Polícia

“Estão chegando perto do RN. Consórcio do Nordeste vai se reunir na cadeia”, diz general Girão, após operação “covidão” no CE

Foto: Reprodução/Twitter/general Girão

O deputado federal general Girão, manifestou-se nesta terça-feira(03), através do microblog Twitter,  após a Polícia Federal realizar a Operação Cartão Vermelho, em que destacou como “COVIDÃO” no Ceará.

“Oba! Estão chegando perto do RN. Consórcio do Nordeste vai se reunir na cadeia”, disse.

A Polícia Federal e a Controladoria Geral da União deflagraram, nesta manhã de terça-feira, a Operação Cartão Vermelho. Segundo a assessoria de imprensa da PF na Capital cearense, estão sendo cumpridos 27 Mandados de Busca e Apreensão em domicílios de investigados em Fortaleza, São Paulo/SP e Pelotas/RS. Na ação, 120 policiais federais e 22 servidores da CGU.

A operação é consequência de um Inquérito Policial instaurado em junho deste ano para apurar crimes de corrupção, malversação/desvio de recursos públicos federais e fraude em procedimento de dispensa de licitação no contexto do enfrentamento ao coronavírus em Fortaleza, mais precisamente no Hospital de Campanha montado no Estádio Presidente Vargas.

PF e CGU deflagram operação que apura desvio de verbas para combate ao novo coronavirus em Fortaleza

(Prejuízo)

Há indícios, segundo a PF, de atuação criminosa de servidores públicos da Secretaria da Saúde de Fortaleza, gestores e integrantes da comissão de acompanhamento e avaliação do contrato de gestão, dirigentes de organização social paulista contratada para gestão do hospital de campanha e empresários.

Segundo a assessoria da PF, a investigação demonstrou indícios de fraude na escolha da empresa contratada em dispensa de licitação; compra de equipamentos de empresa de fachada; má gestão e fiscalização da aplicação dos recursos públicos no hospital de campanha e sobrepreço nos equipamentos adquiridos, comparando-se com outras aquisições nacionais sob mesmas condições no contexto de crise pandemia.

A investigação policial aponta prejuízos aos cofres públicos superiores a R$ 7 milhões, tendo sido autorizado pela Justiça Federal o bloqueio desses valores em contas das pessoas jurídicas investigadas. As investigações continuam com análise do material apreendido na operação policial e do fluxo financeiro dos suspeitos.

(Penalidades)

Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de fraude à licitação, peculato, ordenação de despesa não autorizada por Lei e organização criminosa, e, se condenados poderão cumprir penas de até 33 anos de reclusão.

Com acréscimo de informações do Ceará pelo colunista Eliomar de Lima, em O Povo

Opinião dos leitores

    1. É muito atuante mesmo, principalmente pra enviar verbas pra São Paulo

  1. Com certeza, caro Delano, o Dep. Girão, ganhará os votos da sua honrada família. O referido Dep. Girão, representa muito bem o nosso sofrendo RN. Além do mais, é simples e discreto. Outro sim, Honesto. João Macena.

  2. Parabens ao Deputado Girão pela atuaçao firme ! Qto mais influenciadores conservadores , melhor para o país.

  3. Sejam bem vindos ao nosso querido RN.
    No Ceará, ainda montaram um hospital de campanha, e aqui nem isso.
    Quero saber onde estar a grana preta que o presidente Jair Bolsonaro mandou.
    Onde entocaram??
    Vamos meu fiir, desembucha.
    Kkk
    Quero vê??

    1. Se acionar a PF pra apurar o caso da entrega de 5 milhões de reais do povo potiguar pra esse consórcio, já ganha os votos de minha família nas próximas eleições. Socorra o RN deputado.

    2. Cadê os DEPUTADOS FEDERAIS do RN, em defesa dos nossos recursos federais, sobre a PANDEMIA. . . Aos oposição do GOVERNO FEDERAL, estão todos calados, inclusive, os ESTADUAIS. Aqui todos ligados à GOVERNADORA FÁTIMA DO PT, tanto o FEDERAL e o ESTADUAL, foram contra a REFORMA DA PREVIDÊNCIA, traduzindo "DESIGUALDADE SOCIAL E INJUSTIÇA SOCIAL ". VIVA O PT ! VIVA O PT !!

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Economia

Guedes cita ‘barulheira’ em crítica de Bolsonaro à equipe econômica e diz que ‘cartão vermelho’ do presidente não foi para ele

Foto: Alan Santos/PR

O ministro da Economia, Paulo Guedes, chamou de “barulheira” as discordâncias entre o presidente Jair Bolsonaro e integrantes da equipe econômica sobre meios de financiar o programa social Renda Brasil. O ministro também afirmou que não foi endereçado para ele o “cartão vermelho” citado pelo presidente.

Mais cedo nesta terça-feira (15), Bolsonaro disse que “está proibido” se falar no Renda Brasil dentro do governo. O programa chegou a ser discutido como um substituto do Bolsa Família. No entanto, propostas de equipe econômica sobre cortes de gastos para financiar o Renda Brasil não agradaram o presidente. Bolsonaro disse que o Bolsa Família vai continuar.

O presidente também criticou tentativas de buscar receitas para o Renda Brasil a partir do congelamento de aposentadorias e pensões. Em entrevista ao G1 no domingo (13), o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, disse que essas medidas eram avaliadas pela equipe econômica. Outra alternativa era reduzir o valor do seguro desemprego.

Bolsonaro chamou as medidas de “devaneio” e disse que daria um “cartão vermelho” a quem lhe apresentasse essas propostas.

Guedes falou sobre a situação em uma videoconferência sobre reformas e o futuro da economia brasileira após a pandemia.

“Hoje teve essa barulheira toda. Estamos fazendo conexões de pontos que não estão conectados. São estudos que fazemos, estamos assessorando. Varias simulações e estudos são feitos. Tratamento seletivo da informação distorce tudo”, afirmou Guedes.

O ministro disse ainda que conversou com o presidente nesta manhã.

“Como todos jornais deram isso hoje, que o presidente vai tirar dinheiro dos idosos, frágeis e vulneráveis para passar aos paupérrimos, o presidente repetiu o que tinha dito antes. E levantou um cartão vermelho, que não foi para mim. Conversei com o presidente hoje cedo. Lamentei muito essa interpretação”, continuou o ministro.

‘Ilação’

Em sua fala, Guedes lembrou que o Renda Brasil aproveitaria a experiência do auxílio emergencial para continuar fazendo pagamentos a pessoas vulneráveis socialmente acima do valor do Bolsa Família. O auxílio, criado para ajudar trabalhadores durante a pandemia, será pago até o fim do ano.

O ministro disse que o governo estuda maneiras de fazer uma “aterrisagem” após o fim do auxílio emergencial. O termo se refere à necessidade de setores mais vulneráveis continuarem recebendo alguma ajuda do governo.

Ele defendeu medidas de desindexação, com as quais o governo poderia fazer que benefícios atualmente pagos não sejam corrigidos, por exemplo, pelo salário mínimo. Para Guedes, a desindexação deveria ser geral e é uma “ilação” dizer que atingiria somente os benefícios para os mais pobres.

Se desindexarmos todos os gastos do governo, há uma parte que pega os mais vulneráveis, idosos, BPC. Fala assim, o governo está tirando governo dos idosos e mais frágeis para fazer o renda brasil. Isso é uma ilação. Não é isso que está no pacto federativo, era uma desindexação de todos os gastos , não dos mais pobres”, disse o ministro.

‘Politicamente, sempre pode ser decidido, segue a indexação dos mais frágeis, e foi isso que o presidente falou. Já que continuam dizendo que continuo querendo tirar dinheiro dos pobres, para o renda brasil, vou deixar claro: não vou fazer isso. E aí descredenciou a ideia do renda brasil. Não vai ter isso. Acabou. Estão distorcendo tudo. Estão acusando o presidente de demagogia, de tirar dinheiro do pobre para dar pro mais pobre ainda”, completou Guedes.

O ministro confirmou o fim dos planos para formar o Renda Brasil, relembrando a orientação do presidente Bolsonaro de não retirar dinheiro dos pobres para dar aos paupérrimos. “Já que continuam dizendo que continuo querendo tirar dinheiro dos pobres, para o Renda Brasil, vou deixar claro: ‘não vou fazer isso'”, disse ele citando Bolsonaro.

“E aí [o presidente] descredenciou a ideia do Renda Brasil. Não vai ter isso. Acabou. Estão distorcendo tudo. Estão acusando o presidente de demagogia, de tirar dinheiro do pobre para dar pro mais pobre ainda. Consolidação de programas sociais já aconteceu no passado. Para os mais desfavorecidos. Já que começou uma notícia que não é o que está na cabeça politicamente do presidente. Se estão interpretando assim, não tem isso”, acrescentou.

G1

Opinião dos leitores

  1. Segue o jogo rumo a 2022, dessa vez, a vitória será no 1° turno.

    Quem viver, verá!!!

    #EuVotoBolsonaroPresidente2022

  2. Eu nunca vi um governo para ter tanta briga como esse. Está parecendo um cabaré! As prostitutas se revoltam de vez em quando e o chefe parece que acha é bonito e joga a culpa na imprensa. Se não quer que a imprensa mostre, evite que o fato aconteça.

  3. A imprensa Marrom, Globolixo, foice de Sum Palo e outros jornalistazinhos não cansam de inventar intrigas entre o presidente Jair Mito Bolsonaro e sua equipe.

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Educação

Após polêmica com Enem, Bolsonaro descarta presidente do Inep para o Ministério da Educação: ‘Essa daí é cartão vermelho’

Maria Inês Fini, presidente do Inep Foto: Givaldo Barbosa / Agência O Globo

O nome de Maria Inês Fini , presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira ( Inep ), foi descartado pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, para o comando do Ministério da Educação . A declaração foi dada depois de os dois protagonizarem uma polêmica em torno de uma das questões do último Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Antes disso, Maria Inês chegou a ser cogitada como uma possível ministra no novo governo.

– Essa pode esquecer. Ela não esteve à frente da prova do Enem? Tá fora. Cartão vermelho. Não tem amarelo, é vermelho direto – disse Bolsonaro, quando questionado sobre o nome da presidente da autarquia em entrevista concedida em frente ao condomínio em que mora na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

Bolsonaro criticou publicamente uma questão da prova de Linguagens do Enem deste ano, por abordar a natureza do “pajubá”, conjunto de expressões utilizado por gays e transexuais. As perguntas foram elaboradas por técnicos do Inep, sob a gestão de Maria Inês.

Depois das críticas de Bolsonaro, Maria Inês Fini afirmou em entrevista ao jornal espanhol “El País” que lamentava “leituras equivocadas” sobre a prova e garantiu que “não é o governo que manda no Enem”.

Além de Maria Inês, diversos outros nomes já foram especulados para o comando da pasta, como Stavros Xanthopoylos, um dos assessores de campanha de Bolsonaro para o tema, Vivianne Senna, presidente do Instituto Ayrton Senna, e Mozart Ramos, diretor do instituto.

O presidente eleito voltou a fazer críticas aos governos petistas e ainda afirmou que os problemas da educação são oriundos de “um marxismo que trava o Brasil”.

– A educação é um dos ministérios mais importantes. Há muito que ela está aparelhada. Há um marxismo lá dentro que trava o Brasil. Se alguém acha que eu estou errado, é só observar que nos 13 anos de PT dobrou-se o gasto com a área e ela foi lá pra baixo. Até a prova do Pisa, isso fica bem claro. Somos o último lugar em nota e a molecada não sabe fazer regra de três e taboada. Não é essa a forma adequada de educar.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Esses idiotas daqui adoram dar entrevista ao jornal El País, como se eles fossem portadores da verdade. Quanta carência…..

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