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Caixa amplia até o fim do ano margem do empréstimo consignado para 35%

Foto: © Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Caixa Econômica Federal ampliou de 30% para até 35% a margem consignável dos empréstimos que podem ser obtidos por aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O novo limite vale até o fim do ano, quando se encerra o período de calamidade pública em decorrência da pandemia de covid-10, tanto para novos contratos como para renovações.

De acordo com o banco, as taxas cobradas variam entre 1,34% e 1,50% por um prazo de até 84 parcelas. “Além de ampliar o percentual de comprometimento de renda destinado a empréstimos, a medida destina um percentual de até 5% do total do valor do benefício para saques ou pagamento da fatura do cartão de crédito, totalizando 40%”, informou a Caixa, em nota.

No caso de novos contratos, renovações ou portabilidade de outros bancos, é possível usar prazo de carência de até 90 dias para começar a pagar as prestações.

“O prazo do contrato original também pode ser aumentado na renovação, seja para diminuir o valor das parcelas mensais ou para aumentar o valor do crédito a receber”, acrescenta o banco, ao lembrar que aposentados e pensionistas que têm o empréstimo consignado contratado em outro banco podem solicitar a portabilidade da operação de crédito.

Com a nova margem, um beneficiado que recebe R$ 2 mil mensais pelo INSS e podia obter empréstimo de até R$ 29,6 mil, com a margem margem consignável em 30%, passa a poder contratar empréstimos de até R$ 34,5 mil, com a nova margem (35%). Para os que recebem benefício de R$ 5 mil, o valor do empréstimo passa de R$ 68,5 mil para R$ 79,9 mil.

A contratação ou renovação de empréstimo consignado pode ser feita por meio de algumas plataformas disponibilizadas pela Caixa, entre as quais a Plataforma Agora SIM; o Internet Banking; e o correspondente Caixa Aqui Negocial. A operação ´pode ser feita também dns agências da Caixa e de seus canais de autoatendimento.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Coitados dos aposentados.
    As aposentadorias sendo corroídas pela inflação e pelos bancos! Fumo!

  2. Distribuição de Corda pra se enforcar.
    Aumente a aposentadoria e diminua a margem do consignado.

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Diversos

Contrato Governo do Estado/ BB: empréstimo consignado deverá ser liberado com carência de seis meses

aFoto: ASSECOM/RN Demis Roussos

A governadora Fátima Bezerra assinou na tarde dessa segunda-feira, 26, o contrato de renovação da administração da conta única do Estado com a diretoria do Banco do Brasil. A negociação foi feita junto à diretoria executiva nacional da instituição bancária e ficou acordado um valor de R$ 251 milhões para que o banco continue a operar, por mais cinco anos, o pagamento salarial dos servidores – informalmente como venda da folha. O montante será disponibilizado ao Governo em dezembro próximo.

Do valor total, cerca de R$ 102 milhões serão destinados ao pagamento da dívida com o Banco do Brasil referente aos empréstimos consignados deixada pela gestão anterior. Outros R$ 23 milhões são referentes ao valor pro rata do período de janeiro a abril de 2020. Com a finalidade de evitar que o Estado pague pro rata referente ao período de agosto a dezembro de 2019, o valor restante, de R$ 123 milhões, só será recebido em dezembro e contribuirá para o pagamento de salários.

A negociação com o Banco do Brasil também tratou de outros benefícios para os servidores, como por exemplo o empréstimo consignado, que deverá ser liberado a partir da próxima semana com uma carência de seis meses, ou seja, o desconto das parcelas só passará a ser debitado para o servidor a partir de fevereiro do próximo ano.

“O desconto dos consignados passará a ser administrado por um sistema que foi totalmente desenvolvido pelos técnicos da Secretaria Estadual de Administração, sem a participação de empresas terceirizadas. E todo o recurso arrecadado será usado para investimentos em tecnologia para o Estado”, disse a secretária de Administração, Virgínia Ferreira.

 

Opinião dos leitores

  1. O governo não está obrigando ninguém a tomar um consignado, se endivida quem quer ou necessita…Agora uma coisa é certa, essa medida não passa de um paliativo p/uma folha impagável, medidas necessárias e impopulares não estão sendo tomadas…Mais atrasos virão

  2. Realmente, é ridículo ver a comemoração da possibilidade dos servidores do estado aumentarem seu grau de endividamento. E isso quando há três folhas salariais EM ATRASO. Tal mentalidade explica bem porque estamos nessa triste situação. Tenho fé que um dia esse povo aprende.

  3. Vender a folha de pagamento…! Me ponho à pensar… Os servidores que amargam dívidas com as folhas de pagamento em atraso, tudo o que não precisam é de mais uma "pancada" na figura de empréstimos consignados. Ademais, o governo anterior se apropriava de cotas do salário dos servidores destinadas ao pagamento desses empréstimos, em mais uma safadeza com o servidor do estado, que já fazia das tripas coração devido aos salários atrasados. Dessa forma fica a pergunta: SE APOSSAR DO SALÁRIO DOS SERVIDORES NÃO CARACTERIZA IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA?
    Com a palavra os juristas de plantão, o MP, enfim as autoridades cabíveis.

  4. Vai ser mais 4 meses enrolando os funcionários com essa história da folha , quando dezembro chegar esse dinheiro não vai dá pra pagar nem os atrasados e nem o 13º de 2019, se não arrumar mais dinheiro vai ficar todo mundo de mãos abanando.

  5. Quem sugeriu a Governadora a usar essa fita na cabeça?
    Pelo amor de Deus, nem assim ela melhora a cara.

  6. Fico aqui me perguntando??? Por que a gestão atual aceita vender a folha do Estado para o BB, pagando a dívida deixada pelo governador passado, que "subtraiu " dos salários dos funcionários as parcelas dos consignados e não repassou aos bancos, e , esses de alguma forma tinham um "combinado"/ conivência com o governo porque não negativavam o nome dos servidores nos órgãos de proteção ao crédito. Por onde anda o MPE que não quer enxergar essa sacanagem?

  7. O SERVIDORES NÃO QUEREM:
    EMPRÉSTIMO;
    DOENÇAS VARIADAS POR CAUSA DO ENDIVIDAMENTO;
    CICLO VICIOSO DE DÍVIDAS;
    DÍVIDA IMPAGÁVEL QUE PODE LEVAR RESTRIÇÃO AO CRÉDITO POR PARTE DO SERVIDOR (OS QUE AINDA NÃO ESTÃO NO SPC E SERASA);
    SERVIDOR ESPERA:
    QUE O GOVERNO HONRE COM SUA PALAVRA QUANTO AO PAGAMENTO DOS ATRASADOS ATÉ DEZEMBRO DE 2019;
    REAJUSTE SALARIAL COMO DADO A OUTRAS CATEGORIAS;
    QUE O GOVERNO NÃO SE ESFORCE SÓ PELO DÉCIMO DESTE ANO ONDE CONTEMPLA OS QUE ENTRARAM EM JANEIRO DE 2019;
    ENFIM, QUE O GOVERNO OLHE PARA OS SERVIDORES E FAÇA VALER O SEU MANDATO.

  8. Que ótima notícia! Agora vou poder me endividar mais para cobrir as despesas feitas em razão dos salários que o Estado não pagou. Estava ansioso para pagar mais uns juros ao banco.

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