Polícia

Presídio que irá receber Lula abriga Nardoni, Gil Rugai e Cravinhos

Reprodução Google Maps

O juiz Paulo Eduardo de Almeida Sorci, da Justiça de São Paulo, determinou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cumpra pena no presídio de Tremembé, a 133 km da capital paulista. Dessa forma, Lula estará na mesma unidade que presos que cometeram crimes de repercussão nacional, como Alexandre Nardoni, Cristian Cravinhos e Gil Rugai.

A decisão do magistrado ocorre horas após a decisão de transferência de Lula da carceragem da PF (Polícia Federal) em Curitiba para São Paulo, assinada pela juíza substituta Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, na manhã desta quarta-feira (7).

O PT (Partido dos Trabalhadores) e a defesa de Lula disseram, por sua vez, que a transferência é mais um ato de perseguição e que irá recorrer da decisão, alegando que a transição pode não ser necessária caso o STF (Supremo Tribunal Federal) acate o pedido da defesa que pede a suspeição do ex-juiz Sergio Moro, o que indicaria que ele não agiu de forma imparcial no processo do tríplex no Guarujá, em que o ex-presidente foi condenado. Caso isso ocorra, o processo é anulado, e Lula é colocado em liberdade.

Enquanto o recurso que será impetrado pela defesa de Lula não tenha efeito, conheça, a seguir, alguns dos detentos que estão alocados na Penitenciária de Tremembé II, de nome oficial Dr. José Augusto Salgado.

O ex-policial militar Mizael Bispo dos Santos foi condenado, em 2013, a 20 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato da ex-namorada, a advogada Mércia Nakashima, em maio de 2010.

O motoboy Lindemberg Alves, de 25 anos, foi condenado a 98 anos e 10 meses de prisão por matar a ex-namorada Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, e por outros 11 crimes, ocorridos em outubro de 2008.

Alexander Nardoni foi sentenciado a 30 anos e dois meses de prisão por matar a filha Isabela, na época com cinco anos e jogada do 6° andar do prédio onde morava. Em abril deste ano, a Justiça concedeu a Nardoni a progressão de pena para o regime semiaberto.

Cristian Cravinhos foi condenado a 38 anos e seis meses de prisão pela morte do casal Marisia e Manfred von Richthofen, em 2002, em São Paulo. Ele, seu irmão Daniel e a namorada Suzane von Richthofen, filha do casal, planejaram e executaram o assassinato do casal na casa da família.

O ex-seminarista Gil Rugai foi condenado a 33 anos e nove meses de prisão pelo assassinato do pai e da madrasta, em Perdizes, na zona oeste de São Paulo, em 28 de março de 2004.

R7

 

Opinião dos leitores

  1. Nós só iremos entender direito o que está acontecendo no Brasil com o distanciamento do tempo. Por enquanto é só desfile de ódio cego.

    1. Perdão, meu caro, mas o que falta entender? A fantástica roubalheira que vem ocorrendo desde o chamado mensalão, com a condenação de muita gente "graúda" não lhe parece suficiente? E a difícil situação por que passa o nosso país, incluindo estados e municípios, onde nada funciona a contento, também não lhe sugere nada? E o que dizer do apoio dos governos do PT a incontáveis ditaduras "amigas", inclusive lhes custeando com o nosso suado dinheiro, enquanto o nosso Brasil continua com tantas carências, isso também não lhe diz nada? Creio que seu problema não se resolverá apenas com"distanciamento".

  2. ESTA TRANSFERÊNCIA GEROU DESEMPREGO, A ONDE VÃO COLOCAR O PESSOAL DO ACAMPAMENTO QUE RECEBIA 50 TODO DIA????

  3. Coloca esse vagabundo dentro dessa cela e atire a chave FORA , esse bosta doou milhões de dólares para países de DITADURA

    1. O ódio ė proprio dad pessoas quem não tem qualquer tipo de respeito pelo set humamo.

  4. Ow meu Deus! Tô morrendo de pena dos demais presos lá: vão ter agora a companhia de um bandido que roubou bilhões de reais de todos…

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Diversos

Astrônomos descobrem novo sistema estelar e um planeta que pode abrigar vida

Imagem: NASA/Goddard Space Flight Center/Chris Smith

Um novo sistema estelar foi encontrado por uma equipe internacional de astrônomos, liderada por cientistas espanhóis. Três planetas orbitam a estrela GJ 357, uma anã vermelha do tipo M, localizada a 31 anos-luz da Terra, e um deles talvez tenha água em estado líquido, o que significa a possibilidade de abrigar vida. A descoberta foi publicada na revista Astronomy & Astrophysics, dois dias após a Nature Astronomy trazer a notícia sobre outros três exoplanetas (planetas situados fora do Sistema Solar) que podem ser o “elo perdido” da formação planetária.

Tudo começou no dia 13 de abril, quando o telescópio espacial TESS, da NASA, apontou para a possibilidade de haver um planeta muito próximo da estrela GJ 357, que é menor e 40% mais fria que o Sol e está localizada na constelação de Hydra. Um enfraquecimento de luz da anã vermelha foi detectado, o que soou o alarme para a possibilidade de haver um planeta em trânsito por lá. Percebeu-se então se tratar de um mundo que completa sua volta em torno da estrela a cada quatro dias.

Então, a equipe de 70 astrônomos liderada por Rafael Luque, astrofísico cordovês que trabalha no Instituto de Astrofísica das Canárias (IAC), procurou informações sobre essa estrela obtidas anteriormente com telescópios terrestres, incluindo o instrumento Carmenes, do Observatório Calar Alto, em Almería. Todos detectaram o “piscar” da GJ 357 a cada quatro dias, resultado da passagem de um planeta em sua frente Porém, os dados revelaram também algo novo: outros dois mundos que orbitam a mesma estrela.

O primeiro planeta, aquele detectado pelo TESS, orbita 11 vezes mais perto de sua estrela do que a distância entre Mercúrio e nosso Sol. Por isso, seu ano dura apenas quatro dias terrestres e sua temperatura de equilíbrio (calculada sem levar em consideração os efeitos de aquecimento resultantes das condições de uma possível atmosfera) é de 250 graus Celsius. Os pesquisadores o descrevem como uma “Terra quente” e, apesar de não poder abrigar vida, “é um dos melhores planetas rochosos que temos para medir a composição de qualquer atmosfera que possa possuir”, de acordo com o coautor Enric Pallé, astrofísico do IAC e supervisor de doutorado de Luque.

Por sua vez, o planeta intermediário tem uma massa pelo menos 3,4 vezes maior que a Terra e sua temperatura é de 127 graus Celsius. Ele orbita a estrela a cada 9,1 dias terrestres, mas o TESS não foi capaz de observar os trânsitos deste planeta, provavelmente porque sua órbita está levemente inclinada em relação à órbita da “Terra quente”.

Já o terceiro, o mais afastado, chama a atenção dos pesquisadores por se encontrar na zona habitável de sua estrela. Ele possui massa seis vezes maior que a da Terra e sua órbita é de 55 dos nossos dias. De acordo com Diana Kossakowski, do instituto Max Planck de Astronomia e coautora do estudo, “ele recebe aproximadamente a mesma quantidade de energia estelar de sua estrela que Marte recebe do Sol”. Se este planeta tiver “uma atmosfera densa, ele poderia reter calor suficiente para aquecê-lo e permitir a entrada de água líquida em sua superfície”, conclui.

“Se conseguirmos confirmar que ele tem atmosfera, estaremos diante do planeta [potencialmente] habitável mais próximo que transita em frente à sua estrela”, disse Enric Pallé. “O grande objetivo dos astrônomos é buscar, em uma atmosfera, o desequilíbrio químico e termodinâmico entre diferentes elementos que só pode ser explicado pela presença de vida, como acontece na Terra com as proporções de metano, oxigênio e água, e este planeta pode ser um candidato para fazer isso”, destaca o astrofísico. Se não houver uma atmosfera, o planeta teria uma temperatura de equilíbrio de -64 ° C, o que tornaria o planeta glacial.

Techtudo, via Aurek Alert, El País

 

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