Segurança

Com extensão para o Chrome, serviço do Google mostra se suas senhas foram hackeadas em algum momento

Getty Images

De tempos em tempos, hackers expõem um volume considerável de senhas na internet.

A gigante de tecnologia Yahoo, a rede de hotéis Marriott e a companhia aérea British Airways são algumas das empresas que sofreram recentemente falhas de segurança e grandes vazamentos de dados de usuários.

Como se essa ameaça não fosse suficiente, a escolha de senhas como “12345678”, “123123” ou “abc123”, três das mais usadas na internet, deixa sua conta mais vulnerável para qualquer pessoa que queria acessá-la sem permissão.

Mas existe uma forma de checar se alguma das senhas que você usa foi exposta em algum momento: basta instalar uma extensão no Chrome, navegador do Google, que também está disponível para Android.

“Password Checkup” (“Check-up de senha”) é o nome da extensão do Google capaz de dizer se sua senha foi descoberta e, portanto, se você está mais vulnerável ao roubo de dados ainda mais comprometedores.

É preciso ter a versão 67 ou superior do Chrome, mas, uma vez instalada, a extensão é muito fácil de usar.

Como instalar

Basta seguir o passo a passo abaixo para instalar a extensão:

– Abra o navegador Chrome no computador;

– Faça login na sua conta do Google;

– Acesse a Chrome Store e baixe a extensão “Check-up de senha”;

– Siga as etapas exibidas na tela.

Após a instalação, ao navegar na internet e tentar fazer login em algum site, o Google avisa imediatamente se o seu nome de usuário e senha aparecem em bancos de dados de credenciais que vazaram.

Na prática, o navegador compara os dados digitados com uma lista de senhas hackeadas e, se você tentar inserir uma que esteja nessa lista, o serviço emite um alerta.

O sistema só envia notificações se identificar que você está correndo perigo.

“Se você usar o mesmo nome de usuário e senha em outras contas, altere a senha dessas contas também”, aconselha o Google.

Dicas para uma senha forte

– Não use dados pessoais, tampouco seu nome de usuário;

– Utilize o mínimo de palavras possível;

– Insira símbolos, letras maiúsculas e números;

– Crie senhas diferentes para cada conta e troque de tempos em tempos.

Fonte: Jim Wheeler, especialista em segurança cibernética.

Uma dica de especialistas para proteger seus logins de e-mail e redes sociais é habilitar a autenticação em duas etapas. Esse processo adiciona uma camada de segurança ao login, exigindo, por exemplo, que você insira um código gerado especialmente para ter acesso ao sistema.

Facebook, Twitter e LinkedIn estão entre as redes sociais que oferecem esse serviço.

Por que é importante saber se suas senhas foram expostas por hackers?

Primeiramente, para garantir que ninguém acesse uma de suas contas com elas.

Uma vez que alguém entra na sua conta, é capaz de alterar suas configurações, redefinir sua senha e assumir o controle total do perfil – seja do Spotify, Netflix ou Amazon, por exemplo.

Também podem obter mais informações pessoais (endereço, telefone, data de nascimento).

Em segundo lugar, uma falha de segurança pode dar acesso a dados mais sensíveis, como conta bancária ou número de CPF.

Preguiça e comodidade costumam ser as razões pelas quais os usuários usam senhas fáceis ou não trocam nunca.

Há alguns anos, um estudo revelou que 30% dos trabalhadores americanos anotavam suas senhas em um pedaço de papel que deixavam perto do computador.

Outros 66% faziam isso em um arquivo dentro do próprio computador ou celular.

Duas péssimas ideias se quisermos proteger nossa privacidade.

A melhor tática, sugerem os especialistas, ainda é trocar nossas senhas regularmente.

BBC Brasil

 

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Tecnologia

Falha do Chrome mostra senhas salvas a qualquer pessoa que usar seu computador

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O navegador Chrome, da Google, possui uma falha de segurança que permite a qualquer pessoa com acesso ao seu computador, mesmo que por alguns segundos, descobrir todas as senhas para sites e redes sociais que estejam salvas no browser. Apesar disso, a Google informou que não pretende fazer nada a respeito.

A vulnerabilidade foi descoberta por Elliott Kember, desenvolvedor de software neozelandês baseado na Reino Unido. Explorá-la não requer qualquer conhecimento avançado de computadores e leva apenas alguns segundos, bastando clicar em alguns botões de configuração.

Faça o teste: clique no ícone que fica à direita do campo para endereços de sites e selecione a opção “Configurações”; no pé da página, clique em “Mostrar configurações avançadas…”; na seção “Senhas e formulários”, clique em “Gerenciar senhas salvas”, que estará grafado em azul; a tela exibirá agora um caixa com todas as senhas salvas no navegador, mas elas estarão ocultas sob asteriscos; para revelá-las, é preciso clicá-las e selecionar a opção em destaque “Mostrar”.

Em um fórum de internet, o chefe de desenvolvimento do Chrome, Justin Schuh, afirmou, porém, que a Google não vê problemas nisso:

“Queremos deixar claro que, quando você dá a alguém acesso à sua conta, essa pessoa terá acesso a tudo.”

O inventor da Web, Tim Berners-Lee, expressou no Twitter sua insatisfação com a resposta da Google.

O jornal “Guardian” lembrou que outros navegadores, como o Firefox e algumas versões do Internet Explorer, foram alvo de críticas no passado por possuir a mesma vulnerabilidade mas concordaram em corrigi-las. Desde então, esses browsers exigem uma senha mestra para exibir as senhas salvas.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Nao entendo esse tipo de noticia. Eu uso isso a uma penca de tempo, principalmente quando tenho que formatar o micro e o google sincroniza e salva as senhas que as vezes esqueço.
    Se voce pede pra salvar a senha no seu computador, a responsabilidade é sua. simples assim.

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