Saúde

Câmara aprova MP com prazo de cinco dias para Anvisa autorizar vacina registrada fora do país

Foto: Miguel Noronha/Futura Press/Estadão Conteúdo

A Câmara dos Deputados aprovou nesta sexta-feira (18) o texto-base da medida provisória que trata da compra e distribuição de vacinas contra a Covid-19 no Brasil.

A proposta fixa prazo de até cinco dias para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar o uso emergencial do imunizante aprovado em pelo menos uma de oito autoridades estrangeiras listadas (veja mais abaixo).

Para concluir a votação, os parlamentares ainda precisam analisar destaques, que são sugestões para alterar o texto. Depois, a matéria ainda terá que ser discutida no Senado.

Inicialmente, a MP foi editada pelo Executivo para garantir a participação do Brasil na Covax Facility, programa coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para impulsionar o desenvolvimento e garantir a compra de vacinas contra o novo coronavírus.

O relator, Geninho Zuliani (DEM-SP), incluiu trechos mais abrangentes em relação à vacinação.

O texto aprovado pelos deputados não traz a exigência de que os vacinados assinem um termo de responsabilidade. O relator chegou a cogitar incluir isso a pedido do governo, mas acabou voltando atrás.

Proposta

O projeto diz que o governo, por intermédio do Ministério da Saúde, deve comprar e distribuir as vacinas registradas pela Anvisa, com preferência para as que sejam produzidas no Brasil, por empresa brasileira sediada no estrangeiro ou por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.

O texto aprovado reforça que cabe ao Ministério da Saúde coordenar o programa de imunização e, caso haja omissão ou irregularidades nesse processo, os estados ficam autorizados a adotarem medidas necessárias para imunizar suas respectivas populações, “cabendo à União a responsabilidade por todas as despesas incorridas para essa finalidade”.

A MP também permite que o governo celebre contratos para comprar insumos e vacinas, antes mesmo do registro sanitário ou da autorização temporária para uso emergencial dos produtos.

Além destas, a compra de bens e serviços de logística, tecnologia da informação, comunicação e treinamentos destinados à vacinação também não precisarão seguir as normas impostas a licitações e contratos da administração pública.

Uso emergencial

A MP estabelece prazo de cinco dias para que a Anvisa conceda autorização temporária de uso emergencial para importação, distribuição e uso de qualquer vacina contra o coronavírus, contados a partir da formalização do pedido.

A autorização temporária, no entanto, só poderá ser feita com relação a vacinas já aprovadas por pelo menos uma das seguintes autoridades sanitárias:

Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos;

European Medicines Agency (EMA), da União Europeia;

Pharmaceuticals and Medical Devices Agency (PMDA), do Japão;

National Medical Products Administration (NMPA), da China;

Health Canada (HC), do Canadá;

The Medicines and Healthcare Products Regulatory Agency (MHRA), do Reino Unido;

Korea Disease Control And Prevention Agency (KDCA), da Coreia do Sul.

Ministério da Saúde, da Rússia.

Uma lei aprovada em maio pelo Congresso– já estabelece um prazo de 72 horas para que agência brasileira autorize, de forma excepcional e temporária, a importação e a distribuição de medicamentos e insumos para o combate à Covid-19 registrados na autoridade de um desses países – Estados Unidos, Japão, China ou na agência da União Europeia.

A legislação em vigor, porém, é válida enquanto durar o estado de calamidade pública, isto é, até 31 de dezembro de 2020. Além disso, a atual legislação não fala explicitamente em “vacinas” e cita o registro por autoridades estrangeiras – o que, segundo a Anvisa, não vale para autorizações para uso emergencial.

Transparência

O texto da MP aprovada exige ainda que o Ministério da Saúde publique em seu site informações sobre:

quantitativo de vacinas adquiridas;

o laboratório de origem;

os custos despendidos;

os grupos elegíveis;

a região onde ocorreu ou ocorrerá a imunização;

informação e percentual sobre o atingimento da meta de vacinação;

dados sobre aquisição, estoque e distribuição dos insumos necessários à aplicação das vacinas.

Coordenação

O projeto determina que a imunização contra a Covid-19 será coordenada pelo Ministério da Saúde, ouvindo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

Pela proposta, o plano nacional de operacionalização da vacinação contra a Covid-19 deve garantir:

a logística de aquisição de insumos, o sistema de informações;

a definição das estratégias de monitoramento e a avaliação da campanha;

a distribuição prioritária às unidades da federação seguindo critérios epidemiológicos;

o acesso aos grupos de risco definidos em ato do Ministério da Saúde, aos profissionais de saúde, de segurança pública e de educação;

a imunização segura, eficaz e gratuita da população que puder ser vacinada.

Covax Facility

O Covax Facility é uma aliança global, coordenada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em que os mais de 150 países participantes financiam o desenvolvimento de vacinas contra o novo coronavírus. Os integrantes da coalizão poderão, depois, adquirir os imunizantes.

A adesão do Brasil ao programa é uma das frentes de atuação do país para a obtenção de vacinas contra a doença. O governo brasileiro também negocia a produção de três laboratórios: AstraZeneca (vacina de Oxford), Instituto Butantan e Pfizer.

Pelo texto, o governo fica autorizado a aderir ao consórcio para “adquirir vacinas seguras e eficazes contra a Covid-19”, mas não é obrigado a comprar nenhuma. A aquisição dependerá de análise técnica e financeira para cada caso, conforme a medida provisória.

G1

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Críticas à COP30 levantam alerta sobre risco de fracasso e pressionam imagem do Brasil

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A poucos dias do início da COP30, em Belém (PA), o Brasil enfrenta uma onda de críticas que vai de falhas logísticas à incoerência ambiental do governo federal. A primeira conferência climática da ONU sediada no país deveria reforçar o protagonismo brasileiro no debate global, mas tem despertado dúvidas sobre a capacidade de execução da cidade-sede e a consistência das políticas ambientais anunciadas pelo Palácio do Planalto.

Os principais questionamentos vêm de delegações estrangeiras, organizações amazônicas e da imprensa internacional, que apontam obras concluídas às pressas, transporte público insuficiente, serviços sobrecarregados e custos elevados — sobretudo para hospedagem e deslocamento. Para especialistas, esse cenário afasta justamente os grupos que deveriam compor o centro das discussões, como lideranças indígenas, comunidades territoriais e jovens pesquisadores.

O cientista político Gabriel Amaral afirma que o risco é a COP30 ser lembrada mais pelos problemas estruturais do que pelos resultados. Segundo ele, a distância entre o discurso climático do governo Lula e decisões como a autorização para exploração de petróleo na Margem Equatorial gera desconfiança no exterior. “Infraestrutura é leitura imediata de capacidade de execução. Se o país transmite improviso, transmite também fragilidade institucional”, adverte.

Apesar dos desafios, Amaral avalia que ainda há espaço para reverter o desgaste. Para isso, o governo precisaria reagir rapidamente às críticas e transformar o evento em um marco concreto — com metas verificáveis de combate ao desmatamento, fortalecimento dos órgãos ambientais e participação efetiva das comunidades amazônicas. Caso contrário, a conferência corre o risco de se transformar apenas em uma vitrine política com pouco impacto real.

Com informações do R7

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

CPMI do INSS já encaminhou 27 pedidos de prisão preventiva ao STF

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Instalada em agosto, a CPMI do INSS já aprovou e enviou ao Supremo Tribunal Federal 27 pedidos de prisão preventiva ligados ao esquema de fraudes que drenou recursos de aposentados e pensionistas. As solicitações agora aguardam análise do ministro André Mendonça, responsável pelo caso no STF.

Entre os alvos estão nomes considerados centrais no esquema, como os empresários Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, e Maurício Camisotti — presos em setembro por determinação do Supremo após pedido da Polícia Federal, que apontou risco de fuga e ocultação de patrimônio. A comissão também aprovou confisco de passaportes e prisões em flagrante de depoentes que teriam mentido durante as oitivas.

Dos 27 envolvidos, 11 já prestaram depoimento à CPMI, incluindo Rubens Oliveira Costa e Carlos Roberto Ferreira Lopes, detidos durante as sessões por contradições. Apenas um flagrante ainda não resultou em pedido de preventiva: o de Abraão Lincoln Ferreira, dirigente da CBPA, liberado após pagamento de fiança.

A lista de investigados inclui ex-dirigentes do INSS, servidores afastados, empresários e o advogado Nelson Wilians Fratoni Rodrigues, também citado pela PF em etapas anteriores da investigação. O presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), tem pressionado para que STF e PGR acelerem as análises e avancem na responsabilização dos envolvidos.

Lista completa dos nomes com pedidos de prisão preventiva enviados ao STF:

  • Andre Paulo Felix Fidelis

  • Eric Douglas Martins Fidelis

  • Cecilia Rodrigues Mota

  • Virgilio Antonio Ribeiro de Oliveira Filho

  • Thaisa Hoffmann Jonasson

  • Maria Paula Xavier da Fonseca Oliveira

  • Alexandre Guimarães

  • Antonio Carlos Camilo Antunes (“Careca do INSS”)

  • Rubens Oliveira Costa

  • Romeu Carvalho Antunes

  • Domingos Savio de Castro

  • Milton Salvador de Almeida Junior

  • Adelinon Rodrigues Junior

  • Alessandro Antonio Stefanutto

  • Geovani Batista Spiecker

  • Reinaldo Carlos Barroso de Almeida

  • Vanderlei Barbosa dos Santos

  • Jucimar Fonseca da Silva

  • Philipe Roters Coutinho

  • Mauricio Camisotti

  • Marcio Alaor de Araújo

  • Nelson Wilians Fratoni Rodrigues

  • Silas da Costa Vaz

  • Vinícius Ramos da Cruz

  • Felipe Macedo Gomes

  • Milton Baptista de Souza Filho

  • Carlos Roberto Ferreira Lopes

Com informações da CNN Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Governo já soma R$ 382 milhões em despesas para viabilizar a COP30 em Belém

Foto: Ricardo Stuckert/PR

A Presidência da República já desembolsou R$ 382,3 milhões para a realização da COP30, que terá início nesta segunda-feira (10) em Belém (PA). A conferência, principal fórum da ONU para tratar de mudanças climáticas, exigiu uma estrutura robusta e investimentos diretos em acordos e contratos internacionais.

A informação é da coluna da Andreza Matais, do Metrópoles. A maior fatia dos gastos — R$ 323,7 milhões — foi direcionada à Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), entidade escolhida para organizar o evento. O contrato, inicialmente orçado em R$ 423,5 milhões, acabou fechado por R$ 478,3 milhões, dos quais 5% ficaram com a própria instituição como taxa de organização. Com os repasses, a OEI contratou o Grupo DMDL para montar as estruturas temporárias no antigo Aeroclube de Belém e o Consórcio Pronto RG para conduzir a operação do evento.

Além disso, o governo brasileiro destinou R$ 38,3 milhões à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), valor acordado previamente para custear despesas da conferência. Outro desembolso relevante foi feito para o governo do Pará: R$ 20,3 milhões para garantir a locação e operação de ônibus exclusivos para participantes, que circularão em 15 linhas dedicadas pela região metropolitana — sem uso permitido para a população geral.

A soma das despesas reforça o esforço do governo para entregar a infraestrutura necessária ao encontro climático, que mobiliza delegações de dezenas de países e transforma Belém no epicentro global das negociações ambientais durante toda a semana.

Com informações do Metrópoles

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Lula convida presidente de direita da Bolívia para estreitar relação com o Brasil

Fotos: Ricardo Stuckert/Presidência da República e Martin Bernetti/AFP

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enviou uma carta ao recém-empossado líder boliviano, Rodrigo Paz Pereira — representante da direita no país — convidando-o para uma visita oficial ao Brasil. O gesto foi confirmado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, que esteve neste sábado (8) na posse do novo chefe de Estado.

Alckmin ressaltou a tradição de boa relação entre os dois países e afirmou que um encontro entre Lula e Paz deve priorizar a ampliação das parcerias bilaterais. Ele citou áreas como energia, gás, fertilizantes, agronegócio e infraestrutura como caminhos promissores, lembrando que Brasil e Bolívia dividem mais de 3 mil quilômetros de fronteira.

O vice-presidente também comentou sobre o combate ao crime organizado na região, defendendo uma atuação conjunta para identificar lideranças criminosas, bloquear fluxos financeiros e reforçar a segurança em ambos os lados da fronteira.

Rodrigo Paz Pereira assumiu o governo prometendo romper com quase 20 anos de gestões de esquerda e mirando um novo rumo político para o país. O Brasil acompanha a mudança e espera redefinir, junto ao novo presidente, os próximos passos da cooperação regional.

Com informações da CNN Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Senado sinaliza freio em proposta que restringe aborto legal para menores

Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

O projeto de Decreto Legislativo aprovado recentemente pela Câmara, que impõe novas barreiras ao aborto legal para crianças e adolescentes vítimas de violência sexual, não deve avançar com a mesma velocidade no Senado. Parlamentares da Casa afirmam que o clima é de cautela e que não há pressa para colocar o tema em votação.

Segundo senadores ouvidos pela coluna do Igor Gadelha, do Metrópoles, o presidente Davi Alcolumbre (União-AP) tem dado sinais claros de que não pretende pautar o assunto tão cedo. A avaliação é que o tema reacenderia um desgaste político desnecessário e poderia colocar o Senado no centro de um debate público altamente sensível.

Lideranças da Casa dizem que Alcolumbre busca evitar uma nova crise em um momento em que o ambiente político já está tenso. A leitura interna é de que comprar essa briga agora traria mais ruído do que ganho, especialmente com pressões de grupos dos dois lados do debate.

Enquanto isso, o Senado deve concentrar esforços nas próximas semanas na sabatina do procurador-geral da República indicado, Paulo Gonet, na CCJ, além de votações consideradas mais urgentes no plenário — deixando o PDL, ao menos por ora, no fim da fila.

Com informações do Metrópoles

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Lula reclama com Motta de escolha de Derrite para relatar projeto da Lei Antifacção

Foto: Gabriel de Paiva/ Agência O Globo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva telefonou neste sábado para o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para reclamar da escolha do deputado Guilherme Derrite (PP-SP) como relator do projeto da Lei Antifacção, enviado pelo governo ao Congresso nesta semana.

Lula queria que a relatoria fosse assumida por um deputado considerado mais neutro. Derrite é aliado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, possível candidato à Presidência em 2026, o que gerou desconforto no Planalto.

Hugo Motta garantiu que a análise será técnica e afirmou que o texto do governo não será combinado com propostas que tratam facções criminosas como terrorismo, ponto rejeitado por Lula. O presidente teme que essa classificação permita interferência externa no país sob o argumento de combate ao terrorismo.

Nas redes sociais, Motta afirmou que segurança pública é uma pauta “suprapartidária” e disse querer aprovar o projeto ainda este ano. Segundo ele, Derrite vai manter avanços do texto enviado pelo governo e endurecer as penas contra o crime organizado.

O substitutivo relatado por Derrite prevê:

  • Equiparação do tratamento penal das facções a atos de terrorismo (sem classificá-las formalmente como terroristas);

  • Aumento de penas;

  • Mais rigor no confisco de bens;

  • Bloqueio imediato de recursos usados por facções.

Com informações de O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Motta coloca na pauta da Câmara desta semana projeto antifacção do governo relatado por Derrite

Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), divulgou neste sábado, 8, a pauta da Casa para a próxima semana, com a inclusão do projeto de lei antifacção, texto encaminhado pelo governo Lula ao Congresso na esteira da megaoperação que deixou 121 mortos no Rio de Janeiro. A proposta é relatada pelo deputado Guilherme Derrite (PP-SP), secretário de segurança de São Paulo.

Motta marcou a primeira sessão deliberativa da Casa da semana para terça-feira, 11, às 13h55. A sessão será semipresencial, conforme decidido pelo presidente da Câmara em atenção a pedido de líderes partidários. Isso significa que os deputados poderão votar a distância nas sessões dessa semana, sem precisarem estar em Brasília.

A pauta também contém outros projetos relacionados à Segurança Pública, como o que aumenta a destinação da arrecadação com jogos de apostas de quota fixa (bets) para o financiamento da segurança pública. O relator de tal projeto é o deputado Capitão Augusto (PL-SP).

Outro projeto na lista de serem debatidos pelos parlamentares é o que condiciona a progressão de regime, a saída temporária e a substituição de pena privativa de liberdade por pena restritiva à coleta de material biológico para obtenção do perfil genético do preso. O relator é o deputado Arthur Maia (União-BA).

R7

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

[VÍDEO] NÃO SEI NEM O QUE EU DIGA: Ator faz reclamação sobre abordagem de fãs em aeroporto

O ator Lucas Solari, conhecido por sua participação na novela Reis, da Record, gerou polêmica ao desabafar sobre a fama nas redes sociais. Em vídeos publicados nos stories do Instagram, o artista reclamou de ter sido abordado por fãs no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e classificou o episódio como “falta de respeito”.

“Estou em uma posição de descanso, de repouso, dá pra ver que não quero falar com ninguém, mas as pessoas não sabem respeitar o artista. Às vezes a gente não está querendo, e olhe que a novela ainda nem saiu”, disse. A declaração dividiu opiniões e rendeu críticas nas redes, com internautas apontando falta de empatia por parte do ator, que afirmou que “a fama também tem seu lado ruim”.

Canal Paulo Mathias

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

VÍDEO: Veja o momento em que a estrutura do galpão caiu no bairro Jardins em São Gonçalo do Amarante; duas pessoas morreram

Imagens obtidas pelo Via Certa Natal mostram o momento em que estrutura de galpão caiu no início da tarde deste sábado (8), em uma obra que era realizada no bairro Jardins, em São Gonçalo do Amarante.

O acidente deixou duas pessoas mortas. As vítimas foram identificadas como Antonio Ferreira da Silva, de 35 anos, funcionário da obra, e Rodolfo Nobre, de 37 anos, filho do proprietário do galpão. Outro homem que ficou sob os escombros foi socorrido e levado ao hospital.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Rodrigo Paz, de centro-direita, toma posse como presidente da Bolívia e afirma que país nunca mais será submetido a ‘ideologias fracassadas’

Foto: Luis Gandarillas/via Reuters

O novo presidente da Bolívia, Rodrigo Paz, de centro-direita, tomou posse neste sábado (8) e afirmou que o país “nunca mais ficará isolado da comunidade internacional”. A posse encerra quase 20 anos de domínio do MAS (Movimento ao Socialismo), partido do ex-presidente Evo Morales.

Durante o discurso, Paz criticou o isolamento político do país nas últimas décadas e afirmou:

“Nunca mais uma Bolívia isolada ou submetida a ideologias fracassadas.”

Paz, de 58 anos, economista e filho do ex-presidente Jaime Paz (1989–1993), vem buscando reaproximação com os Estados Unidos, rompida desde 2008. Ele foi recebido com aplausos no Palácio Legislativo, em La Paz, por parlamentares e mais de 70 delegações internacionais.

O presidente Lula não participou da cerimônia; o Brasil foi representado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin. Também estiveram presentes o subsecretário de Estado dos EUA, Christopher Landau, e os presidentes Gabriel Boric (Chile), Javier Milei (Argentina) e Yamandú Orsi (Uruguai).

Ele assume o governo em meio a grave crise econômica, marcada pela falta de dólares e combustíveis. O governo anterior, de Luis Arce, praticamente zerou as reservas internacionais para manter subsídios à gasolina e ao diesel. A inflação anual até outubro chegou a 19%, após ter atingido 25% em julho.

Com informações de Folhapress

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *