Política

Mourão concorda com Bolsonaro sobre Comissão da Verdade

Foto:  Romério Cunha/VPR

O Estadão registra que Hamilton Mourão, sem alarde, corroborou as críticas de Jair Bolsonaro à Comissão da Verdade.

Pelo menos desta vez, o vice concordou com o presidente.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Comissão da Verdade?
    De que verdade?
    Da verdade unilateral e obsequiosa?
    Ômi, vá catar piolho em GD!

  2. Tem que rever mesmo. Sempre foi uma comissão unilateral. Jamais procurou ver o outro lado, como se aqueles que defenderam o Estado fossem marginais. Nenhum dos que morreram pela pátria, combatendo terroristas, assaltantes de bancos, sequestradores, mereceram atenção desta tal comissão da "verdade".

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Diversos

Bolsonaro questiona legitimidade da Comissão da Verdade e vê “balela” em documentos sobre mortes na ditadura

Reprodução: Globo

O presidente Jair Bolsonaro questionou nesta terça-feira (30) a legitimidade da Comissão da Verdade, que apurou crimes cometidos na ditadura militar.

Ele deu a declaração ao ser perguntado por jornalistas sobre a conclusão da comissão para a morte de Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira, pai do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz.

De acordo com a Comissão da Verdade, Fernando foi preso e morto por agentes do Estado brasileiro na ditadura militar.

Na segunda-feira (29), Bolsonaro disse que “um dia” contaria para o presidente da OAB como o pai havia morrido. “Ele não vai querer saber a verdade”, disse Bolsonaro.

Felipe Santa Cruz respondeu que acionaria o Supremo para que o presidente esclarecesse a fala. Santa Cruz afirmou ainda que Bolsonaro agiu como um “amigo do porão da ditadura”.

Mais tarde, Bolsonaro afirmou que o pai do presidente da OAB foi morto pelo “grupo terrorista” Ação Popular do Rio de Janeiro, e não pelos militares.

O atestado de óbito de Fernando, incluído no último dia 24 no sistema da Comissão de Mortos e Desaparecidos, diz que ele foi morto pelo Estado brasileiro.

Nesta terça, na entrada do Palácio da Alvorada, jornalistas questionaram o presidente de que a versão dele contraria a oficial. Bolsonaro respondeu:

“Você acredita em Comissão da Verdade? Qual foi a composição da Comissão da Verdade? Foram sete pessoas indicadas por quem? Pela Dilma [Rousseff, ex-presidente]”, disse o presidente.

Bolsonaro ainda chamou de “balela” documentos sobre mortes na ditadura.

“Nós queremos desvendar crimes. A questão de 64, existem documentos de matou, não matou, isso aí é balela”, afirmou o presidente

Indagado se está disposto a fornecer as informações que dispõe sobre a morte de Fernando para o STF, o presidente disse que não tem registros escritos e que sua versão está baseada em “sentimento”.

“O que eu sei é o que falei para vocês. Não tem nada escrito que foi isso, foi aquilo. Meu sentimento era esse”, disse Bolsonaro.

Perguntado se tem documentos para mostrar que Fernando foi morto por um grupo de esquerda, o presidente ironizou:

“Você quer documento para isso, meu Deus do céu? Documento é quando você casa, você se divorcia. Eles têm documentos dizendo o contrário?”, disse Bolsonaro.

Corpo incinerado

De acordo com a Comissão Nacional da Verdade, Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira sumiu em 1974 e foi “preso e morto por agentes do Estado brasileiro”. Ainda segundo a comissão, Santa Cruz “permanece desaparecido, sem que os seus restos mortais tenham sido entregues à sua família”.

O relatório final da comissão diz ainda que Claudio Guerra, ex-delegado do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS-ES), afirmou em depoimento em 2014 que o corpo de Fernando Santa Cruz Oliveira foi incinerado na Usina Cambahyba, em Campos dos Goytacazes (RJ).

Ainda de acordo com a comissão, o ex-sargento do Exército Marival Chaves Dias do Canto também afirmou em depoimento que havia um esquema de transferência de presos entre estados, que envolvia o encaminhamento dos presos para locais clandestinos de repressão, como a Casa da Morte.

Segundo a comissão, Marival disse que os presos Eduardo Collier Filho e Fernando Santa Cruz teriam sido vítimas dessa operação.

Documento da Aeronáutica

A Comissão da Verdade disponibiliza na internet um documento do antigo Ministério da Aeronáutica segundo o qual Fernando Santa Cruz foi preso em 22 de fevereiro de 1974, um dia antes da data em que, segundo o atestado de óbito, ele morreu.

Comissão da Verdade

A Comissão da Verdade foi criada no primeiro mandato da ex-presidente Dilma Rousseff e funcionou entre 2012 e 2014.

O relatório final do grupo apontou 377 pessoas como responsáveis diretas ou indiretas pela prática de tortura e assassinatos durante a ditadura militar, entre 1964 e 1985.

O relatório consolidou o material apurado em dois anos e sete meses por meio de audiências públicas, depoimentos de militares e civis e coleta de documentos referentes ao regime militar.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Uma comissão elencada pela ex-guerrilheira Dilma para "esquentar" documentalmente as generosas pensões para os "torturados da ditadura". Não há registros ou provas, apenas depoimentos das vítimas interessadas, portanto, palavra por palavra, é a de uma pessoa idônea contra um ex-guerrilheiro. Ou seja, Segundo a "Tiurma" do Luladrão, palavra não é prova, mas na Comissão da Verdade é???? Cada um conta sua versão conforme seus interesses, e agora??? Quem sabe a verdade???

  2. Precisamosde uma nova comissão da verdade para investigar os mandatos do PT na presidência…Pessoas massacradas em filas de hospitáis públicos, jovens sendo alienados nas escolas públicas, bandidos matando pais de familía na rua, desemprego, bilhões desviados…Eu indicaria o Bolsonaro, Dória, Danilo Gentile, Roger, Marco Feliciano e Rogério Marinho…

  3. Esse Sérgio sabe mesmo contar piada estou rindo sem parar ate agorakkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  4. De um lado herois, patriotas, que lutaram e deram a vida pela democracia do Brasil.
    Do outro torturadores covardes, estupradores sádicos que se escondiam dentro de uma farda.
    Agora esse outro fala de sentimento. Só se for pelo Queiroz…

    1. Dos heróis e patriotas, maior parte estão condenados por corrupção, alguns estão presos, resultado da oportunidade dada pelos brasileiros nas últimas eleições, imagina se não tivessem combatido esses canalhas.com certeza estaríamos bem pior do que hoje

    2. De um lado herói e patriotas. Do outro guerrilheiros tentando implantar uma ditadura.

    3. Sérgio, na URSS, que esses heróis que você cita defendiam assim como o regime comunista que lá imperava na época, morreram mais de 20 milhões de pessoas apenas por se oporem ao comunismo implantado por Lenin e Stalin, falar que morreram pouco mais de 400 subversivos comunistas assassinos que queriam implantar o comunismo aqui no Brasil foi pouco, muito pouco comparado ao que o regime que eles defendiam mataram. Imagina a tragédia e carnificina que haveria se esses comunistas que morreram tivessem sucesso em implantar esse regime tirano aqui no Brasil. Demos graças aos militares de 64 que impediram o golpe comunista em nosso país, esses sim foram nossos verdadeiros Heróis com letra maiúscula.

  5. Tem que ser feito uma comissão de verdade pra esclarecer as torturas e os latrocínios praticados pela bandidagem que foram nutridos pelos 16 anos do regime de esquerda no Brasil

  6. O que essa comissão apurou sobre o outro lado, o lado deles, só tinham gente bem intencionada?
    Do outro lado teve gente matando, atacando quartéis, roubando cargas, bancos, o que essa comissão apurou, onde está esse povo, que nos tempos atuais seriam denominados de terroristas.
    Essa cambada hoje que só culpa os militares estão todos ricos, me aponte um que esta pobre.

  7. Interessante que ninguem da imprensa menciona os atos de terrorismo que ceifaram muitas vidas. A maioria dos reporteres nem havia nascido naquela época, mas já contrairam nas faculdades o germe do comunismo.

  8. Nunca confiei nessa comissão, os militares que cumpriam ordens e defendiam o Brasil, passaram a ser os errados,já os guerrilheiros , sequestradores e comunistas, os heróis.

  9. A quem interessar saber quem omite a verdade, é só procurar os depoimentos do ex-guerrilheiro Carlos Eugênio Paz o Clemente. Era companheiro do Sr. Fernando Santa Cruz , sabe e não fez segredo de quem matou o Fernando. É só procurar uma entrevista que o Clemente concedeu a Gênero Moraes.

    1. As forças armadas num ofício encaminhado em setembro de 2014 à Comissão Nacional da Verdade (CNV) reconheceram a ocorrência de desaparecimentos e mortes durante a ditadura militar ("lamentáveis violações de direitos humanos"). Isso é fato. Pesquisem.

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Diversos

General questiona relatório da Comissão da Verdade: "E a terrorista que é presidente do país?"

O general Nilton Cerqueira, 84, um dos 377 citados no relatório da Comissão da Verdade como responsável por crimes contra a humanidade, disse, nesta manhã de quarta (10) ainda não ter lido o documento apresentado em Brasília, mas questiona seu conteúdo.

“Não li ainda, mas pretendo ler. Agora só tenho uma pergunta: sou eu, que cumpri a lei, que violei os direitos humanos? E os terroristas? São o que? Inclusive, a terrorista que é presidente do país?”, em referência à presidente Dilma Rousseff (PT).

Com cargos de chefia no Exército e na Polícia Militar do Rio, durante o regime, o militar é apontado no documento como líder da perseguição e morte de Carlos Lamarca, da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária), em 1971 e de mais dez pessoas durante a ditadura militar (1964-1985).

14344315Foto: Patricia Santos – 20.mai.95/Folhapress

Durante a ditadura militar, a presidente Dilma integrou o Colina (Comando de Libertação Nacional) e a VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares), organizações que defendiam a luta armada contra o regime militar. A presidente foi torturada e presa por sua atuação neste período.

Nesta quarta, em discurso na cerimônia de entrega do relatório final da Comissão Nacional da Verdade, Dilma chorou ao falar sobre mortos e desaparecidos da ditadura.

De acordo com o documento da Comissão, o general Cerqueira, em 1971, era chefe da 2ª Seção do Estado Maior da 6ª Região Militar que abrange os Estados da Bahia e de Sergipe.

Na época, Cerqueira chefiou a operação Pajussara, sendo apontado pelos integrantes da comissão por perseguir e matar o ex-capitão do Exército, Lamarca e mais Zequinha Barreto, Otoniel Barreto e Luiz Santa Bárbara, em Brotas de Macaúbas (BA).

Na região do Araguaia, os militares comandados por Cerqueira, segundo a comissão, atacaram, em 1973, a Comissão Militar da Guerrilha no episódio que ficou conhecido como “Chafurdo de Natal”, já que ocorreu no dia 25 de dezembro. A ação resultou na morte de Gilberto Olímpio Maria, Guilherme Gomes Lund, Líbero Giancarlo Castiglia, Maurício Grabois, Paulo Mendes Rodrigues e Paulo Roberto Pereira Marques.

Após a ditadura, o general Nilton Cerqueira ocupou a secretaria de Segurança Pública do Rio durante o governo Marcelo Alencar (PSDB), entre os anos de 1995 e 1998.

Folha Press

Opinião dos leitores

  1. Esses bandidos lutavam para implantar a ditadura deles. Hoje seríamos a maior Coreia do Norte das Américas, uma Cuba gigantesca. O que aconteceu foi devido a uma guerra civil que esses bandidos da estrela vermelha decretaram.
    Mas me tirem uma dúvida: só os militares erraram? Quem matou inocentes civis, quem assaltou bancos, sequestrou embaixadores, explodiu saguão de aeroporto, assassinou militares, estes estavam e estão certos?
    Se este país fosse minimamente sério deveria agradecer aos militares e render homenagens aos assassinados pela corja comunista que só tinha dois objetivos: tornar o país uma republiqueta comunista e se isso não desse certo receber a Bolsa Ditadura desse Governo que só representa os foras da lei de hoje e do passado.
    Nojo dessa raça.

  2. E o general Fidel Castro, que matou mais de 100 mil pessoas, vai ficar de fora? Vamos incluí-lo também, pois ele também cometeu crimes contra a humanidade.

  3. Não quero justificar qualquer ato de violência de ambas as partes, mas o governo militar, representado pelo general, descumpriu a lei e a constituição, embora respaldado por setores da imprensa e da sociedade, ao tomar um governo eleito pelo povo através de um golpe.

  4. Sou contra todos os tipos de ditadura… e em toda essa história, há um paradoxo gigantesco… Pq a Sra. Dilma, que foi torturada e sabe exatamente o que ocorre nos porões de militares sem escrúpulos(não são todos), defende as ditaduras em alguns países como Venezuela, Cuba.. etc??? A experiência não a ajudou? O sofrimento não serviu de nada?? Abaixo todos os tipos de Ditadura, doa a quem doer, Sra. Dilma.

  5. O General cumpriu a lei mas esqueceu um detalhe: Quem se curva aos opressores mostra a bunda aos oprimidos.

  6. “Não li ainda, mas…"
    Manifestação típica dos tempos de Ditadura, em que se julgava primeiro e depois, somente depois é que iam averiguar ou verificar a prova, buscar as evidências e ouvir as testemunhas e acusados.
    Esse gel. NÃO NEGA sua origem…

  7. O escroto torturava, matava presos políticos, sumia com os corpos e até hoje acha que cumpria a lei.
    Que lei é essa seu escroto?
    Se você cumpria a lei porque editaram em plena ditadura a lei da anistia?
    Se você acha que cumpria a lei e não fizeram nada porque são contra o fim dessa lei da anistia?

  8. Onde tem PeTista existe VITIMIZADO pelo sistemas. Eles se auto intitulam assim até agora, mesmo depois do Mensalão, do Petrolão e o que vier.
    A corrupção que toma conta das empresas públicas é culpa de todos, menos das vítimas que são os petistas. Todo esse mar de lama é "golpe" da direita.
    Espere aí, direita não é quem está no poder?

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Política

Dilma dá mais sete meses de prazo à Comissão da Verdade

Por meio de Medida Provisória, a presidente Dilma Rousseff estendeu por mais sete meses o prazo de funcionamento da Comissão Nacional da Verdade. A decisão atende a uma solicitação dos integrantes da comissão. Já estava acertado informalmente que o prazo seria dilatado por seis meses. A presidente decidiu, porém, adiar a conclusão para dezembro.

No encerramento do seu trabalho, no dia 16 de dezembro, o grupo deverá apresentar à Presidência da República  “relatório circunstanciado contendo as atividades realizadas, os fatos examinados, as conclusões e recomendações” , segundo o texto publicado hoje, 26, no Diário Oficial da União.

A Comissão Nacional da Verdade foi criada pela Lei 12528/2011 e instituída em 16 de maio de 2012. De acordo com o prazo original, deveria encerrar seus trabalhos em maio de 2014, dois anos após sua criação.

De acordo com o texto da lei de 2011, a missão do grupo é apurar graves violações de direitos humanos ocorridas entre 18 de setembro de 1946 e 5 de outubro de 1988.

Estadão

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