (30), as medidas foram antes anunciadas às centrais sindicais, que discordam da íntegra da reforma. Parlamentares da oposição consideraram que a presidente cometeu estelionato eleitoral ao prometer, durante a campanha, que não mexeria em direitos trabalhistas “nem que a vaca tussa”.

As mudanças atingem o abono salarial, os seguros desemprego do trabalhador e do pescador artesanal, pensão por morte e auxílio doença. O abono, por exemplo, será pago proporcionalmente ao tempo trabalhado no primeiro ano de emprego e terá a carência ampliada de um para seis meses. Para acessar o seguro-desemprego pela primeira vez, somente após um ano e meio de carteira assinada no mesmo trabalho.

Oposicionistas já começaram a se articular para apresentar emendas a partir de 1º de fevereiro, quando o Congresso retoma os trabalhos. Neste cenário, o governo já admite ceder em pontos específicos para manter a maior parte do texto. “Vamos ganhar o debate no plenário. Todas as negociações são complexas, desafiadoras no Parlamento”, disse o líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS).

Na visão de governistas, o ajuste nas pensões é que possui mais chances de ser aprovada pelo Congresso. Na MP editada na terça, foi colocado o prazo mínimo de dois anos para acessar o benefício. Duas exceções foram colocadas no texto: quando o trabalhador morrer em acidente de trabalho ou por doença causada pelo emprego. Além disso, será exigida que o casamento ou a união estável tenha ocorrido há pelo menos 24 meses.

Porém, é a questão do abono que preocupa o governo. Consideram a modificação mais sensível entre as previstas nas duas medidas provisórias. Governistas esperam pelas sugestões da oposição, mas admitem nos bastidores entrar em um acordo para retirar a mudança do texto editado pelo Palácio do Planalto.

“Nós temos que debater com muito cuidado. Se temos ajustes a fazer, nós não podemos tirar direitos trabalhistas de quem está lá não pode por conta de crise estourar nas costas dos trabalhadores”, afirmou o senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP). Além do Psol, o DEM e o PSDB se manifestaram contra as alterações no acesso aos benefícios. Já o PSB entende as mudanças como “reconhecimento da necessidade de fazer as reformas”.

Terra

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Diversos

Seguro-desemprego só poderá ser pedido pela internet a partir de 2015

A partir de 1º de abril de 2015, os pedidos de seguro-desemprego terão de ser feitos apenas pela internet.

A medida consta de resolução do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codeaft) publicada no “Diário Oficial da União” desta sexta-feira.

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, a medida visa “modernizar a gestão pública na adoção de procedimentos que se traduzem em agilização, segurança da informação e controle para o seguro-desemprego”.

A resolução obriga as empresas a usarem o aplicativo Empregador Web no portal Mais Emprego para preenchimento de requerimento de Seguro-Desemprego (RSD) e de Comunicação de Dispensa (CD) ao Ministério do Trabalho e Emprego.

O uso do Empregador Web no portal Mais Emprego permite o preenchimento do Requerimento de Seguro-Desemprego/Comunicação de Dispensa, de forma individual ou coletiva, mediante arquivo de dados.

Os empregadores terão acesso ao Empregador Web no portal Mais Emprego (http://maisemprego.mte.gov.br/portal/pages/home.xhtml).

Os formulários Requerimento de Seguro-Desemprego/Comunicação de Dispensa (guias verde e marrom) impressos em gráficas serão aceitos na rede de atendimento do Ministério do Trabalho e Emprego até o dia 31 de março de 2015.

Folha Press

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Diversos

Governo estuda limitar acesso ao seguro-desemprego; sobrou até para o abono salarial

Preocupada com as despesas crescentes do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que pode fechar o ano com um déficit histórico de R$ 10 bilhões, a área econômica do governo estuda novas medidas para restringir o acesso dos trabalhadores ao seguro-desemprego e ao abono do PIS. Além da exigência do curso de qualificação para os trabalhadores que recorrerem ao seguro, os técnicos querem restringir o número de parcelas do auxílio para quem for reincidente.

Por decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), na próxima reunião do Codefat, prevista para o dia 18, serão discutidas medidas para solucionar o rombo do FAT. A projeção de um déficit de R$ 7,5 bilhões está sendo revisada para cima e deve ser apresentada aos conselheiros na reunião.

Mudança no abono salarial

Para segurar os gastos com o seguro-desemprego, a fórmula defendida pela área econômica mantém o número de parcelas do benefício, que variam entre três e cinco, no primeiro pedido. Mas, a partir da segunda solicitação, o trabalhador teria direito a um número entre duas e quatro parcelas. E na terceira, o benefício ficaria ainda menor, entre uma e três parcelas.

Pelas regras atuais, o trabalhador que tem entre seis meses e 11 meses de tempo de serviço e perde o emprego tem direito a três parcelas do seguro-desemprego; se tem entre 12 meses e 24 meses, recebe quatro parcelas; e entre 24 meses e 36 meses, cinco.

No caso do abono, a ideia é adotar o pagamento proporcional aos meses trabalhados no ano. Hoje, um mês de serviço com carteira assinada no ano já dá direito ao benefício integral do PIS (de um salário mínimo). Com a mudança, quem trabalhou só um mês receberia 1/12 do mínimo. Há ainda uma proposta de limitar o teto de renda – que atualmente corresponde a dois salários mínimos – a um salário ou, no máximo, um salário e meio para ter acesso ao PIS.

Pelas estimativas da equipe econômica, as medidas podem gerar uma economia de cerca de R$ 1 bilhão com seguro-desemprego e de R$ 3 bilhões com o abono. Entre janeiro e outubro, o Tesouro gastou R$ 4,5 bilhões a mais com as despesas do FAT, em relação ao mesmo período de 2012, segundo o relatório das contas públicas.

As propostas da equipe econômica, porém, encontram resistências das centrais sindicais e do Ministério do Trabalho. E necessitam de aprovação de lei e, em alguns casos, de alteração na Constituição para serem implementadas, o que pode dificultar a tentativa do governo de segurar as despesas do FAT, sobretudo em 2014, ano eleitoral. O governo terá que trabalhar duro para, na reunião do Conselho Deliberativo do FAT, impedir o reajuste anual do seguro-desemprego em percentual igual ao reajuste do mínimo, como defendem as centrais e o Ministério do Trabalho.

O presidente do Codefat, Quintino Severo, disse que porá o tema em pauta na reunião do conselho. Ele quer ressuscitar a antiga fórmula de reajuste (com ganho real). Se não houver acordo, disse, tomará a medida ad referendum – prerrogativa do cargo – para vigorar a partir de janeiro.

Ao contrário do Conselho Curador do FGTS, presidido pelo Ministério do Trabalho e considerado chapa branca, onde prevalece a vontade do governo, o Codefat é tripartite e com presidência rotativa (governo, empregadores e trabalhadores). Severo é representante dos trabalhadores, pela CUT. Para vencer, o governo terá que convencer os representantes dos empresários.

O Globo

Opinião dos leitores

    1. Claudio, a massa de eleitores assistidos pelo Bolsa Voto é maior que a de trabalhadores. Como ingenuidade é algo que o PT não admite, nem eles são burros, é muito mais fácil desagradar os trabalhadores que pagam impostos para sustentar os preguiçosos que só precisam se levantar da rede para ir votar.

  1. Só para que eu entenda: essas medidas que prejudicarão o trabalhador estão sendo estudas e provavelmente serão implantadas por um governo do Partido dos TRABALHADORES? Imaginei que fosse do Partido dos Empresários.
    Quem te viu e quem PT, heim?

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Diversos

UTILIDADE PÚBLICA: Goveno altera regra para concessão de seguro-desemprego

O governo alterou uma das regras para a concessão de seguro-desemprego. O trabalhador que solicitar o benefício a partir da segunda vez, dentro de um período de dez anos, terá que fazer curso com o mínimo de 160 horas para receber o pagamento. Antes, o curso deveria ser feito a partir do terceiro pedido de seguro-desemprego no prazo de dez anos. A alteração está no Decreto N° 8.118 publicado na edição de hoje (11) do Diário Oficial da União.

O curso, com o mínimo de 160 horas, deve ser de formação inicial e continuada ou de qualificação profissional. No ano passado, o Decreto N° 7.721, de 16 de abril, havia instituído a condicionalidade do curso.

O seguro-desemprego é uma assistência financeira temporária a trabalhadores desempregados sem justa causa para auxiliá-los na manutenção e na busca de emprego e inclui ações integradas de orientação, recolocação e qualificação profissional.

Agência Brasil

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Economia

Seguro-desemprego muda e governo poupa R$ 700 milhões

A mudança na fórmula de reajuste do seguro-desemprego neste ano vai gerar uma economia de R$ 700 milhões aos cofres do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). A informação foi prestada nesta sexta-feira pelo secretário executivo do Ministério do Trabalho, Marcelo Aguiar. Segundo ele, que também preside o Conselho Deliberativo do FAT (Codefat), a alteração na metodologia ocorreu para preservar a sustentabilidade do fundo.

Há mais de dez anos o cálculo era feito com base no reajuste do salário mínimo, para as três faixas de benefícios. Se o critério fosse mantido, o aumento em 2013 seria de 9% para todos os beneficiários, mas o Codefat optou por aplicar neste ano apenas a variação do INPC de 2012 – de 6,2% – às duas faixas superiores do seguro-desemprego, dos trabalhadores que recebem maiores salários. “Com essa diferença de 2,8 pontos porcentuais, a economia será de R$ 700 milhões”, afirmou Aguiar.

Estado de Minas

Opinião dos leitores

  1. Poderia economizar muito mais, fazendo com que fosse obrigatorio o trabalhador fazer um curso de qualificaçao enquanto recebe as parcelas do seguro desemprego.Hoje no pais o grande problema do empresario eh a qualificaçao da mao de obra. Medida simples que iria beneficiar os dois lados, patroes e empregados, e evitava a "industria do seguro desemprego".

    1. Verdade Luciana, muito pertinente sua argumentação. Obrigado pela atenção.

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