Diversos

FOTO: Iluminação natalina da cidade começa a ser instalada

17979As primeiras peças da decoração natalina começam a ser instaladas na cidade. A empresa vencedora da licitação, Servlight, já iniciou os trabalhos de execução dos projetos elaborados pelas equipes da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur). A previsão é de que a instalação seja totalmente finalizada até a primeira semana de dezembro.

O secretário da Semsur, Raniere Barbosa, afirma que a fabricação das peças está em ritmo acelerado. “Iniciamos a recuperação dos artigos natalinos da Prefeitura e a compra de equipamentos. Este ano teremos novidades na decoração. A árvore terá uma dinâmica de movimentos no epicentro, que ganhará forma espiral com uma escala de 5 cores. A Zona Norte terá sua árvore ao lado do Ginásio Nélio Dias”, declarou.

O projeto Natal Iluminado também contemplará os centros comerciais. Haverá uma decoração especial para o Alecrim e a Cidade Alta, como forma de potencializar o comércio destes dois bairros.

A temática natalina é predominante na ornamentação, porém, com a escolha de Natal como cidade-sede da Copa do Mundo FIFA 2014, a cidade ganhará enfeites com alusões à realização do mundial. “Serão instalados, neste primeiro momento, quatro painéis luminosos em pontos estratégicos da cidade: os viadutos de Ponta Negra, do 4º Centenário e da Zona Norte, além da rótula da Ponte Newton Navarro. Nosso intuito é presentear os turistas e os natalenses com um belo espetáculo de luz”, conta o secretário.

O restante do material relativo à Copa só será colocado após o Carnaval, ficando exposto até o mês de julho. Os recursos aplicados para as iluminações natalina e do Mundial da FIFA serão da ordem de R$ 4,5 milhões e são provenientes da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Cosip).

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  1. Enquanto isto, a Via Costeira permanece no escuro. Inclusive aos domingos, durante o projeto Viva Costeira.

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Economia

43% dos empresários devem contratar temporários informais para o fim do ano, diz SPC

 Faltando três meses para a chegada das festas de fim de ano, o comércio e o setor de serviços já começam a abrir as portas para os trabalhadores temporários, tradicionalmente escalados pelos empresários para atender o aumento da demanda de clientes no Natal e no Ano Novo. Uma pesquisa encomendada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) para traçar o retrato destes profissionais mostra que 43% dos empresários pesquisados farão contratações informais, ou seja, sem assinar a carteira de trabalho dos colaboradores.

A formalidade, segundo especialistas do SPC Brasil e da CNDL, é um requisito fundamental e que assegura direitos básicos a estes trabalhadores como salários compatíveis com os do mercado, repouso semanal remunerado, adicional por jornada noturna, indenização por dispensa sem justa causa, pagamento de décimo terceiro salário proporcional e depósito de FGTS. “Até alguns benefícios adquiridos por negociações coletivas também devem ser estendidos aos funcionários temporários, como por exemplo, o auxílio alimentação”, explica o gerente financeiro do SPC Brasil, Flávio Borges.

Por outro lado, para os comerciantes, os elevados encargos na folha de pagamento são um conhecido gargalo na economia brasileira, que impedem um desempenho mais expressivo na geração de empregos formais no Brasil. Na avaliação do presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, muitas conquistas foram adquiridas ao longo dos últimos dez anos, a exemplo da criação da modalidade jurídica do Microempreendedor Individual, que já formalizou mais de três milhões de trabalhadores. “No entanto, ainda é preciso fazer mais, sobretudo pelo pequeno empreendedor. O consumo e a geração de novos postos de trabalho ainda são emperrados pelos entraves gerados pelo excesso de impostos e pela folha de pagamento onerosa”, defende Pellizzaro Junior.

Trabalhadores efetivados

Apesar do alerta aos lojistas e prestadores de serviço, a pesquisa sinaliza que um total de 233.149 temporários devem ser contratados. Destes, 14,2% (33.097) devem ficar na empresa e ser efetivados. De acordo com a pesquisa, 55% dos entrevistados avaliam que as vendas serão melhores neste final de ano do que em igual período de 2012. No comércio, as expectativas são ainda melhores e o percentual sobe para 62%, contra 46% do setor de serviços. Os motivos para o otimismo, segundo os próprios entrevistados, estão na existência de mais crédito disponível (36%), seguida por aspectos como queda no desemprego (25%), maior planejamento financeiro das famílias (19%) e mudanças no cenário econômico atual (16%).

Perfil do profissional

A pesquisa também procurou conhecer características pessoais e as habilidades profissionais dos empregados requisitadas pelos comerciantes de shoppings, lojas de rua e prestadores de serviço. De modo geral, o estudo apontou que o mercado busca mão de obra temporária jovem, com ensino médio completo, disposta a receber em média um salário mínimo (R$ 678) para trabalhar na função de vendedor e que seja dinâmico e pró-ativo.

Em relação à faixa etária, a pesquisa mostra que a maior parte do comércio busca profissionais com idade entre 18 e 24 anos, enquanto que os prestadores de serviço tendem a absorver funcionários de uma faixa etária superior, em especial entre 25 e 49 anos (83%). ”O comércio dá oportunidades à mão de obra jovem, com pouca ou nenhuma experiência, o que dá ao empresário a oportunidade de treinar um profissional de baixo custo. Já o setor de serviços tende a priorizar um trabalhador mais experiente, que dê um atendimento mais especializado ao consumidor”, avalia Pellizzaro Junior.

No geral, a pesquisa mostra que 50% dos funcionários temporários vão receber um salário mínimo por mês. O percentual sobe para 54% no comércio e cai para 39%, no caso do setor de serviços. Em 32% dos casos, os comerciantes vão complementar a remuneração com comissões sobre o valor das vendas. “O mercado dos setores pesquisados tende a contratar uma mão de obra jovem, com pouca experiência e por um período determinado, o que pode justificar a baixa atratividade em termos de remuneração”, avalia Borges.

Período e prazo de contratação

De acordo com a pesquisa, a maior parte dos empresários do comércio (86%) pretende contratar profissionais por no máximo três meses. No caso do setor de serviços, o período de maior incidência recai para até dois meses (63%), certamente em função da maior qualificação e maturidade da mão de obra, cuja remuneração, segundo a pesquisa, tende a ser mais elevada, com maiores despesas para o contratante.

Embora 19% dos empresários afirmem já ter feito contratações, a maior parte (48%) vai deixar para contratar mão de obra em novembro, enquanto que 27% pretendem iniciar as seleções em outubro e 5% no mês de dezembro.

Metodologia

O estudo ouviu 731 empresários do setor de comércio e serviços de todas as 27 capitais brasileiras. A margem de erro do estudo é de 3,6 p.p para um intervalo de confiança de 95%. Segmentos foco:

Comércio: (1) Papelaria/Livraria, (2) Tecidos/Vestuário/Armarinho/Calçados, (3) Perfurmaria / Cosméticos, (4) Eletrodomésticos /Eletrônicos, (5) Supermercados/Produtos Alimentícios, (6) Artigos diversos.

Serviços: (1) Estética/ Salão de beleza. (2) Filmagem/Comunicação/Promoção de eventos, (3) Hotelaria/Turismo, (4) Transporte, (5) Restaurantes/Bufês/Afins

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Economia

Aeroviários ameaçam entrar greve às vésperas de Natal e aeroportos brasileiros podem parar

Em plena campanha por reajuste de salários, os aeronautas (tripulantes) e aeroviários (funcionários que trabalham em solo) ameaçam iniciar uma greve no dia 22 de dezembro.

Os trabalhadores querem 10% de aumento salarial e 14% de aumento sobre os pisos.

As empresas oferecem 3% de reajuste sobre os salários e aumento igual ao INPC sobre os pisos (equivalente a cerca de 6%).

Diante do impasse os sindicatos e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac/CUT) convocaram os trabalhadores para dar início a greve no próximo dia 22.

“Não podemos aceitar um reajuste menor do que a inflação, porque isso significaria que os trabalhadores ganhariam menos em 2012 do que recebem hoje. Também não abrimos mão do aumento real dos salários. As empresas aumentaram as passagens em cerca de 56% nos últimos meses e o que estamos reivindicando é menos do que 3% desse aumento nas tarifas. Portanto, é justo e viável para as companhias”, diz Celso Klafke, presidente da Fentac/CUT e do Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre.

Caso as negociações avancem antes do dia 22, as categorias prometem realizar novas assembleias para avaliar a proposta e suspender o indicativo de greve.

A primeira delas está marcada para a próxima sexta-feira, dia 16/12, às 14 horas.

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