Promotores de Justiça responsáveis pela operação Fura-fila, deflagrada na manhã desta terça-feira(20) em 10 cidades do Rio Grande do Norte e São Paulo, informaram em coletiva de imprensa, que o vereador de Parnamirim Diogo Rodrigues da Silva (PSD), suspeito de chefiar um esquema de corrupção que fraudava o sistema de regulação de exames e consultas pelo Sistema Único de Saúde, empregava parentes como servidores fantasmas em municípios e recolhia os salários assim que o dinheiro caía na conta. Na ocasião, citaram a mãe e uma concunhada de Diogo como familiares dele usados no esquema.
Segundo os promotores, o parlamentar chegou a receber a senha do sistema SIGUS e tinha total autonomia para incluir quem desejasse e no lugar da fila que escolhesse. “A mãe conseguiu cargos e uma concunhada também, esses eram os familiares mais próximos. E não trabalhavam. Identificou-se que assim que o dinheiro caía o Diogo já sacava os valores”, disse o promotor Sergio Gouveia.
Participaram da coletiva os promotores de Justiça Fausto França, Rafael Galvão, Kalina Filgueira, Luciana Maciel e Sérgio Gouveia.
Lamentável o fato, pois a população é sempre a prejudicada, mas não fica por aí certamente, a análise de aparelhos celulares e planilhas vai chegar em mais pessoas, creio.
De tempos em tempos, hackers expõem um volume considerável de senhas na internet.
A gigante de tecnologia Yahoo, a rede de hotéis Marriott e a companhia aérea British Airways são algumas das empresas que sofreram recentemente falhas de segurança e grandes vazamentos de dados de usuários.
Como se essa ameaça não fosse suficiente, a escolha de senhas como “12345678”, “123123” ou “abc123”, três das mais usadas na internet, deixa sua conta mais vulnerável para qualquer pessoa que queria acessá-la sem permissão.
Mas existe uma forma de checar se alguma das senhas que você usa foi exposta em algum momento: basta instalar uma extensão no Chrome, navegador do Google, que também está disponível para Android.
“Password Checkup” (“Check-up de senha”) é o nome da extensão do Google capaz de dizer se sua senha foi descoberta e, portanto, se você está mais vulnerável ao roubo de dados ainda mais comprometedores.
É preciso ter a versão 67 ou superior do Chrome, mas, uma vez instalada, a extensão é muito fácil de usar.
Como instalar
Basta seguir o passo a passo abaixo para instalar a extensão:
– Abra o navegador Chrome no computador;
– Faça login na sua conta do Google;
– Acesse a Chrome Store e baixe a extensão “Check-up de senha”;
– Siga as etapas exibidas na tela.
Após a instalação, ao navegar na internet e tentar fazer login em algum site, o Google avisa imediatamente se o seu nome de usuário e senha aparecem em bancos de dados de credenciais que vazaram.
Na prática, o navegador compara os dados digitados com uma lista de senhas hackeadas e, se você tentar inserir uma que esteja nessa lista, o serviço emite um alerta.
O sistema só envia notificações se identificar que você está correndo perigo.
“Se você usar o mesmo nome de usuário e senha em outras contas, altere a senha dessas contas também”, aconselha o Google.
Dicas para uma senha forte
– Não use dados pessoais, tampouco seu nome de usuário;
– Utilize o mínimo de palavras possível;
– Insira símbolos, letras maiúsculas e números;
– Crie senhas diferentes para cada conta e troque de tempos em tempos.
Fonte: Jim Wheeler, especialista em segurança cibernética.
Uma dica de especialistas para proteger seus logins de e-mail e redes sociais é habilitar a autenticação em duas etapas. Esse processo adiciona uma camada de segurança ao login, exigindo, por exemplo, que você insira um código gerado especialmente para ter acesso ao sistema.
Facebook, Twitter e LinkedIn estão entre as redes sociais que oferecem esse serviço.
Por que é importante saber se suas senhas foram expostas por hackers?
Primeiramente, para garantir que ninguém acesse uma de suas contas com elas.
Uma vez que alguém entra na sua conta, é capaz de alterar suas configurações, redefinir sua senha e assumir o controle total do perfil – seja do Spotify, Netflix ou Amazon, por exemplo.
Também podem obter mais informações pessoais (endereço, telefone, data de nascimento).
Em segundo lugar, uma falha de segurança pode dar acesso a dados mais sensíveis, como conta bancária ou número de CPF.
Preguiça e comodidade costumam ser as razões pelas quais os usuários usam senhas fáceis ou não trocam nunca.
Há alguns anos, um estudo revelou que 30% dos trabalhadores americanos anotavam suas senhas em um pedaço de papel que deixavam perto do computador.
Outros 66% faziam isso em um arquivo dentro do próprio computador ou celular.
Duas péssimas ideias se quisermos proteger nossa privacidade.
A melhor tática, sugerem os especialistas, ainda é trocar nossas senhas regularmente.
Muita gente xingou o Twitter, depois que o microblog redefiniu automaticamente as senhas de vários usuários. A plataforma disparou um e-mail na última segunda-feira (3/3) em massa, explicando que o problema decorria de falha de segurança ligada a serviços de terceiros, como extensões.
Depois, a empresa enviou comunicado atribuindo os e-mails a uma falha técnica: “Nós involuntariamente enviamos algumas redefinições de senha hoje em decorrência de um erro no sistema. Pedimos desculpas aos usuários afetados pelo inconveniente”.
Diante do aumento das acusações de grandes empresas sobre a participação de grandes empresas no Prism, o programa de vigilância dos EUA aos usuários da internet, uma ex-funcionária do Facebook foi a público para alertar sobre os riscos da inclusão de informações nas redes sociais.
Segundo Katherine Losse, que trabalhou durante cinco anos na empresa até 2010, a preocupação não deve ser apenas com a espionagem governamental, mas também com o cuidado com que o Facebook trata as contas dos usuários.
Em entrevista à publicação britânica The Guardian, ela afirma que os empregados da rede social também têm acesso aos dados dos usuários, incluindo sua senha. A informação é importante, já que boa parte das pessoas usam a mesma palavra-chave para outros serviços, incluindo o e-mail de cadastro na rede social.
“Usuários de redes sociais entendem que eles são os únicos que podem acessar as informações que colocam na rede e, na maioria dos casos, isso não é verdade, porque alguns dos funcionários precisam ter acesso às contas para fazer seus trabalhos”, ela alega, lembrando que em outras startups, os dados normalmente não são inacessíveis por empregados.
Losse, que foi uma das primeiras funcionárias do Facebook, afirma que “todos os funcionários de suporte ao cliente recebiam uma senha-mestra, com a qual era possível fazer login como qualquer usuário e ter acesso aos seus dados e suas mensagens”. Ela acrescenta que com o passar do tempo, outras formas mais seguras de recuperação de contas foram implementadas.
O Facebook, no entanto, afirma que o acesso de funcionários a dados de usuários funciona com um sistema de “need-to-know”, no qual a pessoa só tem acesso a informações que ele necessita para realizar uma tarefa específica. Desta forma, ele não pode acessar indiscriminadamente o perfil de outra pessoa.
Entretanto, ela afirma que, mesmo assim, não há garantia de segurança de seus dados nas redes sociais. “Mesmo se um funcionário comum não possa acessar suas informações, elas podem estar sendo gravadas em algum lugar para a NSA”.
Durante o período em que trabalhou no Facebook, Katherine Losse operou o serviço de atendimento ao cliente, sendo promovida, posteriormente, ao cargo de redatora de discursos de Mark Zuckerberg.
Um hacker publicou na segunda-feira no site Airdemon.net cerca de 55 mil senhas de contas de usuários de Twitter. O microblog disse que está investigando o roubo das milhares de nomes de usuário, endereços de e-mails e senhas que teriam sido comprometidos com a ação. Conforme o conteúdo publicado, a quantidade de dados de usuários capturada é tão grande que o hacker precisou de cinco páginas do Pastebin para relacionar todos eles. Entretanto, a maioria das contas parece ser de spam.
“Nós estamos avaliando a situação. Entretanto, temos sugerido redefinições de senha para contas que podem ter sido afetadas pelo hacker”, disse o porta-voz do Twitter Robert Weeks ao Cnet por e-mail.
“É interessante notar que descobrimos que a lista de supostas contas e senhas encontradas no Pastebin conta com mais de 20 mil delas duplicadas, outras milhares de spam que já foram suspensas, e muitos logins e senhas que não correspondem”, completou Weeks na quarta-feira.
A notícia ganhou destaque na noite de terça-feira em sites de hack após o Airdemon.net divulgar que 55 mil contas do microblog foram comprometidas com a ação no início da semana, afirma a CNN. O Twitter, que acredita que a violação tenha sido pequena perto do seu número total de usuários ativos (140 milhões), está enviando e-mails para contas citadas pelo hacker para que seus donos criem novas senhas. Quem não receber o e-mail mas estiver preocupado com a violação das milhares de contas pode visitar o site de ajuda do Twitter para criar uma nova senha.
Há dois meses, o Twitter foi obrigado a suspender temporariamente a versão on-line do recém-adquirido software TweetDeck. Uma falha permitiu que alguns usuários tivessem acesso a contas de outras pessoas. O Twitter apresentou uma solução no dia seguinte, e a falha foi corrigida.
Em março de 2011, a Federal Trade Commission (FTC) fez um acordo com o Twitter após violações de dados ocorridas em 2009. Caso o microblog venha a ter novos problemas, o site pode enfrentar multas e outras penalidades por não conseguir manter as informações seguras.
O Twitter, que está investigando como milhares de senhas de usuários foram parar na página de “hacktivistas” no Pastebin (serviço de publicação de texto), pediu para as pessoas mudarem seus dados de acesso caso desconfiem de alguma anormalidade ou seja uma das vítimas desse ataque.
Na última semana, um usuário anônimo publicou no Pastebin as senhas e os nomes de mais de 55 mil usuários do Twitter.
“Estamos investigando essa situação. Enquanto isso, estamos reiniciando as senhas que foram afetadas. As pessoas que desconfiarem que suas contas estão em risco devem alterar suas senhas e a configuração de privacidade em nosso centro de ajuda”, explicou o Twitter à Agência Efe.
A companhia informou que na lista publicada no Pastebin há mais de 20 mil contas duplicadas, sendo que muitas são “spam” e já foram eliminadas. Em muitos casos, o nome de usuário também não estava associado com a senha referida.
Lamentável o fato, pois a população é sempre a prejudicada, mas não fica por aí certamente, a análise de aparelhos celulares e planilhas vai chegar em mais pessoas, creio.
Aí é só no início, quando as investigações se aprofundarem mais, é hora de assar a massa e comer a pizza. Não vai dar em nada