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Prefeitura de São Gonçalo do Amarante distribui 10 mil kg de frutas e verduras às famílias em vulnerabilidade social

Foto: Junior Santos

Mais de 10 mil quilos de frutas e verduras foram distribuídos pela Prefeitura de São Gonçalo do Amarante/RN, nesta terça-feira (21) em oito comunidades do município, na zona rural e urbana. Os alimentos são oriundos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), Compra Direta e Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), e distribuídos semanalmente.

Os kits são compostos por batata, jerimum, banana, macaxeira, coentro, mamão, coco, abacaxi, goiaba, melancia e melão. Foram mais 10.400 mil quilos para 980 famílias definidas conforme índices de vulnerabilidade social. As secretarias envolvidas são Semtasc, Semada, SME e Semipd, em parceria com a Conab e Emater.

As comunidades beneficiadas foram Genipapo, Poço de Pedra, Camaragibe, Redenção, Jardim Lola, Humaitá, Mangueirão e Arisco. “A cada semana novas comunidades são beneficiadas por essa ação que existe desde 2019. Próxima semana já serão outras comunidades”, observou Antônio Neto secretário de Assistência Social.

Basílio Junior, secretário de Agricultura, destaca que os alimentos são comprados aos agricultores de São Gonçalo do Amarante. “Compramos aos nossos agricultores de Utinga, Ladeira Grande, Guanduba Santo Antônio, Barreiros e Guajiru, através do Programa de Aquisição de Alimentos. Isso tem ajudado financeiramente a essas famílias, principalmente nesse momento de pandemia”, disse.

Opinião dos leitores

  1. Por que o município que ostenta a 4ª maior receita tributária do RN tem tantas comunidades em "vulnerabilidade social", ou seja, sem ter o que comer? Alguém sabe explicar esse vergonhoso paradoxo?

  2. Que cesta maravilhosa. Saúde na mesa. R$ para o agricultor. E muitas vitaminas para a população. De parabéns quem teve essa iniciativa. Merece ser replicada. Essa é a cesta básica saudável!

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FOTO: Prefeitura de São Gonçalo do Amarante distribui 15 mil kits de higiene às famílias em vulnerabilidade social

Foto: Divulgação

A Prefeitura de São Gonçalo do Amarante/RN, através da Secretaria Municipal de Saúde, Educação e da Secretaria de Trabalho, Assistência Social e Cidadania, começou a distribuir 15 mil kits de higiene pessoal e limpeza às famílias em vulnerabilidade social do município, inscritas no Cadastro Único e com renda per capita de até R$200.

Para receber o kit, é necessário realizar um cadastro nas escolas municipais, iniciado nessa terça-feira(5) até a sexta (8). A entrega será realizada de 12 a 15 de maio. “Para efetuar o cadastro é necessário apresentar a folha resumo do ‘CadUnico’ e o CPF ou RG do responsável familiar”, ressalta Antônio Neto, secretário de Assistência Social.

O kit contém duas unidades de água sanitária, álcool 70% em líquido, sabão e kit de Saúde bucal. Foram investidos R$ 350.000,00.

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Vulnerabilidade social cai em áreas metropolitanas do país, aponta Ipea; veja números em Natal-RN

As 16 regiões metropolitanas do Brasil tiveram queda no índice de vulnerabilidade social entre 2000 e 2010, segundo estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). A queda mais acentuada foi registrada na área do Vale do Rio Cuiabá (31,1%).

O índice, criado este ano pelo Instituto, contém os dados obtidos pelos censos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) realizados no Brasil, e avalia o nível de exclusão social da população. Os dados, informados nesta segunda-feira (5), são complementares ao Atlas da Vulnerabilidade Social, que foi divulgado no início de setembro. As informações são da Agência Brasil.

Para analisar as áreas metropolitanas, o instituto estruturou o índice em três níveis: infraestrutura (que analisa indicadores como água e esgoto, coleta de lixo e tempo de deslocamento casa/trabalho), capital humano (que analisa a taxa de mortalidade infantil, escolaridade e analfabetismo, entre outros indicadores) e renda e trabalho (que avalia a renda, desocupação e trabalho infantil, entre outros).

ÍNDICE DE VULNERABILIDADE

vulne vulne2 vulne3As regiões metropolitanas analisadas foram Belém, Belo Horizonte, Vale do Rio Cuiabá, Curitiba, Região de Desenvolvimento Integrado do Distrito Federal (RIDE-DF), Fortaleza, Goiânia, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, Grande São Luís, São Paulo e Grande Vitória.

O índice varia de 0 a 1, na qual zero é sempre a situação ideal. varia da situação considerada ideal para a que mais necessidade de intervenções do poder público.

Além disso, ele também está dividido em quatro categorias: muita baixa vulnerabilidade social (0 até 0,200); baixa vulnerabilidade (até 0,300); média vulnerabilidade (até 0,400); alta vulnerabilidade (de 0,400 até 0,500) e, acima disso, de muito alta vulnerabilidade social.

“O zero é sempre a situação ideal. Consideramos a mortalidade infantil zero a uma melhor situação, considerada de muito baixa vulnerabilidade social. Enquanto o um, na régua, corresponde a muito alta vulnerabilidade social, que é a pior situação”, explicou Bárbara Marguti, coordenadora de Estudos em Desenvolvimento Urbano do Ipea.

“Isto em 2010, uma década gloriosa, em que os indicadores avançaram muito. Então o nosso deficit em infraestrutura urbana é enorme. A gente tem muito a fazer e os arranjos metropolitanos que a gente tem hoje não estão ajudando muito nisso”, alertou o diretor de Estudos e Políticas Regionais Urbanas, Ambientais e Urbanas do Ipea, Marco Aurélio Costa.

A região metropolitana que apresentou a maior redução foi a do Vale do Rio Cuiabá, que saltou duas faixas em dez anos -de muito alta vulnerabilidade para média vulnerabilidade social. Já a região metropolitana de São Paulo caiu de 0,386 (2000) para 0,299 (2010) -recuo de 22,5%.

Já a região metropolitana de Salvador, por exemplo, foi a que mais reduziu a mortalidade infantil no país. A capital baiana conseguiu diminuir o número de crianças mortas com até um ano de vida de 40 casos para mil nascidos vivos, no ano de 2000, para 16 casos a cada mil nascidos vivos em 2010 -representa uma queda de 60%.

Folha Press

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