Saúde

Ministro da Saúde do Reino Unido chora na TV com início da vacinação da covid

Foto: Reprodução

O ministro da Saúde do Reino Unido, Matt Hancock, chorou ao vivo na TV hoje de manhã, dia em que o governo iniciou a campanha de vacinação contra a covid-19.

Em participação no Good Morning Britain, Hancock falou sobre o “ano tão difícil” e disse que a vacinação o deixou “orgulhoso de ser britânico”. Há uma semana, Hancock revelou que seu avô pegou covid-19 e faleceu em decorrência da doença.

O Reino Unido, país mais afetado da Europa pela pandemia, foi o primeiro Estado ocidental a autorizar o uso de uma vacina contra a covid-19.

Uma idosa de 90 anos se tornou hoje a primeira pessoa do mundo a receber a vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela Pfizer e BioNTech como parte da campanha de imunização iniciada no Reino Unido.

Margaret Keenan, que fará 91 anos na semana que vem, disse que o imunizante foi o “melhor presente de aniversário antecipado”.

A vacinação acontecerá de acordo com uma ordem de prioridades que começa com residentes e funcionários de casas de repouso, profissionais de saúde e pessoas com mais de 80 anos.

Depois, o programa seguirá por faixas etárias regressivas até os maiores de 50 anos.

O ministro destacou que ainda é preciso levar o imunizante a milhões de pessoas — as autoridades já alertaram que a maior parte da campanha de vacinação acontecerá em 2021. Por isso, ele pediu que a população siga respeitando as restrições impostas.

UOL

Opinião dos leitores

    1. Vc conhece o cronograma de vacinação dos outros países? É cada quadrúpede.

    2. Sua opinião tem tanto valor quanto as notas de R$ 3,00 Vá morar no paraíso democrático da Venezuela, lá tem seu amado sistema de governo e o povo todo igual

    3. Igual nada. A alta burocracia do partidão vive nababescamente.

    4. Pernão se acalme, ninguém está falando de Venezuela, seu tesão por ditadura de esquerda tá demais!

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Geral

Haddad quer falar com secretário americano antes de Lula ligar para Trump

Foto: Samuel Reis/Metrópoles

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (1º) que pretende conversar com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, na próxima semana, para tratar das tarifas de 50% impostas por Washington a parte das exportações brasileiras. Segundo o ministro, o encontro pode abrir caminho para um eventual diálogo direto entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente norte-americano, Donald Trump.

“Ainda não há data definida, mas essa reunião é essencial para esclarecer os impactos da medida e retomar os canais de negociação”, disse Haddad. Ele destacou que o governo brasileiro considera a decisão dos EUA unilateral e que pretende apresentar argumentos técnicos sobre os impactos econômicos e legais da medida.

Trump afirmou que Lula pode ligar “quando quiser” para discutir as tarifas. A declaração foi dada a jornalistas no jardim da Casa Branca. “Acho ótimo. A recíproca também é verdadeira. O presidente Lula estaria disposto a receber um telefonema dele quando ele quiser”, respondeu Haddad ao ser questionado sobre a fala do líder americano.

A sobretaxa, decretada no final de julho, foi justificada por Trump como uma resposta a ações “incomuns” e “extraordinárias” do governo brasileiro, classificadas como ameaça à segurança nacional dos EUA. Apesar disso, cerca de 44,6% das exportações do Brasil foram poupadas da tarifa, incluindo produtos como petróleo, celulose, suco de laranja, minério de ferro e aviões.

Além do impacto comercial, a agenda entre Brasil e Estados Unidos pode incluir a aplicação da Lei Magnitsky ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O governo americano impôs sanções ao magistrado no mesmo decreto que anunciou o tarifaço. Haddad afirmou que pretende esclarecer a Bessent como funciona o sistema judiciário brasileiro e rebater o que chamou de “desinformação” sobre o tema. O presidente Lula também se manifestou nas redes sociais nesta sexta. Disse que o Brasil “sempre esteve aberto ao diálogo” e que continuará defendendo sua economia, empresas e trabalhadores. “Quem define os rumos do Brasil são os brasileiros e suas instituições”, escreveu.

Paralelamente, o governo federal discute medidas para mitigar os impactos da tarifa. No Ceará, por exemplo, o governador Elmano de Freitas e Haddad avaliaram a possibilidade de que o Estado e prefeituras comprem alimentos prejudicados pela medida, como peixes e frutas, para uso em programas sociais. Ainda não há previsão de um encontro presencial entre Lula e Trump. Segundo Haddad, tudo dependerá dos desdobramentos da conversa com o secretário do Tesouro americano.

Jovem Pan News

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Esporte

Bruno Henrique é denunciado pelo STJD por manipulação e pode ser suspenso por até dois anos

Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, foi denunciado nesta sexta-feira, 2, pela Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por suposto envolvimento em manipulação de resultados esportivos. A informação foi divulgada pelo Uol e confirmada pelo Estadão. A defesa do jogador e o Flamengo foram procurados e não se manifestaram.

O atleta ainda será julgado, o que significa que ele está liberado, ao menos por enquanto, para cumprir sua rotina no Flamengo. Deve, inclusive, viajar com a delegação à Fortaleza para o duelo com o Ceará, domingo, no Castelão.

Segundo investigação da Polícia Federal, o jogador teria forçado um cartão amarelo de forma deliberada durante a partida entre Flamengo e Santos, disputada em novembro de 2023, no Mané Garrincha, válida pelo Campeonato Brasileiro. A conduta teve como objetivo beneficiar apostadores, entre eles seu irmão, Wander Pinto Junior, e sua cunhada, Ludymilla Araújo Lima.

A apuração foi baseada na análise de mensagens trocadas entre Bruno Henrique e Wander, nas quais combinam previamente a infração para obter lucro em plataformas de apostas.

A procuradoria enquadrou o atleta em diversos artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). O artigo 243, parágrafo 1º, trata de “atuar deliberadamente de forma prejudicial à equipe que defende”, com agravante em caso de vantagem financeira. Já o artigo 243-A, parágrafo único, prevê punição para quem “atua de forma contrária à ética desportiva com o fim de influenciar o resultado de partida”.

Bruno Henrique também foi denunciado com base no artigo 184, que trata da prática de duas ou mais infrações; e no artigo 191, inciso III, por dificultar ou deixar de cumprir regulamentos da competição. A procuradoria ainda citou o artigo 65, incisos II, III e V, do Regulamento Geral de Competições da CBF, que considera ilícita qualquer conduta de atletas, técnicos e dirigentes que incentive ou facilite apostas em partidas nas quais tenham influência direta ou indireta.

As penas previstas para as infrações acumuladas vão de suspensão entre 360 e 720 dias, suspensão de 12 a 24 partidas, além de três multas que variam de R$ 100 a R$ 100 mil cada.

Também foram denunciados seu irmão, Wander Junior, além de Claudinei Vitor Mosquete Bassan, Andryl Reis e Douglas Barcelos — todos atletas acusados de terem lucrado com apostas feitas sobre o cartão amarelo recebido por Bruno Henrique.

Além da denúncia na esfera esportiva, Bruno Henrique também virou réu na Justiça comum. A denúncia apresentada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) foi aceita parcialmente pela 7ª Vara Criminal de Brasília, e o jogador agora responde criminalmente.

Estadão

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Geral

Após sinal de Trump, Lula fala em abertura ao diálogo, mas diz trabalhar em resposta a tarifas dos EUA

Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escreveu nas redes sociais nesta sexta-feira (1º) que o Brasil sempre esteve aberto ao diálogo com os Estados Unidos. A mensagem foi publicada horas após Donald Trump ter afirmado que o petista poderia falar com ele “quando quiser” sobre as tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos.

“Sempre estivemos abertos ao diálogo. Quem define os rumos do Brasil são os brasileiros e suas instituições. Neste momento, estamos trabalhando para proteger a nossa economia, as empresas e nossos trabalhadores, e dar as respostas às medidas tarifárias do governo norte-americano.”

“Ele pode falar comigo quando ele quiser”, afirmou Trump a jornalistas no gramado da Casa Branca, ao ser questionado sobre a possibilidade de negociar sobretaxas. As declarações foram dadas dois dias após o decreto que impôs tarifas de 50% sobre as exportações brasileiras e no dia seguinte ao tarifaço global que voltou a impor taxas mais altas sobre dezenas de países.

O presidente americano também disse que ama o povo brasileiro e que “as pessoas que lideram o Brasil fizeram coisa errada”, em provável referência ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, alvo de sanções do governo americano.

Ainda que Lula tenha adotado a postura de defesa da soberania nacional, o governo brasileiro vinha insistindo em reabrir os canais de negociação com os EUA, mas sem muito sucesso até esta semana, quando o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, reuniu-se em Washington com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio.

Lula e Trump, contudo, ainda não discutiram diretamente as tarifas nem se encontraram desde que o americano assumiu o novo mandato, em janeiro.

Nas últimas semanas, depois que o Trump ameaçou o país com as taxas maiores, Lula disse que seu homólogo não pode ser um “imperador do mundo”, que vai dobrar a aposta e que ele mente ao justificar as medidas econômicas.

Em 11 de julho, dois dias após anunciar a nova taxa para o Brasil, Trump disse que não pretendia conversar com Lula, mas disse que o faria talvez em outro momento.

Com os anúncios de Trump, o vice-presidente, Geraldo Alckmin, tem sido o representante do Brasil na negociação com o país por meio de autoridades, citando especificamente o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnik, como o principal contato.

Por também estar à frente do Mdic, Alckmin está se reunindo com empresários e representantes de setores da indústria, do agronegócio, da tecnologia e outros segmentos para tratar dos impactos da medida americana na economia brasileira.

A retaliação de Trump ao Brasil foi anunciada por meio de carta em uma rede social, na qual o americano também criticou a justiça brasileira pelo tratamento dado a Jair Bolsonaro (PL), acusando o judiciário brasileiro de perseguir o ex-presidente.

Folha de S.Paulo

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Economia

Banco do Brasil perde R$ 7,7 bi em valor de mercado em 1 dia

Foto: REUTERS

O BB (Banco do Brasil) registrou nesta sexta-feira (1º) uma perda de R$ 7,7 bilhões em valor de mercado. As ações ordinárias (BBAS3) recuaram 6,85% no fechamento –estão cotadas a R$ 18,35 cada.

A instituição encerrou a semana com valor de R$ 104,75 bilhões. É o menor patamar desde 16 de janeiro de 2023, quando o banco era avaliado em R$ 101,62 bilhões. Os dados são de Einar Rivero, da consultoria Elos Ayta.

Trata-se da maior desvalorização diária em 2 anos. O pico do valor de mercado do BB se deu em 6 de fevereiro de 2024, quando o banco era avaliado em R$ 170,09 bilhões. De lá para cá, houve uma queda acumulada de R$ 65,34 bilhões.

“O recuo das ações do Banco do Brasil nesta semana acende um sinal de alerta sobre a confiança do mercado em relação à instituição, e, em sentido mais amplo, ao setor bancário tradicional. O retorno ao nível de valor de mercado observado no início de 2023 mostra que o banco está, aos olhos do mercado, praticamente no ponto de partida após quase dois anos de volatilidade”, afirma Einar.

Analistas do mercado financeiro projetam ganhos mais modestos para o Banco do Brasil no 2º trimestre de 2025. O BTG Pactual publicou um relatório nesta 6ª feira (1º.ago) em que revisou para baixo em 23% o lucro líquido que o BB terá –agora, estima R$ 5 bilhões.

Poder 360

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Geral

Lei Magnitsky aplicada por Trump contra Moraes atinge bancos fora dos EUA e raramente é revertida

Foto: Wilton Junior/Estadão

A Lei Global Magnitsky, usada pelo governo Donald Trump contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, é raramente revertida e provoca efeitos que vão além dos Estados Unidos, atingindo também bancos e empresas de outros países. Levantamento da Universidade Nacional da Austrália, que acompanhou os 20 primeiros sancionados pela lei entre 2017 e 2020, mostra que apenas dois foram removidos da lista – e que, mesmo nesses casos, as restrições continuaram válidas por até sete anos.

A pesquisa monitorou os impactos práticos da sanção ao longo do tempo e apontou que a proibição de realizar operações que envolvam o sistema bancário dos Estados Unidos costuma ser seguida por bancos e empresas de outros países. A norma também prevê o bloqueio de bens e ativos em território americano, incluindo contas bancárias, investimentos e imóveis. A inclusão na lista é uma decisão do Executivo, via Departamento do Tesouro, sem aval do Judiciário ou do Congresso.

Para especialistas ouvidos pelo Estadão, a medida aplicada a Moraes é injustificada e foge ao padrão da Lei Magnitsky, tanto pelo perfil do ministro, diferente dos alvos tradicionais, quanto por envolver um integrante da Suprema Corte de um país democrático. Ainda assim, eles avaliam que ele deve enfrentar obstáculos semelhantes aos identificados nos demais casos.

O nome de Moraes foi incluído nesta quarta-feira, 30, na lista de sancionados com base na Magnitsky, usada pelos Estados Unidos para punir casos de corrupção e violações de direitos humanos em outros países. Desde que entrou em vigor, a legislação tem sido aplicada sobretudo contra integrantes de regimes autoritários, organizações criminosas e terroristas, além de governos acusados de repressão, com alvos em países como Rússia, China, Irã, Afeganistão e Venezuela.

Para o pesquisador da Universidade Nacional da Austrália e autor do estudo, Anton Moiseienko, embora a sanção seja injustificada e o perfil de Moraes não guarde semelhança com os alvos tradicionais da Lei Magnitsky, uma eventual reversão tende a ser lenta: “O que constatamos é que raramente uma punição desse tipo é revertida e, quando ocorre, leva anos, com efeitos que podem continuar mesmo após a exclusão formal da lista”, afirma.

O professor de Direito Internacional da USP José Augusto Fontoura reforça a avaliação e ressalta que a revogação da medida dependerá de mudanças políticas nos Estados Unidos.

“Mesmo neste caso, com forte contestação diplomática, o processo de exclusão da lista pode demorar, talvez só ocorra em um próximo governo, e isso se o Brasil voltar a se aproximar dos Estados Unidos. Como se trata de uma aplicação excepcional, haveria margem para uma retirada também fora do padrão, mas não é esse o cenário mais provável”, afirma.

Moiseienko também chama atenção para outro entrave: a ausência de critérios claros e públicos para a retirada de nomes da lista. “A pesquisa aponta que não há transparência nos processos de revisão, que tendem a depender mais da conjuntura política nos EUA do que de parâmetros legais estabelecidos”, diz.

Além disso, os impactos da sanção se estendem muito além da inclusão formal na lista. Um dos efeitos mais temidos da lei é justamente o seu alcance no sistema financeiro global, o que levou especialistas a apelidá-la de “pena de morte financeira”. A medida exclui os atingidos não apenas do sistema bancário dos Estados Unidos, mas também compromete sua capacidade de realizar transações com instituições internacionais.

Essa ampliação do impacto também foi identificada pela pesquisa, pontua Moiseienko. “Mesmo sem exigência legal fora do território americano, bancos e empresas de outros países costumam adotar as mesmas restrições por precaução, com receio de sofrer sanções dos Estados Unidos”, ressalta.

O professor da FGV Guilherme Casarões explica que esse efeito cascata é recorrente, já que instituições estrangeiras buscam evitar qualquer risco de penalidades impostas pelos Estados Unidos, como multas.

Ele avalia que Moraes pode enfrentar barreiras semelhantes, mesmo diante do caráter excepcional da medida e de sua posição de ministro da Suprema Corte. “As entidades financeiras podem ficar com receio das sanções”, diz.

O caso do então senador dominicano Félix Bautista, que foi monitorado pelos pesquisadores, ajuda a dimensionar esse tipo de impacto. Embora tenha sido sancionado por corrupção em 2017 na República Dominicana, bancos e parceiros comerciais de países da América Central, do Caribe, da Europa e da Ásia passaram a encerrar contratos não apenas com ele, mas também com sua família, incluindo contas em nome da esposa e empresas controladas por seus filhos.

Aliados de Jair Bolsonaro têm tentado emular, no Brasil, o movimento visto no caso dominicano. O deputado federal Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos desde março e intensificou articulações com autoridades americanas nesse período, vem sugerindo publicamente que a Magnitsky poderia ser estendida a familiares de Moraes.

O parlamentar é investigado pelo Supremo por atuar de forma coordenada com o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, para pressionar a Corte por meio da imposição de sanções internacionais, com o objetivo de interferir no andamento da ação penal do suposto golpe de Estado, no qual Bolsonaro é réu.

Casarões pondera, no entanto, que ainda não está claro se a sanção será ampliada. A eventual inclusão de familiares de Moraes dependerá de novas deliberações do governo americano, que poderá decidir estender a medida caso entenda que eles se beneficiam de ativos ou estruturas vinculadas ao ministro.

“Vamos ver como será tudo daqui em diante na prática. É uma situação excepcional, inédita para o Brasil e rara até mesmo no contexto internacional”, completa.

Estadão

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Geral

VÍDEO: Prefeito e homem trans ‘batem-boca’ por causa de pronome neutro

Vídeo: Reprodução

Ao ser ‘interpelado’ pelo ativista trans Julian Tacanã, o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), o chamou de ‘ela’ na manhã de quarta-feira (30/7) durante a Conferência Municipal de Saúde. A discussão ocorreu após o gestor interromper a fala da professora aposentada da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Maria Inês da Silva Barbosa, que iniciou discurso dando bom dia a todos, todas e “todes”.

O bate-boca ocorreu na frente de profissionais da imprensa e o vídeo viralizou em grupos de WhatsApp e páginas no Instagram. “A forma com que você interrompeu é falar que a população LGBTQIAPN+, principalmente trans e travestis, não podem estar nos espaços de direito. […] Você desrespeitou todas as pessoas LGBTQIAPN+ que estavam nesse espaço”, declarou o coordenador do Instituto Brasileiro de Transmasculinidades (IBRAT).

Abilio, por outro lado afirmou que o município não irá adotar a linguagem neutra em serviços públicos e reforçou que sua gestão segue as “normas formais” da língua portuguesa. Na tentativa de encerrar a situação, Abilio se referiu a Julian, um homem trans pelo “ela”.

Tacanã o corrigiu e disse que deve ser tratado com o pronome “ele”.

ENTENDA A POLÊMICA

A doutora em Saúde Pública, Maria Inês, abriu sua fala cumprimentando o público com a expressão “todos, todas e todes”. Abilio, em seguida, pegou o microfone, acusou a professora de promover “doutrinação ideológica” e afirmou que a Prefeitura de Cuiabá não permitirá o uso de pronomes neutros em seus eventos oficiais. Segundo ele, a Conferência Municipal de Saúde deve respeitar as regras da língua portuguesa.

“Em Cuiabá, o pronome neutro não será utilizado. Aqui não tem ‘todes’. […] ‘Todes’ não existe, ‘todes’ é chocolate. Pessoas trans existem, mas ‘todes’ não existem”, declarou Brunini em meio ao debate com Julian, diante da imprensa.

Após a intervenção, a professora deixou o palco, mas se posicionou fora dele em defesa da linguagem inclusiva, argumentando que ela integra os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS).

Com informações de Araguaia Notícia

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Geral

Brasil manda generais morarem na China


A oficialização da residência de dois oficiais generais das Forças Armadas brasileiras na China causou forte repercussão nos meios diplomáticos internacionais, especialmente em Washington. Pela primeira vez, o Brasil estabelece uma representação militar de alto escalão em solo chinês. Oficiais do Exército e da Marinha vão atuar como adidos de defesa com o governo de Xi Jinping. A medida está no Decreto nº 12.480 de 2 de junho de 2025.

Trata-se principalmente de um movimento sem precedentes. Da mesma forma, sugere uma mudança relevante na política externa brasileira, sobretudo ao ser interpretada em conjunto com outros gestos recentes do governo Lula. Entre eles estão o alinhamento estratégico no âmbito do Brics, os estudos para a criação de um sistema de navegação por satélite independente, bem como denúncias sobre o aumento da participação de empresas chinesas no agronegócio nacional.

Brasil se expõe a novas retaliações

O envio dos oficiais brasileiros à China ocorre em meio à intensificação das tensões com os Estados Unidos. Fontes da inteligência norte-americana revelam que a CIA iniciou uma investigação sobre o papel da China no setor agrícola brasileiro. Considera-se a hipótese de o Brasil configurar, sob o governo Lula da Silva, um atalho para o fortalecimento de Pequim na disputa global contra Washington.

Nesse contexto, a decisão brasileira reforça a percepção, entre diplomatas e analistas militares, de uma aproximação incomum do Brasil ao regime comunista chinês — o que pode justificar, no curto prazo, novas retaliações comerciais ou diplomáticas dos EUA. Trata-se de um gesto que, embora simbólico, adquire peso estratégico ao reposicionar o Brasil no xadrez geopolítico da “nova guerra fria”.

Historicamente, a diplomacia militar brasileira manteve-se fortemente alinhada aos Estados Unidos. Um levantamento da revista Sociedade Militar revela que, entre 2018 e 2025, o Exército Brasileiro realizou 74 exercícios conjuntos com os EUA — número significativamente superior ao de qualquer outro país parceiro, como México (13), Canadá (9), Guatemala (7) e Honduras (6). No que diz respeito aos adidos militares com status de oficial general, até então apenas os EUA contavam com essa prerrogativa.

A nomeação de um general do Exército e de um almirante da Marinha como representantes permanentes em Pequim, além de outros três oficiais superiores destacados como adjuntos e adido aeronáutico, representa uma mudança clara no rumo geopolítico. Nem mesmo aliados históricos, como a Inglaterra, da qual o Brasil adquiriu diversos navios de guerra, contaram com presença militar brasileira de mesmo nível.

Revista Oeste 

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Geral

Papo de Fogão deste final de semana tem sabor, tem história e música boa

No Papo de Fogão deste final de semana tem sabor, tem história e música boa! O cozinheiro arretado Lucca Maciel, egresso do Aldeias Infantis de Caicó, vai preparar uma polenta com carne de sol na nata que é de comer rezando!

E na Dica Rápida, D. Margarida, a mãezinha social do Aldeias, vai ensinar o filhós do jeitinho que ela faz com amor.

E pra completar, tem a banda Notas de Esperança animando tudo! Marca aí quem ama uma comidinha arretada e já se prepara pra assistir, aprender e repetir esse prato em casa! Não perde não, visse?

SÁBADO
BAND MARANHÃO e PIAUÍ – 8h

PARAÍBA
TV CORREIO/RECORD, 13h30

DOMINGO
RIO GRANDE DO NORTE – TV TROPICAL/RECORD, 10h

Ou no nosso canal do YouTube
http://youtube.com/c/PapodeFogao

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Geral

VÍDEO: Prefeito corrige esquerdista durante seminário por uso indevido do “todes” 

 

 

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), ganhou destaque nas redes sociais após adotar uma postura firme contra o uso do pronome neutro durante um evento oficial da prefeitura.

A situação ocorreu durante a 15ª Conferência Municipal de Saúde, quando uma palestrante utilizou termos neutros como “todes” em sua fala.

Ao ouvir a manifestação, Brunini interrompeu a exposição para se posicionar contra o uso do pronome, afirmando:

“Na minha gestão, não se usa pronome neutro”, declarou, em tom firme.

A reação do prefeito rapidamente repercutiu na internet e parte do público aplaudiu a postura de Abilio Brunini como um gesto em defesa da norma culta da língua portuguesa.

Segundo publicação da Agência Brasil, o prefeito foi acusado de agir de forma “antidemocrática”, “autoritária”, “racista”, “misógina” e de praticar “violência política de gênero” contra a palestrante, uma professora que fazia uso da linguagem inclusiva.

Brunini, que tem perfil conservador e é conhecido por se posicionar publicamente em temas polêmicos, não recuou da fala e reforçou sua oposição ao uso de termos que, segundo ele, “não existem na língua portuguesa”.

A linguagem neutra é motivo de debate no Brasil. Defensores alegam que o uso de pronomes como “todes”, “elu” e “amigues” é uma forma de tornar a comunicação mais inclusiva com pessoas não binárias e trans. Por outro lado, críticos argumentam que as alterações ferem a norma gramatical e podem comprometer a clareza da comunicação.

Blog do BG 

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Brasil

8/1: idosa presa por ordem de Moraes divide cela com cinco pessoas e dorme no chão


Condenada a 14 anos de prisão por causa do 8 de janeiro, a professora aposentada Iraci Nagoshi, de 72 anos, tem passado por problemas na cadeia, denunciou sua defesa, nesta sexta-feira (1°)

A mulher, que cumpria a pena em casa, teve de voltar ao regime fechado, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em virtude de violações da tornozeleira eletrônica — a defesa justificou que o aparelho tem falhas.

Conforme o advogado de Iraci, Jaysson França, atualmente a idosa se encontra em uma cela pequena com outras cinco mulheres, na Penitenciária de Santana (SP). O local carece de condições mínimas de higiene, afirmou França. Além disso, há momentos em que Iraci tem de dormir no chão. A defesa cobrou explicações da unidade prisional, mas ainda não obteve retorno. Paralelamente, o advogado acionou o STF.

“A situação é particularmente grave, considerando que a idosa se recuperava de uma cirurgia no fêmur e, mais recentemente, sofreu um deslocamento de cotovelo, o que reduziu drasticamente sua mobilidade e lhe causa dores intensas”, disse a defesa, em um documento.

“Preocupa ainda mais o fato de que, até o momento, nenhum tratamento de saúde adequado foi fornecido. Um retorno médico urgente para avaliar a lesão no cotovelo estava agendado para o dia 24 de julho de 2025, mas nenhuma providência foi tomada para garantir este atendimento crucial. A inação de Moraes e da Secretaria de Administração Penitenciária diante dessa emergência é inaceitável e põe em risco a vida de Iraci.”

Além de Iraci, a dona de casa Vildete Guardia, de 74 anos, teve a prisão domiciliar revogada por Moraes, também com a justificativa de descumprimento de cautelar. Segundo a defesa, que atua nos processos de Iraci e Vildete, ambas têm comorbidades.

Vildete luta contra uma trombose. Recentemente, foi acometida por problemas neurológicos. Antes de obter prisão domiciliar, a dona de casa precisou de uma cadeira de rodas para se locomover no cárcere.

Já Iraci padece de depressão, distúrbio renal e diabetes.

Revista Oeste

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