Política

TRE-RN nega habeas corpus a Henrique Alves em processo de corrupção passiva e lavagem de dinheiro

Foto: Reprodução

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RN) negou a unanimidade o habeas corpus do ex-ministro Henrique Alves contra processo que apura corrupção e lavagem de dinheiro.

No pedido de habeas corpus, a defesa de Henrique Alves argumentou “ausência de descrição de promessa ou ato de contrapartida em troca das doações de campanha”, o não esclarecimento “do ato de ofício praticado pelo denunciado a justificar o recebimento de propina, o qual seria necessário para configurar o delito de corrupção passiva” e inexistência de crime antecedente que configurasse lavagem de dinheiro.

Já a Procuradoria Regional Eleitoral se manifestou pela denegação do habeas corpus, apontando que não há fundamentação para a utilização desse artifício.

Matéria completa AQUI no Justiça Potiguar.

Opinião dos leitores

  1. A solução para esse sujeito é contratar Kakay ou Cristiano Zanin, amigos do ministro Gilmar Mendes, e impetrar o HC no STF. Entre uma lagrima e outra, o HC será concedido.

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Geral

A UFRN e a Faculdade de Direito de Natal — memória e aspiração

Recriar a faculdade reafirmaria a vocação da UFRN e do Estado para a excelência no ensino jurídico, consolidando um projeto educativo em consonância com a tradição histórica. | Foto: Divulgação/STJ

A Faculdade de Direito de Natal foi criada oficialmente pela Lei Estadual 149/1949, de 15 de agosto de 1949, marcando o início do ensino jurídico no Rio Grande do Norte. Sua instalação prática, porém, só se concretizou com o Decreto Federal 36.387/1954, de 25 de outubro, dando início às turmas a partir de 1956.

Com a criação da UFRN, em 1958, a Faculdade passou a integrar o novo corpo universitário como um de seus pilares fundadores, junto com outras faculdades (Farmácia, Odontologia, Medicina etc.).  No entanto, com a reforma universitária de 1974, promovida durante o regime militar, a antiga Faculdade  perdeu sua autonomia institucional: a escola de Direito deixou de existir como “faculdade” e foi incorporada como “curso” dentro do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) da UFRN.

Nisso, as coisas, no Rio Grande do Norte, seguiram caminhos diferentes — infelizmente, para pior — do que aconteceu em Estados vizinhos, como a Paraíba e Pernambuco, que preservaram suas faculdades de Direito.

É essa perda de autonomia — administrativa, simbólica e institucional — que hoje se busca reparar com o projeto de recriação da Faculdade de Direito de Natal como unidade acadêmica especializada e autônoma.

A recriação recupera não apenas uma estrutura institucional, mas também a memória da tradição jurídica potiguar — suas histórias, lutas, conquistas, e o espírito formador de gerações. Como bem apontam artigos recentes, o retorno à condição de Faculdade é “medida de afirmação institucional” e de “reparação histórica”.

A antiga sede — no bairro da Ribeira — representava um chão de resistência, identidade e pertencimento para alunos e professores; seu desaparecimento implicou também perda de referência simbólica.

Com status de faculdade, o curso de Direito teria maior autonomia administrativa e acadêmica, o que facilitaria a formulação de políticas próprias de ensino, pesquisa e extensão, sem estar subordinado a uma estrutura genérica de CCSA. Magistrados, advogados e outros profissionais do Direito — a maioria formados pela UFRN —, além de instituições como os Tribunais de Justiça, do Trabalho e Eleitoral potiguares, a seccional local da Ordem dos Advogados, entre outras, subscreveram cartas de apoio a esse movimento, afirmam precisamente este ponto: a mudança permitirá maior autonomia administrativa e acadêmica, criando condições institucionais mais adequadas.

A autonomia promoveria agilidade e eficiência na gestão, mais atenção às particularidades do ensino jurídico, valorização dos docentes, e incentivo à produção científica, extensão e programas próprios — fortalecendo o curso.

A Faculdade de Direito de Natal formou — e ainda forma — magistrados, advogados, promotores, procuradores, defensores, juristas e lideranças políticas e sociais que marcaram (e marcam) a história do RN e do Brasil.

Foi a faculdade de Antônio Soares, de Paulo Viveiros e Otto de Brito Guera; de Câmara Cascudo e Américo de Oliveira Costa; de Raimundo Nonato e José Ildefonso Emerenciano; de Milton e Múcio Ribeiro Dantas e mais tantos nomes que povoaram uma era de ouro tão bem retratada no livro de Gileno Guanabara Faculdade de Direito de Natal – lutas e tradições (1949-1973).

Recriar a faculdade reafirmaria a vocação da UFRN e do Estado para a excelência no ensino jurídico, consolidando um projeto educativo em consonância com a tradição histórica, mas com estrutura moderna e adequada aos desafios atuais.

Em setembro de 2025, um grupo de 41 magistrados federais — juízes, desembargadores e ministros — divulgou uma carta pública manifestando apoio integral à recriação da Faculdade de Direito da UFRN, argumentando que a mudança é necessária para restaurar a configuração institucional existente antes de 1973.

O documento afirma que a recriação representa “compromisso com a democracia constitucional”, um resgate da história, da casa tradicional da Ribeira, seus professores e alunos, e a reafirmação da autonomia e da excelência do ensino jurídico potiguar.

Há também um plano técnico apresentado à comunidade acadêmica: a proposta segue as normas do regimento da UFRN, prevê a estrutura física, humana e pedagógica necessária, e demonstra que — do ponto de vista administrativo — a recriação é absolutamente viável.

Ademais, o apoio transcende o meio acadêmico: juízes, membros do Ministério Público, defensores, advogados, professores, estudantes e demais forças vivas do estado têm se manifestado favoráveis. A voz da sociedade potiguar, segundo as manifestações públicas, é praticamente uníssona.

Em um contexto de transformações sociais, políticas e jurídicas — dentro e fora do Brasil — a importância de uma instituição autônoma, com tradição e capacidade de renovação, é ainda maior.

A recriação da Faculdade de Direito de Natal simboliza respeito à história e à memória de uma escola que formou gerações; defesa da autonomia universitária como pilar da liberdade acadêmica e institucional; fortalecimento da educação jurídica pública e de qualidade no RN; criação de estrutura própria para pesquisa, extensão, debates e práticas jurídicas — com mais agilidade e foco; enfim, uma aposta no futuro: na formação de novos juristas comprometidos com a democracia, os direitos fundamentais e a cidadania.

Bloquear ou adiar esse projeto hoje não se justifica por razões técnicas — pois os requisitos estão mais do que cumpridos — mas apenas por resistência burocrática ou falta de vontade política. E isso, convenhamos, seria uma negligência com o passado, o presente e o futuro do Direito potiguar.

Tanto isso é verdade, que quem é contra não se manifesta. Sabe que está na contramão da história — e vai ser atropelado por ela! — e não tem o que argumentar. Fica adiando, vergonhosamente…

Porém, a recriação da Faculdade de Direito de Natal não é um capricho nostálgico. É um ato de justiça institucional, de reparação histórica e de fortalecimento do ensino jurídico no RN.

Trata-se de resgatar uma “Casa de Saber” — berço de juristas, pensadores e defensores da cidadania — devolvendo-lhe dignidade e autonomia. Mais do que isso: é reafirmar o compromisso com a educação pública, com o Estado de Direito e com a formação de profissionais que levem, adiante, a tradição de coragem, independência e consciência social.

Se a sociedade potiguar, seus juristas, magistrados, acadêmicos e instituições apontam unanimemente para esse caminho — então só resta à administração da UFRN ouvir, responder e agir. Que o passo decisivo seja dado. E que a Faculdade de Direito de Natal volte, uma vez mais, como símbolo vivo de história, resistência e futuro.

É hora de bradar de novo o lema imortal do Centro Acadêmico Amaro Cavalcanti, nosso patrono: até que tudo cesse, nós não cessaremos!

Marcelo Navarro Ribeiro Dantas
Bacharel em Direito pela UFRN
Professor de Direito na UFRN por mais de 25 anos
Professor Titular da Faculdade de Direito da UnB
Ministro do STJ

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Geral

VÍDEO: Norte-americano é preso após espancar namorada em elevador no RJ; mulher levou mais de 20 pontos na cabeça

Imagens de uma câmera de segurança do elevador de um prédio em Botafogo, na Zona Sul do Rio, registraram um turista americano agredindo a namorada, também dos Estados Unidos, no dia 26 de outubro. Os moradores chamaram a polícia e socorreram a mulher.

As imagens, que integram o inquérito policial, mostram o estrangeiro, identificado pela polícia como Eric Christian Diaz, desferindo uma série de socos na mulher dentro do elevador.

O casal estava hospedado no edifício por meio de uma plataforma de aluguel por temporada, e as agressões começaram logo no primeiro dia de estadia.

Ainda de acordo com as investigações, após o episódio no elevador, a mulher teria sido agredida por pelo menos 3 vezes em um intervalo de 24 horas. Em uma delas, a mulher chegou a levar 26 pontos na cabeça.

Os moradores acionaram a polícia e, segundo a síndica do prédio, Amanda Di Massi, Etir ainda tentou se livrar de provas.

“A cena que vimos foram horrorosas. Eu escutei os barulhos à noite, corri até a porta, ouvi os gritos e escutei um barulho de cabeça batendo na parede. Olhei pela janela e vi que ele jogava roupas pela janela, toalhas molhadas e roupas ensanguentadas. Foi aí que a polícia chegou e eu mostrei o vídeo da primeira agressão no elevador. Então, ele foi preso em flagrante”, disse a síndica.

A comunicação com o casal foi feita com a ajuda de um vizinho que é fluente em inglês.

“No primeiro momento, ela alegou que tinha sido agredida do lado de fora. Só que vimos nas câmeras que ela não tinha sido agredida do lado de fora. Estava muito agitada e com o rosto totalmente desfigurado”, disse Pablo, que mora no imóvel ao lado.

O americano foi preso no dia das agressões, mas recebeu liberdade provisória 15 dias depois. Desde então, permanece no Rio de Janeiro acompanhando o processo.

A defesa de Eric informou que, por se tratar de um processo que corre em segredo de Justiça, não irá comentar o caso, mas destacou que o turista está colaborando com as investigações.

A Polícia Civil afirmou que o homem foi preso em flagrante e foi autuado na Lei Maria da Penha.

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) afirma que o caso corre em segredo de justiça e não há acesso público às informações.

g1

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Geral

TEM GENTE QUE NÃO APRENDE: Movimentações estranhas reacendem sinais da da operação Calvário no RN

Fontes internas do governo do Estado passaram a relatar a esse comunicador, nas últimas semanas, movimentações atípicas em processos sensíveis do Estado.

O padrão chama atenção: certos procedimentos só avançam após tratativas externas, conduzidas por um personagem já conhecido por atuar nos bastidores de um esquema revelado pela Operação Calvário, na Paraíba.

O modus operandi é o mesmo:

• interferência sem função pública;
• monitoramento de processos sigiloso;
• acessos indevidos a informações internas;
• pressão para destravar decisões administrativas.

A suspeita é clara: o núcleo que operava na Paraíba não foi desfeito, apenas mudou de endereço.

Se esses sinais se confirmarem, o Rio Grande do Norte pode estar às vésperas de um novo escândalo envolvendo captura do Estado e manipulação da máquina pública.

O alerta já circula nos bastidores.

A pergunta agora é: quem está realmente controlando esses processos e a quem eles servem?

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Diversos

Festa Palumbo & O Boticário: juntos em ação de doação para transformar o Natal de várias crianças

Foto: Divulgação

A @festapalumbo – Edição Especial de Natal – e @boticario.natal uniram forças este ano para uma ação que reforça o verdadeiro espírito natalino: compartilhar esperança e espalhar carinho. Em parceria, as duas marcas promoverão a doação de brinquedos e roupas para crianças atendidas pelo GAAC – Grupo de Apoio à Criança com Câncer, instituição reconhecida pelo acolhimento e suporte oferecidos às famílias durante o tratamento.

A iniciativa nasce do desejo conjunto de gerar impacto positivo e levar um gesto de afeto às crianças que enfrentam desafios intensos. A união entre Palumbo e O Boticário destaca o poder de marcas que se preocupam com pessoas e utilizam sua presença para transformar vidas reais.

A Festa Palumbo – Edição Especial de Natal acontece no dia 20 de dezembro, às 21h, no Afonso, localizado na Avenida Afonso Pena, 433 – Petrópolis. Um evento já tradicional na cidade, marcado pelo encontro de amigos, música e celebração, e que agora também carrega um propósito social importante ao anunciar essa parceria solidária.

Essa união reforça que celebrar também é fazer o bem. E neste Natal, o bem chega ainda mais longe.

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Diversos

IN MEMORIAM: Assembleia Legislativa homenageia Candinha Bezerra com medalha do Mérito Cultural

Foto: Divulgação

Por iniciativa do deputado estadual Tomba Farias, líder do PL na Assembleia Legislativa, a produtora cultural Candinha Bezerra (in memoriam) foi agraciada com a Medalha do Mérito Cultural, durante sessão solene realizada nesta quarta-feira, dia 10, na Assembleia Legislativa. “Candinha Bezerra foi uma personalidade de grande talento e uma humanista de rara sensibilidade”, disse o parlamentar, ao falar sobre a artista que faleceu este ano, numa segunda-feira, 13 de novembro, aos 81 anos.

O parlamentar lembra que, quando prefeito do município de Santa Cruz, denominou com o nome da artista plástica o teatro da cidade. “Cândida Maria de Araújo Bezerra ou simplesmente “Candinha Bezerra”, foi uma mulher muito além do seu tempo: fotógrafa, produtora cultural, nome de teatro em Santa Cruz, compositora, artista plástica e empresária pioneira do Turismo na década de 80, Candinha cumpriu com esmero, talento e dedicação a missão de sua vida, que foi fomentar a Cultura no Rio Grande do Norte”, destacou.

Ao lado dos filhos H in memoriam in memoriam Henio, Silvio e Felipe Bezerra, o empresário e ex-senador Fernando Bezerra recebeu a Medalha do Mérito Cultural destinada, in memoriam, a Candinha Bezerra, sua esposa. Para ele, a iniciativa é um importante reconhecimento. “Trata-se de fato do reconhecimento de tudo o que ela fez durante a sua vida. Inclusive entendo que a maior homenagem que ela recebeu em vida foi o teatro Candinha Bezerra, assim denominado por Tomba em Santa Cruz. Candinha esteve presente na cena cultural do Estado por muito tempo. Sou muito grato ao deputado e à Assembleia Legislativa por essa reverência”, enfatizou.

Tomba Farias destacou que a concessão da medalha do Mérito Cultural a Candinha Bezerra é muito mais do que uma justa homenagem, por tratar-se do reconhecimento do trabalho que a artista realizou em vida a favor da cultura potiguar. “Não poderia ser diferente, pois Candinha construiu uma vida inteiramente dedicada à valorização e ao fortalecimento da cultura do Rio Grande do Norte”, finalizou.

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Política

Derrite mira PCC e CV e apoia reduzir maioridade penal para 16 anos: “Tema urgente e necessário”

Foto: Pablo Jacob/Governo de SP

O deputado Guilherme Derrite (PP), ex-secretário de Segurança de São Paulo, entrou de vez no debate sobre a PEC da Segurança Pública, relatada por Mendonça Filho (União). A proposta abre caminho para reduzir a maioridade penal para 16 anos em casos envolvendo facções criminosas como PCC e Comando Vermelho — e Derrite não apenas apoia, como quer ampliar o alcance da medida.

Para o parlamentar, baixar a maioridade penal é um avanço urgente diante da escalada da violência e do uso de adolescentes pelo crime organizado. Ele lembrou que a discussão não é nova: em 2015, a Câmara chegou a aprovar a mudança, mas o Senado engavetou o tema.

Retomar o debate, segundo ele, é essencial para modernizar as leis penais e impedir que facções continuem recrutando menores com sensação de impunidade.

Derrite também criticou o modelo atual de segurança pública, que classificou como excessivamente centralizado pelo governo federal. Para ele, a PEC precisa fortalecer a coordenação entre estados, não concentrar poder em Brasília. O deputado destacou que ainda avalia o texto completo, mas vê acerto no rumo da proposta.

A PEC também prevê levar a redução da maioridade penal a referendo popular, ideia defendida por Derrite. Na visão dele, se o tema for às urnas, a população aprova sem hesitar — num momento em que o país inteiro exige respostas duras ao avanço das facções e à violência juvenil.

Opinião dos leitores

  1. Comece aumentando as penas máxima dos menores de 3 para 10 anos. Assim não mistura os iniciantes com os já formados.

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Polícia

PF estoura operação em Natal e caça suspeito de abuso infantil em plena Ponta Negra

Foto: Divulgação/Polícia Federal

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (10) uma operação contra armazenamento e compartilhamento de material de abuso sexual infantil na internet em Natal. Os agentes cumpriram mandado de busca e apreensão no bairro de Ponta Negra, Zona Sul da capital, e recolheram um celular e um computador, que agora passam por perícia para avançar nas investigações.

O caso reforça o alerta da PF sobre a gravidade desses crimes, que ainda são chamados de “pornografia infantil” na lei, mas que a comunidade internacional já classifica corretamente como abuso sexual de crianças e adolescentes. O termo mais duro reflete a violência extrema sofrida pelas vítimas.

A PF também orienta pais e responsáveis a redobrarem a atenção com a vida digital dos filhos, monitorando redes sociais, jogos e aplicativos, e conversando sobre riscos e contatos suspeitos. Mudanças de comportamento, isolamento e segredos com o celular podem ser sinais de perigo.

A prevenção — lembra a PF — é a principal barreira contra abusos, e a informação continua sendo uma arma fundamental para proteger crianças e adolescentes.

 

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Judiciário

Senado peita Gilmar e tenta frear “superpoder” que blindaria ministros do STF

Foto: STF

O Senado resolveu enfrentar o STF e pediu, nesta quarta-feira (10), que o Supremo suspenda a decisão do ministro Gilmar Mendes que, na prática, dificulta qualquer tentativa de impeachment contra ministros da própria Corte. A liminar de Gilmar mudou a Lei do Impeachment, de 1950, e tirou do cidadão comum o direito de denunciar magistrados por crime de responsabilidade — deixando essa função exclusiva para o procurador-geral da República.

Além disso, o ministro elevou o número de votos necessários para abrir um processo de impeachment: saiu da maioria simples e passou para dois terços dos senadores, um patamar quase inalcançável no cenário político atual.

Para o Senado, essa mudança unilateral cria insegurança jurídica e interfere diretamente em um projeto que já tramita no Congresso para atualizar as regras de impeachment.

No pedido enviado ao STF, a Casa quer que a decisão de Gilmar seja suspensa até que os parlamentares votem o novo texto na Comissão de Constituição e Justiça. O Senado também pede que o STF cancele a sessão marcada para esta sexta (12), quando a Corte iria confirmar ou derrubar a liminar — o que, segundo senadores, poderia atropelar o trabalho legislativo.

A advocacia do Senado afirmou que a intervenção do ministro cria “zonas de dúvida” e pode gerar “assimetria” nas regras enquanto o Congresso finaliza um novo projeto.

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Política

Lula articula veto de pontos do PL da Dosimetria

Foto: Reprodução

O presidente Lula já admite vetar pontos do PL da Dosimetria, aprovado pela Câmara na madrugada desta quarta-feira (10), e que reduz as penas dos envolvidos na trama golpista e nos atos antidemocráticos. Nos bastidores do Planalto, a ordem é clara: marcar posição política contra o texto — mesmo correndo o risco de levar uma derrota no Congresso.

A decisão de Lula depende agora do Senado, que começa a analisar o projeto. O presidente da CCJ, Otto Alencar, confirmou que Esperidião Amin será o relator e deve apresentar o parecer já na próxima semana. Antes disso, a expectativa era votar direto no plenário, como defendeu Davi Alcolumbre.

Auxiliares de Lula apostam que, além do possível veto, o STF também poderá derrubar o PL se ele for aprovado. Ou seja: o governo trabalha nos dois flancos — político e judicial — para neutralizar a ofensiva da Câmara.

O Planalto vê o projeto como uma tentativa de “reviver” o debate sobre os atos de 8 de janeiro e endurecer punições. Já para a oposição, o movimento de Lula é pura blindagem política para proteger aliados e reafirmar sua influência sobre o tema.

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Política

Entenda como o PL da Dosimetria aprovado pela Câmara pode derrubar penas de Bolsonaro e aliados

Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A Câmara aprovou, na madrugada desta quarta-feira (10), o PL da Dosimetria — projeto que muda as regras das penas para os réus dos chamados “atos golpistas” e que pode reduzir significativamente a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de aliados próximos. O texto agora segue para o Senado, onde a votação deve ocorrer já na próxima quarta (17), em regime de aceleração total, segundo informações do G1.

O projeto une dois crimes hoje aplicados pelo STF: o de golpe de Estado e o de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Na prática, o crime mais grave passa a “engolir” o outro, diminuindo o tempo total de condenação.

A proposta também facilita a saída do regime fechado, reduzindo o tempo mínimo de cumprimento de 1/4 para apenas 1/6 da pena — mecanismo que pode antecipar a ida de Bolsonaro para o semiaberto.

Outro ponto que pesa a favor dos condenados é a possibilidade de descontar parte da pena com dias trabalhados durante períodos em que usaram tornozeleira eletrônica. A cada três dias de trabalho, um dia é abatido da condenação, segundo o parecer aprovado.

Se virar lei, o PL pode derrubar os atuais cálculos da Vara de Execuções Penais, que projetam Bolsonaro no semiaberto só em 2033. Pelas novas regras, ele ficaria mais 2 anos e 4 meses no regime fechado.

Generais Braga Netto e Augusto Heleno, além do deputado Alexandre Ramagem — hoje foragido nos EUA —, também seriam beneficiados. Nos bastidores, aliados de Lula comemoram; já a oposição alerta para o efeito político explosivo da mudança.

Opinião dos leitores

    1. Poisé, um virou presidente, e o outro se depender da burrice do povo, vai voltar
      Brasileiro gosta de bandido

    2. Hoje no Brasil, quem são os paladinos da moral? Os petistas. Que moral tem, de fato, um esquerdista, um partido que vive mergulhado em corrupção?

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