Política

Guedes articula nome de Rogério Marinho para substituir Onyx, diz Veja

Foto: Jorge William/Agência O Globo

Com atuação célebre durante a articulação pela aprovação da reforma da Previdência, o secretário Rogério Marinho ganhou a atenção de Jair Bolsonaro. O ritmo intenso de reuniões e trânsito entre parlamentares de amplas matizes ideológicas agradou o presidente e, claro, a própria equipe econômica. Com a agenda voltada à aprovação de reformas econômicas, como a tributária e a administrativa, o governo entende que precisará de trânsito no Congresso para encampar seus projetos.

Por isso, Guedes tem articulado junto ao Planalto o nome do secretário de Previdência e Trabalho para substituir Onyx Lorenzoni, que balança no cargo, como ministro-chefe da Casa Civil. Ele passaria a ser responsável pela articulação política de todo o governo — o que, na prática, já fazia. Com sua estratégia de sempre, Bolsonaro tirou poderes do já figurativo Lorenzoni ao transferir a secretaria do Programa de Parcerias e Investimentos, o PPI, do ministério comandado pelo demista para o guarda-chuva de Paulo Guedes no Ministério da Economia. A secretaria responsável pelos estudos de viabilidade de privatizações deve ficar sob a tutela de Salim Mattar, secretário de Desestatização e Desinvestimentos do ministério — o martelo deve ser batido na segunda-feira 3.

A transferência da secretaria para a Economia é vista com ótimos olhos por Guedes, que entende que os processos para privatizar estatais será melhor conduzido sob seu ministério — sem a influência política de Lorenzoni.

A equipe econômica está ansiosa pela promoção de Marinho. A leitura de membros da pasta é de que Bolsonaro é amplamente influenciado por solicitações vindas da Casa Civil e de ministérios com interesses na manutenção de seus privilégios, e que, à distância, Guedes fica sobrecarregado ao demover o presidente de conluios políticos. Marinho seria um nome de influência do ministério da Economia dentro do Planalto.

Dotado de boas relações com o Parlamento, Marinho seria fundamental nas conversas pela aprovação das pautas econômicas e goza da aprovação de Rodrigo Maia, presidente da Câmara.

Veja

 

Opinião dos leitores

  1. O que melhorou até agora, nada para o povão. No judiciário, legislativo e militares só aumentando as mordomias, pagas por esses babacas que ficam brigando por sigla partidária. Vocês sabem por exemplo quanto eles recebem de auxílio creche 2.000 auxilio alimentação 1 000 etc pago por quem? Por todos nós, bando de otários.

    1. Essas coisinhas aí tu reclamas com Lulinha cachaca esses penduricalhos foram facilitados em seu governo.

  2. Parabéns Rogério Marinho, tem feito por merecer. Quanto a nossa Governadora Fatao GD, daqui a três aninhos estará desempregada.

  3. O eleitor-freguês que negou o voto a Rogério Marinho é o mesmo que teve a brilhante ideia de eleger Fatão GD para lhe governar. Um doce pra quem adivinhar qual dos dois tem maior aptidão política e competência administrativa.

    1. Admiro o Rogério Marinho, um cara bastante equilibrado e preparado para tal função.

  4. Bem que falei que seria Ministro
    E por merecimento
    Eleitores do RN lhe negaram o voto para DF por pura picuinha
    Dizem que tem mal que vem para o bem
    Aos 45 minutos do segundo tempo o Brasil descobriu Rogério Marinho
    Bem vindo ao Clube dos Notáveis o Brasil agradece
    Parabéns Ministro Rogério Marinho

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Política

Bolsonaro decide deixar o PSL, diz Veja

Foto: (Marcos Corrêa/PR/.)

Uma fonte próxima a Jair Bolsonaro (PSL) disse que o presidente já decidiu deixar o PSL. Aliados mais imediatos estão cientes da decisão.

A insatisfação de Bolsonaro com a legenda pela qual se elegeu presidente da República vinha em uma crescente e foi tornada pública nesta terça-feira, quando afirmou a um apoiador, na saída do Palácio da Alvorada: “Esqueça o PSL”. Na mesma ocasião, disse que o presidente da legenda, o deputado federal Luciano Bivar, “está queimado pra caramba”.

O presidente cochichou sua recomendação nesta terça-feira, a um eleitor que se apresentou como pré-candidato pelo partido no Recife. Mesmo assim, o rapaz gravou um vídeo ao lado dizendo “Eu, Bolsonaro e Bivar juntos por um novo Recife”.

Bolsonaro pediu que ele não divulgasse a gravação. “Ó cara, não divulga isso, não. O Bivar está queimado para caramba lá. Vai queimar o meu filme também. Esquece esse cara, esquece o partido”. Após ser repreendido, o rapaz fez uma nova gravação: “Viva o Recife, eu e Bolsonaro”.

Bivar tampouco quer Bolsonaro no partido. “A fala dele (Bolsonaro) foi terminal, ele já está afastado. Não disse para esquecer o partido? Está esquecido”, disse Bivar ao blog da jornalista Andréa Sadi.

Blog Maquiavel, Veja

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Polícia

Pedro Corrêa cita Henrique Alves e outros peemedebistas em reuniões para tratar de propinas, diz ‘Veja’

Em depoimentos cujo objetivo é negociar um acordo de delação premiada, o ex-deputado Pedro Corrêa citou reuniões com deputados e senadores do PMDB para a partilha de propinas do esquema de corrupção na Petrobras. A revista “Veja” teve acesso ao conteúdo dos depoimentos e traz detalhes na edição deste final de semana.

Em 2004, o PP se recusava a votar projetos de interesse do governo, o que mudou com a indicação, feita pelo partido, de Paulo Roberto Costa para a Diretoria de Abastecimento da estatal. Mas, depois, o PMDB passou a pleitear parte da propina. Pedro Corrêa, que foi condenado no processo do mensalão, disse ter se reunidos com peemedebistas para “buscar o melhor entendimento na arrecadação”. Segundo a revista, o ex-parlamentar disse ter se reunido com o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o deputado Aníbal Gomes (CE), em um escritório de advocacia de Brasília. Fez o mesmo com Eduardo Cunha (RJ), agora presidente afastado da Câmara, e o senador Romero Jucá.

CONFIRA TAMBÉM: Pedro Corrêa faz relato contundente de envolvimento de Lula no petrolão, destaca revista

De acordo com a revista, os negócios começaram a fluir em 2006. A reportagem cita uma reunião, no período da campanha daquele ano, que contou com a participação de Paulo Roberto Costa e do diretor da área de Internacional, Nestor Cerveró, além dos senadores Renan Calheiros, Romero Jucá, Jarder Barbalho, do então deputado Henrique Eduardo Alves, hoje ministro do Turismo, e do lobista Jorge Luz. “Veja” descreve que os peemedebistas pediram US$ 18 milhões em propinas para apoiar a manutenção de Costa e Cerveró nas diretorias da Petrobras e teriam recebido US$ 6 milhões.

A delação de Corrêa aguarda homologação do ministro Teori Zavascki, relator dos inquéritos e ações da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal. A negociação é feita há um ano.

Procurados pela revista, os citados negaram ter recebido ou pago propina.

Extra, Globo

http://extra.globo.com/noticias/brasil/pedro-correa-cita-reunioes-com-peemedebistas-para-tratar-de-propinas-diz-veja-19384311.html

Opinião dos leitores

  1. Rapaz a situação vai ficando insustentável,para os envolvidos na "Lava Jato",que ocupam cargos no GF….

    1. Quem tiver envolvimento com crime, devidamente provado, que pague.
      Ninguém vai fazer cotinha para pagar multa de criminoso.
      Ninguém vai fazer campanha publicitária para tornar corrupto em herói.
      Ninguém vai vitimizar corrupto, que vão para cadeia todo aquele que comprovadamente desviado recurso público. Bem, estou me referindo aos político que não são do PT, pois no partido da Perda Total quem é pego cometendo crime, vira ídolo da camisa vermelha

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