Clima

Planeta está se aproximando de “ponto sem volta” climático, alertam centenas de cientistas em estudo

Foto: Bruno Kelly/Amazonia Real/.

O planeta Terra está se aproximando de um ‘ponto sem volta’ climático, alertaram centenas de cientistas em um estudo divulgado nesta quarta-feira, 28. No documento, publicado pela revista BioScience, os especialistas afirmam que os governos fracassaram na tentativa de combater a mudança climática, provocada pela “superexploração da Terra”.

No estudo, os pesquisadores 31 “sinais vitais” do planeta para avaliar as condições atuais, entre eles taxas de desmatamento, emissões de gases do efeito estufa e derretimento de geleiras. Segundo os cientistas, pelo menos 18 desses índices atingiram níveis recordes preocupantes em 2021.

Apesar da redução temporária das emissões de gás devido à pandemia de Covid-19, as concentrações de CO2 e de metano na atmosfera alcançaram níveis recordes em 2021. Geleiras na Antártica e na Groenlândia estão derretendo 31% mais rápido do que há 15 anos, as temperaturas do oceano atingiram os níveis mais altos desde 2019 e o desmatamento da Amazônia brasileira também bateu um recorde em 2020.

Ainda segundo o estudo, a degradação florestal associada a incêndios, secas e extração de madeira está fazendo com que partes da Amazônia brasileira deixem de atuar na absorção do gás carbônico e se tornem fonte do gás. Os pesquisadores afirmam ainda que as populações de animais como vacas e ovelhas atingiram níveis recordes, totalizando mais de quatro bilhões, e já representam uma massa superior a de todos os humanos e mamíferos terrestres selvagens combinados.

Os cientistas fazem parte de uma plataforma de mais de 14.000 especialistas que há dois anos pediram uma declaração mundial de emergência climática. Assim como nessa ocasião, eles notaram um “aumento sem precedentes” em desastres relacionados ao clima, incluindo inundações na América do Sul e sudeste da Ásia, ondas de calor e incêndios florestais recordes na Austrália e nos EUA e ciclones devastadores na África e no sul da Ásia.

Os pesquisadores pedem ações rápidas e radicais em vários setores, como o fim do uso de energia fóssil, a restauração dos ecossistemas, regimes alimentícios vegetarianos e a busca por um novo modelo de crescimento. “Devido a esses desenvolvimentos alarmantes, precisamos de atualizações frequentes e facilmente acessíveis sobre emergência climática”, diz o estudo.

Veja

Opinião dos leitores

  1. Discurso hipócrita dos países mais desenvolvidos para segurar o BRasil. Porque não investem no reflorestamento das gigantescas áreas que desmataram em seus territórios?! Claro que temos que cuidar da Amazônia, mas estamos muito melhor que quase todos os países desenvolvidos neste tema.

  2. E o culpado somos todos nós principalmente os países ditos do primeiro mundo ,são eles os grandes responsáveis da poluição do ar/terra/mar e consequente destruição da flora e fauna, a conta chegou queira Deus que seja possível pagar e reverter com ações proativas e conservacionista !

    1. Calma gado, de ozônio no toba, vcs 🐄 entendem bastante.

  3. O planeta Terra passa periodicamente por grandes mudanças climáticas, independente da ação do homem. Essa coisa de “aquecimento global” é apenas mais uma narrativa mentirosa a ser combatida.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Astrônomos da UFRN participam da descoberta de mais um exoplaneta

Foto: Arte/Sala de Ciência/UFRN

Exoplanetas são importantes porque nos ensinam o quão raro pode ser o surgimento e a evolução da vida na forma que encontramos na Terra. Pesquisadores do Grupo de Estrutura, Evolução Estelar e Exoplanetas (Ge3) do Departamento Física Teórica e Experimental (DFTE) da UFRN participaram da descoberta de mais um deles. Desta vez, é do tipo sub-saturno quente com período orbital de, aproximadamente, 18 dias. O planeta TOI-257b (HD 19916) é o segundo exoplaneta com participação do grupo da UFRN e utilização dos dados do Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS), da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA). Há dois anos, o grupo anunciou o exoplaneta do tipo “Saturno quente” TOI 197b com período orbital de 14 dias e também descoberto em 2019, com ajuda do telescópio.

O astrônomo da UFRN, José-Dias do Nascimento Júnior, e o doutorando Leandro de Almeida estudam a evolução das estrelas e sua estrutura. O grupo tem fornecido uma ajuda valiosa aos caçadores de planetas que buscam esses novos mundos. Os pesquisadores contribuem para o desenvolvimento do objetivo principal e maior da missão TESS da NASA que é a descoberta de planetas fora do Sistema Solar.

TOI-257b está a cerca de 250 anos-luz de distância e completa uma órbita em torno de sua estrela a cada 18 dias. É provável que seja um mundo gasoso, dada sua baixa densidade. A sua massa é quarenta vezes maior que a da Terra, mas o volume é quase 350 vezes maior. Além das observações espaciais, o grupo de pesquisadores contou com observações em terra feitas com o observatório Minerva-Australis, um conjunto de cinco telescópios robóticos com abertura de 70 centímetros no Observatório Mount Kent, operado pela USQ, perto de Greenmount. Esses, forneceram suporte crucial para as observações do TESS da NASA.

“Esta é uma descoberta importante para nosso grupo na UFRN, pois, em dois anos, estamos anunciando o segundo exoplaneta com nossa participação. TOI-257b é um exemplo do que os astrônomos chamam de ‘sub-Saturnos’, que são planetas maiores que Netuno e menores que Saturno. É um tipo de planeta ausente no Sistema Solar, apesar de possível”, disse José-Dias.

Em janeiro, a missão TESS entregou um total de 1.604 candidatos planetários e observações de acompanhamento que resultaram em um total de 37 descobertas planetárias confirmadas. O grupo da UFRN é, atualmente, o único time brasileiro diretamente envolvido com a descoberta de exoplanetas com o TESS.

Para Leandro de Almeida, que também participou da recente descoberta do TOI-257b, além da descoberta desse exoplaneta, aparentemente raro (com o tamanho entre Netuno e Saturno), também foi possível a caracterização da hospedeira com incrível precisão e utilizando sismologia estelar. “Isso coloca esse sistema entre os poucos que possuem uma caracterização muito precisa.” comentou.

Em lições aprendidas com os exoplanetas, José-Dias do Nascimento afirma que o universo é um lugar peculiar e diverso, com muitos tipos de planetas. “Existem os sub-Saturnos, as superterras e os mini Netunos. Esses planetas não existem no nosso quintal, o sistema solar”, reforça. O pesquisador da UFRN adianta que os dados mostram ainda fortes evidências de um segundo planeta no sistema. Seria o TOI-257c, que esperam confirmar entre 2021 e 2022.

Com UFRN

Opinião dos leitores

  1. Num era melhor descobrir onde está os 5 milhões de reais roubados do RN? Dinheiro que serviria pra diminuir os números de mortos no estado.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Planeta do tamanho da Terra é descoberto vagando na Via Láctea

Foto: Jan Skowron / Astronomical Observatory, University of Warsaw

Uma equipe internacional de cientistas, liderada por astrônomos poloneses, anunciou a descoberta do menor planeta flutuante, de tamanho similar ao da Terra, descoberto até hoje. Foi encontrado na Via Láctea e trata-se de um planeta errante, ou seja, desvinculado gravitacionalmente de qualquer estrela. Um artigo sobre a descoberta foi publicado na revista científica “Astrophysical Journal Letters”.

O planeta foi identificado por pesquisadores da equipe OGLE, do Observatório Astronômico da Universidade de Varsóvia, e batizado de OGLE-2016-BLG-1928.

Observações adicionais coletadas pela Rede de Telescópios de Microlentes da Coreia (KMTNet) também foram necessárias para a identificação.

Planetas que não se encontram no Sistema Solar raramente podem ser observados diretamente. Normalmente, os astrônomos encontram esses planetas usando observações da luz da estrela hospedeira. Quando um planeta cruza na frente de sua estrela-mãe, bloqueia o brilho observado, o que ocorre de forma periódica.

Como os planetas errantes praticamente não emitem radiação e não orbitam nenhuma estrela, eles não podem ser descobertos usando métodos tradicionais de detecção astrofísica. Mas podem ser localizados com o uso de um fenômeno astronômico chamado microlente gravitacional.

A microlente é um resultado da teoria da relatividade de Einstein. Um objeto massivo, a lente, pode dobrar a luz de um objeto de fundo brilhante, a fonte. A gravidade da lente atua como uma enorme lente de aumento que dobra e amplia a luz de estrelas distantes.

“Se um objeto massivo (uma estrela ou planeta) passa entre um observador baseado na Terra e uma estrela-fonte distante, sua gravidade pode desviar e focar a luz da fonte. O observador medirá um breve brilho da estrela-fonte”, explica Przemek Mroz, pesquisador de pós-doutorado no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) e principal autor do estudo.

Utilizando esse método, os astrônomos do OGLE forneceram a primeira evidência de uma grande população de planetas errantes na Via Láctea há alguns anos. Mas o planeta recém-detectado é o menor já encontrado.

“Nossa descoberta demonstra que planetas flutuantes de baixa massa podem ser detectados e caracterizados usando telescópios terrestres”, afirmou Andrzej Udalski, líder do projeto OGLE.

Os astrônomos suspeitam que os planetas errantes na verdade se formaram em discos protoplanetários ao redor das estrelas, como planetas “comuns”, e foram ejetados de seus sistemas planetários originais após interações gravitacionais com outros corpos, como, por exemplo, outros planetas do mesmo sistema.

As teorias da formação de planetas preveem que os planetas errantes devem ser tipicamente menores que a Terra. Dessa forma, estudar esses planetas permite compreender melhor o passado de sistemas planetários jovens, como o nosso Sistema Solar.

A busca por planetas errantes é um dos objetivos do Telescópio Espacial Nancy Grace Roman, que está sendo construído pela NASA. O observatório está programado para iniciar as operações em meados da década de 2020.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. A gadolândia ? poderia se mudar pra lá, levariam o Bozo ? e o “Tramp”, elegiam 1, depois o outro… Olha aí como ia ser uma maravilha!!!!!

    1. Se existir mesmo os PTralhas tratam de ROUBAR , são especialista em ROUBAR , o maior ladrao da história da humanidade Lula!!!

  2. Se tiver algo de valor escondam nesse planeta os mensaleiros petistas vão lá e saquear.kkkkkk

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Brasil retoma posto de maior produtor de soja do planeta

Foto: Reprodução

Com a supersafra deste ano, revisada para cima pelo IBGE ontem, o Brasil retoma dos Estados Unidos o posto de maior produtor mundial de soja. As projeções americanas indicam que o Brasil se consolidará na posição também na próxima safra, reforçando o bom desempenho da agropecuária brasileira, mesmo em meio à pandemia de covid-19.

No total, o Brasil deverá colher um recorde de 247,4 milhões de toneladas de grãos na safra que se encerra neste ano, 2,5% acima de 2019, conforme o IBGE. Para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), cujas estimativas atualizadas foram divulgadas também ontem, a produção total da safra 2019/2020 deverá atingir o recorde de 251,4 milhões de toneladas. O IBGE espera as maiores safras da história também para o café e para o algodão.

A produção de soja será a principal responsável pela supersafra deste ano. Na estimativa do IBGE, foram colhidas 119,9 milhões de toneladas na safra encerrada ainda no primeiro semestre, 5,6% acima da produção de 2019. Já nos cálculos da Conab, foram 120 88 milhões de toneladas, aumento 5,1% ante a safra de 2018/2019.

Em 2018, o Brasil já havia batido os Estados Unidos como maior produtor mundial de soja, mas por uma diferença muito pequena. Ano passado, os produtores brasileiros de soja enfrentaram problemas climáticos e perderam para os americanos – o recorde na produção nacional total foi garantido pelo milho. Agora, a produção americana de soja na safra 2019/2020 foi de 96,68 milhões de toneladas, na estimativa mais recente do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês, equivalente a um ministério).

Para a próxima safra, 2020/2021, o Brasil deverá ficar novamente na frente, já que os Estados Unidos deverão produzir 112,3 milhões de toneladas de soja, enquanto os produtores brasileiros deverão colher 131 milhões de toneladas, renovando o recorde, ainda nas projeções do USDA, que abrangem o mercado global – as primeiras projeções do IBGE e da Conab para a safra 2020/2021 deverão sair no fim deste ano.

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de junho, do IBGE, elevou em 0,5% a estimativa do total de soja colhido no Brasil este ano. A produção recorde de soja só não foi ainda maior porque, nos últimos meses, o LSPA veio reduzindo suas estimativas para a colheita no Rio Grande do Sul. Na estimativa de junho, a produção gaúcha ficou em 11,2 milhões de toneladas, tombo de 39,3% em relação a 2019.

“Era para o Brasil ter colhido uma safra muito maior de soja. O problema todo foi que o Rio Grande do Sul sofreu muito com a falta de chuvas, de dezembro a maio”, afirmou Carlos Antônio Barradas, analista de agropecuária do IBGE. “Não fosse a seca no Rio Grande do Sul, a produção de soja passaria de 125 milhões de toneladas”, completou o pesquisador.

A disponibilidade de terras e a tecnologia de ponta, que leva eficiência ao campo, ajudam a explicar os sucessivos recordes na produção agrícola nos últimos anos, segundo Barradas.

R7, com Estadão

 

Opinião dos leitores

  1. Haja orgulho de gerar produtos primários e de exportar commodities! Mas a evolução é inegável, antes só era pau-brasil, cana-de-açúcar, cera de carnaúba, mulatas de Sargenteli, jogador de futebol…

  2. Dalhe MITO!
    Dalhe ministra!
    Tchau petralhas parasitas.
    É o país entrando por seu lugar de destaques no mundo.

  3. Isso não significa muita vantagem para os brasileiros pois exportamos quase tudo na forma de grãos in natura, sem nenhum tipo de beneficiamento, o que, com certeza geraria renda e riqueza para muitos.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Planeta 39 vezes maior que a Terra é visto orbitando

Vista da lua de Júpiter: segundo cientistas, essa seria uma oportunidade para entender melhor o interior de gigantes gasosos como Júpiter (NASA/JPL-Caltech/SETI Institute/ Handout/Reuters Business)

Um planeta rochoso 39 vezes maior que a Terra foi visto orbitando uma estrela distante a uma velocidade vertiginosa, com astrônomos concluindo que pode ser o núcleo sobrevivente de um planeta antes maior que Júpiter.

Pesquisadores disseram nesta quarta-feira que é o maior planeta rochoso já descoberto e seria o primeiro núcleo planetário já encontrado, oferecendo uma oportunidade única para entender melhor o interior de gigantes gasosos como Júpiter, o maior planeta do nosso sistema solar.

O planeta, chamado TOI-849b, orbita uma estrela um pouco menor e mais fria que o sol, a 730 anos-luz da Terra. Um ano-luz é a distância que a luz percorre em um ano, 9,5 trilhões de quilômetros.

Gigantes gasosos são compostos de um núcleo sólido cercado por uma vasta atmosfera, principalmente de hidrogênio e hélio.

“O planeta poderia ter sido um gigante gasoso como Júpiter, que então perdeu seu envelope externo por alguma evolução violenta. Isso pode ter ocorrido porque colidiu com outro planeta no fim de sua formação ou se aproximou muito de sua estrela anfitriã e saiu de sua atmosfera”, disse o astrônomo David Armstrong, da Universidade de Warwick, na Inglaterra, principal autor da pesquisa publicada na revista Nature.

Super Interessante, com Reuters

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

“SIMPLES”: É possível alimentar 10 bilhões de pessoas sem destruir o planeta, mas, com “uma série de mudanças”, diz estudo

Foto: Pixabay

A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) estima que em 2050 haverá 10 bilhões de pessoas no planeta. E uma das principais preocupações é como alimentar toda essa gente sem prejudicar ainda mais o meio ambiente. Uma pesquisa feita pelo Instituto Potsdam de Pesquisa de Impacto Climático (PIK), na Alemanha, diz que isso é possível.

Tudo depende de um grande esforço para alimentar a população dentro dos limites ambientais da Terra, fornecendo uma dieta suficiente e saudável para todas as pessoas e mantendo a biosfera intacta. Para que isso seja cumprido, os cientistas afimam que é preciso uma reviravolta tecnológica e sociocultural, mudando radicalmente a agricultura, reduzindo o desperdício de alimentos e realizando algumas mudanças na dieta dos indivíduos.

“Achamos que atualmente a agricultura, em muitos lugares, está usando água, terra ou fertilizantes demais. A produção nessas regiões precisa, portanto, ser alinhada com sustentabilidade ambiental. Existem várias oportunidades para aumentar de maneira sustentável a produção agrícola. Isso ocorre em grande parte da África Subsaariana, por exemplo, onde um gerenciamento mais eficiente da água e nutrientes pode melhorar fortemente os rendimentos “, diz Johan Rockström, diretor do PIK.

Outro fator crucial é reduzir o desperdício de alimentos. De acordo com dados coletados no estudo, o mais recente relatório especial do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC ) sobre uso da terra constatou que atualmente 30% de todos os alimentos produzidos são jogados no lixo.

Claro que mudar nossa relação com o consumo de carne também é importante para um sistema alimentar sustentável. Na China, por exemplo, onde o consumo de proteína animal é crescente, medidas que visem aumentar o aporte de leguminosas e outros vegetais são importantes. “Mudanças como essa podem parecer difíceis de entender no início. Mas a longo prazo, alterações na dieta para uma mistura mais sustentável no prato não beneficiarão apenas o planeta, mas também a saúde das pessoas”, acrescenta Vera Heck, pesquisadora da PIK.

Por fim, todas essas mudanças deverão ser acompanhadas de algo mais sensível e desafiador: não desmatar para gerar mais terras. “Qualquer coisa que envolva terras tende a ser complexa e contestada porque os meios de subsistência e as perspectivas das pessoas dependem disso. A transição para um uso e gerenciamento mais sustentáveis da terra é, portanto, um desafio exigente para a formulação de políticas. A chave para o sucesso é que as regiões que já foram afetadas com o desmatamento precisam ver benefícios claros e objetivos para o continuar com seu uso”, diz Wolfgang Lucht, copresidente de Análise do Sistema Terrestre do PIK e coautor do estudo.

Galileu

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Nasa anuncia descoberta de planeta do tamanho da Terra em zona habitável

Planeta TOI 700 d (visto em ilustração) – NASA/AFP

A NASA anunciou nessa segunda-feira (6) que seu satélite TESS havia permitido a descoberta de um planeta do tamanho da Terra a uma distância intermediária de sua estrela, o que permitiria a presença de água em estado líquido.

Chamado “TOI 700 d”, o planeta está relativamente próximo da Terra – a apenas 100 anos-luz – disse o Laboratório de Propulsão a Jato da NASA durante a conferência de inverno (boreal) da Sociedade Americana de Astronomia, em Honolulu, no Havaí.

“O TESS foi projetado e lançado especificamente para encontrar planetas do tamanho da Terra e em órbita de estrelas próximas”, disse o diretor de astrofísica da NASA, Paul Hertz.

Inicialmente, o satélite classificou erroneamente a estrela, o que implicava que os planetas pareciam maiores e mais quentes do que realmente eram. Vários astrônomos amadores identificaram o erro.

“Quando corrigimos os parâmetros da estrela, os tamanhos de seus planetas foram reduzidos, e percebemos que a mais externa era do tamanho da Terra e estava na zona habitável”, afirmou Emily Gilbert, uma estudante de pós-graduação da Universidade de Chicago.

A descoberta é a primeira do TESS, o satélite caçador de planetas da NASA, lançado em 2018.

Mais tarde, a descoberta foi confirmada pelo telescópio espacial Spitzer.

A estrela TOI 700 é pequena, 40% do tamanho do Sol e mais fria.

O TESS descobriu três planetas em órbita, chamados TOI 700b, c e d. Somente “d” está na chamada zona habitável, nem tão longe nem tão perto da estrela, onde as temperaturas podem permitir a presença de água líquida.

É cerca de 20% maior do que a Terra e orbita sua estrela em 37 dias. Recebe 86% da energia que a Terra recebe do Sol.

Uma face do planeta sempre encara sua estrela, como é o caso da Terra e da Lua, um fenômeno chamado rotação síncrona.

Isto É, com AFP

Opinião dos leitores

    1. Acho que não, como é liberado o estoque de vento. Se fosse redondo, não tinha nada no estoque

  1. Os esquerdopatas vão comprar essa briga
    Eles dizem que é sua essa descoberta.
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    1. Depois q disseram que luladrão depositou o pré sal, não duvido nada. Rsrsrs

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Chefe da NASA afirma que Plutão é um planeta e a polêmica volta à pauta

Plutão (à direita) e sua maior lua, Caronte (à esquerda). (Foto: NASA)

Plutão deixou de ser considerado um planeta em agosto de 2006, numa decisão histórica que rende discordâncias até hoje. O hoje chamado de planeta-anão ainda tem seus defensores e, pelo visto, Jim Bridenstine, atual administrador da NASA, é um deles: durante um evento, ele declarou que “Plutão é um planeta”.

Ele disse ainda que “você pode escrever que o administrador da NASA declarou Plutão como um planeta mais uma vez”, dizendo que está “comprometido” com isso. Só que quem define o que é um planeta (ou não) não é a NASA, papel que é da União Astronômica Internacional (IAU).

De acordo com as definições da IAU em 2006, que contou com votação de 424 astrônomos, para ser considerado um planeta, o objeto precisa:

Ser esférico;

Orbitar o Sol, mas não ser satélite de outro planeta;

Não compartilhar sua órbita com nenhum outro objeto significativo,

Ter “limpado” sua órbita graças à sua ação gravitacional

Por conta deste último item, Plutão acabou rebaixado para um planeta-anão, já que, ao seu redor, há um “mar” de outros objetos, pois sua gravidade, apesar de ser forte  o suficiente para garantir seu formato esférico, não é intensa o bastante para atrair esses objetos e, assim, limpar sua órbita. E caso Plutão volte à categoria de planetas, junto com ele outros 100 objetos também seriam “promovidos”. E, de fato, vários outros objetos foram categorizados como planeta-anão após o rebaixamento de Plutão, pois apresentam exatamente as mesmas características para sua classificação.

Antes disso, não havia definições oficiais para esses objetos, o que criou problemas à medida em que outros mundos foram descobertos. Foi o que aconteceu com a descoberta de Eris: Mike Brown e sua equipe, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, descobriram o objeto que parecia ser maior do que Plutão, e se Eris entraria então na categoria de planeta-anão, Plutão também deveria estar.

Então o “problema” envolvendo objetos mais ou menos com as mesmas características de Plutão foi resolvido com o rebaixamento do até então nono planeta do Sistema Solar. Contudo, nem todo mundo concorda: além de Bridenstine, Alan Stern, líder da missão New Horizons (justamente a que estudou Plutão de pertinho em 2015), chegou a escrever na época que “a definição da IAU não é apenas impraticável e inacessível, mas tão cientificamente falha e internamente contraditória que não pode ser fortemente defendida contra alegações de negligência científica”.

Plutão segue protagonista desta polêmica, especialmente porque a missão New Horizons mostrou que ele tem uma própria atmosfera, que é rica em nitrogênio e se estende por até 1.600 km acima da superfície. Além disso, ele tem compostos orgânicos, clima, paisagens rochosas, avalanches, luas a seu redor, e pode até mesmo ter oceanos líquidos abaixo de sua superfície.

Ainda, o argumento de que “Plutão não limpou sua órbita” acaba não sendo definitivo, já que outros planetas do Sistema Solar também não o fizeram. A própria Terra sem em sua órbita diversos objetos que rodeiam o planeta, coisa que acontece também em Júpiter. Recentemente, cientistas defenderam que um planeta deveria ser definido pela IAU como um objeto que se tornou grande o suficiente para se tornar uma esfera, o que elevaria à categoria de planeta os outros mais de 100 mundos que se encontram no mesmo caso de Plutão.

Ou seja: mesmo com o chefe da NASA apoiando a ideia de transformar Plutão novamente em um planeta de acordo com nossa classificação, a briga continua, com muitos argumentos válidos dos dois lados do ringue. Até então, a IAU não mostrou sinal de recuar em sua decisão de 2006, e os partidário de Plutão também não demonstram sinais de que aceitam chamá-lo de planeta-anão. Mas, caso Plutão seja elevado novamente de categoria, talvez tenhamos que nos preparar para aprender quem são os mais de 100 objetos que poderão se tornar, oficialmente, planetas do Sistema Solar junto com ele.

CanalTech, via Science Alert

 

Opinião dos leitores

  1. Não precisa Joana. O nome da banda é, na verdade Plutão Já foi Planeta. O nome continuaria valido e correto, por mais q ele volte a ser considerado um planeta

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Clima

Julho de 2019 foi o mês mais quente da história no planeta, diz agência americana

Foto: REUTERS/Peter Nicholls/Direitos Reservados

O mês de julho foi o mais quente no planeta nos últimos 140 anos, informou nessa quinta-feira (15) a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA na sigla em inglês).

Os dados da agência americana confirmam conclusões divulgadas no início do mês pelo serviço europeu Copernicus sobre mudança climática, que também havia apontado julho deste ano como o mês mais quente já registrado.

Segundo os cientistas da instituição americana, durante o mês de julho a média global das temperaturas foi 0,95°C superior à média de todo o século 20, que foi 15,77°C, o que torna julho de 2019 o mês mais quente nos registros da agência, que começaram em 1880.

No relatório, a NOAA lembrou que nove dos dez meses de julho mais quentes da história foram registrados desde 2005, sendo os dos últimos cinco anos os que tiveram as maiores temperaturas.

O calor sem precedentes em julho reduziu o gelo nos Oceanos Ártico e Antártico a mínimos históricos. O gelo do Oceano Ártico atingiu uma baixa recorde em julho, ficando 19,8% abaixo da média – superando a baixa histórica anterior, de julho de 2012. O gelo marinho médio da Antártica, por sua vez, ficou 4,3% abaixo da média de 1981-2010, atingindo seu menor tamanho para julho nos registros de 41 anos.

A NOAA afirmou que 2019 foi o ano com maiores temperaturas até o momento em partes da América do Sul e do Norte, Ásia, Austrália e Nova Zelândia, assim como na metade meridional da África e em porções do oeste do Oceano Pacífico, do oeste do Oceano Índico e no Oceano Atlântico. O Alasca teve seu mês de julho mais quente desde que começou a fazer registros, em 2005.

Recordes de temperatura também foram quebrados em diversos países europeus, como a Alemanha, Bélgica ou Holanda. Em Paris, por exemplo, os termômetros marcaram 42,6°C, a temperatura mais alta já registrada na capital francesa, ultrapassando o recorde anterior de 40,4°C alcançado em 1947.

Nesse sentido, o relatório americano ressaltou que entre janeiro e julho deste ano, a temperatura global esteve 0,95 graus acima da média do século passado, que foi de 13,83 graus centígrados, empatando com 2017 como o segundo ano mais quente até o momento (2016 é considerado até hoje o ano mais quente).

As conclusões confirmaram os dados divulgados pelo Serviço de Mudança Climática Copernicus, da União Europeia, em 5 de agosto, embora a margem do novo recorde em comparação com o último, em julho de 2016, tenha sido maior de acordo com os dados dos Estados Unidos.

O novo recorde é ainda mais notável porque o anterior seguiu um forte El Niño, que aumenta a temperatura média do planeta independentemente do impacto do aquecimento global.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Planeta 10 vezes maior que a Terra pode ter se chocado com Júpiter

Japão/Divulgação via REUTERS

Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar, pode ter sido atingido de frente por um planeta embrionário com 10 vezes a massa da Terra não muito depois de ter se formado, em um choque monumental com efeitos aparentes no núcleo jupiteriano, disseram cientistas nessa quinta-feira (15).

A violenta colisão, segundo a hipótese de astrônomos para explicar os dados coletados pela sonda Juno, da Nasa, pode ter ocorrido vários milhões de anos após a formação do Sol, há cerca de 4,5 bilhões de anos, logo após a dispersão do disco primordial de poeira e gás que gerou o Sistema Solar.

“Acreditamos que os impactos, e em particular os impactos gigantes, podem ter sido bastante comuns durante a infância do Sistema Solar. Por exemplo, acreditamos que nossa Lua se formou depois de um evento como esse. No entanto, o impacto que postulamos para Júpiter é um verdadeiro monstro”, disse o astrônomo Andrea Isella, da Universidade de Rice, em Houston.

Sob esse cenário, o planeta ainda em formação imergiu e foi consumido por Júpiter.

Júpiter, um planeta gigante e gasoso coberto por nuvens vermelhas, marrons, amarelas e brancas, conta com um diâmetro de cerca de 143 mil quilômetros. Os modelos interiores baseados em dados da sonda Juno indicaram que Júpiter possui um grade núcleo “diluído”, que representa ao redor de 5% a 15% da massa do planeta, composto por materiais rochosos e congelados mesclados inesperadamente com elementos leves, como hidrogênio e hélio.

“Juno mede o campo de gravidade de Júpiter com uma precisão extraordinária. Os cientistas usam essa informação para inferir a composição e as estruturas interiores de Júpiter”, disse Shang-Fei Liu, professor associado de Astronomia da Universidade Sun Yat-sen, em Zhuhai, na China, e principal autor da investigação publicada pela revista Nature

Exame

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

NASA descobre planeta de ‘metal pesado’ que tem forma inusitada

REPRODUÇÃO NASA

Observações do Telescópio Espacial Hubble da NASA detectaram magnésio e gás de ferro fluindo do estranho mundo fora do nosso sistema solar conhecido como WASP-121b.

Os resultados representam a primeira vez que os chamados “metais pesados” foram vistos escapando de um grande exoplaneta gasoso muito próximo de sua estrela.

De acordo com a NASA, ele orbita tão perigosamente perto de sua estrela que sua atmosfera superior atinge uma temperatura de 4.500 graus Fahrenheit. O sistema WASP-121, no formato de uma bola de futebol americano, fica a cerca de 900 anos-luz da Terra.

A luz ultravioleta da estrela hospedeira, que é mais brilhante e mais quente que o Sol, aquece a atmosfera superior e ajuda a escapar. Além disso, o magnésio e o gás de ferro podem contribuir para o pico de temperatura.

Este exoplaneta é também um alvo perfeito para o próximo Telescópio Espacial James Webb, da Agência Espacial Americana, pesquisar na luz infravermelha por água e dióxido de carbono.

A combinação de observações de Hubble e Webb proporcionaria aos astrônomos um estudo mais completo dos elementos químicos que compõem a atmosfera do planeta.

As observações do WASP-121b também contribuem para o desenvolvimento da história de como os planetas perdem suas atmosferas primordiais.

Metro Jornal

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Astrônomos descobrem novo sistema estelar e um planeta que pode abrigar vida

Imagem: NASA/Goddard Space Flight Center/Chris Smith

Um novo sistema estelar foi encontrado por uma equipe internacional de astrônomos, liderada por cientistas espanhóis. Três planetas orbitam a estrela GJ 357, uma anã vermelha do tipo M, localizada a 31 anos-luz da Terra, e um deles talvez tenha água em estado líquido, o que significa a possibilidade de abrigar vida. A descoberta foi publicada na revista Astronomy & Astrophysics, dois dias após a Nature Astronomy trazer a notícia sobre outros três exoplanetas (planetas situados fora do Sistema Solar) que podem ser o “elo perdido” da formação planetária.

Tudo começou no dia 13 de abril, quando o telescópio espacial TESS, da NASA, apontou para a possibilidade de haver um planeta muito próximo da estrela GJ 357, que é menor e 40% mais fria que o Sol e está localizada na constelação de Hydra. Um enfraquecimento de luz da anã vermelha foi detectado, o que soou o alarme para a possibilidade de haver um planeta em trânsito por lá. Percebeu-se então se tratar de um mundo que completa sua volta em torno da estrela a cada quatro dias.

Então, a equipe de 70 astrônomos liderada por Rafael Luque, astrofísico cordovês que trabalha no Instituto de Astrofísica das Canárias (IAC), procurou informações sobre essa estrela obtidas anteriormente com telescópios terrestres, incluindo o instrumento Carmenes, do Observatório Calar Alto, em Almería. Todos detectaram o “piscar” da GJ 357 a cada quatro dias, resultado da passagem de um planeta em sua frente Porém, os dados revelaram também algo novo: outros dois mundos que orbitam a mesma estrela.

O primeiro planeta, aquele detectado pelo TESS, orbita 11 vezes mais perto de sua estrela do que a distância entre Mercúrio e nosso Sol. Por isso, seu ano dura apenas quatro dias terrestres e sua temperatura de equilíbrio (calculada sem levar em consideração os efeitos de aquecimento resultantes das condições de uma possível atmosfera) é de 250 graus Celsius. Os pesquisadores o descrevem como uma “Terra quente” e, apesar de não poder abrigar vida, “é um dos melhores planetas rochosos que temos para medir a composição de qualquer atmosfera que possa possuir”, de acordo com o coautor Enric Pallé, astrofísico do IAC e supervisor de doutorado de Luque.

Por sua vez, o planeta intermediário tem uma massa pelo menos 3,4 vezes maior que a Terra e sua temperatura é de 127 graus Celsius. Ele orbita a estrela a cada 9,1 dias terrestres, mas o TESS não foi capaz de observar os trânsitos deste planeta, provavelmente porque sua órbita está levemente inclinada em relação à órbita da “Terra quente”.

Já o terceiro, o mais afastado, chama a atenção dos pesquisadores por se encontrar na zona habitável de sua estrela. Ele possui massa seis vezes maior que a da Terra e sua órbita é de 55 dos nossos dias. De acordo com Diana Kossakowski, do instituto Max Planck de Astronomia e coautora do estudo, “ele recebe aproximadamente a mesma quantidade de energia estelar de sua estrela que Marte recebe do Sol”. Se este planeta tiver “uma atmosfera densa, ele poderia reter calor suficiente para aquecê-lo e permitir a entrada de água líquida em sua superfície”, conclui.

“Se conseguirmos confirmar que ele tem atmosfera, estaremos diante do planeta [potencialmente] habitável mais próximo que transita em frente à sua estrela”, disse Enric Pallé. “O grande objetivo dos astrônomos é buscar, em uma atmosfera, o desequilíbrio químico e termodinâmico entre diferentes elementos que só pode ser explicado pela presença de vida, como acontece na Terra com as proporções de metano, oxigênio e água, e este planeta pode ser um candidato para fazer isso”, destaca o astrofísico. Se não houver uma atmosfera, o planeta teria uma temperatura de equilíbrio de -64 ° C, o que tornaria o planeta glacial.

Techtudo, via Aurek Alert, El País

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Insetos estão desaparecendo rapidamente do planeta, diz estudo

BORBOLETA LEPIDOPTERA – ORDEM É UMA DAS MAIS AFETADAS PELA EXTINÇÃO (FOTO: PIXABAY/MICHAELEMP/CREATIVE COMMONS)

Os insetos são os animais mais abundantes no planeta Terra, com cerca de 30 milhões de espécies existentes. Eles têm papel fundamental nas cadeias alimentares e nos ecossistemas. E uma nova pesquisa traz um dado alarmante: eles estão desaparecendo rapidamente em algumas partes do mundo.

A biomassa – peso estimado de todos os insetos na Terra – está caindo em aproximadamente 2,5% por ano. “O ritmo das atuais extinções de insetos supera a dos vertebrados”, escreveram cientistas na em uma revisão de artigos publicados nos últimos 40 anos sobre o declínio populacional de insetos. O resultado foi divulgado no periódico Biological Conservation.

De acordo com o relatório, até 40% de todas as espécies podem estar ameaçadas nas próximas décadas. E cerca de 41% registraram declínios populacionais nos últimos dez anos. A maioria dos dados foi obtida a partir de estudos realizados na Europa e na América do Norte. No entanto, muitas espécies de insetos vivem nos trópicos – onde outras ainda estão sendo descobertas, e não há registros suficientes para pesquisas.

Vida de inseto

Segundo o estudo, borboletas e mariposas da ordem Lepidoptera, são algumas das mais atingidas: 53% tiveram números populacionais em declínio. Isso é preocupante, pois as borboletas, que são muito sensíveis às mudanças na paisagem e nas fontes de alimentação, indicam como está a saúde do meio ambiente.

Cerca de 50% das espécies de Orthoptera (gafanhotos e grilos, alimentos para uma enorme variedade de animais) também estão em declínio. Além disso, 40% das espécies de abelhas são listadas como vulneráveis ​​à extinção, assim como a maioria das espécies de escaravelhos.

O que também é preocupante é que as perdas parecem impactar insetos “especialistas”, que ocupam um pequeno nicho em um ecossistema, e “generalistas”, que são mais adaptáveis e podem mudar facilmente de ambientes e fontes de alimentos. “Isso sugere que as causas do declínio de insetos não estão vinculadas a habitats particulares, mas afetam traços comuns compartilhados entre todos os insetos”, indicaram os pesquisadores.

Interação com humanos

Os pesquisadores descrevem quatro problemas globais que levam à extinção de insetos: perda de habitat como resultado do desenvolvimento humano, desmatamento e expansão da agricultura; poluição, particularmente via pesticidas, fertilizantes e resíduos industriais; parasitas e patógenos – como os vírus que atacam as abelhas – e espécies invasoras; e alterações climáticas. Em resumo, atividade humana é a culpada.

“A restauração de habitat, junto com uma redução drástica nos insumos agroquímicos e ‘redesenho’ agrícola, é provavelmente a maneira mais eficaz de deter novos declínios”, afirmaram os cientistas. Neste caso, o redesenho é tornar as propriedades agrícolas mais habitáveis para os insetos nativos.

O uso de pesticidas também precisa diminuir drasticamente. “A menos que mudemos nossas formas de produzir alimentos, os insetos irão seguir o caminho da extinção em algumas décadas.”

Galileu

 

Opinião dos leitores

  1. Eita, quer dizer que os petistas desaparecerão?
    Que coisa… Sentiremos saudades. SQN.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Vida em Júpiter? NASA registra ‘anomalia verde’ no planeta e comunidade ufóloga acredita que imagens possam ser a prova definitiva da existência de extraterrestres

Foto: Reprodução/Youtube/thirdfaseofmoon/Reprodução NASA

Mistério! A NASA registrou por meio de imagens de satélites instalados na órbita do planeta, uma “anomalia verde”. Membros da comunidade ufóloga acreditam que os registros podem ser uma irrefutável da existência de seres alienígenas dentro de nosso sistema solar.

Os primeiros a notarem o objeto foram os irmãos Blake e Brett Cousins, em seu canal do Youtube Third Phase of the Moon.

No vídeo, eles ampliam a imagem e tentam entender o que estão vendo. “Isso não parece estar certo”, afirmou Brett.

“O objeto parece ter pelo menso 100 km de diâmetro, é absurdo”, disse Blake.

Foto: Reprodução/Youtube/thirdfaseofmoon

No entanto, céticos afirmam que a cor verde seria um caso de ionização da radiação, algo comum em Júpiter.

De qualquer forma essa não seria a primeira especulação de alienígenas no planeta. Na cultura ufóloga, acredita-se que os seres jupiterianos sejam criaturas flutuantes, semelhantes a uma água viva, graças a atmosfera gasosa do planeta.

A republicana Bettina Rodriguez Aguilera, 59 anos, é candidata ao Congresso americano pelo distrito de Miami e fez uma revelação de virar a cabeça: ela foi visitada por alienígenas quando era criança. Seria ela a futura deputada que começaria o governo extraterrestre que vai dominar a Terra? Ainda não sabemos, mas já tem gente desconfiada!

Foto: Montagem/Raw Story

A candidata republicana, que quer ser deputada, atualmente é vice-prefeita de Doral, uma cidade nos subúrbios de Miami. Os relatos foram descritos em vídeos publicados no YouTube há oito anos e lembrados assim que ela lançou sua candidatura, recentemente.

“Eu tinha sete anos e fui levada a uma nave espacial, havia três deles lá dentro, havia assentos redondos e tudo era controlada por uma pedra que parecia quartzo”, afirmou ao jornal Miami Herald.

Mas sua experiência política não é o mais importante aqui e sim seus conhecimentos secretos.

Sim, porque Bettina não apenas foi abduzida e digna da visita de aliens, tem muito mais que isso. Ela recebeu comunicação telepáticas desses mesmos seres.

Recapitulando antes que a história fique confusa: ela recebeu a visita de uma nave com três aliens quando tinha sete anos e desde então ainda troca ideia com eles através de telepatia.

Questionada pelo jornal Miami Herald sobre suas experiências, ela tentou se justificar. Afirmou que diversas pessoas importantes disseram coisas similares.Astronautas apontaram a existência de “outras inteligências” fora da Terra, mas seus relatos foram arquivados.

R7

 

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *