Política

“Muito diferente do que está publicado no jornal”: Reforma da Previdência não será nos moldes ‘vazados’ pela imprensa, diz ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni

O ministro-chefe da Casa Civil afirmou ao Jornal da CBN que a versão publicada no Jornal o Estado de São Paulo não será a apresentada pelo governo. “Eu asseguro que não é. E vocês vão ver, quando o projeto chegar, que ele é muito diferente do que está publicado no jornal”.

Chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. FOTO: Antonio Cruz/Agência Brasil

O ministro-chefe da Casa Civil Onyx Lorenzoni afirmou, nesta terça-feira (5) em entrevista ao Jornal da CBN, que a proposta da reforma da Previdência não será nos moldes que foram divulgados na imprensa. Na segunda-feira, o jornal O Estado de São Paulo publicou um texto preliminar da PEC, que propõe idade mínima de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem e prevê tempo de contribuição de 40 anos para atingir 100% do benefício.

De acordo com Onyx, esse não será o projeto que será apresentado pelo governo. “Eu asseguro que não é. E vocês vão ver, quando o projeto chegar, que ele é muito diferente do que está publicado no jornal”, garantiu. Segundo o ministro, as equipes técnicas comandadas por Paulo Guedes trabalharam com quatro ou cinco textos alternativos desde o início de novembro. “Para nossa sorte, o vazador vazou o texto errado. Então estamos muito tranquilos em relação a esse episódio”, disse.

O ministro falou ainda sobre a vitória de Davi Alcolumbre na disputa pela Presidência do Senado Federal. Na avaliação de Onyx, “o Davi do Senado é o Jair da eleição. O candidato improvável, que se abraça a uma série de compromissos que estão sintonizados com as urnas e vence”. Ele afirmou que a vitória do político do DEM é importante porque Alcolumbre é um candidato sintonizado com as ruas do Brasil.

Renan disse ainda Davi Alcolumbre, ao propor o voto aberto, sepultou a esperança petista de fazer do Senado uma resistência ao governo de Jair Bolsonaro. Na avaliação do ministro, a candidatura de Renan representava uma tentativa de estabelecer um bloqueio às medidas da atual gestão.

Questionado sobre como o governo Bolsonaro irá negociar com Renan Calheiros, após o desgaste da eleição no Senado, Onyx disse que o governo tem uma postura de absoluto diálogo. “Passado o episódio eleitoral, […] nós temos um desafio que é resgatar o Brasil, reequilibrar o país fiscalmente, e eu não tenho a menor duvida que o MDB ‘do bem’ vai ajudar”, afirmou.

CBN

Opinião dos leitores

  1. Deveriam primeiro parar de tirar dinheiro da Previdência através da DRU, rever as desonerações em relação às contribuições previdenciárias e contabilizar todas aa fontes de recursos para a previdência de acordo com o que manda a CF e só depois estudar qual reforma será necessária.

  2. SERÁ PIOR??? OU VAI TAMBÉM SATISFAZER A ÃNSIA DO POVO QUE QUER VER O PAÍS MELHOR E MUDAR AS APOSENTADORIAS DE POLITICOS, FÉRIAS DE JUÍZES, PROMOTORES E OUTROS MUITO, MUITO BENEFICIADOS E QUE SÓ O POVAO PAGA A CONTA…. OU AQUI EM BAIXO AS LEIS SAO DIFERENTES ?????????????????????????

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Política

Decreto para flexibilizar posse de armas sai na próxima semana, diz Onyx

O presidente Jair Bolsonaro entre o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, e o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, durante reunião no Palácio do Planalto nesta terça-feira (8) — Foto: Alan Santos/Presidência da República

O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou nesta terça-feira (8) em entrevista à TV Globo que o decreto que flexibiliza a posse de armas será editado até a próxima semana.

Segundo o ministro, o assunto foi tratado na segunda reunião ministerial, que aconteceu nesta terça no Palácio do Planalto. Bolsonaro pretende, por meio de decreto, garantir posse de armas de fogo a cidadão sem antecedentes criminais.

O presidente Jair Bolsonaro reuniu no Palácio do Planalto o Conselho de Governo, formado por ele, pelo vice-presidente Hamilton Mourão e por todos os ministros de Estado. A reunião começou por volta das 9h e terminou pouco antes do meio-dia.

De acordo com Onyx, o presidente tem pressa no decreto das armas porque é “um compromisso” de campanha. “Promessa feita é promessa cumprida”, disse o ministro.

Quando ainda era candidato, Bolsonaro afirmou em seu plano de governo que pretendia reformular o Estatuto do Desarmamento.

Na reunião desta terça, o presidente falou, ainda, em “materializar” outras promessas de campanha, segundo Onyx. Ele também voltou a falar sobre a “indústria de multas ambientais” e a desburocratização do serviço público.

‘Indústria de multas’

No final do ano passado, antes de tomar posse como presidente, Bolsonaro disse que queria acabar com a “festa” de multas no Ibama.

“Não vou mais admitir o Ibama sair multando a torto e a direito por aí, bem como o ICMbio [Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade]. Essa festa vai acabar”, afirmou na ocasião.

G1

 

Opinião dos leitores

    1. Fagner, se o assunto é tão inútil para você, não deveria nem ter entrado nessa página e muito menos coloca um comentário desse tipo

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Diversos

Ministério do Trabalho será dividido entre Justiça, Economia e Cidadania, diz Onyx

O ministro da transição e futuro ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS) — Foto: Fátima Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo

Ministro que coordena a transição e futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni afirmou nesta segunda-feira (3) que o Ministério do Trabalho deixará de existir no governo de Jair Bolsonaro. A atual estrutura da pasta, segundo ele, será dividida entre os ministérios da Justiça, da Cidadania e da Economia.

Lorenzoni explicou o destino do Ministério do Trabalho durante entrevista à Rádio Gaúcha. Ele foi indagado se a pasta no formato atual desparecerá e confirmou a informação, mas ressaltou que as “funções” do Trabalho permanecerão em outros ministérios.

“O atual Ministério do Trabalho, como é conhecido, ele ficará uma parte no ministério do doutor Moro, outra parte com Osmar Terra e outra parte com Paulo Guedes”, disse.

Lorenzoni explicou a divisão do Ministério do Trabalho. A pasta da Justiça, comanda por Sérgio Moro, cuidará da concessão de cartas sindicais. É possível que a fiscalização do trabalho escravo também fique com Moro, disse.

De acordo com Lorenzoni, a estrutura que lida com políticas ligadas ao emprego ficará uma parte no Ministério da Economia, cujo titular será Paulo Guedes, e outra parte na pasta da Cidadania, com Osmar Terra de ministro.

Trabalho

O destino do Ministério do Trabalho teve idas e vindas desde a vitória de Bolsonaro na eleição presidencial. O presidente eleito afirmou que a pasta seria incorporada por outro ministério e, depois, voltou atrás ao declarar, no dia 13 de novembro, que a pasta manteria o status de ministério.

“O Trabalho vai continuar com status de ministério. Não vai ser secretaria, não. … Vai ser ministério disso, disso e Trabalho. É igual o Ministério da Indústria e Comércio, é tudo junto, está certo? O que vale é o status”, afirmou naquela data.

Com a posição apresentada por Lorenzoni, prevaleceu a primeira opção. Até o momento, Bolsonaro anunciou 20 ministros e deve definir nos próximos dias os titulares das pastas do Meio-Ambiente e dos Direitos Humanos.

Direitos Humanos

Lorenzoni ainda comentou que a pastora evangélica Damares Alves é o nome “mais provável” para assumir o Ministério dos Direitos Humanos no governo de Jair Bolsonaro.

“Mais provável que ela seja confirmada ao longo da semana. Quem confirma sempre, e essa disciplina mantenho, é o presidente”, ponderou o ministro.

Damares é assessora parlamentar do senador Magno Malta (PR-ES), que figurou entre os cotados para assumir um ministério no governo de Bolsonaro. Apoiador antigo do presidente eleito, Malta não foi indicado para nenhuma pasta até o momento.

Articulação política

Nesta semana, o presidente eleito Jair Bolsonaro receberá mais de 100 parlamentares de quatro partidos para reuniões no gabinete do governo de transição, em Brasília.

As conversas com integrantes das bancadas de MDB, PRB, PR e PSDB foram intermediadas por Onyx. Até então, a prioridade do presidente eleito era negociar com bancadas temáticas no Congresso.

O futuro ministro da Casa Civil disse à colunista do G1 Andréia Sadi que nas conversas que os dois terão com as bancadas nesta semana, o governo eleito mostrará que “está se criando uma nova fórmula de relacionamento”, “sem distribuição de cargos”.

G1

 

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