Televisão

Ator Marcos Oliveira, o “Beiçola”, de A Grande Família, depende de ajuda de fãs para sobreviver

Foto: Instagram/Reprodução

O ator Marcos Oliveira, conhecido do público brasileiro por interpretar durante anos o Beiçola, de A Grande Família, passa por dificuldades financeiras. Aos 64 anos, o ex-global sofre com a falta de convites para trabalhos e depende da ajuda de um amigo e dos fãs até para comprar comida e pagar as contas básicas.

“Tenho um grande amigo que está na Europa e de vez em quando me ajuda comprando alguma coisa para eu comer. Um fã do interior de São Paulo fez uma vaquinha por lá e depositou um dinheiro para eu pagar minhas contas e ajudar na compra de comida também. Sou sozinho, não tenho família. Vivo apenas com minhas três cadelas. Não me chamam para nada, para nenhum trabalho. Quero ter oportunidade de fazer outras coisas”, revelou o ator, durante entrevista ao podcast Só 1 Minutinho.

Marcos Oliveira passou por um cateterismo, em setembro de 2020, após sofrer um infarto agudo do miocárdio, e afirma gastar bastante com medicamentos desde então. Apesar da situação difícil, o ator diz ter esperança de que a vida melhore, assim que ele conseguir se aposentar.

“Vou dar entrada nos meus papéis agora no fim do mês, quando completo 65 anos. Quem sabe aí eu possa morar num sítio, construir minha casinha, ter uma horta. Mas não poderei parar de trabalhar. Só em farmácia gasto quase R$ 1 mil por mês”, contou ele.

Metrópoles

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Diversos

Complexidade dos sonhos depende da fase do sono, revela estudo brasileiro com pesquisadores da UFRN

Foto:  Artur Debat/Getty Images

Alguns sonhos são vívidos, longos e complexos, com começo, meio e fim bem definidos. Outros são apenas relances desconexos e pouco marcantes, como se fossem uma memória distante. Na analogia da neurocientista Natália Mota, é como se os primeiros fossem filmes, e os segundos, meros GIFs de WhatsApp.

Um novo estudo feito por pesquisadores brasileiros revelou que a profundidade e complexidade dos sonhos depende da fase do sono em que eles ocorrem. A ciência já sabia que os sonhos mais vívidos e memoráveis acontecem durante a fase REM do sono (sigla para Rapid Eye Movement, ou Movimento Rápido dos Olhos). Nessa etapa do descanso, o cérebro apresenta uma alta atividade – comparável aos níveis de quando estamos acordados.

No passado, considerava-se que os sonhos só aconteciam durante a fase REM, mas estudos recentes confirmaram que as outras três fases de sono (conhecidas como não-REM) também produzem sonhos, embora menos vívidos e complexos.

Até agora, essas descobertas haviam sido feitas apenas com relatos subjetivos de voluntários. Nos testes, eles eram acordados em diferentes etapas do sono e descreviam seus sonhos em seguida. Essas descrições eram posteriormente analisadas pelos cientistas. A limitação desse método é que os resultados podem ser enviesados. O pesquisador pode considerar que relatos mais longos significam que os sonhos são necessariamente mais complexos, o que nem sempre é o caso.

Foi pensando nisso que pesquisadores brasileiros criaram um novo método para se analisar diferentes sonhos. Em artigo publicado na revista PLOS ONE, a equipe liderada pelo neurocientista Sidarta Ribeiro, do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, descreve o uso de um modelo computacional baseado teoria dos grafos para analisar os sonhos. Grafos são estruturas matemáticas que representam as relações entre elementos de um determinado conjunto.

Os pesquisadores colheram relatos de 133 sonhos de 20 voluntários, obtidos quando acordavam em diferentes etapas do sonho. Em vez de ler e analisar as histórias oníricas, os pesquisadores utilizaram um software para transformar os relatos em grafos, palavra por palavra. Veja um exemplo abaixo.

Exemplo de um relato de um sonho transformado em um grafo. Sidarta Ribeiro et al/Divulgação

“Não se trata de uma análise semântica, de significado das palavras. Não estamos lidando com o que foi dito, mas com a maneira como foi dito. Isso permite uma infinidade de análises futuras sobre compreensão do sonho em diferentes culturas e países”, explicou Natália Mota, também da UFRN, à Agência FAPESP. Mota já utilizou a teoria dos grafos em seu doutorado, em que desenvolveu um método para diagnosticar esquizofrenia por meio do discurso de pacientes.

O que vale aqui não é o conteúdo do sonho em si ou o quão realista ele é, e sim o quão complexa é a sua estrutura, independente da extensão dos relatos. Com os grafos, os pesquisadores mostraram que sonhos obtidos na fase REM de fato são mais coesos e conectados do que os obtidos em outras fases, que tendem a formar estruturas mais aleatórias e menos complexas.

É a primeira vez que os grafos são utilizados para analisar sonhos. Segundo a equipe, o método é “promissor para pesquisar sonhos, devido à sua natureza automatizada” e pode complementar os métodos tradicionais usados até agora, escreveram no artigo.

Ainda não sabemos o que explica essas diferenças entre os sonhos. Cientistas acreditam que os sonhos acontecem porque o cérebro está organizando suas memórias e informações armazenadas durante o sono. Como se fosse uma grande faxina em que as coisas importantes são armazenadas em gavetas, e as irrelevantes vão para o lixo. Pesquisadores da área ainda devem estudar como esse processo se altera durante as fases do sono e quais outros fatores podem estar envolvidos.

Super Interessante

 

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Diversos

A composição do seu cocô depende da sua classe social, mostra estudo

Pessoas de classes sociais diferentes também têm cocôs…diferentes. Isso segundo um estudo publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences. A análise foi conduzida por pesquisadores da Universidade de Queensland, na Austrália.

As amostras estão sendo coletadas desde 2016 a partir dos resíduos encontratos nas estações de tratamento de água de todo o país, que são congelados e enviados pelo correio para a instiuição de ensino. A análise foi descrita pelos especialistas como uma “fonte de insights” sobre os hábitos alimentares e o uso de drogas nas diversas partes da Austrália.

Como explicaram à BBC, os especialistas descobriram que o consumo de fibras, alimentos cítricos e cafeína é maior em regiões mais ricas – que também consomem menos medicamentos em comparação aos mais pobres. A análise do cocô dos australianos levou a equipe à conclusão de que quanto mais rica a comunidade, mais saudável é sua dieta.

Para Jake O’Brien, um dos autores estudo, a avaliação de águas residuais tem duas grandes utilidades: identificar disparidades entre comunidades e rastrear mudanças nelas ao longo do tempo. Phil Choi, parceiro de O’Brien na pesquisa, concorda.

Segundo ele, esse é um método eficaz porque, muitas vezes, quando questionadas sobre coisas como o uso de drogas ou os alimentos que comem, as pessoas tendem a relatar hábitos mais saudáveis ​​do que realmente têm. “Você geralmente pecebe que, em pesquisas com questionários, as pessoas relatam mais que consomem alimentos saudáveis ​​e menos que comem coisas menos saudáveis, como lanches”, disse o especialista.

Técnica

Para obter todos esses dados, a equipe focou na identificação de biomarcadores presentes no esgoto. Esses biomarcadores são, justamente, características exclusivas das substâncias, que permitem aos estudiosos diferenciá-las entre si.

Nesse estudo, os australianos utilizaram biomarcadores associados ao consumo de fibras e à ingestão de cítricos, pois essas substâncias são abundantes no cocô de quem tem uma dieta saudável. Para Choi, analisar apenas esse fatos já mostra como a alimentação em locais ricos é diferente da dos locais pobres. “Basta olhar para os números que podemos ver, comparando uma comunidade à outra, grandes diferenças nos marcadores de fibra”, afirmou.

Para Catherine Bennett, da Universidade Deakin, também na Austrália, o artigo de seus colegas de Queensland é muito interessante, mas deve ser interpretado com cautela. “Não estamos usando dados individuais, mas dados coletivos”, lembrou a especialista, em entrevista à BBC. “Sempre precisamos ser cautelosos ao analisar esses estudos ecológicos, porque é uma associação no sentido mais amplo, você não pode argumentar sobre a causa.”

Ainda assim, Bennett acredita que, se interpretados com cautela e validados por outras pesquisas, esses dados podem ser muito importantes para a ciência. “São uma maneira útil de manter o controle do que está acontecendo em nível populacional”, explicou a especialista.

Galileu

 

Opinião dos leitores

  1. Não acho que tal definição seja a mais correta, pois para mim b…a é tudo igual dentro da pirâmide social.
    O Resto é birro!

  2. E segundo nosso digníssimo presidente, só devemos excretar o nosso bolo fecal dia sim, dia não.
    Uma pena que certas pessoas (como ele…) excretam pela boca a toda hora…

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