Economia

IBGE: Taxa de desemprego fica estável em 14,6%, que significa 14,8 milhões em busca de uma vaga

Foto: O Globo

Pouco mais de um ano após o início da pandemia, a crise no mercado de trabalho ainda custa a ceder. Dados da Pnad Contínua, divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE, mostram que falta trabalho para 32,9 milhões de brasileiros. É a chamada mão de obra “desperdiçada”, pois engloba desocupação, subocupação e a desistência da procura por trabalho.

No trimestre encerrado em maio, a taxa de desemprego ficou em 14,6%. Isso significa que 14,8 milhões estavam em busca de uma vaga no período.

No trimestre encerrado em fevereiro, que serve de base de comparação, a taxa de desemprego estava em 14,4%, o que indica estabilidade. Haviam 14,4 milhões de desempregados no período.

Só informalidade cresce

O contingente de ocupados subiu em 809 mil, chegando a 86,7 milhões. O avanço representa um aumento de 0,9%, na comparação com o trimestre anterior. O crescimento da ocupação, no entanto, vem sendo puxado pela informalidade.

Houve avanço de 3% dos trabalhadores por conta própria, levando a taxa de informalidade a atingir 40%, o que equivale a 34,7 milhões de pessoas. É a única categoria profissional que cresceu no período.

Adriana Beringuy, analista da pesquisa, destaca que houve aumento de 2,4 milhões de trabalhadores informais em um ano. O número permanece abaixo do período pré-pandemia, quando os informais somavam 38,1 milhões a uma taxa de informalidade de 40,6% no trimestre encerrado em fevereiro do ano passado.

— Esses trabalhadores estão sendo absorvidos por atividades dos segmentos de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que cresceu 3,9%, o único avanço entre as atividades no trimestre até maio — diz Adriana Beringuy, analista da pesquisa.

Mercado de trabalho frágil

A crise do coronavírus ainda impossibilita muitos brasileiros de procurarem emprego. Por isso, o desalento – quando o trabalhador desiste de procurar uma vaga – ainda permanece em patamar elevado.

Entenda: As diferenças entre Caged e Pnad e o que essas pesquisas dizem sobre o desemprego

Economistas avaliam que, na medida em que a economia dá sinais de recuperação e a vacinação avance no país, a tendência é que mais trabalhadores se disponham a procurar um emprego, fazendo com que a taxa de desemprego suba, já que há um descompasso entre oferta e demanda de mão de obra.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. É o resultado do “fique em casa que a economia a gente vê depois”. O presidente Bolsonaro tentou evitar essa sandice, mas o STF deu poderes aos estados e municípios para decidirem o que fazer. E ainda estamos bem, com a economia se recuperando rapidamente, graças à ação do governo Bolsonaro.

  2. Lembrando que em agosto de 2016 a taxa de desemprego no Brasil estava em 13 milhões de desempregados, quando o país era governado pelo partido dos “trabalhadores”.

    1. E o PT? e o Lula? Zzzzzzzz….o gado que dizia que tudo ia melhorar com a saída do PT agora fica nessa comparação. Muuuuuuuu….

    2. Com essa moçada do contra, os políticos que nos temos, um país arrasado, uma pandemia, colocar o trem nos trihos depois de 14 anos de desmantelo é tarefa complicada, devagarzinho o paciente começa a respirar sem aparelhos, até 2026 ele vai voltar a ser um país sério. O 05 levou três governos e meio para desmantelar, em dois e meio já se fez muito, a desgraça é a cegueira de vcs e essa manjar de mugir usando bridao, que é coisa de cavalo.

    3. Mas não esqueça que em dezembro de 2014 a taxa era de pouco mais de 4%. E em 2016 o mercado tava contaminado pela campanha nacional para derrubar a Dilma, inclusive com a pauta trancada no congresso pelo malvado e corrupto preferido de vcs. Agora vcs vem com essa conversinha. Sabotaram o país e não sabem mais como consertar, e ficam nesse lenga lenga culpando o PT. Ora, vão procurar uma lavagem de roupa!

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Economia

Desemprego fica estável em 14,7% no trimestre encerrado em abril, diz IBGE

Foto: Reprodução / CNN

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 14,7% de fevereiro a abril deste ano e atingiu 14,8 milhões de pessoas, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (30). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

Isso representa houve estabilidade no recorde da série histórica, iniciada em 2012.

Com CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Eita que os esquerdopatas não gosta desse tipo de notícia (eles detestam a carteira azul). Eles adoram aumento de desemprego, pois pra eles quanto pior, melhor! Brasil agora vai subir igual a foguete.

  2. Pois é, muitos estão desempregados, pq o Véio Bolsonaro cortou as mamatas dos esquerdopatas, que viviam as custas das estatais e nunca trabalharam de verdade e hj não sabem fazer nada, à não ser pedir a volta do nove dedos.

  3. Se estivéssemos com um governo de esquerda, o desemprego teria explodido com tudo fechado. Mas a culpa seria da pandemia e dos EUA.
    Se estivéssemos com um governo de esquerda, o povo estaria sem emprego, aguardando a esmola do governo federal, vivendo na dependência do governo como acontece em Cuba, na Venezuela e começa a virar realidade na Argentina. Todos iguais na miséria. Pior, seria considerado classe média quem ganhasse 03 salários mínimos.
    Se estivéssemos com um governo de esquerda, a corrupção teria comprado os meios de comunicações e não haveriam ataques ao governo federal e os números do covid seriam mostrados a partir do 16 milhões de recuperados e não pelos mortos.
    Conseguem entender o mundo que estamos vivendo?

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Política

Bolsonaro apresenta distensão abdominal e passa a receber alimentação por sonda; veja boletim médico

FOTO: RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES

Após três dias de melhora contínua no estado de saúde, o presidente Jair Bolsonaro apresentou durante a madrugada desta quarta-feira um quadro de lentificação intestinal e distensão abdominal, o que levou seus médicos a decidirem pela suspensão da alimentação oral e a introdução da nutrição endovenosa (alimentação por meio de sonda)no tratamento, segundo boletim médico divulgado na manhã de hoje.

Em razão dos problemas intestinais, os médicos decidiram submeter o presidente à passagem de uma sonda nasogástrica (tubo que vai de seu nariz até seu estômago para nutrição ou drenagem). Seus exames, contudo, continuam estáveis. Segundo o boletim, o presidente permanece sem dor, afebril e sem disfunções orgânicas.

A introdução da nutrição endovenosa é uma diferença em relação às evolução do presidente nos últimos dias. Até esta terça-feira, o presidente estava se alimentando com uma dieta líquida, à base de água, chá, gelatina e caldo ralo. A expectativa é de que nos próximos dias o presidente começasse a comer alimentos pastosos.

De acordo com o boletim, a reintrodução da alimentação por via oral será avaliada diariamente e “ocorrerá no momento oportuno”. O presidente entregou o cargo interinamente até quinta-feira ao vice-presidente Hamilton Mourão. Nesta terça-feira, o porta-voz afirmou que Bolsonaro deveria voltar a exercer o cargo a partir de quinta-feira mesmo do hospital. Com a mudança no quadro clínico do presidente, no entanto, não há confirmação de que isso ocorrerá de fato já que, por ordens médicas, Bolsonaro segue com visitas restritas

.Leia o boletim médico divulgado nesta quarta-feira:

“O Hospital Vila Nova Star informa que o Senhor Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, encontra-se no terceiro dia de pós-operatório, permanece sem dor, afebril e sem disfunções orgânicas. Evoluiu há 12 horas com lentificação dos movimentos intestinais e distensão abdominal, sendo submetido a passagem de sonda nasogástrica e introdução de nutrição parenteral (endovenosa). Os exames laboratoriais encontram-se estáveis. A reintrodução da alimentação por via oral será avaliada diariamente e ocorrerá no momento oportuno. Segue com medidas de prevenção de trombose venosa profunda e realizando fisioterapia motora. Por ordem médica, o paciente segue com visitas restritas.”

O Globo e O Antagonista

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Diversos

Moody’s eleva perspectiva da Petrobras para ‘estável’

Foto: Dado Galdieri / Agência O Globo

A Moody’s elevou na manhã desta terça-feira a perspectiva da Petrobras de B1 para Ba3. Assim, a empresa passou de “positiva”, para “estável”, uma promoção no ranking.

A medida é um reflexo da melhora de liquidez da petroleira, segundo afirmou a Moody’s em comunicado.

Ela é uma resposta ao recuo do nível da alavancagem da empresa, além da “sólida disciplina da administração e fortalecimento da governança corporativa”, concluiu a Moody’s.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. O futuro do mundo é a energia ELÉTRICA. O Brasil vai continuar na contramão das energias alternativas. Os maiores, e mais conscientes, países do mundo estão em contagem regressiva na utilização de combustíveis fósseis em um futuro bem próximo.

    1. O que vai ser uma merda. O Brasil já sofre com problemas infraestruturais na geração de energia pro consumo doméstico e industrial, imagina pra uso automotivo…Será o caos!

      Prevejo um aumento assustador do preço da energia elétrica, o que é muito mais interessante pra uns e outros por aí do que manter o uso de combustíveis fósseis, que são mais baratos e eficientes.

      E nem adianta falar em reaproveitamento de energia cinética e acumulação de energia solar. Esses dois modos não são interessantes ao empresariado, sem falar que ainda não são eficientes o suficiente, nem na Europa.

  2. A Petrobrás nunca este quebrada. O que houve foi uma articulação muito bem montada pelo "Senhor Mercado" através das agências de risco e com a colaboração do Governo Golpista para que o pré-sal seja abocanhado pelas grandes empresas multinacionais de petróleo, o que já está ocorrendo. A história se encarregará de contar a verdade num futuro bem próximo. Este é um País de bananas, que adora entregar suas riquezas ao capital internacional e um bando de alienados batem palma.

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Diversos

Após hemorragia cerebral, quadro do cantor Netinho é estável

De acordo com boletim médico divulgado na noite dessa quinta-feira (30), Netinho segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde deu entrada no último dia 10 de maio.

Netinho está internado no hospital Sírio-Libanês desde o dia 10 de maio Foto: Instagram / ReproduçãoNo final da tarde de ontem, ele foi levado para o centro cirúrgico para lavagem de coágulos  e troca de cateteres e voltou à UTI, onde está sob efeito de sedativos e estável. Na noite de quarta-feira (29), o cantor baiano apresentou uma nova e pequena hemorragia cerebral.

Internado na capital paulista, Netinho chegou a ser transferido para a Unidade de Terapia Semi-Intensiva no último dia 24, mas no dia seguinte voltou para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), por conta de fortes dores de cabeça que lhe causaram um hematoma no cerebelo. Algumas horas depois, Netinho passou por uma neurocirurgia.

Antes de ser transferido de um hospital em Salvador, na Bahia, para o Sírio-Libanês, o músico foi submetido a uma cirurgia para remover um abcesso no fígado, em 6 de abril, e permaneceu na UTI por causa de complicações na intervenção.

 

Terra

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Diversos

União estável entre três pessoas é oficializada em cartório paulista

Um homem e duas mulheres, que já viviam juntos na mesma casa há três anos em Tupã, SP, resolveram regularizar a situação. Eles procuraram o Cartório de Registro Civil e fizeram uma escritura pública de União Poliafetiva. A identidade do trio não foi divulgada pelo cartório.

De acordo com a tabelião que fez o registro, Cláudia do Nascimento Domingues, a escritura foi feita há três meses, mas, somente na quarta-feira (22) foi publicada no Diário Oficial. “A declaração é uma forma de garantir os direitos de família entre eles. Como eles não são casados, mas, vivem juntos, portanto, existe uma união estável, onde são estabelecidas regras para estrutura familiar”, destaca.

O presidente da Ordem dos Advogados de Marília, Tayon Berlanga, explicou que o documento funciona como uma sociedade patrimonial.

“Ele dá direito ao trio no que diz respeito à divisão de bens em caso de separação e morte. No entanto, não garante os mesmo direitos que uma família tem de, por exemplo, receber pensão por morte ou conseguir um financiamento no banco, para a compra da casa própria por exemplo, ser dependente em planos de saúde e desconto de dependente na declaração do imposto de renda”, completa.

Do G1 Bauru e Marília

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