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VÍDEO: Golpe do boleto falso: saiba como identificar documento para não cair em armadilhas

Foto: Globo

O golpe do boleto falso – prática que envolve falsificação de cobranças para pagamento cair na conta bancária do criminoso – vem fazendo muita gente perder dinheiro.

Durante a pandemia, os golpes financeiros aumentaram em 300% no mundo inteiro, de acordo com dados do FBI. Só no Brasil, a armadilha cresceu em 45%, segundo a FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos). O perito digital Marcelo Nagy esclarece como a fraude funciona:

“Eles [criminosos] abrem uma conta e conseguem permitir depósitos através de transferências bancárias ou através de um número de boleto registrado, que tem oito grupo de números.”

Confira as dicas e fique atento!

A primeira coisa é entender que o código de barras, que a gente chama de conta de consumo, é diferente de um código de barras de um boleto de registro. Uma conta de consumo (água ou luz, por exemplo) tem quatro grupos de número e o último grupo possui só 12 dígitos.

O boleto de registro tem oito grupos de números, com 14 dígitos. (VEJA VÍDEO AQUI EM MATÉRIA NA ÍNTEGRA).

O código do banco, composto por três dígitos, também é um dado a ser observado. Na dúvida, pesquise na internet o código bancário do credor. Cada banco tem o seu código específico.

O boleto original precisa ter três itens básicos: nome do pagador (com os dados de quem vai pagar a conta), código do banco e CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) da empresa. Cuidado com o CNPJ porque golpistas podem abrir empresas falsas. No site da Receita Federal é possível consultar gratuitamente a numeração do CNPJ e saber de a empresa existe.

Os últimos dígitos do código de barras do boleto verdadeiro são correspondentes ao valor da conta. Ou seja, o final dele é exatamente o valor da conta que deve ser paga.

Veja foto que diferencia o boleto de registro e a conta de consumo, e saiba como identificar o boleto verdadeiro

“O boleto de registro tem um grupamento de número, só que tem oito conjuntos de números. Se você olhar o último agrupamento e contar, tem 14 números. Essa é a principal diferença do boleto. Os pontos em um boleto servem para entender quando acaba um agrupamento e começa o outro”, avisa Marcelo Nagy.

Boleto verdadeiro deve ter código do banco, dados do pagador e CNPJ verdadeiro da empresa — Foto: Globo

Em caso de dúvida se um boleto é verdadeiro ou falso, nunca entre em contato com o telefone que está na conta suspeita que você recebeu. “Às vezes, eles colocam até 0800. Quem atende é a central do golpista”, alerta o perito digital. Pesquise o número na internet e busque outras formas de contato com a empresa. Tenha cuidado também com sites fraudados. Os golpistas podem publicar links falsos.

Globo

Opinião dos leitores

  1. Parte da culpa é do
    proprio sistema bancário quando abre as contas e não faz as devidas averiguações , já que não perdem nada. O povo paga e se lasca, pois paga duas vezes.

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Educação

Editorial Folha de SP: O boleto da escola

Foto ilustrativa: Luiz Gonçalves/ TV Gazeta

A interrupção das aulas em todo o país, por efeito da pandemia de Covid-19, impõe desafio imenso às escolas, obrigadas a rever seu planejamento e buscar formas de oferecer o ensino a distância.

No caso dos estabelecimentos particulares, uma outra discussão vem ganhando corpo. Nos Legislativos de ao menos 11 estados, além de no Congresso Nacional, foram apresentados projetos que determinam a redução das mensalidades, em proporções que variam de 10% a 50%, na quarentena.

Compreende-se o intuito dos parlamentares de auxiliar famílias que arcam com a educação dos filhos e, neste momento, se veem com a renda reduzida. A solução aventada, contudo, é problemática, pois esbarra em dificuldades legais e ignora a realidade do ensino.

Cabe considerar, em primeiro lugar, que a rede particular constitui universo bastante variado. Enquanto algumas escolas estão ligadas a grandes conglomerados educacionais, que lhes dão maior margem de manobra no atual momento, a maioria é pequena e local —e portanto mais sensível a quedas bruscas de receita.

Soma-se a isso o fato de que, embora algumas instituições possam ter tido seus custos reduzidos, a maior parte dos gastos (75% em média) é fixa e se dá com o pagamento a professores e funcionários.

Assim, um desconto generalizado nas mensalidades pode ter como efeito colateral a demissão de profissionais, quando não o fechamento de estabelecimentos.

Além disso, especialistas em direito do consumidor apontam que as propostas legislativas, se aprovadas, podem vir a ser consideradas inconstitucionais, ao interferirem de forma injustificada na livre iniciativa. Cria-se, assim, um cenário de insegurança jurídica, em que as reduções podem terminar, posteriormente, revertidas nos tribunais.

A forma menos imperfeita de encaminhar a questão parece ser por meio de negociações individuais com as famílias mais afetadas, que resultem em descontos provisórios ou parcelamento das mensalidades, como defende a Federação Nacional das Escolas Particulares.

Dentro desse esforço coletivo, cabe aos colégios utilizar, a despeito dos inevitáveis improvisos, as ferramentas do ensino a distância, para minimizar as perdas no aprendizado. Ademais, as aulas presenciais devem estar entre as primeiras atividades a serem retomadas quando superada a pior etapa da disseminação do novo coronavírus.

Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. A maioria dos trabalhadores estão tendo que renegociar seus salários com redução de 25%, 50% ou 70%. Alguns até com suspensão de seu contrato de trabalho. Por que as escolas não podem também reduzir os salários de sus professores e funcionários? Me parece uma incoerência não se reduzir os valores das mensalidades.

    1. Concordo Marieta, corta de todo mundo, aperta de todo mundo, menos dos políticos safados que nos roubaram a vida inteira, nem um centavo e retirado de seus milionários ganhos. O outro absurdo é os bancos que ano após ano consome metade do nosso PIB só em juros da dívida, coisa em torno de um TRILHÃO E MEIO por ano, não estão nem um pouco preocupados pois sabem que a sua grana é garantida, inclusive por esse tão austero presidente bolsonaro. Ou seja, quem vai pagar a conta novamente, é o povão.

    2. Quem paga banqueiro é quem compra título de divida pública, como o Tesouro Direto (bancos fazem a intermedição), cuja dívida só tá sendo rolada (e avolumada) faz uns anos. Faz uns anos que nenhum centavo de impostos foi para juros e amortizações. Tinha isso quando se via o tal do superávit primário. Não quer que se pague banqueiro, peça pro seu governante viver dentro de suas possibiliades e não peça empréstado. Mas isso mexe em muito diretuadquridu.

  2. Uma solução sensata seria a redução salarial dos funcionários de escolas e consequente redução da mensalidade enquanto o período de pandemia se mantiver. Muitas empresas estão reduzindo salários e carga horária. Somente as escolas estarão numa realidade distinta do resto da sociedade?

    1. Será que as escolas já estão fazendo isso e vc não sabe? Outra equação não levado em consideração é o índice de inadimplência e cancelamentos de matrículas, isso também conta em planilha.

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Trânsito

Uber muda e aceita boleto e transferência bancária em corridas

Foto: Helito Beggiora/TechTudo

Uber passou a permitir o pagamento de Uber Cash, programa de créditos do aplicativo de mobilidade, por boleto ou transferência bancária nesta quinta-feira (30). A nova forma de pagamento, que está disponível no app para Android e iPhone (iOS), é ideal para quem não possui cartão de crédito e prefere usar o Uber pré-pago a pagar corridas no dinheiro. É possível adicionar créditos de R$ 50, R$ 100 ou R$ 200 com desconto de até 5%, e eles podem ser usados tanto para viagens quanto para pedidos do Uber Eats.

No tutorial AQUI, confira como comprar créditos do Uber por boleto ou transferência bancária. O procedimento foi realizado em um iPhone XR com o iOS 13, mas as dicas também valem para usuários de aparelhos com o sistema do Google.

Globo, via Techtudo

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