Geral

DJ Ivis, ‘Paraíbas’ e ‘paraibada’: Antônia Fontenelle é intimada a depor no Rio em inquérito que apura preconceito contra nordestinos

Foto: Reprodução

A atriz e youtuber Antônia Fontenelle foi intimada a prestar depoimento na 16ª DP (Barra da Tijuca) em um inquérito que apura o suposto crime de preconceito de raça ou de cor. O procedimento foi aberto pela Polícia Civil da Paraíba depois que a artista, ao se posicionar sobre as agressões de Iverson de Souza Araújo, o DJ Ivis, contra a ex-mulher Pamella Holanda, chamou o músico de “paraíba”, e ao ser criticada por causa disso, disse ser uma “expressão” para quando alguém faz “paraibada”. Ela será ouvida na manhã da próxima sexta-feira, dia 20, pelo delegado Leandro Gontijo de Siqueira Alves.

Os vídeos das sessões de violência foram divulgados nas redes sociais de Pâmela no dia 11 de julho e, no dia seguinte, Antônia publicou a mensagem: “Esses ‘paraíbas’ fazem um pouquinho de sucesso e acham que podem tudo. Amanhã vou contatar as autoridades do Ceará para entender porque esse cretino não foi preso”.

Após a postagem, cantores, artistas, famosos, blogs e páginas de entretenimento criticaram o uso da expressão “paraíba” e Antônia voltou a falar do assunto: “Esse bando de desocupado aí da máfia digital que não tem nada o que fazer. Se juntaram para agora me acusar de xenofobia. De novo? Não cola! Já tentaram me acusar de xenofobia. (…) Porque eu falei ‘esses paraíbas’ quando começam a ganhar um pouquinho de dinheiro acham que podem tudo. ‘Paraíba’eu me refiro a quem faz ‘paraibada’, pode ser ele sulista, pode ser ele nordestino, pode ser ele o que for. Se fizer paraibada, é uma força de expressão”, disse a atriz em um vídeo.

Previsto no artigo 20 da lei 7.716/89, o crime consiste em praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional e tem pena de reclusão de um a três anos, além de multa. O delegado Pedro Ivo, da 1ª Delegacia Seccional da Polícia Civil da Paraíba, solicitou a abertura de um inquérito para apurar os fatos no dia 15 de julho.

“O inquérito visa a apuração das falas aparentemente xenofóbicas cometidas pela senhora Antônia Fontenelle através da internet. As expressões utilizadas por ela, como paraibada e paraíba, aparentemente caracterizam o crime previsto na chamada lei do racismo, que prevê penas para condutas criminosas de intolerância no geral”, informou o delegado, na época.

Procurada pelo EXTRA, a assessoria da Antônia Fontenelle não retornou o contato.

Extra – O Globo

 

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Diversos

Favorita do Big Brother Brasil 21, Juliette é acusada de preconceito contra bissexuais

Foto: Reprodução

O favoritismo de Juliette no BBB21 ficou abalado após a festa de Fiuk. Nesta quinta-feira (18/3), a sister conversava com João Luiz e Carla Diaz, ela reclamou dos homens da casa. “Tá muito difícil ser mulher nesse programa. Os ‘cabra’ desse programa metade é casado, 20% é gay, os outros…”, disse ela, sendo interrompida por Diaz, que completou: “Tudo frouxo”.

O papo continuou sobre os relacionamentos da casa, chegando em Lucas Penteado, que desistiu do jogo depois de trocar beijos com Gilberto e ter sofrido escancarada bifobia de alguns participantes.

“Ele não decidia se ele queria mulher ou homem”, falou Juliette. João explicou à advogada: “Mas não precisa decidir. Ele é bi”. O comentário pegou mal no Twitter. Muita gente reclamou que os fãs estão “passando pano” para a fala dela.

“Todo mundo desceu o cacete quando a Lumena foi bifóbica. Agora, só porque é a Juliette fazendo a mesma coisa, de repente bifobia virou algo relativo”, questionou um usuário. “Não é a primeira vez que Juliette é bifóbica. Ela já falou com todas as letras que não acredita na bissexualidade do irmão. E ela estava boazinha, zero álcool, viu?”, criticou outro.

Na mesma rede social, a equipe da advogada comentou a situação. “Juliette não é 100% desconstruída e com certeza vai ter falas discutíveis dentro do BBB. A gente não vai passar a mão na cabeça dela sempre, e nos comprometemos a, de verdade, mostrar os pontos em que cabe a ela estudar, aprender e evoluir”, escreveram.

 

Coluna Léo Dias – Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Sabe quando o caminhão de lixo para e tem que imprensar o lixo pra caber mais? Então escorre um líquido pelas laterais. Pronto, assistir esse programa é a mesma coisa que beber 2 copos desse chorume.

    1. Também acho. Mas, triste mesmo, é constatar que muitos dos que xingam essa emissora não perdem um programa desses, ou outros ainda piores.
      Brasil, País da hipocrisia e da contradição.

    2. Falou tudo!! Quem danado perde o seu tempo assistindo esse programa..? Esse programa é um verdadeiro retrocesso!

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Diversos

Jornalista da Globo News Leilane Neubarth é acusada de preconceito contra nordestinos nas redes sociais ao apontar que pessoas da região não sabiam o que era ‘lockdown’

 FOTO: SERGIO ZALIS/TV GLOBO

A jornalista e apresentadora Leilane Neubarth, da Globo News, passou por uma saia justa na tarde dessa quinta-feira (7). Através de seu perfil no Twitter, a comunicadora escreveu uma mensagem de teor preconceituoso em relação aos nordestinos ao dizer que algumas pessoas dessa região não sabiam o que significava o termo “lockdown”, referente ao isolamento total, que implica no fechamento de serviços ditos como essenciais, no combate ao coronavírus.

“Acabei de ouvir de uma amiga que tem parentes no nordeste que, por lá, muita gente está se perguntando de “lockdown” é nome de remédio! Precisamos achar uma expressão que as pessoas no Brasil TODO compreendam… Não só na nossa bolha…”, escreveu a jornalista. Não demorou muito para que ela recebesse respostas apontando sua discriminação.

“Como nordestina que morou no sul, tenho que lhe alertar que não é só nordestino que não entende essa expressão. Da forma como você coloca parece que só nordestino é burro”, apontou uma usuária. “Não é apenas o nordestino que não compreende a língua inglesa. A maioria dos brasileiros de todas as regiões também não. Aliás, embora conhecimento seja sempre válido, ninguém deveria ser obrigado a entender uma língua estrangeira para conseguir se comunicar no seu País”, respondeu outra seguidora.

“Comentário infeliz. Falta de instrução formal e desconhecimento de outros idiomas não é “privilégio” do nordeste”, disparou outra usuária.

Três horas após o post polêmico, Leilane Neubarth voltou ao seu Twitter para responder às críticas: “Quando a pessoa quer odiar sempre consegue um motivo… Eu apenas citei a informação que tive e falei no Brasil todo… Se você não conseguiu ler, não posso fazer nada”.

Foto: Reprodução

Jornal do Commercio

Opinião dos leitores

  1. Que tal mudar o nome do noticiário para GLOBO NOVAS? Desejo um Knockdown no preconceito dessa apresentadora.

  2. Não assisto a Globo e muito menos a Globo fak News. Não sou a advogado de ninguém, agora eu quero só dizer uma coisa, ela está sendo vítima do mesmo jeito que o presidente Jair Bolsonaro tem sido, nos últimos tempos, o presidente fala uma frase tiram fora de contexto e aí está criada a polêmica, da mesma forma foi esta jornalista da Globo fak News, ela está provando do próprio veneno, só falta ela dizer que os que estão criticando ela, são bolsonaristas.

  3. Essas notícias são estupidas mesmo, ela disse que recebeu de uma amiga a notícia e essa imprensinha de quinta mudou todo o comentário. Nota zero

  4. Só sei dizer que haverá corrida nos cartório para registrar crianças com esse no me tão importante. ….. "Passe aqui, LOCKDOWN!"

  5. Foi correta a manifestação da jornalista, tem muito sulistas e de outras regiões que não sabem bem o significado desta palavra em inglês. É muito mími para pouca coisa. Coisa do politicamente parvo

  6. Essa cachorra da comunicação sempre desrespeitou os nordestinos, não é a primeira vez. Deve ser falta de macho, pois é muito fraquinha.

  7. Sou nordestina com orgulho!!Não troco meu OXENTE pelo OK de ninguém!! Humildade, amor, solidariedade, alegria, faz parte do coração dos nordestinos!! Sinto muito, pelo infeliz comentário desta mocinha!!

    otgulho, .

  8. Claramente xenofobismo que é enraizado no sul/sudeste. Mas tenho certeza que esses que apoiam o comentário estão levando para o clubismo politico. Se fosse o PR falando, os mesmos que estão concordando com a falta de respeito da jornalista, estariam criticando. Ou seja, é a psicologia do acuse os do que somos. Repita várias vezes que se tornara verdade. Diga que eles são gados, já que na verdade nos somos….e assim é a arma deles de revisionar toda a história. Xenofobia senhores, mas só se preocupam quando convém. Complicado….

  9. Tanto faz. O povo não sabe mesmo… Pode ser lockdown, lockup, lockleft, lockright, pode ser até ISOLAMENTO em bom português. As pessoas não entenderão. Pode ser Nordeste, Sul, Sudeste, Norte, Centro Oeste…. As pessoas não entenderão.

  10. Leilane Neubarth SE RESUMA A SUA BOLHA NEFASTA E PROCURE SER MAIS HUMILDE COM SUAS REPORTAGENS. VOCÊ SABE COM QUE SIGNIFICA A PALAVRA AMOR? NA SUA BOLHA É DIFICIL.

  11. Mas se Bolsonaro ou algum dos seus falasse isso, neguinho já sabe como seria, mas é de esquerda, tá tudo muito bom, lindinho….

  12. Se ela disse não mentiu muitos não sabem nem o português que dirah o inglês eh só olhar o português nas redes sociais eh de fazer vergonha

  13. A pedra sempre na mão para jogar…..Deus nos perdoe.
    Ela citou o que a amiga falou. Ainda destacou o Brasil TODO. Essa atitude do povo ou é falta de leitura e interpretação ou crueldade mesmo.
    Obs. Sou nordestina e nao troco o meu oxente pelo ok de ninguém.

  14. Não percebi nada de preconceito da parte da Sra. Leilane. Sou nordestino mas não me ofendo com pouca coisa. Mas, uma das palavras da moda, Lockdown, demonstra que o idioma inglês está entrando com força no nosso dia a dia.

  15. certamente esse é o pensamento da Globo , sou nordestino e com orgulho e respeito qualquer brasileiro de qualquer região, assim é o meu Nordeste.

  16. Mimimi. Vi nas redes sociais vários memes feitos por aqui, justo sobre o que significa lockdown e todos com teor de gozação sobre o seu significado. Ninguém se melindrou. Agora, como o comentário foi feito por uma jornalista ….

  17. Que exagero danado. Sou NORDESTINO. Não vislumbrei preconceito na fala da repórter. Aliás, clamou pela utilização de expressão que todos entendessem. Chamou, inclusive, de bolha o mundo em que poucos sabem o real significado de lockdown. Ademais, é no Nordeste onde se tem os maiores índices de analfabetismo. Deveriam ficar revoltados com os políticos que elegem.

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Educação

‘Está cheio de doutor sem emprego, mas é difícil encanador passar fome’, diz ministro da Educação ao defender ensino técnico

Ministro da Educação em evento em São Paulo — Foto: Marina Pinhoni/G1

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, voltou a criticar as universidades federais e defendeu o ensino técnico em evento nesta segunda-feira (7) em São Paulo.

“A escola pode ensinar um ofício. Aí vem o preconceito desses ‘intelectualóides’ que acham que escola técnica não é boa porque ensina ofício. Tem que ser doutor. Está cheio de doutor sem emprego, mas é difícil ter um bom encanador passando fome ou na fila do Bolsa Família. É difícil um eletricista, um técnico bom, que não consegue se virar”, disse Weintraub.

O Brasil registrou 12,6 milhões de desempregados no trimestre encerrado em agosto, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com Weintraub, o governo federal vai lançar nesta terça-feira (8) um novo programa nacional para incentivar o ensino técnico no Brasil. “Nossa meta até o final do governo é aumentar em 80% o número de alunos no ensino técnico”.

O ministro deu as declarações durante a entrega de 180 ônibus escolares a 144 municípios do estado de São Paulo no programa do Ministério da Educação (MEC) chamado “Caminhos da Escola”. O investimento de R$ 40,7 milhões foi liberado por meio de emendas parlamentares de deputados federais.

Weintraub voltou a afirmar que a prioridade do governo Jair Bolsonaro (PSL) é a educação infantil e criticou as universidades federais, que já passaram por dois grandes contingenciamentos de verbas desde abril, que somam R$ 6,1 bilhão.

“Tenho sofrido críticas porque falo que a Educação tem que ser prioritária para creches e pré-escola e não para universidade federal. Mas cada universidade federal custa mais de R$ 3 bilhões por ano. Com uma delas a gente põe todas as crianças na creche na pré-escola”, diz.

Na semana passada, o MEC anunciou a liberação de R$ 1,99 bilhão da pasta que será destinado, principalmente, para universidades e institutos federais. Ao todo, R$ 3,8 bilhões ainda seguem bloqueados.

O ministro disse ainda que assumiu o MEC após “décadas de destruição, bagunça e balbúrdia” e que sua gestão está redefinindo gastos do “recurso escasso”.

“É uma turma [das universidades federais] que recebia bilhões como se não houvesse amanhã e pede mais R$ 50 milhões, R$ 60 milhões, enquanto está faltando ônibus para crianças”.

Weintraub afirmou que manterá, no entanto, o orçamento das universidades federais para o ano que vem, mas não detalhou se haverá mais contingenciamento de verbas.

“A gente não quer aumentar [o recurso]. A gente quer manter. Inclusive está no orçamento que foi enviado para o Congresso que a gente mantém o orçamento delas”.

Para obter mais recursos, segundo o ministro, as universidades devem recorrer ao Future-se, programa do MEC que pretende aumentar a participação privada no orçamento das federais. A proposta ainda está sob consulta pública, mas já levantou críticas de que pode ferir a autonomia de gestão.

“No Future-se, quem quiser mais recurso pode buscar na iniciativa privada. A consulta pública é feita justamente para escutar a sociedade, fechar uma nova proposta e encaminhar para o Congresso. O Congresso soberano vai decidir o que fazer”, diz.

G1

Opinião dos leitores

  1. Até onde se saiba, o aluno estuda muito mais no Senai do que em determinadas universidades públicas. Até porque lá não existe leniência com o vandalismo e nem maconhódromos a céu aberto.

  2. Na eleição dizia que técnico que conserta geladeiras ganha mais e tinha mais futuro do que qualquer nível superior. Agora, o profissional top é o encanador.
    Bota teu filho para ser encanador e me nomeia embaixador do EUA, talkey?

    1. BG.
      Certíssimo o argumento, temos de norte a sul do Brasil Cidadãos com curso superior e trabalhando nas mais diversas atividades que não a sua de formação. Na atualidade temos muitos nos UBERS e congeneres para tentar sobreviver. O sistema "S" Senai por exemplo não forma mais técnicos em mecânica (recebiam veículos novos com tecnologia de ponta das montadoras para qualificar mão-de-obra), no passado era uma das melhores escolas de formação de técnicos, hoje está acéfalo, agora dinheiro as montanhas para gastar ninguém sabe como. O que vemos são presidentes de federações das industrias se perpetuando na gestão com mudanças de estatutos para se reelegerem indefinidamente. Tomara que o ministro Paulo Guedes cumpra o que prometeu e retire os recursos do sistema S e aplique em escolas técnicas para formar jovens e atender o mercado.

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Diversos

Processo psicológico que sustenta o preconceito começa aos 7 anos de idade, diz estudo

maos-de-criancasO amor pelo próprio grupo e o ódio de forasteiros são atitudes distintas que surgem em diferentes estágios de desenvolvimento de uma criança, de acordo com os pesquisadores David Buttelmann e Robert Böhm, da Universidade de Erfurt. Mas em que ponto das nossas vidas começamos a pensar nas pessoas diferentes de nós como inimigas? Este novo estudo sugere que o processo psicológico que sustenta a problemática do racismo, o nacionalismo extremo, e preconceito de todos os tipos começa por volta dos 7 anos de idade.

Na revista “Psychological Science” eles apresentam evidências de que crianças de 6 anos já mostram claro favorecimento do grupo ao qual pertencem. E aos 8 anos, os meninos sentem, ou pelo menos agem como se sentissem, forte desdém por meninas da mesma idade.

– Crianças, em particular meninos, deveriam aprender logo na idade pré-escolar que a cooperação entre os grupos e a lealdade são valiosos e benéficos para a Humanidade apenas se não implicarem na diminuição de outro grupo – disse Robert Böhm ao jornal “Pacific Standard”.

Para o estudo, crianças de 4 e 5 anos e de 3 e 6 anos foram reunidas em um laboratório em grupos de três a dez. Cada um desenhou um bilhete de loteria representando se pertenciam ao grupo amarelo ou ao grupo verde. Membros de cada grupo foram colocados em cantos opostos do laboratório e vestiram camisetas com as cores de seus respectivos grupos.

Depois de uma pequena introdução, cada criança sentou em um computador e jogou um game que apresentava 15 “recursos positivos” (como um cookie e um ursinho) e 15 “recursos negativos” (incluindo uma aranha e um caco de vidro). Todos tiveram a opção de colocar os recursos em uma marionete vestida como membro de seu próprio grupo, ou em outra vestida como membro do outro grupo. Ou ainda, depositar cada item em uma caixa aberta, para passar adiante itens que não queriam sem, com isso, mostrar hostilidade em relação ao grupo oposto.

Entre os itens indesejados, as crianças de 6 anos alocaram 51% no fantoche do outro grupo, 12% no fantoche do seu próprio grupo, e 37% na caixa. Estas porcentagens mudaram significativamente entre as crianças de 8 anos: eles alocaram 71% no fantoche do outro grupo, 4% no fantoche do seu próprio grupo, e 25% na caixa.

Uma análise mais aprofundada revelou que “o ódio fora do grupo foi a motivação dominante para a distribuição de recursos negativos das crianças de 8 anos”, escrevem os pesquisadores.

Embora não houvesse diferenças de gênero significativas entre as crianças de 6 anos, aos 8 anos os meninos mostraram muito mais desdém em relação ao outro grupo do que as meninas de 8 anos de idade. Eles atribuíram 84% dos itens indesejados para o boneco de fora, as meninas alocaram apenas 60%, e colocaram muito mais itens na caixa neutra.

O Globo

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Diversos

'Gostaria de colocar todos os gays vivos dentro de um forno', diz ator que quer ser presidente da Rússia

ator-russo.pngUm ator russo, mais conhecido pela sua intenção de se candidatar às eleições presidenciais há dois anos na Rússia, afirmou que gostaria de colocar todos os gays “no forno”. Diante de uma plateia na cidade siberiana de Novosibirsk, Ivan Okhlobystin disse que todos os homossexuais deveriam ser queimados vivos, o que foi fortemente condenado por grupos de direitos humanos.

De acordo com o Hollywood Reporter, citando o jornal local Komsomolskaya Pravda, o ator classificou os gays de uma ameaça para os seus filhos.

– Gostaria de colocar todos os gays vivos dentro de um forno – disse Okhlobystin, que já foi padre. – Isto é Sodoma e Gomorra. Como uma pessoa religiosa, não posso ser indiferente porque é uma ameaça real para os meus filhos.

Okhlobystin usou o Twitter para confirmar os seus comentários.

“O significado foi processado corretamente”, disse ele no microblog. “Todo mundo tem o direito de expressar suas opiniões”.

O ativista Nikolay Alexeyev disse à rádio RSN que as declarações de Okhlobystin configuram incitação ao ódio contra homossexuais e que poderia vê-lo banido de “países civilizados”.

A Rússia introduziu severas leis que proíbem a exposição de “propaganda gay” a menores.

Okhlobystin ganhou fama no final dos anos 1990, mas se desligou para se juntar ao sacerdócio depois de uma conversão religiosa. Em 2010 , ele anunciou seu retorno à cena artística . Há dois anos, ele anunciou sua intenção de concorrer à presidência, mas não chegou a registrar sua candidatura.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. hummmm…………………………….estranho esse ódio..muito estranho..todo viado enrustido pensa assim..kkk..quem desdenha ama…

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Diversos

Estudante é condenada por discriminação por causa de mensagens sobre nordestinos no Twitter

A Justiça Federal de São Paulo condenou por crime de discriminação a estudante de Direito que postou, em 2010, mensagem preconceituosa e de incitação à violência contra nordestinos no Twitter. Mayara Petruso foi condenada a 1 anos, 5 meses e 15 dias de reclusão. A pena foi convertida em prestação de serviço comunitário e pagamento de multa.

Logo após à divulgação do resultado das eleições presidenciais, Mayara responsabilizou o povo do Nordeste pela vitória de Dilma Rousseff (PT). “Nordestino não é gente. Faça um favor a SP: mate um nordestino afogado!”, escreveu a estudante no microblog.

A universitária confessou ter publicado a mensagem e alegou ter sido motivada pelo resultado das eleições. Ela disse à Justiça que não tinha a intenção de ofender, que não é pessoa preconceituosa e não esperava que a postagem tivesse tanta repercussão. Ela afirmou ainda estar envergonhada e arrependida pelo que fez.

Para a juíza federal Mônica Aparecida Bonavina Camargo, da 9ª Vara Federal Criminal em São Paulo, Mayara, independentemente de ser ou não preconceituosa, acabou gerando inúmeros comentários com conteúdo agressivo e preconceituoso na internet. A sentença foi divulgada nesta quarta-feira pela Justiça Federal.

“A Constituição proíbe tais condutas a fim de que o preconceito – fato social – seja um dia passado e deixe de existir […]. É importante que a sociedade seja conscientizada quanto à neutralidade que as questões de diferenças entre as pessoas devem envolver, não sendo a origem, a religião, o gênero, a cor de pele, a condição física, a idade etc. motivo para atitudes agressivas”, diz a sentença.

Na época, a jovem cursava o primeiro ano de Direito e estagiava em escritório de advocacia. Após a repercussão do fato, perdeu o emprego, abandonou a faculdade e mudou de cidade com medo de represálias.

O Globo

Opinião dos leitores

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Cultura

Supremo faz audiência para discutir polêmica sobre racismo na obra de Monteiro Lobato

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai realizar na próxima terça-feira (11) uma audiência de conciliação para discutir a adoção de livros de Monteiro Lobato pela rede pública de ensino. O caso chegou ao STF por meio de um mandado de segurança apresentado pelo Instituto de Advocacia Racial (Iara) e pelo técnico em gestão educacional Antônio Gomes da Costa Neto. Ambos afirmam que a obra de Monteiro Lobato tem “elementos racistas”.

Em 2010, o Conselho Nacional de Educação (CNE) determinou que a obra Caçadas de Pedrinho não fosse mais distribuída às escolas públicas por considerar que ela apresentava conteúdo racista. O conselho apresentava trechos da obra para justificar o veto à obra: “Tia Nastácia, esquecida dos seus numerosos reumatismos, trepou, que nem uma macaca de carvão.”

Em seguida, o Ministério da Educação (MEC) recomendou que o CNE reconsiderasse a determinação. O conselho decidiu então anular o veto e indicar que as próximas edições do livro viessem acompanhadas de uma nota técnica que instruísse o professor a contextualizar a obra ao momento histórico em que ela foi escrita.

Com o mandado de segurança, o Iara pretende anular a última decisão do CNE. Eles pedem ainda a “imediata formação e capacitação de educadores” para que a obra seja utilizada “de forma adequada na educação básica”. No mandado de segurança, eles afirmam que o livro Caçadas de Pedrinho é utilizado como “paradigma” e que essas regras devem nortear a aquisição, pela rede pública de ensino, de qualquer livro literário ou didático que contenham “qualquer forma de expressão de racismo cultural, institucional e individual”.

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Denúncia

Procuradoria quer aumentar pena de estudante que ofendeu nordestinos

O Ministério Público Federal afirmou nesta quinta-feira (17) que vai recorrer contra a pena dada pelo crime de racismo a estudante Mayara Penteado Petruso.

Ela foi condenada pela Justiça Federal de São Paulo a 1 ano, 5 meses e 15 dias de prisão por ter ofendido nordestinos por meio da rede social Twitter.

A ofensa foi publicada no dia 31 de outubro de 2010, logo após a vitória eleitoral da petista Dilma Rousseff sobre o tucano José Serra. Os maiores índices de votação de Dilma na ocasião foram registrados na região Nordeste.

“Nordestisto (sic) não é gente. Faça um favor a Sp: mate um nordestino afogado!”, escreveu a estudante em sua página.

A Procuradoria afirma que a pena dada a estudante é insuficiente.

Mayara não ficará presa pois sua pensa foi convertida em prestação de serviço comunitário e pagamento de multa. A decisão foi tomada pela juíza da 9ª Vara Federal Criminal em São Paulo, Mônica Aparecida Bonavina Camargo.

Mayara admitiu a publicação da mensagem e disse que foi motivada pelo resultado das eleições presidenciais.

Ela afirmou que não tinha a intenção de ofender, que não é preconceituosa e que não esperava tamanha repercussão. De acordo com o processo, Mayara disse estar envergonhada e arrependida.

A reportagem ligou para o escritório do advogado da estudante ontem e hoje, mas não foi atendida.

Estudante de direito em uma universidade da capital paulista, Mayara perdeu o emprego em um escritório de advocacia após o episódio. Ela também mudou de cidade e abandonou o curso.

“O que se pode perceber é que a acusada não tinha previsão quanto à repercussão que sua mensagem poderia ter. Todavia, tal fato não exclui o dolo”, afirma a juíza na decisão.

Fonte: Folha

Opinião dos leitores

  1. ESSA CRIATURA TEM QUE SE CONVERTER, PEDIR PERDÃO À DEUS SOU NORDESTINA C/ MUITO ORGULHO ELA TINHA QUE PASSAR PELO MENOS UM ANO PRESA, P/ TER TEMPO DE PENSAR NO QUE DISSE. AINDA TEM A CARA DE PAU DE DIZER QUE NÃO QUIZ NOS OFENDER. DEUS TENHA MISERICÓRDIA DESSA PATRICINHA MIMADA ELA ESTÁ SE ACHANDO, VAMOS REVER AS LEIS DESSE BRASIL GENTE. SOU DE CARUARU- PE NORDESTINA DA GEMA.

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Jornalismo

Jornalista da Record, Paulo Henrique Amorim, terá de pagar R$ 30 mil a Paulo Preto por preconceito racial

O jornalista Paulo Henrique Amorim foi  condenado a pagar R$ 30 mil a Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, por chamá-lo em seu blog Conversa Afiada de “Paulo Afro-descendente” e por divulgar o endereço em que mora, em São Paulo.

A sentença, do dia 9 de janeiro, é assinada pelo juiz Daniel Luiz Maia Santos, da 4ª Vara Cível de São Paulo, que classificou o trocadilho com o nome de Souza como “atitude discriminatória”.

Em outubro de 2010, o ex-diretor de Engenharia de Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa) entrou com ação cobrando indenização de Amorim, após este ter publicado foto do prédio em que Souza mora, com endereço.

Após descrever o local, Amorim escreve que “lá, apesar de seu salário de funcionário público do governo de São Paulo, de não ser herdeiro de nenhuma fortuna e nem ser tido como um homem rico, vive o engenheiro Paulo Vieira de Souza, o ‘Paulo Preto’, ou o Paulo ‘Afro-descendente'”.

À época, o nome (e o apelido) de Souza estampava as páginas de diversos veículos de comunicação, depois que a então candidata à presidência Dilma Rousseff disse em debate que ele havia “sumido com R$ 4 milhões da campanha” de José Serra.

A acusação de ter arrecadado dinheiro de empresários em nome do partido e não entregá-lo para o caixa da campanha já havia sido feita por políticos do PSDB anteriormente.

Souza era o responsável direto por grande parte das obras viárias do governo de São Paulo e foi demitido oito dias depois de ter inaugurado o trecho sul do Rodoanel.

A defesa de Amorim argumentou que “na condição de conhecido e respeitado jornalista”, ele “atuou de forma sóbria e ética”.

Ele afirma que o nome de Paulo Preto era repetidas vezes relacionado à operação Castelo de Areia, na qual a Polícia Federal investigou crimes financeiros envolvendo a construção do Rodoanel.

Quanto à acusação de racismo, a defesa afirmou que “a expressão ‘Afro-descendente’ é denominação técnica, comumente utilizada por entidades protetoras da cultura negra, e não possui qualquer conotação de cunho racista”.

Em relação à publicação do endereço de Souza, sua divulgação, sem menção ao número do apartamento não ensejaria, segundo os advogados do jornalista, violação à vida privada do autor.

Segundo a sentença, “Paulo Henrique Amorim, ao se referir ao autor como ‘Afro-descendente’, naquele contexto, e mencionar seu endereço residencial, com dados pormenorizados, efetivamente foi além do que lhe permite a liberdade de informação, porque atingiu, em última análise, a dignidade do autor, o que enseja indenização por danos morais”, fixados em R$ 30 mil.

(mais…)

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Comportamento

Após falha no Enem, estudantes atacam nordestinos

A congestão cerebral voltou à rede.

Diante do vazamento do Enem, ocorrido em um colégio do Ceará, tuiteiros de outras partes do Brasil se uniram à patrulha separatista e disparam contra os moradores do Nordeste.

Confiram as imagens.

No ano passado, a estudante de Direito Mayara Petruso enfrentou processo após o resultado das eleições terem apontado Dilma como vencedora. Segundo ela, a “culpa” foi dos eleitores da Região Nordeste, daí ela ter pedido para que se fizesse um favor matando um nordestino afogado.

Opinião dos leitores

  1. Antes de falar do nordeste deveriam lembrar que em 2009 a prova INTEIRA do Enem vazou lá no sudeste. Inclusive estava sendo comercializada. 

  2. O que o Nordeste está esperando para se separar desses bugres hein.. hehehe
    Ô povinho sem classe e sem cultura…

  3. Incompetentes, quando não têm argumentos procuram sempre um culpado. Se o caso acontece no nordeste é motivo para jogar uma bomba em cima, se acontece no sul/sudeste é normal, nada de mais. Bom, cambada de inúteis, antes de seguirem o conselho de mais um idiota da raça de vocês enfiem uma banana de dinamite em vosso rabo e sintam o prazer da explosão.

  4. Esse sentimento de xenofobia é no minímo absurdo , porém historicamente compreendido devido ao desenvolvimento regional desigual do capitalismo  brasileiro, o que justifica algums acreditarem que poderiam ser "felizes sozinhos" . Nessa questão do ENEM é preciso ver também o que ocorreu no eixo sul/sudeste , Em s.p na auxência de fiscais  , pessoas foram  recrutadas  no momento de aplicação das provas , .. No Rj o tema da redação chegou ao conhecimento da G 1 antes do tempo. Me parece que o problema com o ENEM vem desde a primeira edição, o que ,me leva acrer que a elaboração e aplicação deva ser regionalizada , ficando por contas das universidades federais em cada estado , deveria-se usar o conhecimento ja existentes das universidades em promover seus processos seletivos, e acredito ainda ser necessário criar um diferencial para selecionar melhor o aluno , ou seja uma prova de segunda fase discursiva como faz a UFMG.

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Social

Atriz não aceita crítica ao Filme "Assalto ao Banco Central", e com preconceito baixa o nível no Twitter

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A crítica feita pelo jornalista Pablo Villaça ao filme Assalto ao Banco Central, dirigido por Marcos Paulo, publicada no portal Cinema em Casa, irritou a atriz Antonia Fontenelle, que também é mulher do diretor e faz uma participação no longa. Em seu perfil no Twitter, a artista questionou a credibilidade de Villaça como crítico de cinema.

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Opinião dos leitores

  1. Será que ela vai atacar também a crítica da Veja que falou muito mal do filme? Será que ela vai chamar a Isabela Bucov de cearense também! O que essa atriz fez foi muito ofensivo ao povo cearense e também ao estado que acolheu tão bem toda a equipe para as filmagens. O mínimo de dignidade é que ela peça desculpa ao Pablo e ao povo cearense!

  2. hã?!
    Sem preconceito contra essa fase porque passam as mulheres. Mas ela deve estar com TPM (para ser delicado a respeito de seu comentário descabido)

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