Foto: Emmily Virgílio
“Não era para ter deixado que eu passasse dois anos preso sem ter feito nada. O que eu passei eu jamais vou esquecer na minha vida”. A declaração é do agricultor Eldis Trajano da Silva, de 36 anos, que passou dois anos e três meses preso no lugar do irmão, Eudes Trajano da Silva. Eldis – com L – foi preso em 2017. O erro só foi corrigido no último dia 9 de dezembro, quando ele foi solto. A reportagem é destaque no portal G1-RN.
Segundo a advogada do agricultor, policiais o abordaram, perguntaram o nome dele e mandaram que ele entrasse no carro dizendo que o levariam para casa. Os policiais estavam atrás de Eudes, com “u” no início e “e” no final, irmão dele.
Quando passou da entrada da comunidade, Eldis relatou perceber que não estava sendo levado para casa. “E no momento desse cumprimento, em vez de levarem o Eudes com U, levaram Eldis com L”, disse Marilene Batista de Oliveira, advogada que defendeu o homem.
De acordo com Henrique Baltazar, juiz de Execuções Penais, Eldis foi preso no lugar do irmão em agosto de 2017. Segundo o magistrado, nesta época o sistema de identificação criminal não fazia exames de impressão digital, o que comprovaria que Eldis não era fugitivo. “Não havia nenhum outro tipo de sistema que pudesse confirmar que aquela pessoa era quem devia ser”, disse.
Para a advogada, a sensação é de espanto por não ter sido feito nenhum levantamento para identificar o detento. “Não consigo imaginar como alguém pode estar preso sem ter sua identificação, seja a civil ou criminal”, observou Marilene.
Leia todos os detalhes aqui em reportagem completa.
Dá oque pra quem errou? Porra nenhuma, isso é o judiciaro do pais
Imagine se tivesse pena de morte nesse país!
QUEM DISSE QUE A JUSTIÇA NÃO ERRA?
Isso acontece por um fato estranho e até simples: Por não ser adotado no sistema prisional e criminal no Brasil um sistema informatizado de identificação dos criminosos e de digitais do povo.
Em pleno mundo digital as polícias militar e civil não possuem um sistema único de registro de criminosos e procurados.
Cada um tem seu sistema, cada estado e corporação policial tem sua base de informações e cada um trabalha isolado do outro. Então acontece esse tipo de barbaridade.
Qual a razão desse isolamento? O que justifica não existir um sistema único em cada estado, integrado a uma base de informações de todo Brasil?
Não tem justificativa plausível para isso, a não ser que o STF vá impedir um serviço desse alegando falta de recursos como fez para impedir a impressão do voto.
MUDA BRASIL… Precisamos de segurança, ordem e progresso