Educação

Responsável pela realização do ENEM admite erro em redações

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pela realização do Enem, assumiu em um recurso encaminhado à Justiça Federal em São Paulo que registrou mais casos de erro nas correções de redações. A informação está no recurso em que o Inep tentava evitar que o estudante paulista cuja nota da redação foi alterada de “anulada” para 880 pontos tivesse acesso à sua redação.

O texto, feito pela Procuradoria Federal do Inep, afirma que houve “ocorrência de erro material quando da correção das provas de alguns alunos participantes do Enem, dentre as quais a redação do próprio impetrante, que teve sua prova devidamente corrigida e a nota consequentemente alterada”. Apesar do pedido de reconsideração do órgão, o juiz de plantão na Justiça Federal em São Paulo decidiu anteontem não apreciar o pedido, mantendo a liminar anterior que garantia a vista da prova, que resultou na mudança da nota. Essa decisão foi divulgada ontem.

A assessoria de imprensa do Ministério da Educação (MEC) minimizou a informação do próprio Inep, oficializada no recurso. Segundo a pasta, as situações descritas referem-se a problemas menores, como erros em fotocópia das provas ou mesmo os casos de ações judiciais.

Ontem, mais quatro estudantes, todos do Rio de Janeiro, conseguiram na Justiça liminares que garantem acesso às correções das redações. Eles reclamam de nota baixa, inferior ao perfil deles. Agora, já são sete alunos que conseguiram o direito de ver suas provas corrigidas – somando os três casos revelados ontem pelo Estado.

Os três já estão com suas correções. A estudante pôde ver que uma das corretoras atribuiu nota zero à sua redação, enquanto a segunda deu 880. Na terceira leitura, a nota final ficou em 440. “Parece que nem leram e fizeram um média de duas avaliações absurdas”, afirma o advogado Diogo Rezende de Almeida, que defende os alunos.

Dúvida. Em relação ao estudante que teve a nota alterada, mas não viu sua prova, o MEC informou que está dentro do prazo judicial e vai encaminhar a cópia. O ministério tem até segunda-feira para encaminhar a correção. A pasta não esclareceu, entretanto, porque ainda não o fez e a razão pela qual tentou evitar o acesso do aluno à redação.

Estadão

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Jornalismo

MPF entra com recursos e quer anulação total do Enem

O caso não está encerrado, caros estudantes.

O Ministério Público Federal (MPF) apresentou recurso contra a decisão do presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), desembargador Paulo Roberto de Oliveira Lima, que suspendeu a liminar da Justiça Federal do Ceará (JFCE), anulando questões do Enem para todo o Brasil. O MPF pede a cassação da decisão. O julgamento do recurso está previsto para a próxima quarta-feira (16).

De acordo com a decisão do TRF5, o Instituto Nacional de Pesquisas Nacionais (Inep) e o Ministério da Educação (MEC) poderão anular apenas as questões dos alunos do Colégio Christus (Fortaleza-CE). Para o desembargador, é “mais razoável” a solução de manter a prova originalmente aplicada para o Brasil inteiro, inclusive o Ceará, recalculando apenas as provas feitas pelos alunos do Colégio Christus.

A decisão do TRF5 favorece o Ministério da Educação. O ministro Fernando Haddad queria exatamente evitar a anulação parcial do exame para todos os estudantes do País que se submeteram à prova  nos dias 22 e 23 de outubro.

Para o ministro, o ideal era que o exame fosse aplicado apenas aos 639 alunos do Colégio Christus. Segundo o governo, a anulação das 13 questões, de um total de 180 contidas no Enem, prejudicaria a grande maioria dos estudantes que fizeram o exame.

Opinião dos leitores

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Jornalismo

Apenas alunos de colégio de Fortaleza terão parte do Enem cancelado, decide TRF

O Tribunal Regional Federal da 5ª Região acabou de decidir e suspendeu a liminar que determinava a anulação de 13 questões de todos os candidatos inscritos no Enem.

O TRF, sediado em Recife, optou por uma saída de terceira via: somente os 639 alunos do 3.º ano do ensino médio do Colégio Christus, de Fortaleza, terão 13 dos 180 testes anulados. Esses estudantes não vão precisar fazer nova prova nos dias 28 e 29 de novembro.

A Justiça Federal no Ceará queria a anulação completa do exame, o que não deverá ser atendido

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Educação

Justiça Federal do Ceará anula 13 questões do ENEM em todo Brasil

Folha.com

A Justiça Federal do Ceará decidiu nesta segunda-feira anular para todo o país as 13 questões do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) que vazaram para alunos do colégio Christus antes da prova. O MEC (Ministério da Educação) disse que vai analisar a decisão. Cabe recurso.

As questões anuladas são as seguintes:33, 32, 34, 46, 50, 57, 74 e 87 da prova amarela do 1º dia e questões 113, 141, 154, 173 e 180 da prova amarela do 2º dia.

O Ministério Público Federal queria a suspensão do exame nacional em todo o país ou a anulação das 13 questões. Já o MEC (Ministério da Educação) queria nova prova apenas para os 639 concluintes do ensino médio do colégio Christus, de Fortaleza.

Os estudantes tiveram acesso antecipado a questões do Enem em um simulado no colégio. Para o colégio, as questões podem ter entrado em um banco de perguntas da própria instituição por sugestão de alunos que fizeram pré-testes, “sem o conhecimento da escola no que diz respeito à origem desses dados”.

A presidente do Inep (órgão do MEC responsável pelo Enem), Malvina Tuttman, esteve nesta segunda-feira em Fortaleza para se reunir com o juiz federal Luiz Praxedes Vieira da Silva e defender que o exame fosse anulado em todo o país.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, voltou a dizer ontem, em evento político em São Paulo, que “basta aplicar uma nova prova aos alunos que foram, inadvertidamente, beneficiados”.

Um inquérito da Polícia Federal foi aberto para esclarecer como as questões do Enem vazaram.

PRÉ-TESTE

O problema veio a público após alunos escreverem em redes sociais, após a realização do Enem, que colégio havia conseguido antecipar questões.

Inicialmente, o MEC identificou oito questões iguais. Na quinta passada (27), concluiu que o simulado continha 14 questões do Enem.

Elas haviam sido aplicadas no pré-teste realizado por duas turmas da escola em outubro de 2010 –os colégios que fazem o pré-teste são escolhidos por sorteio.

Segundo o MEC, todos os cadernos da pré-testagem foram devolvidos, mas o conteúdo pode ter sido copiado eletronicamente. “O material [o simulado] é o conteúdo de dois cadernos, na íntegra. Está absolutamente comprovado”, disse Haddad à Folha.

Opinião dos leitores

  1. Acham mesmo que anulando algumas questões resolverá o problema decadente e constante na educação do nosso país?? Quanta hipocrisia. 

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Jornalismo

Justiça dá 72 horas para Inep se manifestar sobre anulação do Enem

A Justiça Federal no Ceará deu 72 horas para o Inep (instituto do governo federal responsável pelo Enem) se manifestar sobre pedido do Ministério Público Federal, que quer a suspensão do exame nacional em todo o país ou a anulação de 13 questões.

Em ação ajuizada na quinta-feira (27), a Procuradoria contesta a decisão do Ministério da Educação, que cancelou somente as provas dos 639 alunos do Colégio Christus, de Fortaleza, que tiveram acesso antecipado a questões do Enem em um simulado.

Para o procurador Oscar Costa Filho, a decisão é arbitrária e não corrige o problema, tratando de forma desigual participantes de um concurso nacional.

O prazo determinado pela Justiça conta de “minuto a minuto” a partir da tarde desta sexta. A resposta, portanto, deve ser enviada até segunda.

O Inep declarou, via assessoria de imprensa, que está preparando a defesa e que vai manter a posição do MEC.

As informações são da Folha.

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Jornalismo

MPF vai à Justiça e quer anulação parcial ou total do Enem

O Ministério Público Federal do Ceará (MPF-CE)  entrou na tarde desta quinta-feira (27) com uma ação civil pública que pede a anulação da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em todo o Brasil, ou então solicitando a anulação de 14 questões iguais às do exame divulgadas em material do colégio Christus, de Fortaleza, dias antes da prova realizada no último fim de semana.

Na ação, o procurador federal no Ceará, Oscar Costa Filho, pediu ainda a suspensão da medida do Ministério da Educação (MEC) que anula o Enem para 639 alunos do colégio Christus. A ação civil pública foi protocolada no fim desta tarde na Justiça Federal no Ceará.

“Esses 639 competem igualmente com candidatos de todo o país, independente da base territorial. Essas seriam as formas de manter a isonomia entre todos os alunos do Brasil”, diz o procurador.

Para Oscar Costa Filho, “querem resolver de forma local um problema nacional”. “Essa decisão [de anular as provas dos estudantes do Chritus] não podia ser pior. É uma decisão que reconhece a quebra de isonomia e aumenta ainda mais a gravidade da isonomia”, avalia o procurador.

Segundo Oscar Costa Filho, o “vício” está na prova do Enem, e não nos alunos da escola de Fortaleza. “Há alunos da escola que não tiveram acesso ao material. E também alunos de outras escolas que compartilharam das questões iguais às do Enem.”

Ainda conforme o procurador, o diretor da escola Christus teria informado que alunos de cursinho da escola também tiveram acesso ao material com as questões do Enem. Costa Filho diz também que a escola não tem controle de quantos e quais alunos dos cursinhos fizeram uso das cartilhas com questões semelhantes às do Exame Nacional do Ensino Médio.

Opinião dos leitores

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Comportamento

Após falha no Enem, estudantes atacam nordestinos

A congestão cerebral voltou à rede.

Diante do vazamento do Enem, ocorrido em um colégio do Ceará, tuiteiros de outras partes do Brasil se uniram à patrulha separatista e disparam contra os moradores do Nordeste.

Confiram as imagens.

No ano passado, a estudante de Direito Mayara Petruso enfrentou processo após o resultado das eleições terem apontado Dilma como vencedora. Segundo ela, a “culpa” foi dos eleitores da Região Nordeste, daí ela ter pedido para que se fizesse um favor matando um nordestino afogado.

Opinião dos leitores

  1. Antes de falar do nordeste deveriam lembrar que em 2009 a prova INTEIRA do Enem vazou lá no sudeste. Inclusive estava sendo comercializada. 

  2. O que o Nordeste está esperando para se separar desses bugres hein.. hehehe
    Ô povinho sem classe e sem cultura…

  3. Incompetentes, quando não têm argumentos procuram sempre um culpado. Se o caso acontece no nordeste é motivo para jogar uma bomba em cima, se acontece no sul/sudeste é normal, nada de mais. Bom, cambada de inúteis, antes de seguirem o conselho de mais um idiota da raça de vocês enfiem uma banana de dinamite em vosso rabo e sintam o prazer da explosão.

  4. Esse sentimento de xenofobia é no minímo absurdo , porém historicamente compreendido devido ao desenvolvimento regional desigual do capitalismo  brasileiro, o que justifica algums acreditarem que poderiam ser "felizes sozinhos" . Nessa questão do ENEM é preciso ver também o que ocorreu no eixo sul/sudeste , Em s.p na auxência de fiscais  , pessoas foram  recrutadas  no momento de aplicação das provas , .. No Rj o tema da redação chegou ao conhecimento da G 1 antes do tempo. Me parece que o problema com o ENEM vem desde a primeira edição, o que ,me leva acrer que a elaboração e aplicação deva ser regionalizada , ficando por contas das universidades federais em cada estado , deveria-se usar o conhecimento ja existentes das universidades em promover seus processos seletivos, e acredito ainda ser necessário criar um diferencial para selecionar melhor o aluno , ou seja uma prova de segunda fase discursiva como faz a UFMG.

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Jornalismo

Repórter é escolhido de última hora para ser fiscal do Enem: "Foi chocante a desorganização", relatou

Do Comunique-se

Repórter de O Estado de São Paulo, o jornalista Paulo Saldaña conta com exclusividade ao Comunique-se como foi trabalhar como fiscal na prova de sábado (22) do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). Ele afirma que “foi chocante ver aquela desorganização” e o despreparo de pessoas que ficaram responsáveis pela aplicação dos testes aos alunos.

Saldaña explica que a ideia de ser fiscal não foi para fazer uma denúncia ou crítica barata à organização da prova, mas para mostrar como pessoas eram escolhidas de última hora para trabalharem na avaliação, algo que até então era desmentido pela Cesgranrio, uma das empresas que compõem o consórcio que realiza o Enem.
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Jornalismo

Jovem perde Enem e tem minuto de fama no Rio

Ao chegar atrasado para a prova deste domingo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2011 e perder a avaliação, Alan Fernandes de Souza, de 18 anos, ganhou seus minutos de fama diante da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. A correria em direção ao portão da UFRJ foi acompanhada por repórteres, fotógrafos e câmeras de TV. Assim que recebeu a negativa dos fiscais para entrar, Alan dirigiu-se para os microfones, tentando explicar o atraso.

“Foi o trânsito. Estou rindo de nervoso. Mandei bem na prova ontem, fiz curso preparatório”, disse o jovem, que tenta vaga para o curso de Direito. “Agora é esperar pelo ano que vem.”

Além de Alan, pelo menos outros cinco perderam o horário e a chance de fazer o Enem na UERJ. Os fiscais bem que tentaram ajudar. Um fiscal viu a aproximação de uma participante da prova e atravessou a rua para apressá-la. Enquanto o trânsito não permitia a passagem dos dois, o fiscal gritava “segura, segura!”, para que seus colegas deixassem um fresta no portão para ela passar. Foi a última. Depois chegou Alan.

Após conceder entrevistas, Alan, que além de estudar trabalha em um supermercado, se emocionou e deixou o local chorando. “Hoje não deu. Fazer o quê?”.

Fonte: Veja

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Judiciário

Sabem a História do francês que molestou a camareira? Parece que não é verdade. Foi Golpe…

Josias de Souza:

O escândalo sexual que custou a Dominique Strauss-Kahn a cadeira de diretor-gerente do FMI está na bica de sofrer uma reviravolta.

Em notícia levada à web, o ‘New York Times’ informa: os promotores que cuidam do caso colecionaram dados que fizeram ruir a versão da suposta vítima.

Levado às manchetes em maio como autor de tentativa de estupro de uma camaneira de hotel, Strauss-Kahn pode virar personagem de um golpe.

As dúvidas não se referem ao contato sexual de Strauss-Kahn com a camareira, atestado por exames técnicos.

O que subiu no telhado foi a consistência dos depoimentos da camareira sobre o que se passou na luxuosa suite do hotel Sofitel, em Nova York.

Nesta quinta (30), relata o ‘NYT’, os promotores reuniram-se com advogados de Straus-Khan. Relataram parte dos achados da investigação.

Descobriu-se, por exemplo, que a camareira manteve diálogo telefônico com um homem que se encontra preso. A conversa foi gravada.

Na fita, a mulher discute com o interlocutor sobre eventuais ganhos financeiros que poderia auferir se formalizasse uma acusação contra Strauss-Kahn.

O preso que falou com a camareira descera ao cárcera depois de ter sido pilhado com grande quantidade de maconha.

Descobriu-se que o sujeito e membros de sua quadrilha –acusados de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro— fizeram depósitos bancários em favor da camareira.

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Opinião dos leitores

  1. Mais uma vez os EUA dão aula de democracia, liberdade e justiça. Primeiro, pegaram o suspeito e não deixaram que ele saísse do país. Segundo, continuaram a investigar. E terceiro, estão a ponto de esclarecer tudo e com todos os envolvidos tendo os sagrados direitos constitucionais garantidos. Isso de forma rápida e sem influência política ou financeira. Lição para todo o mundo, principalmente o Brasil, que vive a era da letargia processual e do compadrio político-jurídico-financeiro.

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