Diversos

Após revelação de nomes, Kroll decide encerrar investigação para CPI da Petrobras

Após a revelação dos 12 alvos que estavam sob investigação a pedido da CPI da Petrobras, a Kroll enviou nota à imprensa informando que não renovará o contrato para a continuidade dos trabalhos. Das doze pessoas que estavam sob investigação, nove celebraram acordos de delação premiada.

“A Kroll informa que não celebrará novo contrato para trabalhos adicionais com a CPI da Petrobras, por não ter alcançado um acordo em relação aos termos contratuais”, diz trecho da nota.

A empresa afirma que realizou as primeiras fases do trabalho entre 8 de abril e 10 de junho e que desde então esperava a conclusão das negociações sobre a renovação. A Kroll destaca que após apresentação do relatório inicial, “a CPI manifestou à Kroll a sua satisfação com relação ao trabalho realizado”.

A Kroll foi contratada por R$ 1,080 milhão para as duas primeiras fases da investigação. Restariam ainda outras quatro fases e para manter os 12 alvos a estimativa é que o preço final pudesse chegar a R$ 10 milhões. A empresa exigia ainda da CPI um cheque caução para fazer frente a possíveis indenizações que tivesse de pagar pela realização do trabalho.

Diante da pressão dos parlamentares e da acusação de utilização da Kroll para tentar derrubar delações premiadas, o presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB), decidiu compartilhar com os demais parlamentares o relatório já apresentado e os nomes dos 12 investigados.

Os alvos eram o doleiro Alberto Youssef, o lobista Julio Camargo, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, o ex-gerente Pedro Barusco, o empresário Augusto Mendonça, os executivos da Camargo Corrêa Eduardo Leite e Dalton Avancini, o dono da UTC, Ricardo Pessoa, o lobista Julio Faerman, o ex-diretor da Petrobras Renato Duque, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, e Stael Janene, viúva do ex-deputado José Janene. Os oito primeiros são delatores da Lava-Jato. Faerman fez delação em outro processo, que corre no Rio de Janeiro. Duque negocia a delação premiada, mas ainda não há notícia sobre a homologação do acordo.

Youssef e Camargo são delatores que acusam o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de recebimento de propina por contrato na Petrobras. As delações de Youssef e Paulo Roberto Costa já levaram a abertura de investigação no STF contra 35 deputados e senadores. Ricardo Pessoa também citou políticos em sua delação, que já foi homologada pelo STF.

A investigação contratada pela CPI buscava ativos no exterior dos investigados. O objetivo seria promover a repatriação dos recursos. No caso dos delatores, eles já preveem tal medida em seus acordos de colaboração com o Ministério Público Federal. Portanto, a investigação da Kroll só teria efetividade se encontrasse algum bem não declarado. Nesse caso, estaria aberta a possibilidade de cancelar os benefícios que os delatores obtiveram no acordo.

O presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB), não quis confirmar publicamente os nomes envolvidos na investigação. Ele disponibilizou aos colegas o relatório sobre a primeira parte da investigação que encontrou indícios da existência de 59 contas bancárias, 33 empresas e 6 imóveis no exterior. Contra quatro dos investigados haveriam indícios mais fortes. Motta nega que o objetivo da investigação seja anular as delações.

— Não gostaria de falar sobre delator ou quem não fez delação. Existem pessoas nas duas situações. Todos que fizeram ou não são pessoas justificáveis de estarem nessa investigação — disse Motta.

DIRETOR DO BC DEFENDEU TRABALHO DA INSTITUIÇÃO

A reunião em que foi discutida a lista dos investigados da Kroll aconteceu entre depoimentos que tratam de lavagem de dinheiro. O diretor de fiscalização do Banco Central, Anthero de Moraes Meirelles, falou por mais de três horas. Ele defendeu o trabalho realizado pela sua área e afirmou que o sistema de combate a lavagem de dinheiro do Brasil tem a robustez reconhecida por entidades como o Fundo Monetário Internacional (FMI). Afirmou que as corretoras sob investigação na Lava-Jato são também alvo de processos administrativos e outros procedimentos no âmbito do BC.

Anthero fez ainda uma análise sobre os eventuais riscos do sistema financeiro em relação às empresas sob investigação na Lava-Jato. De acordo com ele, a avaliação do BC é que não há risco de contaminação sistêmica nas instituições financeiras em caso de insolvência de várias das empresas investigadas.

– O sistema financeiro suporta essa situação. Ele apresenta níveis robustos de sustentação e de solidez. O sistema financeiro tem condições de enfrentar essa situação e ter condição de ter robustez na economia – afirmou o diretor.

A CPI retomou os depoimentos nesta tarde. A primeira a ser ouvida é Maria Lúcia Ramires Cardena, secretária do doleiro Raul Henrique Srour. Ela obteve um habeas corpus para ficar em silêncio na comissão e registrou apenas que não lidava com as operações financeiras do patrão e, portanto, não teria envolvimento na lavagem de dinheiro.

Serão ouvidos ainda Luccas Pace Júnior, que trabalhava com a doleira Nelma Kodama e fez delação premiada, e Marco Antonio Rodota Stefano, diretor da corretora TOV.

O Globo

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Política

Presidente da CPI da Petrobras sinaliza que não investigará setor elétrico

Após almoço que durou pouco mais de duas horas com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o presidente da CPI da Petrobras, Hugo Motta (PMDB-PB), sinalizou ser improvável que a 16ª fase da Operação Lava-Jato, deflagrada na manhã dessa terça-feira, seja objeto de investigação na comissão. Segundo apurações preliminares, PT e PMDB aparecem no comando de empresas do setor elétrico que são alvos das denúncias de corrupção.

Motta afirmou que além do prazo para entrega do relatório final da CPI, o fato determinado para instalação da comissão — a corrupção na Petrobras — também deve ser seguido:

— A nossa investigação está no campo de casos inerentes à Petrobras. Temos que seguir aquilo que está no escopo do requerimento inicial de instalação da CPI. Tudo o que nós estamos investigando está dentro do que o requerimento determinou — disse o peemedebista.

Hugo Motta afirmou que vai insistir para que o pedido de Habeas Corpus deferido pelo STF ao ex-diretor da estatal, Pedro Barusco, seja invalidado. Motta quer apresentar fatos que divergem do motivo alegado pela defesa de Pedro Barusco para o não comparecimento do ex-diretor à comissão para uma acareação com Renato Duque. A justificativa usada pela então advogada de Barusco, Beatriz Catta Preta, que constava no atestado médico apresentado à CPI, era que o ex-diretor está com câncer em estágio avançado.

Fonte: O Globo

Opinião dos leitores

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Finanças

Aliado de Eduardo Cunha propõe acareação de Dilma e Youssef na CPI da Petrobras

O deputado André Moura (PSC-SE) protocolou nesta terça-feira requerimentos pedindo acareações na CPI da Petrobras entre a presidente Dilma Rousseff e o doleiro Alberto Youssef e entre o dono da UTC, Ricardo Pessoa, e os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Edinho Silva (Comunicação Social). Moura é um dos principais aliados de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, e estava ao lado deste na semana passada quando Cunha anunciou seu rompimento com o governo. Os requerimentos ocorrem após pedidos de acareação entre o presidente da Câmara e o empresário Júlio Camargo, que o acusa de pedir propina de US$ 5 milhões. Cunha nega.

No requerimento em que solicita colocar Dilma frente a frente com o doleiro, Moura não esclarece quais seriam as contradições que poderiam exigir a realização da acareação.

“Acareação é necessária, a fim de esclarecer controvérsias entre as declarações já prestadas por Dilma Roussef (sic), presidente do Brasil e por Alberto Youssef, doleiro e empresário, no desenrolar das ações referentes a Operação Lava Jato”, diz o teor integral da justificativa apresentada pelo deputado do PSC.

O mesmo texto, apenas com as mudanças dos nomes, serviu como justificativa para as acareações dos ministros com Ricardo Pessoa. Na sua delação premiada, Pessoa contou ter repassado recursos a Mercadante e disse que Edinho, como tesoureiro de Dilma, lhe pediu doações de “forma elegante” e mencionando contratos com a Petrobras. Os ministros negam qualquer irregularidade.

A CPI da Petrobras retomará os trabalhos na primeira semana de agosto. No dia 6 será realizada acareação entre o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, ambos delatores da Lava-Jato.

O Globo

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Diversos

FOTOS: Ratos são soltos em sessão da CPI da Petrobras com tesoureiro Vaccari; PT protesta

6tcrjv2wws_3ncd2dk7kc_fileUma caixa com ratos foi aberta dentro da sala da CPI assim que o tesoureiro João Vaccari Neto entrou na sala da comissão. Os seguranças detiveram a pessoa que soltou e capturou os animais com rapidez. Parlamentares do PT protestaram contra a atitude dizendo que estavam tentando transformar a CPI em um circo. O presidente da comissão, Hugo Motta (PMDB-PB), pediu que a a Polícia Legislativa investigue o caso para identificar e impunir os culpados pelo incidente, que classificou como “infeliz”.

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CCKH5jpWIAESSHcCom informações de O Globo

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Finanças

Oposição pede convocação de Cunha e Renan na CPI da Petrobras

B_rkKrmU8AA81Y-A deputada Eliziane Gama (PPS-MA) protocolou, nesta segunda-feira, requerimentos para convocação de todos os citados na lista apresentada pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot, que serão investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Entre eles estão os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os requerimentos ainda precisam ser submetidos a voto na comissão.

Na quinta-feira, Cunha disse aos integrantes da CPI que faz questão de prestar esclarecimentos aos parlamentares. Ele nega qualquer envolvimento com o pagamento de propina do escândalo da Petrobras. Renan Calheiros disse que dará todas as explicações “à luz do dia”.

No pedido, a deputada destaca que é “ é de maior relevância para esta CPI tratar com simetria todos os investigados”.

A deputada já apresentou requerimento de convocação do ex-ministro Antonio Palocci e do tesoureiro do PT João Vaccari Neto.

Ainda nesta segunda-feira, o PSOL também vai protocolar requerimento para a convocação dos 22 deputados que serão investigados pelo Supremo.

O ministro Teori Zavascki, relator do caso no Supremo, autorizou a abertura de 21 inquéritos para investigar 49 pessoas, sendo 47 políticos com ou sem mandato e outros dois supostos envolvidos.

O envolvimento de parlamentares em esquema de corrupção na Petrobras é apurado pela Justiça com base nos depoimentos de delação premiada do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef.

As denúncias de corrupção na empresa motivaram a criação neste ano da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara, que tem a primeira oitiva prevista para terça-feira, ocasião em que deputados pretendem ouvir o ex-gerente da estatal Pedro Barusco, que também fechou acordo de delação premiada à Justiça.

Antes mesmo da confirmação oficial de que seu nome figurava na lista de investigados, o presidente da Câmara se colocou à disposição da CPI para prestar esclarecimentos.

Nesta segunda-feira, Cunha reiterou que refuta as acusações de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras e afirmou que apresentará explicações para todas as denúncias.

O Globo

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Finanças

Cunha anuncia criação da CPI da Petrobras

size_810_16_9_petrobras-logoO presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, leu há pouco, em Plenário, o ato de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras. Ontem, foi confirmado o número de 182 assinaturas para criar o colegiado, pouco mais do que as 171 necessárias.

Segundo o ato de criação, a CPI terá 26 membros titulares e igual número de suplentes, mais um titular e um suplente atendendo ao rodízio entre as bancadas não contempladas.

O presidente vai enviar ofício para os líderes partidários indicarem os integrantes. Eles não têm prazo para isso, mas se não houver indicação, o presidente pode definir os nomes por conta própria.

Na primeira reunião da CPI, de instalação, será eleito o presidente, que designará o relator. Normalmente, os partidos do presidente e do relator são definidos previamente por acordo dos líderes.

Pelo requerimento protocolado pela oposição, a CPI deve investigar a prática de atos ilícitos e irregularidades no âmbito da Petrobras entre os anos de 2005 e 2015, relacionados a superfaturamento e gestão temerária na construção de refinarias no Brasil; à constituição de empresas subsidiárias e sociedades de propósito específico pela Petrobras com o fim de praticar atos ilícitos; ao superfaturamento e gestão temerária na construção e afretamento de navios de transporte, navios-plataforma e navios-sonda; e às irregularidades na operação da companhia Sete Brasil e na venda de ativos da Petrobras na África.

CPMI em 2014

No ano passado, a CPMI da Petrobras, composta de deputados e senadores, investigou as denúncias da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, por quase sete meses.

Após 23 reuniões, foi aprovado em 18 de dezembro o relatório do deputado Marco Maia (PT-RS), que pede o indiciamento de 52 pessoas pelos crimes de participação em organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva, entre elas o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa.

Desse total, 23 já eram réus em processos na Justiça Federal do Paraná, derivados da Lava Jato.

Durante toda a investigação, a comissão ouviu 20 pessoas. Antes mesmo do seu início, a CPMI foi alvo de disputa e polêmica entre parlamentares da base aliada e de partidos da oposição, se tornando um dos principais palcos no Congresso da disputa eleitoral.

A CPI do Senado, que também investigava a estatal, adotou o relatório da comissão mista como seu.

Na época, o líder do PSDB, deputado Carlos Sampaio (SP), apresentou um relatório paralelo, pedindo o indiciamento dos ex-deputados Luiz Argôlo e André Vargas (cassado) e de outras 58 pessoas.

A lista também inclui os ex-presidentes da estatal José Gabrielli e Graça Foster, que renunciou ontem, e o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto.

O relatório, apoiado por cinco partidos de oposição (PSDB, DEM, PPS, PSB e Solidariedade), tinha mais de 500 páginas, mas não chegou a ser analisado porque o relatório oficial, do deputado Marco Maia, foi aprovado.

Exame

Opinião dos leitores

  1. Essa CPI me parece extremamente oportunista e conveniente, pois a princípio é como se dissesse que não há confiança no trabalho do Judiciário, do Ministério Público e da Polícia Federal. Vocês não sabem investigar, alguém grita, quem sabe somos nós, deputados e senadores. 'Ok'.
    O oportunismo surge quando se usa um fato, evento ou acontecimento para atrair a atenção da mídia e crescer politicamente fazendo proselitismo de seus atos. Resumindo, quer aparecer mesmo. E a conveniência vem do fato de se criar um fato desagradável de pressão ao governo a fim de se valorizar para negociar cargos e outros benefícios decorrentes da força conquistada pela ameaça constante numa espécie de chantagem disfarçada, especialidade do PMDB há séculos.
    Pra melhor dizer: Esses Deputados comandados por Cunha vão fazer o que com a Petrobras? Vão investigar o que? O que vão conseguir diferentemente que um juiz – inclusive o Supremo Tribunal Federal- e investigadores hábeis não conseguem?

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Polícia

CPI DA PETROBRÁS: Ex-contadora diz que repassou dinheiro para multa do mensalão

Untitled-3Veja matéria completa aqui

Com informações do Estadão

Opinião dos leitores

  1. Olha aí que coisa linda. Sempre tem mais cada vez que esse pessoal abre a boca.
    O nível do PT nessas questões sempre sobe, pena que esse progresso não seja na economia, indústria e desenvolvimento do país.
    As coisa no PT e seus auxiliares estão muito melhor, primeiro eram pegos com DINHEIRO NA CUECA, agora foram pegos com DINHEIRO NO AVIÃO!!
    A difamação, adulteração de sites, olhar para o passado, invenção de situações já estão bombando no segundo turno contra Aércio. Essas armas eles sabem usar como poucos e com muita habilidade.

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Política

CPI da Petrobras volta a pedir acesso à delação de Costa

O presidente da CPI mista da Petrobras, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), enviou na segunda-feira, 6, ao Supremo Tribunal Federal (STF) novo pedido de acesso à íntegra da delação premiada feita pelo ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa. A decisão ocorreu após o ministro do STF ter homologado, na semana passada, as cláusulas do acordo com Costa, que lhe permitiu deixar a carceragem da Polícia Federal em Curitiba (PR) para cumprir pena em regime domiciliar no Rio de Janeiro.

Desde 29 de agosto, Costa revelou em sucessivos depoimentos o esquema de corrupção e lavagem de dinheiro na Petrobras. Ele envolveu os nomes de 32 deputados e senadores e um governador que teriam recebido propinas. No despacho que homologou o acordo Teori Zavascki informa que “há elementos indicativos de possível envolvimento de várias autoridades detentoras de prerrogativa de foro perante tribunais superiores, inclusive parlamentares federais, o que atrai a competência do STF”.

Logo após o anúncio da homologação do acordo, o presidente da CPI adiantou ao Broadcast Político que enviaria até ontem o ofício ao ministro do Supremo pedindo acesso à delação. No novo documento remetido ao STF, Vital cita um artigo de uma lei de 1952, que dispõe sobre o funcionamento das comissões parlamentares de inquérito, que determina que a CPI pode “determinar as diligências que reportarem necessárias” para suas investigações e reitera o teor do pedido já feito no dia 10 de setembro.

No pedido anterior, Vital e o relator da comissão, deputado Marco Maia (PT-RS), argumentam que há “farta jurisprudência” do Supremo sobre os poderes de apuração das CPIs. “Dentre os requisitos legais à disposição das Comissões Parlamentares de Inquérito para desempenhar suas atividades, um dos mais relevantes é justamente a requisição de documentos, que, ressalte-se, não encontra nenhuma restrição legal ou jurisprudencial, nem no que se refere a processo judicial ou inquérito policial, ainda que estejam protegidos por segredo de Justiça”, afirmaram, no pedido.

Há duas semanas, uma comitiva da CPI reuniu-se com Teori Zavascki, com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e com o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, para pedir às autoridades cópia das declarações de Costa. O grupo recebeu de Zavascki e Janot a promessa de que vão ter acesso. Mas não ficou claro no encontro em qual momento processual isso vai ocorrer: se após a homologação do acordo de delação ou somente em um momento posterior, na apresentação das denúncias criminais pelo Ministério Público Federal.

Um dia antes do encontro, o juiz federal do Paraná Sérgio Moro, responsável por conduzir os processos e inquéritos da Operação Lava Jato, havia negado pedido para a CPI ter acesso à delação.

Em caso de negativa de Teori Zavascki, a comissão ameaça entrar no próprio Supremo com um mandado de segurança a fim de que o plenário da Corte decida se a CPI tem ou não direito à íntegra dos depoimentos de Costa.

fonte: Estadão Conteúdo

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Diversos

Governo monta operação para "contenção de danos": CPI da Petrobras tentará ouvir Costa em sessão fechada

A CPI mista da Petrobras tentará ouvir, em sessão reservada a partir das 14h30, o depoimento do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Desde o dia 29 de agosto, o ex-dirigente da estatal está prestando depoimentos em um acordo de delação premiada no qual tem revelado suspeitas de corrupção na Petrobras e crimes de pagamento de propina a dezenas de políticas, inclusive do PMDB e do PT.

O governo Dilma Rousseff montou nos últimos dias uma operação de “contenção de danos” para o depoimento de Costa. O Palácio do Planalto teme que, se o ex-diretor resolver falar, Dilma pode sair extremamente desgastada a 19 dias do primeiro turno das eleições. Os oposicionistas, principalmente os ligados ao tucano Aécio Neves, apostam nas revelações dele para que o candidato possa ainda chegar ao segundo turno – ele está 11 pontos porcentuais atrás da candidata do PSB, Marina Silva, segundo a pesquisa Ibope encomendada pelo jornal O Estado de S. Paulo e a Rede Globo e divulgada na terça-feira, 16,

A aposta inicial dos governistas é de que o ex-diretor permaneça em silêncio durante o depoimento à CPI mista, que ocorrerá sob forte esquema de segurança. A tendência é de que ele não queira falar diante da presença da imprensa para não quebrar o acordo de delação premiada que costura com a Justiça Federal. Ele pretende revelar o que sabe em troca de significativa redução de pena.

O presidente da CPI mista, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), anunciou, na terça-feira, 16, que a sessão para ouvir Costa será inicialmente aberta, mas concordou em fazê-la reservada caso haja um entendimento entre os integrantes da comissão. Parlamentares da base e da oposição – entre eles o relator da CPI, deputado Marco Maia (PT-RS), já afirmaram que topam fazer a sessão reservada. Eles acreditam que, dessa forma, o ex-diretor poderia dar detalhes da delação à comissão sem quebrar o acordo que firmou com a Justiça.

O depoimento de Costa é aguardado com expectativa. De acordo com reportagens publicadas nos últimos dias, ele citou os nomes do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), do ministro de Minas e Energia Edison Lobão (PMDB), o atual e ex-presidente do PP, respectivamente os senadores Ciro Nogueira (PI) e Francisco Dornelles (RJ), o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), os governadores do Ceará, Cid Gomes (PROS), do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), os ex-governadores do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), e de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), morto em acidente aéreo há um mês, o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, e deputados e senadores de pelo menos cinco partidos políticos.

Escoltado pela Polícia Federal, o ex-diretor decolou às 10 horas da manhã de Curitiba, em avião da corporação com destino à capital federal. Costa viajará algemado. O avião da PF é o mesmo que trouxe para a capital os condenados no processo do mensalão. No Congresso, o ex-diretor vai ser acompanhado pela Polícia Legislativa e terá direito a transitar e ficar sem algemas.

fonte: Estadão Conteúdo

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Diversos

CPI da Petrobrás tem peemedebista na presidência e petista na relatoria

Com um único membro da oposição, a CPI da Petrobrás elegeu nesta quarta-feira, 14, em sua primeira reunião, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) como presidente da comissão. A cadeira de vice ficou com Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP). As indicações já eram esperadas e a eleição se deu por votação simbólica, sem manifestações contrárias. Também como previsto, o líder do governo no Congresso, José Pimentel (PT-CE), assumiu a relatoria da CPI.

O tucano Cyro Miranda (GO) foi o único oposicionista a estar presente na reunião a pedido do líder do PSDB, Aloysio Nunes (SP). “Achamos importante não se ausentar de todo para que tomemos conhecimento de como o governo vai agir”, disse o senador. Cyro foi indicado ontem para a comissão pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que também escalou os senadores goianos Wilder Morais (DEM) e Lúcia Vânia (PSDB), mas eles recusaram a escalação.

Vital do Rêgo convocou para a tarde de hoje, às 15h30, outra reunião para votar o plano de trabalho já elaborado por Pimentel. Segundo Vital, ainda hoje também serão apreciados requerimentos. “Foi elaborada uma minuta de plano de trabalho bastante detalhada, minuciosa, para que possamos ter em 180 dias um trabalho promissor, investigativo e bastante coerente com as provas”, disse o relator.

A pressa dos governistas em instalar a CPI da Petrobrás no Senado tem o objetivo de esvaziar a CPI mista, proposta também para investigar a estatal. Apesar das tentativas, contudo, o próprio Vital acredita que até o dia 25 de maio a comissão mista, com senadores e deputados, será instalada.

CPI mista. Mais três integrantes foram indicados para compor a CPI mista da Petrobrás. Com a 19ª indicação, a oposição da Câmara vai tentar adiantar para amanhã a primeira reunião da comissão. Foram escalados os senadores Ataídes Oliveira (PROS-TO), Gim Argello (PTB-DF) e Antônio Carlos Rodrigues (PR-SP). As suplências ficaram com Cidinho Santos (PR-MT) e Eduardo Amorim (PSC-SE). Outros três senadores também já haviam sido indicados. Somados aos 13 deputados já designados para a comissão, são 19 membros até o momento.

Ainda faltam as indicações dos blocos da maioria, liderado pelo PMDB, e de apoio ao governo, encabeçado pelo PT, além das escalações do PT e PROS na Câmara. O prazo de indicação das lideranças vence na próxima semana.

Apesar de não ter a equipe completa, o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE), vai pressionar para que a primeira reunião ocorra amanhã. Ele se baseia no entendimento de que os trabalhos podem iniciar quando se tem metade dos membros mais um – seriam necessários, pelo menos, 17 parlamentares.

Já os governistas, que temem uma investigação com a participação de deputados, vão estender o prazo até o limite para tentar esvaziar a CPMI. No entanto, eles já admitem que não haverá como evitar a comissão mista, mas trabalham com o limite de 25 de maio para o início dos trabalhos.

cpiscronoEstadão

Opinião dos leitores

  1. Engraçado como somos hipócritas: com um caso gravíssimo de pedido de Impeachment em nossa casa, passamos o tempo apontando os dedos para situações distantes que não podemos interferir, sendo massacrados por um desgoverno de proporções colossais.
    E isso, mesmo a denúncia tendo partido de entidades extremamente sérias, com membros acima de qualquer suspeita, suprapartidárias e profundas conhecedoras do Direito. Enquanto isso, nossos Deputados, em sua maioria, finge que não vê e nem tem nada com isso…

  2. PIZZA GIGANTE!!!
    Como sempre:"Raposas tomando conta do galinheiro" e o cidadão de bem tomando no fiofó,né?

  3. FORAM DIZER QUE TINHA QUE INVESTIGAR TUDO, INCLUSIVE A ERA FHC, QUE ELES VAZARAM. LEMBRAM DO DOLEIRO QUE DEU MÍDIA ATÉ A SEMANA PASSADA? POIS É, SÓ ELE FALAR QUE IA BOTAR A BOCA NO TROMBONE QUE A OPOSIÇÃO E A MÍDIA O ESQUECEU. UM DOS MAIS DIREITOS, ÁLVARO DIAS É A MAIOR LIGAÇÃO COM SEUS DÓLARES. POR FIM EU NÃO TENHO SENADOR DO DEM.

    1. O governo do PT me lembrou agora a obra de George Orwell, A revolução dos bichos…

  4. Isso não é comissão de investigação. Renan nomeou presidente e relator da situação. A oposição vai investigar o quê? Relatar o quê? Quem deveria presidir e relatar seria a oposição. Êta Brasil!

  5. Joana Darc,
    Exatamente pelo cheiro de PIZZA que está no ar que ninguém da oposição quer fazer parte dessa CPI montada e orquestrada para não dar em nada!!!
    Ou seja, será mais uma ocupação dos parlamentares que não produzirá resultado nenhum prático, por mais provas que possam existir contra os contratos feitos pela Petrobrás.
    sabe nada inocente!!!

  6. Eu gostaria muito que alguém me explicasse, o por que de nenhum político do PSDB e DEM aceitarem compor a comissão se forem eles que protocolaram o pedido da CPI???
    O nosso Senador pelo DEM declarou na Tribuna do Norte que não vai se queimar, e aí?????

  7. Hummmm cheirinho de pizza no ar!!!
    Como dizem por aí e com razão, o PT vem nos dando exatamente o que os outros nos deram e tanto eles criticaram. Rodamos, rodamos e ficamos no mesmo lugar comum.

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Diversos

FOTO: Oposição protocola CPI da Petrobras no Senado

4ahzzr8tah_1z09b4uldo_fileCom 28 assinaturas, uma a mais que o mínimo necessário, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) protocolou na manhã desta quinta-feira (27), no Senado Federal o pedido de abertura de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela Petrobras.

O texto do requerimento tem como objetivo investigar supostas irregularidades cometidas entre 2005 e 2014 em quatro pontos: compra da refinaria de Pasadena; indícios de pagamento de propina a funcionários da estatal pela companhia holandesa SMB Offshore para obtenção de contratos com a Petrobras; denúncia de que plataformas estariam sendo lançadas ao mar sem equipamentos de segurança necessários; e indícios de superfaturamento na construção de refinarias.

Com o protocolo, a CPI não está automaticamente instalada. Ainda há um caminho sem prazos para percorrer. O primeiro passo começa na secretaria da Casa, que fará a conferência dessas 28 assinaturas. Depois, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), precisa ler o requerimento em plenário — o que não tem data para ocorrer. Até a meia noite da data da leitura, parlamentares podem retirar suas rubricas e, se o número total for menor que 27, a investigação não pode ser instalada. Se for maior, aí, sim, está instalada a CPI.

Paralelamente ao pedido de apuração no Senado, a oposição trabalha para coletar assinaturas também na Câmara. Se os partidos conseguirem alcançar 171 adesões de deputados, os parlamentares cancelarão o procedimento no Senado para priorizar a instalação de uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito), reunindo congressistas das duas Casas e,acreditam, minimizando a influência do governo Dilma Rousseff na condução das Investigações.

PSB

Na noite desta quarta-feira (26), o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) anunciou que seu partido iria aderir integralmente ao pedido de CPI, o que foi fundamental para completar o número de adesões necessárias.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. HUMMMMM cheirinho gostoso de pizza a lá congresso nacional.
    Algum ser vivo de juízo acha mesmo que essa CPI vai dar em alguma coisa?
    Será mais uma na história do congresso que dará em nada!!!
    Deixa ver os próximos capítulos:
    01 – Os envolvidos vão posar de COITADINHOS.
    02 – A mídia vai dar cobertura as matérias que "inocentam" os coitadinhos.
    03 – A CPI vai ser esvaziada.
    04 – Sairão pesquisas aumentando a aprovação de Dilma.
    GENTE!!! ATENÇÃO!!! Isso é Brasil, um país onde se tem as provas, se mostra a corrupção e os envolvidos ficam rindo da cara do povo!!!

  2. Agora deve vir por aí a turma do ABAFA!!!
    Será que vão entrar com os "EMBARGOS INFLAMADOS" nesse caso!!!
    O PT já vem tirando o dele da reta, QUERENDO TRANSFERIR ESSE LAMAÇAL para OPOSIÇÃO, QUE VERGONHA!!!
    Já começam a colocar lenha no forno de mais uma PIZZA e só aguardamos!!!!

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Diversos

Oposição tem 20 assinaturas de senadores para instalar CPI da Petrobrás

A oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff conta com 20 assinaturas de senadores para instalar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar irregularidades na Petrobrás. Por ser uma CPI mista, são necessárias 27 assinaturas de senadores e 171 assinaturas de deputados.

Reportagem publicada nesta quarta-feira, 26, pelo Estado informa, erroneamente, que já havia 27 assinaturas de senadores. A informação correta, porém, é a de que há 20 assinaturas na Casa. Assinaram até agora o requerimento os senadores Álvaro Dias (PSDB-PR), Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Pedro Taques (PDT-MT), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Mário Couto (PSDB-PA), Cristovam Buarque (PDT-DF), José Agripino (DEM-RN), Cyro Miranda (PSDB-GO), Aécio Neves (PSDB-MG), Cícero Lucena (PSDB-PB), Pedro Simon (PMDB-RS), Randolfe Rodrigues (Psol-AP), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Rubem Figueiró (PSDB-MS), Ana Amélia (PP-RS), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Lúcia Vânia (PSDB-GO), Sérgio Petecão (PSD-AC), Jayme Campos (DEM-MT) e Wilder Morais (DEM-GO).

O senador Aécio Neves (PSDB-MG), idealizador da CPI, disse em entrevista à rádio CBN estar confiante de que conseguirá reunir as assinaturas necessárias para a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar a Petrobras.

“Fizemos uma avaliação ontem à noite e há a possibilidade real de hoje nós alcançarmos no Senado o número de assinaturas. Por uma razão: a gravidade do tema e a percepção que há na opinião pública de que a questão está muito mal explicada”, afirmou o tucano em entrevista à rádio CBN.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo (PT), avaliou nesta quarta, ao chegar em uma audiência na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados, ser possível que a comissão seja instaurada. “Eu vi hoje que os dois principais candidatos de oposição ao governo estão jogando juntos nisso, portanto é possível que se consiga as assinaturas.”

Estadão

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Oposição se reúne na próxima semana para discutir criação da CPI da Petrobrás

Partidos de oposição farão na próxima terça-feira, 25, reunião em Brasília a fim de articular uma estratégia para emplacar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobrás no Congresso. O encontro será liderado pelo pré-candidato à presidência e senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o presidente nacional do Solidariedade, deputado Paulinho da Força (SP).

Na quinta, o tucano defendeu a criação de uma CPI mista para aprofundar as investigações sobre a aquisição da refinaria de Pasadena (EUA) pela estatal brasileira. “Aqueles da base do governo que dizem querer investigar essa questão e que já nos ajudaram a aprovar a comissão externa envolvendo outras denúncias na Petrobrás, como no pagamento de propina por parte de uma empresa holandesa, esperamos que possam nos ajudar para que essa questão seja esclarecida”, declarou. Para ser instalada, a CPMI precisaria das assinaturas de 27 senadores e de 171 deputados.

O Estado revelou que, em 2006, a presidente Dilma Rousseff, então ministra e presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, votou a favor da compra de 50% da refinaria americana. Ao justificar seu voto, Dilma disse que só apoiou a medida porque recebeu “informações incompletas” de um parecer “técnica e juridicamente falho”. A Petrobrás acabou desembolsando US$ 1,18 bilhão na operação.

No mesmo dia em que Aécio “convocou” o blocão dos deputados insatisfeitos com o governo a trabalhar pela criação da comissão, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se mostrou contra a iniciativa. “Acho que o momento eleitoral não é o mais propício. Não sou favorável a partidarizar. Mas se o governo não apurar direitinho, abre espaço (para CPI)”, disse FHC. O episódio da compra da refinaria está sendo investigado pelo Ministério Público Federal, Tribunal de Contas da União e pela Polícia Federal.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. Chega a ser cômico ver PTistas e seus simpatizantes viver do passado citando o governo FHC e o PSDB e não olha para o presente e pro descalabro e a incompetência do governo PTista.

  2. FHC é cobra criada, ele sabe que se o assunto render, as comparações do que era e o quanto valia a Petrobrás no seu governo e quanto vale agora serão inevitáveis, e esse debate não é bom para o PSDB.
    FHC sabe que a decisão da comprar da refinaria é tomada por um Conselho, no qual participa até os acionistas, e estava baseada em estudos técnicos e consultorias internacionais que apontavam que em 2006 aquele era um negócio vantajoso. Infelizmente houve um reves e o transação deixou de ser vantajosa.
    Mas o valor da PetroBRAX de FHC comparada com o valor da Petrobras de hoje supera os U$ 100 bilhões, então FHC sabe que se comparar um prejuízo de U$ 1 Bilhão com um prejuízo de mais de U$ 100 Bilhões caso a PetroBRAX tivesse sido vendida o debate não será nada bom para o PSDB.
    Será lembrando também que FHC torrou R$ 50 milhões de reais só para tentar mudar o nome para PETROBRAX e vende-la.
    Então essa ladainha toda é muito fogo de palha, melhor voltar a falar da escravidão dos médicos cubanos, para tentar abafar o Mensalão Mineiro e o Propinoduto no metrô de SP.

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